Born Of Darkness escrita por Sky Salvatore


Capítulo 6
Capitulo 5 - Desculpas? Não Conheço Essa Palavra


Notas iniciais do capítulo

Obrigado a todos, só tenho que agradeçer a vocês.
Desculpem se ficou muito grande
Kisses & Boa Leitura



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Como de costume assim que acordei Katherine já tinha saído e sua cama já estava arrumada, fui brigada a pegar novamente uma de suas roupas, depois do banho coloquei um jeans, tênis e uma jaqueta de couro deixei meus cabelos soltos, passei um lápis de olho preto e um gloss.

Passei pela floresta facilmente que dava o caminho para a cidade, peguei o carro no estacionamento e fui em direção à escola, aproveitando a bolsa o fichário que havia comprado ontem.

Assim que cheguei à escola estacionei meu carro em uma das primeiras vagas, desci do carro pegando minha bolsa, alguns olhares como ontem me seguiram até a entrada, retirei o papel com os horários da minha bolsa e notei que a minha primeira aula era ciências.

Procurei a sala e facilmente a encontrei, assim que entrei e ela já estava preenchida por alguns alunos que me olharam com curiosidade.

A garota que se parecia com a Katherine estava na sala de aula abraçada a um rapaz, ela arregalou os olhos a meu ver cruzar a porta e eu apenas sorri, seu medo era como uma porta de vidro transparente, notando isso o rapaz que ela abraçava se virou, meus olhos registraram algo que eu jamais imaginaria ver de novo.

O Estripador.

Estava como eu me lembrava em minhas memórias gastas e escassas os cabelos antes fixados e para trás agora estavam arrepiados no mesmo loiro ouro de sempre, olhos escuros que combinavam com seu rosto quadrado, alto e levemente musculoso como sempre.

Nós nos olhamos com curiosidade ao que parecia também se lembrava de mim.

– Olivia? – perguntou

Elena olhou confusa e enciumada, quando abri a boca para responde-ló o professor entrou na sala me causando a sensação mais estranha da minha vida.

Sentei em uma das últimas carteiras da sala, próximo a uma janela me perguntando o porquê Klaus não havia tirado as lembranças do Stefan.

O professor velho com cabelos brancos sorriu e disse:

– Temos uma aluna nova, apresente-se – disse alegremente.

– Olivia Whinter – disse sentada no tom mais gentil que consegui pronunciar.

– Seja bem vinda Olivia, bem vamos começar…

Ela começou a passar a matéria na lousa, quando eu estudava não havia coisas desse tipo.

O professor era tão objetivo que aula passou voando, por fim o sinal bateu todos os alunos saíram esperei até o Stefan sair, ele veio até mim sorriu e me abraçou, sentia falta dos tempos dele e da Lexi a também vampira dos cabelos loiros.

Seu abraço era caloroso e reconfortante.

– Por onde esteve? - perguntou

–Por muitos lugares – sorri

– Senti sua falta Oli

– Sentia a sua e a da Lexi também, soube que ela morreu.

A Elena se mantinha atrás dele escondida, até que ele pegou-a pela mão e disse:

– Essa é a minha namorada Elena.

– Prazer Elena – disse maliciosamente.

– Prazer Olivia – gaguejou.

Nós saímos da sala enquanto não sabiam ao certo para qual de nós três olhar.

No mesmo armário em que vira outrora Tyler estava encostado com a loira do Mystic Grill, sorri maliciosamente e disse:

– Oi Tyler

– Oi – disse sem jeito enquanto a loira me fuzilava com os olhos.

Stefan nos levou para fora na parte da frente da escola, aonde tinha algumas mesas, os dois se sentaram logo mais chegou a tal Bonnie a Barbie loira chamada Caroline, o Tyler e o tal do Matt do Grill.

Logo saindo de fino, estava mais que nítido que eles não estavam indo com a minha cara, não precisava ficar ali esperando seus olhares feios me atingirem. Tudo o que eu não precisava era de adolescentes mimados que mal começaram a vida me encararem feio como nos filmes de patricinhas.

Stefan ficou envolvido com os humanos, então consegui sair e andar pela escola, depois de conhecer a parte interna sai até chegar ao campo de futebol, me sentei em uma das arquibancadas, enquanto observava o campo verde.

Fazia um sol gostoso que fingia esquentar o meu corpo frio, deixei minha bolsa ao meu lado, enquanto olhava alguns rapazes treinarem o famoso futebol americano, nenhum que eu reconhecesse.

Quando coloquei a minha mão para apoiar no banco ela encostou-se a algo gélido, automaticamente retirei a mão e olhei para o lado e tive uma visão do Damon sorrindo.

– Que susto seu idiota! – disse com desdém.

– Calma, Olivia Sem Sobrenome, ou melhor, Whinter.

– O que você está fazendo aqui?

– É como um Mc Donalds é bem fácil achar um Big Mac.

– Por isso vim para a escola, um drive é bem legal – sorri.

– Pensei que fosse como meu irmãozinho – disse revirando os olhos.

– Irmão? – questionei

– Stefan Salvatore – disse

– O estripador? – perguntou automaticamente.

Meu cérebro não estava conseguindo raciocinar direito, enquanto Damon me olhava com curiosidade e indignação. Será o meu Stefan o mesmo Stefan do Damon? Porque ele nunca havia me dito que tinha um irmão?

– Você o conhece?

– Conheço o estripador, não o Salvatore.

– Desde quando? – agora ele parecia com raiva.

– Desde um tempo, tivemos um lance em Chicago, mas, parece que agora ele está com a Elena – revirei os olhos.

– Sempre o Stefan… - murmurou tão baixo que outra pessoa não escutaria.

– Que? – perguntei sem entender

– Tenho que ir Olivia, ainda quer jantar comigo?

– Sim, eu quero – forcei um sorriso.

Ele sumiu, olhei para baixo e os jogadores já haviam entrado para a escola o sinal deveria ter tocado, decidi continuar ali até a hora da saída.

Algo no Damon tinha me deixado cabisbaixa, a forma como ele fala do Stefan eu não conseguia entender o motivo daquilo, desde que cheguei aqui nada mais está fazendo sentido, esperava que mais ninguém fizesse parte dessa história que eu ainda desconhecia.

As horas passaram rápido, quando notei já era hora de voltar para casa pelo menos os outros voltariam, eu simplesmente voltaria para uma pensão com uma senhora estranha e uma amiga nada presente.

Peguei minha bolsa e entrei no carro, liguei o rádio e andei de volta para a pensão, não demorei a chegar.

Quando cheguei peguei as minhas compras que ainda se encontravam no carro, subi com elas e as deixei em uma parte vazia do guarda-roupa, não para minha surpresa Katherine não estava em casa.

Joguei-me na cama macia e fria, fiquei com as mãos cruzadas na barriga olhando para o teto de gesso.

Algo estava me deixando incomodada, como no dia em que Klaus…

Não queria pensar nisso, talvez o jantar com o tal Salvatore me fizesse bem, eu tinha certeza de que as pessoas que conhecia estavam envolvidas em algo que eu não havia sido incluída.

As horas se arrastaram quando olhei brevemente o celular que comprara recentemente, estava perto da hora em que Damon viria me buscar, levantei preguiçosamente e me arrastei com preguiça até o banheiro.

Tomei um banho gelado, que não tinha efeito sobre a minha pele gelada, enrolei meu corpo molhado na toalha trilhando um caminho de passos também molhados até o quarto.

Escolhi um vestido Channel que tinha comprado outro dia aberto nas costas que aparecia minha tatuagem, arrumei meus cabelos em um coque com franja lateral, fiz uma maquiagem escura com base no preto e passei um gloss.

Vestido Olivia: www.polyvore.com/cgi/set?id=51990613&.locale=pt-br

Olhei-me no espelho pela última vez e sai do quarto, indo em direção à recepção.

Novamente apenas a Sr. Flowers estava presente sentada, um buque com rosas negras mescladas com vermelho estava em cima do balcão.

Quando estava quase cruzando a porta da frente para espera ló ao lado de fora, a senhora me chamou e disse:

– Deixaram para você Olivia– sorriu levianamente.

Peguei as rosas negras e incomuns na minha mão, dentro delas havia um bilhete, abri e um perfume inundou o local.

Peguei o papel e nele a letra inscrita era clássica e obviamente de alguém que não viveu somente nessa época.

Olivia Sem Sobrenome.

Sei que quando terminar de ler isso vai me odiar mais ainda e vai querer quebrar o meu pescoço.

Eu imagino como deve estar bonita, mas, não vou conseguir leva lá ao nosso jantar.

Mas, tenho coisas mais importantes a cuidar, quem sabe outro dia?

Damon Salvatore.


A raiva incendiou o meu corpo, quando eu havia lhe dado uma única chance ele havia simplesmente pulado fora, não entendia o motivo de Damon desde que citei minha história com o Stefan ele havia ficado dessa forma.

Deixei as flores no balcão e sai correndo para a floresta, não queria voltar para o quarto quando Katherine chegasse teria que lhe dar explicações e não estava afim.

Fazia uma noite fria e sombria, era noite de lua cheia corri, corri até que meus joelhos cederam e eu sujei o vestido claro de barro marrom, estava de frente para um penhasco cujo fundo dava para um lago muito bonito.

Podia ver as estrelas, sentada naquela pedra onde havia me sentado, se o Damon apenas queria me fazer de otário porque me convidou? Tudo bem que eu pouco me importava com aquele inconveniente, mas eu rezava para que ele não cruzasse mais o meu caminho.

Ouvi um uivado agudo que chegou a quase estourar os meus tímpanos olhei para trás deixando que o vento bagunçasse o meu cabelo, tive uma visão privilegiada de um lobo branco com manchas em cinza, seus olhos amarelados me encarava enquanto rosnava ferozmente.

Levantei e comecei a correr, era um Lobisomem fazia muitos anos que eu não via um desses, e da última vez que eu o vi Klaus estava envolvido.

Corri e ele começou a correr atrás de mim, sábia que ele tinha sentido o meu cheiro e que transformado não descansaria até me matar.

Quando estava exausta de correr olhei para trás e o lobo não estava mais lá, sorri aliviada, mas quando voltei a olhar para frente lá estava ele parado me encarando friamente, não conseguia mais correr ele avançou e mordeu minha perna, me arrastou por alguns metros como um saco, bati a cabeça ferozmente no chão sábia que alguns ossos estavam se quebrando, por fim consegui tiro ló de mim.

Era como se cacos de vidros minúsculos estivessem atravessando minha perna, automaticamente cai de joelhos enquanto o lobo corria para longe de mim, meus sentidos foram ficando mais lentos e atordoados, seu veneno entrava na minha corrente sanguínea.

Então perdi o controle do meu corpo que caiu no chão, meus sentidos se congelaram e eu fechei os olhos esperando que isso acabasse.



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