Born Of Darkness escrita por Sky Salvatore


Capítulo 31
Capítulo 30 - Quem Está Lá Dentro?




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POV Olivia

Meus diários escondiam mais sobre mim do que a minha própria mente, parei de ler sobre eles as memórias vinham como um tsunami sobre mim e eu morria afogada com tudo isso.

Por mais que eu tentasse esquecer e aterrar aquelas lembranças, Nik sempre as traziam de volta a vida, me lembrando do quão egoísta eu tinha sido.

Estava dentada na cama, já era noite havia acabo de tomar banho tinha colocado meu pijama e meu roupão felpudo por cima, Nik bateu gentilmente na porta e disse:

– Têm algumas pessoas que querem te ver – disse sorrindo.

– Quem? Já é tarde – disse apontando para minha roupa.

– Eles não vão se importar.

Então ele andou na frente e eu sai logo atrás assim que desci em média dez degraus, a felicidade me encheu eram meus irmãos Finn & Kol.

– Nossa pequena – disse Finn.

Corri o mais rápido possível, até que os braços de ambos me cobriram, eu não era tão próxima do Finn, mas já do Kol éramos muito amigos então nosso abraço fora mais longo e caloroso.

– Eu sei saudades sua Oli – disse Kol.

– Senti a suas também – disse aos dois.

– Nunca mais suma desse jeito – disse Finn

– Vou tentar – disse olhando para o Nik.

– Ele vai se comportar – disse Rebecca entrando na sala.

– Gostou do meu presente? – perguntou Kol

– O baú? – questionei

– Claro – sorriu.

– Como ainda tinha aquilo?

– Finn os guardou – disse Kol – Ele presenteou Rebecca e eu você.

– Obrigada - disse.

Bocejei estava cansada eu precisava dormir e descansar.

– Amanhã nós conversamos, estou cansada – disse.

– Boa noite – eles disseram.

Subi as escadas e quando estava na metade dela, ouvi Finn dizendo:

– Conseguiu abri aquele caixão?

– Não consegui a chave final.

Afinal do que eles estavam falando.

Decidi que investigaria ao amanhecer, sábia que de manhã a casa estaria vazia e sombria agora eu só precisava fechar os olhos.

***

Abri meus olhos lentamente, enquanto o silêncio da casa me assombrava entrei no banheiro e tomei um longo banho.

Depois daquele pequeno ritual coloquei um short jeans curto, com uma regatinha branca, deixei meus cabelos molhados soltos batendo em minha cintura.

Assim que desci as escadas sábia que estava sozinha, pela primeira vez eu descobriria o segredos dessa casa ainda não tinha andado em tudo para ver as demais coisas.

Comecei andando silenciosamente no porão onde seu acesso era por uma porta ao lado da escada.

Era um longo corredor sombrio e úmido, era infinitamente comprido e escuro parecia que eu estava louca, mas ouvia vozes e uivos.

Havia uma porta no fim do corredor andei até a mesma e quando cheguei perto girei a maçaneta vagarosamente e empurrei a porta.

Atrás da mesma, estava apenas um caixão de mogno lustrado, entrei no quarto fechando a porta atrás de mim andei até o caixão, tentei abri ló de todas as formas, mas, não consegui havia do seu lado direito uma espécie de buraco de fechadura.

Que diabo estava naquele caixão? E porque era impossível abri ló?

Assim que virei para trás para ir embora, esbarrei no Nik me olhando ferozmente.

– O que você faz aqui?

– Visitando a casa – disse sínica.

– Não é para você visitar onde não foi convidada a ir.

– Já que vai me manter nesta droga de casa eu entro onde eu quero.

– Eu não lhe dei essa opção

– Acontece Nik que você não é nada meu – sorri – Afinal quem está ou o que está nesse caixão?

– Se fosse da conta de alguém estaria com uma placa dizendo – disse.

– Que se foda – disse soltando um palavrão.

– Vejamos a menininha do Mikael sabe falar palavrão?

– Se fazer muitas outras coisas também Nik – disse provocando –o.

– Quer me mostrar algumas delas? – disse sínico

– Depende – disse maliciosa

– Depende do que? – perguntou entrando no meu jogo.

– Se você conseguir me pegar – disse saindo correndo.

Sai correndo sem esbarrar em nada, corri até o andar de cima e ainda não tinha encontrado o Nik, ele era muito esperto para cair nos meus jogos até porque eu ainda tinha que descobrir algumas coisas.

Entrei no quarto esperando fugir de Nik, mas assim que entre, fechei porta e me virei para trás lá estava ele de braços cruzados sorrindo.

– Acho que você tem que ser mais rápida Oli – sorriu.

E pela primeira vez em dias o meu Nik começava a dar sinais de quem ele foi um dia.

– E você aprendeu alguns truques – sorri – Mas, pular a janela não vale.

– Como sabe que eu fiz isso?

– Eu pulava a janela do seu quarto em quase mil anos Esther nunca me pegou.

– Menina levada – disse

– Aprendi com o mestre

Ele se aproximou de mim rapidamente logo seus braços estavam envolta do meu corpo me aquecendo, sua boca foi parar em meu pescoço logo ela descera até a minha boca, me convidando a um beijo irresistível.

Praticamente voamos para a cama, ele ficando por cima e ambos trocando beijos ferozes e vorazes.

Algo naquilo estava errado, por mais estranho que parecesse eu queria poder conversar com o inconveniente do Damon Salvatore.

– Nik, não podemos – gemi baixo.

– Porque Olivia? – disse ofegante.

– Por que... – estava confusa – Porque eu prometi para mim que não iria mais deixar você me machucar Nik.

Ele saiu de cima de mim e deitou-se ao meu lado.

– Nunca foi de propósito Olivia.

– Mas, me machucou Nik e muito – disse com lágrimas nos olhos.

Ele abriu os braços e me colocou deitada em seu peito colocou seu ouvido em minha orelha e sussurrou.

– Se eu conseguisse, voltaria no tempo e seria bom o suficiente para você.

– Você era perfeito

– Eu quase dizimei meu irmão por causa de você Olivia.

– Você sabe que aquilo aconteceu antes de nós ficarmos noivos.

– Era meu filho Nik, não precisava ter matado ele – disse chorando.

– Eu não iria criar o filho do meu falecido irmão – sussurrou - Ou pelo menos quase falecido.



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