Quando eu acordei estava na pensão da Sr. Flowers no quarto em dividira com Katherine dias atrás, a mesma estava tomando banho eu a ouvira cantar alguma coisa. Sábia que o fato de eu estar aqui era culpa do Damon e teria que se lembrar de mata ló literalmente mais tarde.

Levantei lentamente a fim de sair antes de ela entrar no quarto, mas minha tentativa fora em vão antes mesmo de eu colocar meus pés para fora do quarto ela saira do banheiro, logo atrás um cheiro doce delicioso por trás dela.

Usava suas roupas de sempre, mostrando seu belo corpo e esbanjando sensualidade, mas diferentemente dos outros dias ela não usava jeans, estava de vestido justo a propósito tão negro quanto à noite que combinava com o seu casaco também da mesma cor.

A me ver sorriu levemente não transparecendo outro sentimento além do sarcasmo. 

- Já estou de saída – disse ríspida antes que ela pudesse abrir a boca.

- Antes, tem uma coisa que eu quero lhe dizer.

- Estou escutando.

 Nós duas nos sentamos em uma das camas, imaginava o que ela queria me dizer apenas não sábia se seria capaz.

- Quero me… Desculpar – disse

Sorri sarcasticamente e disse:

- Katerina Petrova pedindo desculpas?

- Olha Olivia se começar com graça pode esquecer minhas desculpas dar meia volta e ir embora.

- Eu só não entendo o por quê

- Porque você é minha irmã Oli e nenhum dos irmãos que nós conhecemos se dão bem Stefan & Damon ou quem sabe Klaus & Elijah.

Ela tinha razão nenhum dos irmãos que conhecemos se dava bem, quem sabe eu e a Katt tínhamos tudo para sermos uma família? Eu via Katherine com outros olhos, não via ela como as demais pessoas viam, sabia que ser fria era apenas uma forma de não mostrar nada.

- Não me esconda mais nada entendeu? – disse séria.

- Então temos um problema – sorriu

- Qual?

- Klaus está na cidade e o ritual acontece em um dia

- Klaus já chegou? – perguntei receosa.

- Ontem, eu o vi.

-Mas a bruxa disse que o ritual aconteceria em cinco dias

- Ouve uma alteração no calendário…

- Como assim?

- Daqui a um dia um portal místico vai se abrir o mesmo vai liberar uma carga de poder e com ajuda da lua ele vai ser quase… indestrutível.

- Eu tenho que avisa lós Katt.

- Eu não sou muito bem vinda por lá.

- Promete então que vai se cuidar?

-Hey Oli ! Posso não ser uma original mais já fugi muito nessa vida.

- Acho bom mesmo – brinquei

- Eu tenho que resolver algumas coisas – disse ela.

- Tipo?

- Me alimentar & ver como anda o perímetro com o Klaus na cidade

Ela saiu pela porta com elegância depois a fechou.

- Me arrumo em dez minutos – disse falando sozinha

Como prometido tomei banho, coloquei uma roupa rotineira como jeans e jaqueta de couro, penteei meus cabelos em uma trança espinha de peixe e sai.

Entrei no meu carro e saí para ir à mansão Salvatore, tinha que tomar mais cuidado Klaus era muito sorrateiro quando queria e eu não podia ser pega de surpresa.

Assim que cheguei , estacionei o carro parando em frente à porta e nela eu bati e quem atendeu foi Elena.

- Precisamos conversar – disse em tom irônico.

Ela gesticulou para que eu entrasse e assim eu fiz.

- Está sozinha?

- É ao que parece me deixaram de fora de algumas coisas.

Elena estava mais maleável comigo mais doce e educada, talvez por sabermos que nós éramos parentes, de nós três Petrova a que eu mais admirava porque ela não era vampira era apenas uma humana, que tentava proteger sozinha sua família inteira, não precisava de ajuda ela apenas cuidava do que ela dela.

- Klaus está na cidade – disse – E o ritual vai acontecer em um dia.

Elena paralisou-se e olhou para mim com medo e assustada, a imagem de guerreira que a mesma tinha se quebrou em milhares de pedaços caídos no chão, agora parecia uma garota assustada e perdida, sábia e conhecida à história da Elena tão bem quanto ela mesma.

 - Você tem que nos ajudar Olivia – disse Elena pronunciando as palavras com dificuldade – Damon e Stefan ou quem quer que seja pode até querer nos ajudar, mas nenhum deles conhece Klaus como você.

- Mesmo que eu quisesse ajudar vocês eu não posso contra ele Elena.

Seus olhos começam a lagrimejar, mas nenhuma lágrima ousou a dar o ar da sua graça talvez as três Petrova fossem mais parecidas do que os olhos enxergavam.

- Eu apenas não posso ajudar – disse

Estava me levantando para ir embora, quando Elena se virou e disse:

- Já que está aqui pode me explicar algumas coisas?

- Que coisas? – Perguntei desconfiada

Voltei a me sentar ao seu lado no sofá, olhando-a com certe cautela.

-Somos parentes mesmo?

- Somos – disse simplesmente.

- Porque só nos três?

Expliquei a Elena à mesma história que tinha contado ao Damon, nunca soube o porquê da Esther fazer isso com nossas três gerações.

- Outra pergunta como você conheceu o Stefan?

- Faz um bom tempo, mas eu era mais amiga da Lexi ficamos mais próximos nas épocas de Estripador, eu, ele, Rebecca e Klaus.

-Vocês tiveram… Alguma coisa?

- Ora Elena!Sejamos francas quem não quer ter alguma coisa com uma figura daquela? – disse irônica.

Ela ficou sem ação me olhando com indignação, seu ar de superioridade voltara assim como sua feição forte.

-Responda seriamente – disse.

- Sim, tivemos muitas coisas no passado, mais passado é passado.

- Passado é passado – concordou comigo.

Elena abriu a boca para dizer alguma coisa, mas, fora interrompida por alguém abrindo a porta, ambas olhamos para a porta logo entrou Stefan, Caroline, Tyler & Bonnie.

- Olivia! – Exclamou Stefan Alegre – O que faz aqui?

- Vim dar um aviso – disse.

Caroline surgiu por trás de Stefan e correu para me dar um abraço automaticamente não pude deixa lá no vácuo, seu abraço era caloroso e amigável, podia olhar no fundo de seus olhos e ver sua alma era um abraço verdadeiro.

- Hey Oli

- Eai Barbie – disse em tom brincalhão.

Tyler deu um tchau de longe e Bonnie apenas olhava insegura.

- O que tem a nos dizer Oli? – perguntou Stefan.

Expliquei a eles o que Katherine tinha me dito e o que eu explicara a pouco para Elena.

- Mas, seria daqui cinco dias – disse Bonnie confusa.

- Segundo Katherine ouve uma alteração no calendário, por tanto ele já está aqui.

- E agora? – perguntou Tyler

- Eu não sei – disse Elena.

De repente Damon entra fechando a porta e sorrindo.

- Olivia – Ele fez um sinal com um soldado.

-Damon – Abaixei a cabeça de leve o cumprimentando.

Ele se sentou ao lado da Elena.

- Temos novidades – disse Stefan.

- Me surpreenda – disse ele com desdém.

- Klaus está na cidade o ritual acontece em um dia – disse Stefan.

- Ok me surpreendeu – disse ele sério.

Não pude deixar de dar uma risada discreta ele percebendo piscou.

Estava de pé ao lado da Caroline de costas para a porta quando ela abriu brutamente, logo uma voz doce que eu reconhecera muito bem disse:

- Não quero interromper a reunião de vocês, mas, eu vim buscar a minha cópia.

Virei lentamente para trás vendo a figura lendária atrás e mim, seus olhos se arregalaram e um sorriso mortal e frio se abriram no canto da sua boca.

- Olha só quem eu encontrei por aqui a minha irmãzinha – disse ríspido.

Engoli em seco e disse:

-Klaus

Ele chegou mais próximo a mim, logo atrás dele revelou-se Rebecca novamente sendo o brinquedo e pau mandado do Klaus, Rebecca me olhou e seus olhos brilharam sorriu discretamente.

- Até você está aqui, que engraçado eu vi a sua irmã um tempo atrás e ela ainda respirava.

- O que você fez a Katherine? – disse entre dentes.

- Nada – disse sínico.

Ele entrou em casa e a só agora notara que atrás de si estava uma bruxa que lembrava muito a Bonnie.

Todos olhavam assombrados e haviam assumido posições defensivas.

- Sabe pensei que nunca mais fosse lhe ver – disse aproximando se de mim.

Pegou no meu pulso e o apertou com tanta força, que senti os ossos do meu pulso se quebrando em milhares de ossos que me fez cair de joelhos no chão, Klaus se agachou e sussurrou em meu ouvido:

- Eu disse que se lhe encontrasse iria fazer você pagar por ter feito aquilo.

Ele me levantou ainda pelo braço, estava totalmente indefesa perante sua força, mesmo que eu conseguisse correr e fugir ele me caçaria.

Sábia que ele tinha conseguido todos os olhares de sala, eles estavam estáticos os seus sentimentos estavam mesclados entre curiosidade por saber que segredo eu partilhava com Klaus e medo, não medo por mim, mas medo por eles e principalmente por Elena.

Ainda segurando o meu pulso que ainda não tivera a chance de se regenerar, ele aproximou de Elena e passou as mãos em seus cabelos negros.

- Vejamos Stefan Salvatore, sempre tão protetor – disse Klaus.

-Klaus – foi apenas o que ele disse.

- Não vejo a hora de ver o estripador ativo novamente – rebateu Klaus.

Consegui tirara o meu pulso das mãos de Klaus ele notou assentiu para a bruxa e depois sorriu para mim.

A bruxa começou a dizer algumas palavras e então o meu colar de lápis-lazúli fora bloqueado e janela que eu estava perto se abriu juntamente com a cortina relevando um sol mortífero.

Imediatamente ele começou a queimar toda a minha pele ferozmente, cai de joelhos no chão me contorcendo de dor querendo que aquilo acabasse logo, estava me contorcendo e gritando de dor.

Damon olhou para mim e deu um passo a frente, mas, eu em meio à dor balancei a cabeça não queria mete ló nessa história também.

Klaus então fez um sinal para a bruxa que disse algumas coisas que eu não consegui entender e as cortinas e janelas voltaram a se fechar ficando escuro novamente.

Ele apenas sorriu e me puxou pelo pulso novamente quebrando-o.

- Espero que esteja pronta quando eu vir busca lá, Elena – disse Klaus.

Arrastou - me porta a fora, quando estávamos na parte da frente da casa levei um soco que acertou meu nariz que deveria estar sangrando, depois por fim ele quebrou meu pescoço e tudo se apagou.