Learning To Trust escrita por Carol Evans


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Olá minha gente! Me redimi, viu? Demorei pra postar o último mas esse veio rapidinho =) O cap ta aí e eu acho que até que ficou legal, o próximo vai ser meio que continuação desse. BjBj e mandem reviwes =D



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PovLily


Tomei meu banho assim que acordei e logo depois desci pra fazer o café da manhã.

Enquanto fazia um suco de maracujá, 
Harry chegou a cozinha, ainda de pijama e com cara de sono.

- Bom dia. - ele falou bocejando.

- Bom dia filho. Ta animado pra hoje? - perguntei e ele logo ficou mais animado.

Ahan. Que horas ele vem? - Harry perguntou se sentando a mesa.

- Não tenho certeza. Depois que você dormiu ontem, eu conversei com ele. Seu pai pediu pra vir te buscar um pouco antes do almoço.

- E que horas é isso? - 
Harry questionou eufórico.

- Não sei bebê. - disse rindo de sua euforia.

- Ele vai me levar ao cinema?

- Eu acho. E ele também disse que teve uma ideia. Uma surpresa! 

- Qual é a surpresa?

- Não sei. Ele não me falou. O que você quer comer?

- Sanduíche.

Pus a mesa e fiz um sanduíche pra ele e um pra mim.

Prontinho.

- Obrigado.

Antes de eu conseguir comer, meu celular começou a tocar. Tirei do meu bolso e atendi a ligação ao ver que era James.

- Alô?

Lily? Te acordei?

- Não. Já estou acordada. 
Tava tomando café da manhã com o Harry.

- Hum... Como que ele ta?

- Ansioso. E você? Que milagre é esse? Você acordando cedo em dia que não tem treino.

Tava eufórico demais pra ficar dormindo.

Não pude deixar de rir com essa.

- Não vai me dizer qual é a surpresa que você ta 
planejando?

- Não. - ele riu - Por que eu sei que você não vai aguentar e vai contar pro 
Harry.

- Não é verdade!

- É sim e você sabe muito bem.

- Para de me criticar e fala logo o motivo de você ter ligado.

- Eu queria saber que horas eu posso buscar o 
Harry.

Peraí, vou ver com ele. - tapei o telefone e me virei pra Harry - Que horas o seu pai pode vir te buscar?

- Agora. - 
Harry falou rapidamente.

- Bom, de acordo com ele, você pode vir a hora que quiser.

- Sério?

Ahan. Pode vir a hora que quiser então.

- Tudo bem. Então daqui a pouco eu to indo pra aí.

- Ta bom. Vocês vão pra algum lugar frio?

- Mais ou menos. Separa um casaco pra ele. Tem chance dele sentir frio. E você também, pega um casaco.

- Pra que eu iria pegar um casaco pra mim?

! Porque você vai junto. - ele falou como se fosse óbvio.

- Não vou não. - me levantei da mesa e fui até a sala, deixando 
Harry comendo - É um momento de vocês dois. Eu não quero atrapalhar.

- Por favor, 
Lily. Eu tenho medo de estragar tudo. Você sabe que eu não tenho jeito com crianças. 

- Não  
Jay. E você é ótimo com crianças.

- Não sou não. Aliás, eu tenho medo delas.

- Você ta com medo do 
Harry?

- Não. Bom, mais ou menos. - tive que rir com essa - Não ria!

- Desculpa, mas chega a ser engraçado você ter medo de uma criança de 5 cinco anos.

- Não é engraçado. Eu to falando sério. Eu preciso de você comigo.

Suspirei.

- Tudo bem. 

- Obrigado. Eu vou tomar um banho, trocar de roupa e to saindo daqui, 
ok?

- Tudo bem. Eu vou colocar mandar o 
Harry tomar banho logo. Até daqui a pouco.

Tchau.

Coloquei o celular de volta no meu bolso e retornei a cozinha, encontrando 
Harry sentado bebendo suco.

- Querido, vai tomar um banho. Seu pai vai vir pra cá daqui a pouco.

- Sério?

Ahan. Agora vai logo.

Ele se levantou e foi pro seu quarto correndo.

Terminei de tomar meu café e lavei a pouco louça que 
tinhamos sujado.

Fui pro quarto de 
Harry e separei um roupa quentinha pra ele, deixando-a em cima da cama.

Voltei ao meu quarto e somente troquei de roupa. Penteei meus cabelo e os deixei soltos. Enquanto fazia uma leve 
maquiagemHarry apareceu no meu quarto.

- Você vai com a gente? - ele perguntou se sentando na cama.

- Depende. Você quer que eu vá com vocês?

- Quero. Eu to com medo. - ele confessou.

Me sentei a seu lado na cama.

- Você ta com medo de que?

- Dele não gostar de mim. E não querer mais me ver.

Ei. Isso não vai acontecer, Harry. O seu pai pediu pra que eu fosse com vocês porque ele também ta com medo. E não se preocupe, ele vai gostar de você.

- Tem certeza?

- Tenho. E ele já esta vindo pra cá.

Ok.

- Eu vou terminar de me arrumar. Por que você não vai pra sala assistir um desenho?


[...]


- Tem certeza de que ele vem? - 
Harry perguntou pela terceira vez em cinco minutos.

- Tenho sim. Ele já deve estar chegando.

interfone tocou e o porteiro avisou que ele estava subindo.

- Ele chegou. - disse pra 
Harry, que só faltava correr em círculos pela sala. - Pega o seu casaco, gorro e o cachecol. Eu deixei separado em cima da sua cama.

Ok.

Ele se levantou e sumiu pelas escadas.

Passou-se menos de um minuto e a campainha toca. Levantei do sofá e fui até a porta, abrindo-a.

James estava encostado no batente com as mãos nas costas. 

Ooi.

Ooi. - ele sorriu.

- O que você ta aprontando? Eu conheço esse sorriso.

- Nada. Posso entrar?

- Claro. - abri mais a porta e ele entrou.

Fechei a porta e me virei pra ele que ainda estava com as mãos atrás das costas.

- O que você tem nas costas?

- Pra você. - ele me estendeu um 
buquê de tulipas vermelhas.

- Tulipas? - questionei aceitando o 
buquê.

- É. Eu sempre te dei tulipas. Elas têm um significado importante.

- Que significado?

- Um dia eu te conto. 
Cadê o Harry?

- Foi no quarto pegar o casaco. Eu vou colocar as flores em um jarro.

- Não. Vem aqui - ele me puxou pelo braço e me deu um beijo.

- Por que você fez isso?

- Porque eu vou ter que ficar o resto do dia sem te beijar.

Quando ele me puxou, percebi que ele ainda estava com o curativo no braço. Fui pra cozinha e peguei um vaso, enchendo-o de água e colocando as flores dentro dele.

Voltei a sala e James estava sentado no sofá, tamborilando os dedos na perna.

- Ele ainda não desceu? - perguntei e ele negou. - Eu vou falar com ele.

- Aproveita e pega uma 
câmera. Acho que ele vai querer tirar fotos onde nós vamos.

- Tudo bem.

Subi as escadas e entrei no quarto de 
Harry, encontrando-o sentado na cama, com o casaco e o cachecol ao seu lado.

- O que houve? - perguntei me agachando a sua frente.

- Eu não quero descer. - ele falou baixinho.

- Por que? Você disse que queria conhecer o seu pai.

- E eu quero. Mas não quero decepcionar ele. E se ele não gostar de quem eu sou?

- Eu já te disse. Ele vai te adorar. E quando que você começou a falar palavras como decepcionar?

- Eu ouvi a tia 
Liv falando. - Harry sorriu.

- Que filho esperto que eu tenho. Agora vamos. - estendi minha mão e ele a aceitou.

Peguei seu casaco e cachecol.

Cadê o seu gorro?

- Não precisa. Nem ta tão frio assim. 

- Se você ficar gripado depois, não vem reclamar comigo. Vou só pegar uma 
câmera. Ele falou que talvez você vá querer tirar fotos onde nós iremos.

- E aonde a gente vai?

- Não faço a menor ideia.

Peguei uma 
câmera na gaveta da minha cômoda e desci peguei o Harry no colo.

- Ta pronto?

- Não. Mas vamos logo.

Desci com ele no colo as escadas e vi James ainda sentado no sofá.

- James? - ele se levantou e virou rapidamente.

Coloquei 
Harry no chão. E ele ficou parado olhando pro James.

Ele veio mais pra perto e se 
aagachou na altura do Harry.

Oi.

Oi. - Harry falou baixinho.

- Hã... Posso te dar um abraço? - ele pediu 
recioso.

- Pode. 

Quando vi aquela cena, me senti ainda pior por os ter separado por tanto tempo.

Vi que James estava chorando, e aparentemente, 
Harry também.

- Por que você ta chorando? - ele perguntou se separando minimamente. - Você ta triste?

- Não. - ele fungou - Eu to chorando por estar muito feliz.

- Aonde a gente vai? Minha mãe não falou.

- Porque eu não contei pra ela. É uma surpresa. Você já foi a um estádio de futebol?

- Não. Minha mãe diz que eu sou muito pequeno pra ir nos jogos.

- Eu pedi pro 
Peter levar ele no jogo do Manchester, mas o Harry não quis ir.

- Pra que eu iria querer assistir o jogo do Manchester? Esse 
time é uma droga!

Harry!

- Ele ta certo 
Lils. E pra que time você torce?

Chelsea. Eu vejo você jogando pela tv.

- É? Você quer conhecer o 
time algum dia?

- Sério?

- É. Eu te levo qualquer dia desses. Mas amanhã a gente pode sair.

- Amanhã ele tem aula. - avisei.

- Mas mamãe...? Por favor! Só um dia - ele pediu fazendo 
carinha de cachorrinho abandonado em dia de chuva.

- Ta bom! Mas só essa vez. E você não vai ficar na casa do seu pai.

- Por que?

- Porque não e seu pai não vai querer discutir comigo, vai James? - perguntei com um olhar 
assasino.

- A gente fala disso depois. Vamos?

Ahan.

Peguei minha bolsa e casaco, indo em 
direção a porta com os dois em meu encalço.

Fomos pro corredor e eu tranquei o apartamento, enquanto os dois chamavam o elevador.

- Você se importa se nós fossemos no meu carro? - James perguntou quando chegamos na garagem.

- Não, tudo bem.

Ele nos levou até seu carro e abriu a porta do banco de trás, onde tinha uma cadeirinha de criança. Abri a porta do banco do passageiro e deixei minha bolsa ali.

- Você comprou uma cadeirinha de criança?

- Comprei antes de vir pra cá. O cara da loja falou que é pra crianças de 5 a 7 anos. E você falou que ele gosta do homem-aranha, então eu escolhi a vermelha e azul. Errei?

- Não! É muito maneira. Me ajuda a sentar?

- Claro.

James o pegou no colo e o colocou na cadeira, se enrolando no momento de colocar prender ao sinto de segurança.

- Quer ajuda? - perguntei.

- É... Sim. - ele falou coçando a nuca.

Prendi 
Harry rapidamente na cadeirinha e me sentei no banco do carona.

- Vamos?

James dirigia rapidamente pelas ruas, mas sabia que pra ele era devagar a velocidade em que estava.

- Onde estamos? - perguntei ao entrarmos em um estacionamento escuro e vazio.

Incrivel você não lembrar. Sabe, isso magoa... - James falou fazendo drama. 

- O que? Lembrar do que?

- Vamos. E pode deixar sua bolsa aí. Só pega o casaco e a máquina.

Ok... - estranhei o pedido, mas o fiz.

Vesti meu casaco e saí do carro, enquanto James tirava 
Harry da cadeirinha.

- Vem cá. - James chamou e pegou o 
Harry, o colocando sentado em seus ombros.

- Eu to mais alto que você, mamãe! - 
Harry disse se segurando nas mãos de James.

- Assim também não vale! - brinquei - Mas, James? Onde nós estamos?

- Em um lugar que eu acho que o 
Harry vai gostar.

Quando me toquei de onde estávamos, senti um aperto no coração. Ele tinha nos trazido no 
estadioStamfordBridge.

- Que maneiro! - 
Harry exclamou.

- Gostou?

- Claro que sim! Mas a gente pode ficar aqui?

- Pode sim. Bom, eu faltei ao treino ontem, então, se o treinador vier me dar 
esporro, você fala pra ele aquele blablabla que você me falou ontem quando eu cheguei na clínica ontem, ta Lily?

Cadê o atestado que eu te dei? - perguntei.

- Ta no meu bolso. Mas você falando vai ser mais 
convincente.

- Por que?

Harry, tapa os ouvidos - ele pediu e Harry logo fez - Porque você tem um par de seios maravilhosos, bunda e coxas duras e um quadril avantajado. Além de ser muito bonita. - ele explicou.

- Você fala isso na frente do seu filho?

- Por isso que eu falei pra ele tapar os ouvidos. Já pode tirar - ele avisou balançando a perna do 
Harry, que destapou os ouvidos - Você ouviu alguma coisa que eu falei?

- Não.

- Viu? O que você acha de jogar um pouquinho no campo, 
Harry?

- Sério?

- É claro!

Os dois ficaram jogando bola por um tempo e eu ria muito vendo os dois, além de tirar várias fotos.

- Vocês não se cansam não? - perguntei quase 1 hora depois.

- Não! - James berrou - Se você soubesse o tempo que eu fico treinando a cada dia, bater uma bolinha não é nada!

- É mãe! A gente ta a pouquinho tempo por aqui.

- Descansem um pouco. - pedi indo até eles - Só por um tempo. Você sabe que não pode ficar correndo assim por muito tempo 
Harry. E Jay, por que você não mostra pra gente o resto do estadio? Aposto que o Harry vai adorar!

- Tudo bem.

James foi nos mostrando o resto do estádio e Harry só faltava pular de alegria.



Pov James


Fiquei muito feliz com a animação de Harry, porém, perto de uma hora da tarde, resolvemos ir pro shopping comer alguma coisa.

- O que você quer comer, Harry? - perguntei pra ele, que estava sentado em meus ombros.

- Lasanha de presunto.
- Você não acha isso muito não-saudável, não? - questionei.

- Mas hoje é domingo! - ele resmungou e eu olhei curioso pra Lily, que só sorria.

- Hã?

- É que nós fizemos um acordo. Se ele comer direitinho durante a semana, no final de semana ele pode escolher o que comer. A menos que seja muita viagem, como no dia que ele quis almoçar algodão doce.

- Mas algodão doce é gostoso. - ele se defendeu.

- Mas não é almoço. Vamos logo comer a sua lasanha. - falei indo pro restaurante.


[...]


- Que filme a gente vai ver? - Harry perguntou quando saímos do restaurante.

- O que você acha de homem-aranha? - sugeri.

- Maneiro!

- Vamos fazer assim: você fica com a sua mãe aqui e eu vou comprar o bilhete, ok?

- Ta bom.

Fui até a bilheteria e entrei na fila. Durante o almoço, nós tinhámos conversado bastante e eu fiquei muito feliz de poder conhecer ele.



Pov Lily


Sentei na escada do cinema e coloquei Harry ao meu lado.

- Então? O que você achou do seu pai? - perguntei.

- Seilá! Ele é bem legal.

- Como assim seilá? Vocês conversaram pra caramba e você não sabe o que achou dele?

- É. Tipo, eu gostei dele, mas... Você acha que ele gostou de mim?

- É claro que gostou, bebê. Eu nunca vi ele tão feliz. 

- Sério?

- Com certeza. Ele ta muito feliz em te conhecer.

- Então ele não vai desistir de mim?

- É claro que não!

- Vamos? - James chamou - A próxima sessão é em 10 minutos.

- Falta o chocolate. - reclamei.

- Mas você acabou de comer, Lily.

- E? Cinema não é cinema sem chocolate. Eu vou comprar o chocolate. Vocês querem alguma coisa?

- Jujuba. - Harry pediu.

- Eu to bem.

- Você já foi mais divertido James. - caçoei.

- Eu sou pai. Tenho que ser responsável.

- Você sabe disso a 24 horas. Não tem como você ficar responsável em 24 horas. Você ficou chato mesmo.

- Não vou responder em respeito ao Harry.



Pov James



- O que você ta achando do dia até agora? - perguntei pro Harry.

- Legal. Eu nunca tinha ido no estádio do Chelsea. 

- Uma pena. É muito maneiro lá, né?

- É sim. Posso te fazer uma pergunta?

- Pode até 2.

- Então eu te fazer 2 perguntas. Agora eu posso te chamar de pai? - ele perguntou e eu me surpriendi.

- É claro que pode! E iria ser esquisito se você não me chamasse de pai.

- Legal. Você vai se casar com a minha mãe?

- O que? Por que você ta perguntando isso?

- Porque vocês são os meus pais. Não é pra vocês estarem juntos?

- Bom, por mim, eu me casava com a sua mãe agora. Mas duvido que ele queira.

- Por que?

- Porque a sua mãe é complicada.

- E por que o pai do Cedrico ta falando com ela?

- Pai de quem?

Me virei e vi Lily conversando com um homem, que tava na cara, que estava dando em cima dela.

- Pai do Cedrico. É um garoto da minha turma. A tia Liv falou outro dia pra mamãe namorar com ele.

- E o que ela disse?

- Seilá. Eu tava jogando video game.

- Vamos lá. 

O coloquei sentado em meus ombros novamente e fui até onde Lily estava.

- Lils, a sessão já vai começar. - avisei passando meu braço por sua cintura.. 

- Oh, Jay, esse é Amus Diggory ele é pai de um amiguinho do Harry.

- Ele não é meu amigo. - Harry susurrou em meu ouvido e eu ri.

- Amus, esse é James Potter, o pai do Harry.

- Prazer, eu não sabia que o pai do Harry era você.

- Pois é, ele é minha cara. - me gabei.

- É que sabe, você nunca foi em nenhuma festa e tudo mais.

- Bom, eu não posso ficar saindo de noite, sabe? Tenho que dormir direito, o treino é bem puxado pra eu ficar até tarde em festas. Mas eu não deixo de passar tempo com ele - falei já puto com aquele cara.

- Treino?

- É. Você não sabia? Eu jogo no Chelsea.

- O time de futebol?

- É. 

- Vamo James? A sessão já vai começar.

- Vamos sim. Legal te conhecer Adolf.

- É Amus. 

- Isso mesmo.

Entramos na sala e nos sentamos em nossos lugares. Não se passaram nem 2 minutos e os trailers começaram.

- Por que você fez aquilo? - Lily sussurrou no meu ouvido.

- Aquilo o que? - me fiz de inocente.

- Você sabe. Aquele negócio com o Amus.

- Ele tava dando em cima de você descaradamente.

- Muito obrigada.

- Pelo que?

- Vai ver que agora ele sai do meu pé.

- Só você.

Dei uma olhada e vi que Harry assistia atentamente o filme, sem nem piscar.

- Lil? - chamei e ela se virou.

- O que?

Lhe roubei um beijo.

- Por que você fez isso?

- Porque você beija bem?

- Mas e se o Harry visse?

- Ele não ta nem piscando.

- Mas e se ele visse?

- E iria gostar. Quando você tava na fila, ele me perguntou se a gente ia ficar juntos.

- Sério?

- Ahan. Ele ia gostar de saber.

- A gente já falou sobre isso.

- Eu sei.


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