O Tratado De Merlim escrita por HaveFaithInMe


Capítulo 12
O chamado da sede


Notas iniciais do capítulo

E COMEÇA AQUI O MISTERIO!



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Math tentava de todas as maneiras fazer Cathe rir, mas ela era dura na queda, por mais que ela estivesse rindo muito por dentro, não daria esse gostinho para Matheus. Entraram em uma cara loja de roupas, Math teve que arrasta-la, ela se recusava a estrar, não queria nada caro.

– Posso ajuda-lo senhor? – uma vendedora loira, alta e muito bonita, veio quase quebrando o salto para atender Math antes de suas amigas, e na opinião de Cathe, ela deveria tentar disfarçar o silicone e não esfregar na cara de Math.

– Quero ver um vestido para ela, o mais lindo que tiver – Cathe iria protestar, mas a loira passou tão perto de Matheus quando foi pegar os vestidos que quase deixou para trás o casaquinho que usava.

– É sua namorada lindo? – O sangue de Cathe ferveu, Math iria abrir a boca para dizer alguma coisa mas Cathe lhe cutucou nas costelas e bem forte por sinal.

– Acho que não é necessária a informação, não prefere saber meu número? – Math soltou um riso abafado pelos ciúmes de Cathe, ela estava muito vermelha.

– Acho que você deve usar... 44? – Cathe fez uma cara de indignação, e quase se jogou para pegar no pescoço da mulher, mas se recompôs arqueando uma sobrancelha, Math ficou realmente com medo da resposta.

– Não é 38, e como você compra vestido? Usa dois? Porque um é só pra tapar o seu silicone, ou nem se importa se sair por ai esfregando na cara dos outros? – a vendedora olhou para Cathe com tanta raiva que Math pensou ver nos seus olhos ela colocando Cathe amarrada em um caldeirão de água quente enquanto fazia um dança de índio envolta.

– Olha aqui pirralha, eu não tenho culpa que você não se desenvolveu, mas sinto lhe informar que homens querem conteúdo! – Math segurou de leve a mão de Cathe para o caso de ela pular na loira.

– Homens querem pelo menos chegar ao rosto da mulher, com esse tanto de silicone ai eles têm que esticar o pescoço, e aposto que o Math não acha que eu não me desenvolvi – Math engasgou e viu que já estava na hora de irem embora – NÃO É MATHEUS BLACK? – desta vez Cathe gritou.

– É sim Cathe, mas não importa, em todo caso agradeço a ajuda da senhora, senhorita... que seja – Math saiu arrastando Cathe para fora da loja, todos os olhavam. Cathe estava realmente nervosa e acima de tudo iria resistir quando Math citasse que ela estava com ciúme. Eles seguiram pelo corredor movimentado do shopping, Math estava segurando uma gargalhada, e menina estava com uma cara amarrada que daria medo em qualquer um.

– Tira essa cara amarrada mulher! Vamos te comprar um perfume – Cathe revirou os olhos, não seguiu Math, virou para o lugar onde ficavam os banheiros e os bebedouros, foi seguida belo moreno que revirava os olhos. Antes que ela se inclinasse para beber água, Math a agarrou pelo bela cintura e em movimento rápido jogou a garota na parede, encostou os lábios na orelha dela. – Eu amo quando você fica bravinha – Ele beijou o pescoço dela a fazendo soltar suspiros.

– Black, eu odeio você! – Cathe foi agarrada sem sua vontade, bem, até que Matheus a beijou e ele bem ciente correspondeu. 

– Chega, vamos voltar – Saiu da parede e seguiu sozinha para a praça de alimentação, Math saiu sorrindo feio bobo, antes de ir atrás da menina comprou um perfume e depois foi para junto dos amigos.

– Math nós já vamos, a minha mãe ligou, ela esta preocupada com a rachadura na minha testa – Todos se levantaram Cathe ficou falando no celular, parecia muito feliz, quando desligou, percebeu que Math estava á esperando.

– Sua mãe? – pela primeira vez viu que Catherine Lupin estava com vergonha de olhar para Matheus Black, talvez fosse pelo beijo, ou quem sabe fosse por ter se entregado para ele sem hesitar.

– É sim, encontraram o Angus – Matheus começou soar frio, ele era capaz de rezar para nunca mais encontrar aquele gato, o bichano tinha um instinto vingativo, se encontrasse Harry e ele acabaria com os belos rostinho dos dois.

– Comprei esse perfume pra você, espero que goste, e junto tem uma amostra do meu perfume, sabe, pra você lembrar-se de mim – Entregou o perfume com um sorrisinho, a menina pegou com vergonha e abriu para cheirar o perfume.

– Obrigada Matheus – eles sorriram e Cathe avistou Harry atrás de Math fazendo sinal para irem logo.

Todos saíram do Shopping conversando, Mione estava muito feliz com o livro que ganhara, queria ler dentro do carro mas Math resolveu deixar a menina brava, pegou o livro e se sentou em cima, apanhou mas não devolveu. O clima havia se descontraído depois do assunto serio sobre e cicatriz de Harry, o mesmo estava com medo. Medo. Um sentimento que não se lembrava de como era, fazia muito tempo que não sentia, era tempos de felicidade e paz, medo era dispensável, mas saber que um Bruxo das trevas pode estar passeando pela sua mente, o causava pânico. E o sonho? Sua mãe e seu pai morrendo e ele não pode fazer nada, o pequeno Harry teria morrido também? Era tudo muito confuso.

Harry estava perdido em pensamentos quando sentiu uma forte ardência no anelar do dedo direito, olhou e viu que o anel brilhava feito fogo grego, e pelo grito assustado de Math o dele também estava queimando. Nunca havia acontecido.

– Eles estão nos chamando Harry – Harry sabia do que Matheus falava, os anciãos os chamavam até a sede, até e esfera de poder. O moreno parou o carro em um acostamento já perto do vilarejo de Hermione, olhou para trás e todos e até Gina ao seu lado estava assustada, jogou chave para Cathe. Math e Harry pularam do carro.

– Digam aos nossos pais o que aconteceu, e não os deixem preocupados, cuide da minha mãe Gina – A ruiva não pode dizer nada, os meninos retiraram o anel do dedo, jogaram o anel sobre suas cabeças e disseram em voz alta e clara “Por Merlim” e desapareceram em chamas.



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Notas finais do capítulo

O que sera que a Sede quer com eles? Mais tarde vocês vão saber!!



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