POV Olivia

Os pensamentos de Damon haviam acabado de chegar ao meu cérebro, mal sábia ele que nossos pensamentos estavam ligados de alguma forma, para ele eu era apenas a meia-irmã mimada do Klaus.

Se ele ao menos pudesse me escutar, ouviria coisas que não iria gostar.

Continuava na sala só que agora eu estava deitada encarando o teto branco, quando Nik entrou pela porta sorrindo.

– Tá contentinho é? – perguntei a contra gosto.

– Ótimo – disse – Logo vamos ter visitas.

– E quem visitaria você?

– Stefan Salvatore

– Conta outra

– Ela vai me ajudar a criar os meus híbridos.

– Híbridos?

–Longa história.

– Estou com tempo – disse irônica.

–Não é dá sua conta

–Como quiser – disse revirando os olhos.

Nik se sentou ao meu lado pegando minhas pernas colocando-as em seu colo.

– Onde está Rebecca? – perguntei

–Conhecido o perímetro – disse

– Matando pessoas – disse brincando.

–Dá no mesmo – sorriu.

Nik sempre tivera um lindo e doce sorriso, já o de Klaus era de dar medo, já Elijah sempre fora o mesmo comigo e seu sorriso sedutor e doce me lembravam de muito o do Damon.

Vendo que sábia pelos meus olhos o que eu pensava, ele fechou e abriu os seus olhos e disse:

– Você costumava gostar.

– Quantas vezes vou ter que dizer que eu não conheço o Klaus?

– O Nik não volta – disse

– Tanto faz.

– Se tanto fizesse não insistiria.

– Você não pode me matar logo?

–Não

–Idiota

Imaginava que em alguma parte do meu cérebro eu ainda procurava o meu Nik, e nele em alguma parte esse Nik ainda existia eu só não sábia qual.

Enquanto ele apenas me olhava, tentava em entrar em contado com o Damon, mas não obtive resposta.

– Você ainda tem aquele anel que lhe dei? – perguntou do nada.

–Porque você quer saber?

–Curiosidade

– Você não pergunta nada por curiosidade.

– Eu só queria saber

–Devo ter

Ele apenas balançou a cabeça como um huum.

Depois de séculos, porque diabos ele queria saber sobre aquele anel de casamento?

Mas, sim eu tinha o anel e por algum motivo idiota eu o guardava dentre todas as mudanças que eu fizera, aquele anel era o único que eu guardava, ainda poderia existir uma humanidade em Niklaus? Será que ele voltaria a ser o Nik?

Sentia-me culpada, eu tinha transformado ele nisso:

– Que foi? – perguntei olhando de volta.

– Apenas observando.

– Observe outras coisas principalmente o que é seu.

– É exatamente isso que eu estou fazendo.

Rebecca atravessou a porta sorrindo elegantemente como sempre.

– Vou deitar – disse de mau humor, não querendo mais ver Klaus hoje.

Quando eu estava no topo da escada, chegando a porta do quarto ouvi Rebecca dizer a ele.

–O que eu fiz?

– Ela quer ir embora – disse.

–Ninguém quer ser o seu prisioneiro Nik.

– Ela quem erra comigo e eu é quem tenho que pedir desculpas? Eu estou disposto a esquecer.

–Uau Nik! Seu ponto fraco

– Como se eu tivesse um

– Têm se chama Olivia Petrova – disse rindo.

Entrei no quarto e me joguei na cama a fim de dormir um pouco.