Born Of Darkness escrita por Sky Salvatore


Capítulo 10
Capitulo 9 - Fazendo Amigos?




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Então por fim sai do quarto, a pensão estava sombria hoje vazia, andei até atrás da pensão onde meu carro estava e eu simplesmente não me lembrava como ele tinha vindo parar ali.

Entrei fechando a porta com força, não sábia para onde eu iria apenas sábia que não queria voltar para onde a Katherine estava, sábia que ela estava com raiva de mim por algum outro motivo que eu não sábia.

Ao que parecia ela não queria que eu entrasse em sua história com os Salvatore, história que eu conhecia muito pouco e que se dependesse dela nem conheceria.

Dei partida no carro e o acelerei, Katherine sempre fora muito ciumenta, mas o que eu sábia sobre ela depois que ficamos séculos sem nos ver?

Apenas o que sábia é que ela vinha mentindo para mim e para outras pessoas aqui, tinha que descobrir o que essa cidade tinha e descobrir o que Katherine fazia aqui, ela nunca vinha para um lugar sem ter algo obscuro por trás.

Estava no centro da cidade não queria ir ao Mystic Grill, correria o risco de encontrar Damon por lá, assim que estacionei o carro notei que eu ainda estava com o vestido sujo de barro e sangue da noite passada.

Desci entrar em uma butique e comprei uma roupa nova, nunca saindo do meu padrão de roupas pretas, depois de pegar as roupas andei até o hotel em que me arrumara da última vez, mas, agora eu estava determinada a me hospedar nele.

Tomei um longo banho, coloquei a roupa que havia comprado e guardei as outras, arrumei meu cabelo deixando-o solto com a franja lateral, passei uma leve maquiagem, peguei minha bolsa preta coloquei meu celular dentro dela e sai.

Roupa Olivia: www.polyvore.com/cgi/set?id=52849838&.locale=pt-br

Desta vez comecei a andar a passos lentos e sorrateiros, olhava para baixo imersa em meus próprios pensamentos, imaginando que lugar eu poderia ir para sumir dali, não podia mais ficar naquela cidade.

Vencida pela falta de opção que Mystic Falls oferecia, por fim desci ir ao Mystic Grill rezando o caminho todo para que Damon não estivesse ali.

Assim que cheguei ao local e cruzei a porta, estava com sorte o bar estava vazio nem mesmo Matt estava apenas à loira metida a Barbie eram quem estava sentada no balcão pedindo algo para beber.

Sentei-me ao seu lado não propositalmente apenas não queria sentar no escuro, ficar sozinha às vezes era tediante e monótono.

Ela não notou minha presença ou pelo menos fingiu que não viu, pedi ao garçom moreno que eu não conhecera e pedi uma mistura de uísque com vodka.

Ao que notei olhando para a Caroline ela já havia tomado trás copos que estavam em cima da mesa, não disse nada apenas observei.

– O que foi? – perguntou não parecendo alterada.

–Apenas olhando – disse com desdém.

Então voltou a beber e eu fiz o mesmo, ela parecia estar incomodada comigo ali ao seu lado.

– Sabe acho que você deveria parar de beber – disse – Vai morrer logo assim – ironizei.

– Morrer? – riu também irônica.

Então percebi detalhes em Caroline que ainda não tinha parado para notar, sua pele pálida em certo porto e como sua temperatura parecia gelada só mesmo de olhar.

– Afinal quantos vampiros há nessa droga de cidade? – murmurei baixo esperando que ela não tivesse escutado.

Mas, fora em vão com uma feição debochada e meia embriagada ela me olhou e disse:

– Você realmente veio de olhos fechados para aqui, não é Olivia?

O seu tom me lembrava de muito o da copia, não sábia porque diabos ela não gostava de mim, mas, sábia que sem dúvida Damon tinha algo a ver com isso.

Mas, Caroline sem dúvida parecia ser bem mais doce do que a mesma, seria bom conversar com alguém, depois poderia apenas fingir que não a conheço certo?

– Você nem faz idéia – disse com desdém.

Ela mostrou-se surpresa por eu ter respondido de uma forma que ela não esperava.

– Calma Caroline não vou lhe morder – disse sorrindo e ela fez o mesmo em troca.

– É que são tantos problemas, não posso sair na rua sem ter que proteger Elena ou minha mãe… Nem sei por que estou falando isso com você.

Fala entre alguns risos e indignação, até eu mesmo não pude deixar de sorrir.

– Quer saber Barbie também não estou imune aos problemas, nenhum deles.

– Barbie? – me olhou de rabo de olho – Andou mesmo conversando com Damon.

–Ele lhe chama assim? – questionei.

– É quase sempre que me vê.

Viramos o copo quase que no mesmo instante.

–Soube que foi mordida por um lobisomem – disse sussurrando a última palavra.

Caroline era engraçada, deveria ser a vampira mais estranha e atrapalhada que eu havia conhecido nesses anos todos.

– Eu não via um há muito tempo mesmo, sabe Barbie eu achei que fosse morrer.

– Soube também que estava se degradando… - disse curiosa.

– Como sabe disso?

– Ah desculpa Olivia é que eu sou tipo assim impulsiva e ultimamente nem Bonnie e nem Elena tem tempo de conversar comigo…

– Tudo bem sei como é ficar no escuro, mas quem lhe disse aquilo?

Perguntei imaginando se a mesma conhecia Elijah.

– Elena me contou.

– Ela me odeia.

– Ela não odeia apenas ama o Damon.

– Ele também a ama – disse com desdém.

Ficamos em silêncio por alguns instantes, até que Caroline voltou a falar.

– Costumava ser bom aqui Olivia – disse – Posso não ler pensamentos, mas sou uma boa amiga sei o que está passando.

– O que deixou aqui ruim?

– Vampiros – murmurou – Nós queremos crescer e quando crescemos…

– Não sobra mais nada – completei

– Quantos anos tem? Não minta tenho um radar contra mentiras.


Sorri e dei uma risada de leve, achando engraçada a euforia da vampira loira.

– Mais de 400 – disse – Fui a primeira a ser criada depois dos originais.

Parei de olhar para ela notando que eu tinha falado de mais para uma garota que eu não conhecia.

– Você conhece os originais? – questionou-me

– Longa história – disse

– Se quiser contar…

Não me importaria de contar a Caroline ao que parecia seriamos boas amigas, mas, não era hora nem lugar para dizer coisa como aquilo, apenas tinha contado ao Damon porque pensei que fosse morrer... E agora eu tinha certeza de que ele já contara a Elena e ao Stefan e se duvidasse tinha colocado no jornal local também.

– Quem sabe outro dia Caroline – disse

– Me desculpa Olivia eu sou assim afobada – disse rindo.

– Não esquenta, eu e Katherine nunca conversamos normalmente – disse com desdém.

Ela me olhou sábia que ela queria perguntar sobre Katherine, mas quem tinha perguntas para ela era eu, me sentei no banco que dava o espaço entre nós duas.

– Mais tarde lhe respondo sobre Katherine – disse

– Como sábia…

– Vampira eufórica sabe – sorri – Mas, agora me responda uma coisa Caroline.

– Pergunte Olivia – disse sorrindo.

– O que Katherine faz aqui? Seja sincera.

Caroline parecia ser o tipo de pessoa que notava as coisas sem precisar ouvi lás, ela sábia que minha ligação com Katherine era mais forte do que parecia, então abaixou a cabeça e sorriu.

– Como você disse é uma longa história… - Caroline começou a conta lá desde o inicio, assim descobri que Katherine tinha vindo atrás do Stefan, sendo assim a mesma nunca tinha vindo procurar abrigo como me dissera.

– Então ela veio atrás do Stefan só isso? – perguntei

– Não, Depois que ela o encontrou Elena desde então tem feito a sua vida um inferno, mas quem a queria não era o Stefan e sim Damon.

–Damon?

– É ele fez de tudo para retirar ela da tumba e só então descobriu que ela nunca esteve lá dentro, mas não faça essa cara ele prefere ver o demônio ao ver ela agora.

– Então depois disso tudo ela ainda está aqui por que…?

– Ela quer estragar nossas vidas, mas ela é o mínimo dos problemas agora.

–Mínimo?

– Quando Klaus for encontrado…

Eu estremeci só de escutar seu nome, se Klaus viesse para a cidade eu estaria morta.

– Mas Elijah já está aqui – disse

– Sim, mas ele diz estar nos ajudando, mas, Damon é o único que não confia dele.

– Pois devia ele dificilmente volta atrás de sua palavra.

– Gostei de você Olivia, devia não ter pensando coisas horríveis de você.

– É porque eu sou horrível – disse mal humorada .

– Novamente sei o que está pensando, você não é como Katherine pode até ser chata e inconveniente como o Damon, mas vampiros que andam com os Salvatore dificilmente continuam com esse jeito – disse sorrindo.

Disse me levantando, Caroline continuou sentada me observando com curiosidade, querendo saber aonde eu iria.

– Eu tenho que ir embora, Caroline – disse meio triste.

– Nos vemos por ai Oli – disse ressentida por ter me chamado de Oli.

–Não, Barbie não nos vemos eu vou embora.

– Fui tão chata que você vai embora de vez? – perguntou sorrindo.

– Talvez se nós tivéssemos nos conhecido em outra época teríamos sido amigas.

Disse indo em direção à porta, quando estava perto da mesma disse tão baixo apenas para que Caroline escutasse.

– Obrigado Barbie.

Caroline apenas assentiu com a cabeça e com seus olhos alegres voltou ao copo, enquanto eu descia a rua de á pé olhava as demais pessoas caminhando em uma vida saudável.

Olhando para baixo, até que cheguei ao meu carro quando coloquei a chave para abrir a porta, uma sombra negra se refletiu no vidro negro do carro.

Sorri comigo mesma reconhecendo a figura gentil atrás de mim.

– Elijah – disse sorrindo



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