Olhei o com curiosidade, mas o pedido de Stefan era assustador vendo-o daquela forma desesperada não poderia deixa ló na mão, ainda mais sendo o Stefan.

- O que você precisa? – disse – Mas, depois eu vou embora.

Apenas gesticulou com a mão para que eu seguisse em poucos passos nós estávamos na mansão em que tantas vezes eu vira parar misteriosamente, pela primeira vez estava sendo convidada a entrar.

Assim que cruzei a porta a sala estava, cheia, Damon estava em pé tomando um copo de uísque próximo a janela logo se virou e sorriu a me ver entrar, Elena estava sentada no chão em volta de uma mesa central pequena após o sofá com a Bonnie do outro lado ambas estavam lendo alguns livros, Caroline estava sentada no sofá quando me viu também sorriu.

- Hey Caroline – disse me sentando ao seu lado.

- Ainda bem que conseguimos lhe encontrar – disse

- Ela não estava perdida – disse Damon com desdém – Estava muito bem segura.

- Quem está falando com o bêbado encostado na parede? – perguntei

Ele revirou os olhos e sentou-se na poltrona a sua frente Stefan sentou-se no braço do sofá.

-Alguém vai me falar em que posso ser útil?

Stefan começou a dizer:

-Você estudou a maldição do sol e da lua certo?

-Por quê? – Damon perguntou curioso

- Porque não é da sua conta – disse

- Dá para os dois pararem de graça? Se Olivia pode nos ajudar não devemos perder tempo – disse Elena.

-Obrigado Elena – disse Bonnie e a Elena apenas assentiu com a cabeça.

Bonnie pegou uns desenhos que estavam de baixo dos seus livros e me entregou sem vontade, comecei a olha lós com um ar humorado.

- Isso não serve para nada – dei uma longa risada.

- Oh ela gostaria de virar humorista – disse Damon com sarcasmo.

- Cala a boca Damon – vociferou a pequena Bonnie - Continue Olivia porque isso não nos serve?

- Como essa bruxinha é chata – continuou Damon.

-Bruxa? – questionei.

- É bruxa, mais isso é história para outra hora – disse Damon.

Então tudo fez sentido…

- Não me diga que vocês também tem um Lobisomem – perguntei realmente preocupada.

- Tyler é um deles, Olivia – disse Caroline.

-Oh céus, vocês estão mais encrencados do que imaginam – disse.

-Por quê? – Elena perguntou preocupada.

- Onde está a pedra da Lua?

- Com o Damon – disse Stefan.

Não sábia como lhes dizer, mas praticamente todos estavam mortos e se eu não fosse embora estaria também.

- Vocês tem exatamente tudo para o ritual do Klaus, o lobisomem, a bruxa, o vampiro e a copia.

Eles me olhavam assustados, Damon me olhava feio por algum motivo então algo extraordinário aconteceu, ele colocou seus pensamentos dentro da minha cabeça.

Podia ter falado que eles estavam mortos, agora você os deixou em estado de choque.

Do outro lado da sala ele apenas sorria sinicamente, eu levei às mãos as têmporas querendo que ele saísse de dentro da minha cabeça, mas ao invés disso ele apenas deu de ombros e voltou a olhar para fora.

Como fez isso?

Perguntei mas ele não quis olhar para mim, sábia que ele tinha escutado, mas, ele estava com raiva de mim por algum motivo.

- Bem gente se vocês já terminaram de me requisitar eu estou meio atrasada para ir – disse me levantando.

- Você ainda não explicou porque os desenhos são inúteis – disse Bonnie.

- Klaus sempre gostou de pintar, achou divertido pintar uma maldição Asteca e ver todo mundo tentando decifrar o impossível.

- Como conhece tanto o Klaus? - questionou Elena.

Como conhece tanto Elijah, seria a pergunta certa.

Disse Damon novamente colocando os seus pensamentos dentro da minha cabeça.

A pergunta certa seria: Como eu tenho coragem de paquerar a namorada do meu irmão

Respondi em troco, os outros apenas nos olhavam procurando saber o que estávamos fazendo, pois apenas nossos olhares já eram fuziladores.

- É fácil conhecer sobre alguém que se falam tanto nos livros Elena – disse.

E em minha mente Damon apenas sussurrou.

Mentirosa

Elena apenas fingiu acreditar, agora levantada e decidida a ir embora ia em direção à porta.

- Espero ter ajudado – disse.

Ninguém respondeu pareciam estar ainda em choque, então decidi sair sem chamar atenção maneira que eu estava tão acostumada a me despedir, por isso não ajudava os outros simplesmente eram ingratos.

Quando cruzei o jardim da frente uma lufada de ar passou por mim, logo tomando como forma o Damon, com seu sorriso sarcástico e doce ao mesmo tempo.

- Obrigado Olivia, sua ajuda foi importante – disse.

- Quem se importa Damon?

Eu – sussurrou em meus pensamentos.

- Como faz isso? – questionei.

- Alguns vampiros se modernizam tanto que se esquece de poderes antigos.

Isso era verdade, alguns anos atrás até eu mesma usara esses dons macabros que se era possível usufruir apenas por tomar sangue humano, não sábia que os meus ainda funcionavam, poderia fazer desde transforma se em animais até a telepatia.

- Já não bastar ter que falar com você agora eu vou ter que escutar você dentro da minha cabeça?

- Chame como você preferir – disse sem se importar.

- Eu tenho que ir Damon.

Ele segurou em meu braço e olhou em meus olhos, como se os seus fosse possível penetrar minha falsa alma.

- Eu não sei o motivo pelo qual Klaus está uma fera com você, mas eu não vou deixar que te machuque.

- Me poupe Damon! Escuta bem o que vou falar: Ninguém nunca se importou comigo e eu não me importo com ninguém, entoa se você e seus amigos morrerem eu pouco me importo, entendeu?

Soltei meu braço de sua mão com força em um solavanco e sai andando deixando ele para trás, não tentei em olha ló mesmo sabendo que ele estava ali.

Sábia que agora era a hora definitiva de ir embora, mas depois de anos, eu não queria ir embora.