Born Of Darkness escrita por Sky Salvatore


Capítulo 2
Capitulo 1 - Casa dos Salvatore


Notas iniciais do capítulo

Bem estou feliz com os comentário, bem aqui tem mais !



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Casa dos Salvatore

Abri os olhos lentamente, mas logo levei o meu antebraço ao rosto, aquela luz forte doía em meus olhos podia até dizer que queimava de leve a minha pele, a queimação que mais parecia um formigamento me fez tocar o meu pescoço para me certificar de que o meu colar de lápis - lazúli ainda estava em mim.

Ainda me sentia tonta e fraca, me levante vagarosamente apenas sentado no sofá aonde fui colocada, não fazia a mínima idéia de onde eu estava sábia apenas que era uma bela casa, parecia ter sido construída séculos atrás, com enormes janelas que acabavam poucos centímetros antes do chão e logo por cima delas cortinas de um material que o sol não conseguia penetrar completamente.

Tudo tinha cor de madeira envernizada, porém envelhecida, os móveis eram tons escuros e lustrados o sofá onde eu estava era de couro de frente para ele estava uma grande lareira com tijolos sofisticados com a cor queimada e em cima dela algumas fotos, havia uma escada que dava a parte de cima da casa tinha quase certeza de que tinha um porão havia morado em uma casa parecida com essa quando era criança.

Meus pensamentos oscilavam, fazendo-me pensar como eu tinha vindo parar aqui, apenas tinha a garantia e que não era um caçador porque se fosse meu colar de lápis-lazúli não estaria mais em meu pescoço e nem eu estaria mais nessa vida.

Levantei batendo meu quadril na quina de uma mesa de madeira com bebidas que ficava atrás do sofá, andei de vagar pela sala não querendo ser pega se surpresa novamente, mesmo que agora estivesse claro com os raios do sol meus sentidos não estavam aguçados, ainda não tinha tomado sangue.

Os passos eram barulhentos naquela casa, meu salto quando se chocava com o chão de madeira emitiam um barulho de batidas, andei até a porta mas, assim que girei a maçaneta a porta estava trancada e graças a minha falta de sangue não tinha força o suficiente para arrancar a porta da parede.

– Droga – murmurei

Passos delicados surgiram da escada, dei um passo para trás ficando na defensiva não estava em condições de lutar com quem quer que fosse, os barulhos cessaram, uma voz feminina e doce ecoou o local, havia certa familiaridade naquela voz, mas eu não conseguia identificar qual.

–Stefan… Damon é vocês? - parecia aflita, mas a força em sua voz era eminente.

A garota ainda não tinha me visto, estava a quase dez degraus antes de chegar ao pé da escada, continuei parada, mas, notei que ela estava avançando os degraus e logo chegaria a mim.

–Damon, se for você… Isso não tem graça – seu tom mudara de aflita a entojada.

Por fim a garota desceu a escada por completo, me privilegiando com uma visão completa da humana, ela virou subitamente mostrando seu rosto de pavor, mas quem realmente estava apavorada era eu.

A menina era uma copia exata da Katerina, seus olhos castanhos claros que combinavam com os cabelos, o rosto fino como os búlgaros, boca vermelha e carnuda, um corpo escultural mas, o cabelo as diferiam quem quer que fosse aquela menina tinha os cabelos escorridos nos ombros, enquanto os de Katerina eram cacheados de causar inveja.

– Katerina ? – questionei confirmando se a mesma não estava fazendo uma brincadeira de muito mau gosto comigo, fazia mais de séculos que eu não há via pessoalmente, não sábia se ele havia desistido dos cachos.

Dei um passo à frente e a garota um para trás, abriu a boca algumas vezes, mas, não sábia o que responder ficou imóvel apenas me obsevando.

–Katerina? – insisti,ela sempre fora muito bom com isso, quase sempre odiava por cair nos seus teatros.

–Não…Elena – sua voz era receosa e amedrontada, conseguia ver o simples medo em seus olhos castanhos – Olha se você está procurando o Damon…

–Quem é Damon? – quem seria esse? Ela o chamava duas vezes – olha Kate… Elena eu nem sei como vim parar aqui.

– É você conhece o Damon sim – disse agora mais descontraída, até mesmo sorrindo um pouco – Quando misteriosamente garotas vêm parar aqui, significam que conhecem o Damon.

Não pude deixar de rir de leve, seja lá quem fosse esse Damon, deveria ser um pegador de primeira linha, isso me dizia e confirmava a suspeita da noite anterior ele devia ser um vampiro, estava em nosso organismo morto ser desse jeito com alguns humanos para não dizer com todos.

– Bem seja lá onde ele esteja, deve chegar logo quer comer alguma coisa?- eu deveria estar com uma péssima aparecia, esse era um dos motivos pelos quais eu me passava facilmente por humana, quando ficava sem caçar graças aquela bruxa maldita, eu voltava a virar humana até que morresse os quase 400 anos caiam com uma bomba sobre mim alterando drasticamente minha aparência até que eu virasse pó.

– Você vai me ceder uma veia?Só não sei se vou conseguir parar em apenas uma – disse sarcástico, no momento em que ela ligou os fatos seu breve sorriso desaparecera o medo brotou novamente em seus olhos.

Elena se afastou de mim, deixou de segurar a escada e andou para a sala ainda preocupada olhando de rabo de olho para mim certificando-se de que não a atacaria pelas costas, mal sabia ela que eu não conseguiria correr atrás de um humano agora.

– Relaxa Elena eu não mordo – disse andando um pouco mais rápido que ela e parando na sua frente.

Assim que parei em sua frente Elena se assustou e deu um passo para trás, agora tão próxima da humana sentia sua veia na jugular pulsar deixando seu medo envolto no ar, mordeu o lábio inferior e levou a mão ao pescoço apenas sorri levianamente.

– Olha não precisa ser você o meu lanche Elena, apenas abra a porta para mim – disse.

– Tudo bem – disse bufando.

Foi até a mesa aonde tinha bebida e pegou a chave que estava ao lado de um copo vazio, andou com medo até a porta de madeira e a abriu para mim.

– Obrigado Elena – disse sorrindo sarcasticamente

Sai andando em uma velocidade normal, vendo a humana fechar a porta assim que sai, parei no quintal da frente da casa vendo se conseguia me localizar teria que me encontrar com Katerina o mais rápido possível.

Andei a passos rápidos, até ficar bem distante daquela casa consegui chegar a uma floresta morta e sombria, era bem fechada quase não se via o céu, com árvores enormes e algumas delas trocando de folhas, mesclavam as cores verdes vivo ou escuras, marrom e algumas delas nem tinham folhas eram apenas galhos finos e sombrios.

Aqui acharia o meu alvo facilmente, campistas ou simplesmente adolescentes que não tinham coisa melhor para fazer e achavam divertido ficar em uma floresta macabra.


POV Damon

Havíamos perseguido o rastro de Klaus até quase os limites de Mystic Falls, Stefan tinha certeza de que ele tinha feito uma visitinha a nós ontem à noite enquanto ele estava no paraíso com a Elena.

Mal sábia ele que eu nem estava em casa noite passada, quando ele me informou disso apenas fingi concordar ou ele achou que eu iria ficar ouvindo os gemidos dele e da Elena? Nem que eu estivesse maluco.

Estava rezando que quando chegássemos Elena ainda não tivesse acordado e dado de cara com a loira no sofá, não sábia se ela era humana ou vampira estava confuso sua aparecia dizia humana, mas, seu coração morto dizia vampira.

Stefan dirigia como um velho de 80 anos, tudo bem que ele não tinha mais “idade” de sair correndo, mas assim chegaríamos à casa muito tarde e se a garota fosse vampira bem, acho que a Elena não seria mais uma mocinha viva.

– Vamos, Stefan – disse resmungando, ele apenas olhou para o lado e sorriu.

– Qual é a pressa de chegar a casa, a Elena não está com saudades de vocês – brincou quase sempre as brincadeiras do Stefan só tinham graça para ele.

– Por isso mesmo não está com saudades de mim, mas está de você irmãozinho – disse com desdém.

Por fim Stefan acelerou o carro, já impaciente com minhas reclamações agora sim chegaríamos rápido a mansão.

Em menos de meia hora estávamos na mansão Salvatore, assim que ele parou desci apressado esperando que a garota ainda estivesse no sofá.

Entrei lentamente, a porta estava destrancada quando cruzei a porta me deparei com a Elena petrificada sentada no sofá olhando estaticamente para a fogueira apagada.

Stefan entrou depois de mim fechando a porta atrás de si, ainda do batente da porta que dava para a sala ele olhou para ela e depois para mim, andou a passos rápidos e se sentou ao lado dela.

Pegou em sua mão e a olhou com aquela cara de piedade, que só o meu irmão amigo da humanidade conseguia fazer.

– O que foi Elena?

–Damon, quem era ela?– perguntou ignorando o Stefan e virando-se para mim.

–Está com ciúmes? – disse com desdém.

–Ela poderia ter me matado – disse – Você perdeu o juízo?

Stefan parecia agora estar confuso, olhou para mim indignado por não saber o que estava se passando.

– Quem estava aqui Damon? – questionou Stefan.

– Uma amiga – menti, querendo fazer a mesma pergunta que a Elena, quem era ela?

– Era uma vampira Damon – disse Elena inconformada

–Eu sou um vampiro o Stefan é um vampiro, e nem por isso você fica nervosinha, porque ontem à noite você e o Stefan pareciam estar bem alegrinhos – sorri.

– O que uma vampira fazia em casa? – perguntou Stefan.

– Eu não devo satisfação da minha vida para ninguém, muito menos para vocês dois.

Sai de casa batendo a porta na cara dos dois, iria ao único lugar aonde eu afogaria minhas magoas como um humano sem opção se ficasse naquela casa, eles ouviriam coisas que eu preferia não abrir ao público.

Estava cansado de ambos ficarem vivendo em um mundo perfeito no qual eu tinha acesso restrito, Stefan estava sempre impondo regras quando se tratava da Elena, eu também faria de tudo para protege lá, a amava tanto quanto ele, quando meu querido irmão resolveu ficar Best Friend do Klaus, a Elena só tinha eu.

Meus passos eram mudos e rápidos, logo estaria ao Mystic Grill a noite uivava um vendo gelado e mórbido em meu rosto logo acharia alguma companhia para me servir de McDonalds.



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