Assassins Creed: Legion escrita por Light Angel


Capítulo 8
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Heey pessoas, mais um capitulo pra vocês. Espero que gostem e boa leitura.



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O aparelho voava em uma velocidade assustadora, mas Bianca nem percebia. Só tinha em mente um pensamento: Ele não ia conseguir o que queria. Ela não ia suportar outra perda por causa desse monstro.

O que acontecia neste momento, ela não percebia, mas uma perseguição horrível cobria o céu de Las Vegas.

A Ordem contava com esse Helicóptero Águia, que era o que estava transportando Bianca, o piloto e dois guarda-costas para ela.

Ela possuía mais três, que estavam os Atiradores Alfa da Ordem dos Assassinos, os Guardas Assassinos e alguns Assassinos da Ordem.

Estavam todos em combate contra os Helicópteros dos Templários da Fortaleza 43. Um deles, o mais discreto, mas não menos importante, levava Henrique de'Pazzi e dois dos Guardas do Líder, seres realmente monstruosos que serviam os Templários.

Nos outros, possuíam todos os Guardas do Líder, a Guarda de Elite, e o que ela não queria ver, mas sabia que deveriam ser seres mutantes. Ela preferia não saber o que eram, mas pelo Laboratório monstro que ela encontrou no Nível 16 - e deveria haver outros, com certeza - ela sabia que os Templários não lidavam só com humanos.

As metralhadoras rugiam em seus ouvidos, e pelo que ela podia ver, alguns dos Templários haviam caído.

Ótimo. Pelo menos, poderiam estar em vantagem, mas ela não queria ver o que enfrentaria assim que descesse do aparelho.

Quinze minutos depois de uma batalha sangrenta pelo ar, o Helicóptero mais discreto dos Templários começou a descer em volta de Summelin High. 

Bianca conteve um grito, mas disse em voz alta:

- Não temos tempo para esconderijos, me desçam aqui mesmo. Encontrem um esconderijo e depois se puderem venham.

Os Guardas Costas olharam para ela com preocupação, mas sabiam que se quisessem salvar aquelas vidas, deveriam escutar as ordens da Assassina. 

Uma escada foi baixada e eles mudaram a roupa de Bianca.

Agora, ela usava uma roupa colante ao corpo, toda preta, com couro sintético e totalmente blindada.

Ela amarrou os cabelos em um rabo de cavalo e colocou um capacete protetor. Ela estava totalmente blindada e quando colocou os pés na escada, soube porque.

Metralhdoras rugiram em sua direção, apontadas diretamente para ela. A roupa totalemente renovada, desviava todos os tiros e Bianca podia descer com certa facilidade.

Com uma das mãos ela se segurava nas cordas, como fazia quando treinava nas aulas de Ginástica Olímpica e Educação Física.

E, com a outra, girava delicadamente para frente, e balas letais pareciam surgir de seus dedos. Ela mirava certeiramente, e os poucos Guardas Templários que desceram para tentar enfrentá-la, caíram mortos, muitos com membros faltando.

Ela imaginava serem os de Elite.

- Bianca, bom trabalho. - Alec dizia depressa. - Olha, não se assuste, mas Henrique com uma tropa dos Guardas do Líder, estão seguindo diretamente para dentro de uma escola, Summelin High.

É onde você estudava, estou certo?

Ela não respondeu, mas já deu para perceber. O pânico em seu coração era tão grande, que ela mal podia discernir as palavras.

- Ok, então o que você terá que fazer é o seguinte. Os nossos Helicópteros já pousaram e todos estão seguindo para ajudar você.

- A sua missão é tentar impedir Henrique e se puder, assassiná-lo. É fundamental que isso seja feito, mas entenderemos perfeitamente se não puder. Afinal, há vidas em jogo. 

- Não se preocupe, Alec. Vou até o fim do mundo para matar esse desgraçado. 

- Lembre-se, Assassina. Dever. Está pronta?

- Perfeitamente.

- Ótimo, então agora é com você. Os Guardas vão ajudá-la no processo, e você tem uma arma perfeitamente carregada. Não posso mais ajudar, apenas lhe desejar boa sorte.

- Obrigada, Alec. Até mais.

- Brilhe como sempre, Assassina.

Ela se apegou a essas palavras e começou a correr. 

Ouviu os passos dos Guardas Assassinos atrás, mas não parou. Tinha que impedir Henrique. A todo custo, ele teria que morrer.

Ela olhou a escola adiante, e imaginou o que todos os alunos pensariam se vissem tudo aquilo.

Oh-oh, isso não vai ser nada bom.

Continuou correndo, preparando as armas, em busca de perigo. 

Os Guardas estavam agora junto com ela, e eles estavam quase perto dos portões da escola. 

De repente, ela o viu.

Um grupo de Guardas monstruousos estavam escoltando uma pessoa. Eles estavam contornando o prédio, pretendendo um ataque pelos fundos. 

Ela virou para os Assassinos e apontou silenciosamente. Eles imediatamente entederam o recado.

Discretamente, eles começaram a segui-los, sem querer chamar a atenção de ninguém.

Os Guardas do Líder e, provavelmente, Henrique de'Pazzi, conseguiram invadir o ginásio.

Mas como? Onde estão as câmeras, seguranças, alunos?

Ela já entendeu. Passava um pouco mais do meio-dia. Era horário de almoço na escola, e os alunos estavam todos fora do prédio, almoçando no pátio principal e no restaurante do colégio.

Não havia ninguém no prédio principal, e Henrique sabia se infiltrar muito bem. Ele queria causar um espetáculo. E, era isso que ia fazer. 

- Não, se depender de mim. - Ela disse em voz baixa.

- Disse alguma coisa, Bianca? - Um dos Guardas perguntou.

- Não, só pensei alto. 

Cinco minutos depois da silenciosa perseguição, eles já estavam dentro do Ginásio. Foi aí que, Bianca percebeu - um pouco tarde demais - que não estava perseguindo ninguém.

Eles a estavam conduzindo.

No mesmo instante, os Guardas do Líder viraram-se todos para eles e uma voz incrivelmente áspera e alta soou de trás deles.

- Acha que pode nos enganar, pequena Assassina? 

Uma risada insuportável seguiu-se em seguida.

- Auditore, sim? Um sobrenome odiado por todos, especialmente por mim. Não foram graças a vocês que quase toda a minha família morreu?

- Se tivesse ficado quieta como sempre deveria ficar, nada disso estaria acontecendo. Eu não queria tirar a vida de crianças, mas você não me dá alternativa. Invadir a casa dos outros, menininha? Tsc-tsc.

- A sua mãe não te ensinou que isso é errado? - Ele disse naquela terrível voz áspera. - Ah, espere. Eu me esqueci. Ela morreu.

Bianca deu um grito de ódio e se lançou para a frente, mas os Guardas agiram imediatamente e ela foi obrigada a recuar.

- Nervosa como sempre, hein minha querida? - Ele disse com um sorriso maldoso em sua voz. - Mas, tenho de admitir que fiquei muito surpreso com a sua capacidade. Poxa vida, em apenas dois meses, você vira uma incrível máquina de matar?

Ela não respondeu a provocação. Já estava irada demais, e poderia fazer alguma besteira.

- Eu estou adorando a conversa, mas tenho algumas coisas para fazer. Compromissos, sabe? - Ele riu. - Tenho um encontro marcado com Kevin e Kayla Colleman e... com um certo Jason Hank. 

- Não! - Ela berrou se lançando para frente. Os Guardas agiram na mesma hora, e atacaram.

Eles eram incrivelmente monstruosos, e não tinham nenhum ponto fraco. Bianca ainda estava fraca por causa do Gás na Fortaleza, mas ainda assim, lutou.

Ela atirava, mas não via resultado nenhum. Estava completamente indefesa. A não ser pela roupa blindada, estaria morta.

- Terá que ser no combate corpo a corpo. - Gritou um dos Guardas Assassinos, se lançando para quebar o pescoço de um dos inimigos.

Aquilo enjoou Bianca, mas ela sabia que se fosse no corpo a corpo, iria morrer. Não tinha saída. 

Ela estava morta. 

- Bianca - A voz de Alec surgiu. - Você é brilhante, mas está muito fraca. Tente sair discretamente daí, estou com sintonização perfeita em Henrique agora. Terá de segui-lo. 

Ela concordou mentalmente, não podia dar sinais de seu plano com Alec. 

Ela começou a se afastar, e os Guardas Assassinos entenderam. Fizeram de tudo para os Guardas do Líder não perceberem. 

Parece que tinha dado certo. Bianca se esgueirou pela porta do ginásio e correu.

Os corredores estavam desertos, e os passos dela ecoavam pelo chão polido.

- Alec - Ela sussurrou rapidamente - Pra onde?

- Pegue o caminho das salas norte. Ele está no outro corredor. Você vai conseguir interceptá-lo por lá. Mas cuidado, Bianca. Eles está com seus amigos. 

O coração dela bateu forte e ela correu o mais rápido que podia.

As salas iam ficando cada vez mais indistintas, conforme ela corria. 

Ela ouviu gritos abafados, pareciam de Kayla.

Chorando, ela começou a correr na direção dos gritos. 

- Quer brincar de um jogo, Assassina? - A voz ruidosa ecoou. 

- Não responda, não de sua localização - Alec advertiu - Ele sabe que você está aqui, mas não sabe onde você está.

- Ah, vai ter que ser do meu jeito, então? - Ele gritou. - Ótimo, que seja. Vamos brincar.

Um grito ensurdecedor de Kayla ecoou. Bianca tapou a boca para não gritar e correu em direção de sua amiga.

Kay, por favor, aguente firme!

Kayla era a melhor amiga de Bianca, assim como Kevin e Jason.

Ela ainda se lembrava das festinhas de pijamas das duas, escondidas no Cassino de seu pai.

Quando havia a noite das meninas, Jason e Kevin se reuniam e faziam a noite dos garotos. Era uma competição, para ver qual das duas festas era a melhor.

Lágrimas escorreram do rosto de Bianca quando outra vez ela escutara os gritos de Kayla. 

Eu vou te matar, seu monstro. Você vai pagar por isso!

Os gritos de Kayla estavam próximos agora. 

Ela corria como uma louca e percebeu que os gritos vinham da sala de Biologia Genética.

Correu como uma louca, e pode avistar o rosto de Kayla, mas vermelho e inchado, com sangue escorrendo. 

Ele a estava torturando. Uma pobre menina de dezesseis anos, que era tão inofensiva quanto uma borboleta. E tão doce quanto.

O ódio brilhou nos olhos azuis da assassina, e ela se jogou para dentro da sala. 

Kayla estava destroçada no chão. Cortes e feridas se encontravam por todo seu corpo, e seus olhos estavam vidrados para cima por causa do choque.

Seus membros estavam virados em um ângulo estranho e ela não respirava.

- Kayla! - Bianca berrou ajoelhando-se ao lado dela. - Kayla, por favor, fale comigo. Kayla, Kayla!

Ela chorava em cima do corpo da amiga. Kayla estava morta. 

- VOCÊ VAI PAGAR POR ISSO, HENRIQUE DE'PAZZI! EU VOU TE MATAR! - Ela urrou. 

Uma risada alta o bastante ecoou vindo do sul.

- Bianca, concentre-se. - Alec dizia com um terror na voz. Estava abismado com a violência, tanto quanto ela. - Você tem que impedi-lo.

- Alec, minha amiga... - Bianca chorou.

- Olhe melhor, Assassina.

Bianca não entendeu essas palavras, mas se assustou quando uma nova voz cortou o ar. 

- Qu...Quem...?

Kayla. Kayla. Ela estava viva. Bianca não podia conter a alegria, mas decidiu não alarmar Henrique.

- Kay, sou eu. Calma, eu estou aqui.

E dizendo isso, tirou o capacete.

- Bia...? - Kayla disse com um esforço e com lágrimas na voz. - Pensei que...

- Shhh. Tudo bem. Eu passei por uns problemas e isso é tudo culpa minha. Me perdoe.

- Não é... Sua culpa. - Ela disse engasgando. - Senti sua falta.

Bianca se encurvou e deu um beijo na testa de Kayla. 

- Alec, o que eu faço? - Ela pediu desesperada. - Ela precisa de ajuda. 

- Calma, já estamos resolvendo isso. Uma tropa está indo aí imediatamnete. Vamos cuidar de Kayla. 

- Não posso deixá-la sozinha, o que eu faço? - Bianca chorou.

- Calma, Assassina. Um passo de cada vez. A tropa acabou de pousar, está indo aí imediatamente. Os alunos ainda não perceberam.

Ela suspirou aliviada. Depois abaixou-se e sussurrou no ouvido de Kayla.

- Kay, preciso que me escute. A ajuda já está a caminho. Você vai ficar bem, acredite. 

- Bianca... Meu... Meu irmão. E... - Ela deu um suspiro agoniado. - Jason. Você precisa salvá-los.

- Eu vou. Acredite, eu estou aqui para isso. Me desculpe, Kayla. Eu queria impedir, juro que queria. Isso não era pra ter acontecido com você. 

- Não... Não... - Ela não conseguia pronunciar.

- Shhh. Acalme-se. Você vai ficar bem, Kay.

Acariciando os cabelos da amiga, Bianca esperava que a ajuda não demorasse. 

Passos ecoaram no corredor e ela ficou apreensiva.

- Eles estão aí, Assassina. - Alec disse. - Kayla vai ficar bem. Vá atrás de Henrique.

- Ok, estou indo.

- Hã...? - Kayla balbuciou.

- Ei, ei, acalme-se. Eu tenho que ir salvar Kevin e Jason. Não se preocupe, a ajuda chegou. Tudo vai ficar bem, Kay. Eu estou com você.

- Eu te amo, Bia - Ela murmurou baixinho. 

Bianca soluçou. 

- Eu também te amo, Kay. Até logo.

Ela virou-se chorando, e deixou que a ajuda chegasse até Kayla. Em poucos segundos, Kayla estava com o sangramento controlado e sendo levada em direção a um carro. Eles saíram pela janela, que era baixa e dava para os fundos da escola.

- Vamos levá-la para um Helicóptero e de lá ela segue para o hospital da Ordem. Ela vai ficar bem. - Disse um dos membros.

- Obrigada - Bianca respondeu. - Fiquem mais alguém aqui, acho que vamos precisar de mais ajuda. 

- Como quiser, Srta. Auditore.

Bianca correu pelos corredores e começou a brincar novamente.

- Aonde você está, querida? Já cansou de chorar?

Ela teve o bom senso de ficar quieta e se preparou.

A voz vinha do sul. Ela correu, ciente do horário e dos alunos que estavam para vir. 

- Não quero ter que matar mais ninguém, Assassina. - Ele riu. - É divertido fazê-la chorar, mas matar crianças não é minha especialidade.

- Bianca, ele está indo para a sala de vídeo. - Alec sussurrou urgente. - Kevin está com ele, estou tentando localizar Jason.

- Obrigada, Alec. - Ela sussurrou.

Bianca correu até a sala de vídeo, mas parecia uma atividade paranormal. Henrique parecia saber de seus passos, e quando ela chegou, encontrou Kevin deitado, gemendo.

Ela correu até ele e disse:

- Mande ajuda aqui, Alec. 

- Com prazer.

- Quem está aí? - Kevin gemeu. Ele estava menos machucado do que a irmã, mas precisava de cuidados.

- Calma, Kevin. - Bianca disse - Vai ficar tudo bem.

- Bianca? - Ele disse gemendo.

- Shhh. Depois eu explico tudo. A ajuda está a caminho.

Quando eles chegaram, Bianca deixou-os com Kevin e correu.

- Onde ele está, Alec? - Ela sussurrou enquanto corria.

- Está indo para a sala de Literatura. Jason está com ele.

Bianca de repente teve uma ideia. Ela conhecia um atalho que ela e Jason sempre pegavam para a sala de Literatura, para sempre pegarem os lugares no fundo primeiro.

Ela, de repente virou a esquerda e rezando para que Henrique não a escutasse, correu. Ela viu a segunda porta da sala e Jason estava lá dentro, mas parecia bem. 

A tortura não havia começado. Ela suspirou aliviada, e observou discretamente. Havia um homem incrivelmente forte dentro da sala, loiro, bronzeado e jovem.

Henrique de'Pazzi.

Jason estava encarando ele mortalmente, como se soubesse de alguma coisa.

Seus olhos azuis reluziam ódio e o cabelo castanho caía pelo rosto, revelando um ódio profundo.

Jason nunca tivera essa expressão. Bianca olhou o amigo aterrorizada, mas não deu sinal de sua localização.

- O quer de mim? - Jason disse em uma voz de gelo. - Já não basta ter machucado meus amigos? O que quer?

Mas Henrique nada dizia. Apenas estava parado, tentando perceber se hvia algum sinal.

Era a hora. Bianca tinha que atacar ou Jason iria morrer.

Ela abriu a porta e entrou, fechando-a em seguida.

O corpo de Henrique se virou e um rosto incirvelmente lindo, com olhos penetrantes a encarou.

- Bianca Auditore. - Ele murmurou com um sorriso.

- Bianca? - Jason gritou. - O que... Como... O que está fazendo aqui?

Bianca olhou para Jason com um olhar de desculpas e que depois explicaria tudo.

Em seguida, com um olhar de puro ódio, se dirigiu a Henrique.

- Você vai pagar por tudo isso, desgraçado.

Henrique riu.

- Olha, mas ela sabe falar. - Ele soltou mais uma gargalhada. - Gostou da surpresa, meu amor?

Bianca fechou a cara e se preparou. Era agora. 

- Bianca, você conhece esse cara? - Jason perguntou ansioso - Ele te fez algum mal?

- É, eu conheço ele, mas é a primeira vez que estou vendo ele pessoalmente. - Bianca respondeu ainda olhando para Henrique. - Foi ele quem matou minha mãe.

Jason suspirou alto e olhou para Henrique com uma expressão de puro ódio. 

- Do mesmo jeito que eu irei te matar agora, queridinha.

Jason gritou e se jogou contra Henrique. Ele, pego de surpresa cambaleou e caiu sobre uma estante, com muitos livros caindo sobre sua cabeça. 

- Só por cima do meucadáver! -Ele gritou em resposta.

- Que seja, então. - Henrique apontou uma arma para Jason.

- Não! - Bianca berrou. - Por favor, ele não tem nada a ver com isso. Sua luta é comigo!

- Bianca, não! - Jason gritou.

Henrique se lançou sobre ela, pois sabia que ela estava protegida.

Os dois caíram no chão, rolando, e ele começou a bater na menina.

Bianca comprimia os lábios de dor, mas tentava acertar Henrique com sua arma (que ela havia trocado por facas).

Jason pegou uma cadeira e lançou sobre Henrique, acertando a coluna do homem.

Ele urrou em resposta e mirou em Jason, mas Bianca deu um puxão e ele errou o tiro. 

- Maldita, Assassina! - Ele berrou. - Eu vou acabar com a sua raça!

- Você não vai matar mais ninguém, Henrique de'Pazzi. Já chega. - Ela deu um soco no nariz dele. 

Henrique cobriu o nariz por um momento e deu um chute violento em Bianca, fazendo ela voar para trás.

Ele era incrivelmente forte e ela não via como vencer essa luta.

Jason estava longe dela e olhava horrorizado, com medo de que ela morresse, porque como Bianca, ele não suportaria aquela morte.

Ela se levantou com dificuldade, agarrando-se as mesas para se apoiar. Henrique estava sobre ela novamente, golpeando seu corpo com uma força tremenda. 

Ela chorava, mas não largava Henrique e sempre que podia, golpeava de volta.Se eu pudesse usar minha arma...

Ele golpeou o rosto de Bianca, quebrando seu nariz.

Ela soltou um urro em resposta, chutando seu estômago, mas errou. 

Ela nunca se sentiu tão indefesa e tão sem forças. 

- Eu vou acabar com você, sua vadia! - Ele berrou, sacando uma faca e cortando o rosto da menina, como fizera com Kayla.

Ela berrou tanto que poderia dar sinais de onde estava, mas a dor era imensa. Ela não conseguia lutar contra ele, tudo aquilo que ela passaram não chegava nem perto disso. Era uma menina e era fraca.

Um berro em resposta surgiu e Henrique foi golpeado na cabeça. Ele largou Bianca por um instante, tentando ver quem fizera isso.

Jason estava com uma cadeira e uma expressão mortal. Ele chutou Henrique no estômago, e se colcou entre ele e Bianca.

- Ela não, seu filho de uma puta. 

Henrique surpreso com o ataque, voou para cima de Jason com a faca erguida. 

Mas foi o que bastou para Bianca.

Ela reuniu todas as suas forças e se jogou contra as costas de Henrique. Pegou sua pequena metralhadora letal e mirou bem na lateral da cabeça do Templário.

O tiro foi silencioso, tanto quanto a queda.

Henrique de'Pazzi estava com um olhar aterrorizado quando percebeu o que havia acontecido. Ele voltou-se para a Assassina incrédulo antes de cair.

- Sua... Sua... Eu...

- Shhh. - Bianca murmurou colocando ele no chão. - Eu disse que você não iria matar ninguém hoje. Mas você iria morrer.

Ele encarou Bianca aterrorizado por um momento e depois seus olhos ficaram vidrados.

Ela fechou os olhos do Templário e disse em voz baixa.

-Requiescat in pace.


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Notas finais do capítulo

Então esse foi o cap 8 pessoal. Por favor, mandem reviews e até a próxima. Até mais, Assassinos.



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