Assassins Creed: Legion escrita por Light Angel


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Heey pessoal, aqui vai o cap 7. Me esforcei muito e espero que vocês aproveitem. Está sendo muito divertido viajar na mente de uma Assassina e espero que vocês estejam sentindo o mesmo. Boa leitura.



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Bianca encarou a grande porta de ferro. Respirou fundo antes de se aproximar e a grande porta se desmaterializar. 

Assim que ela pisou novamente em território inimigo, sabia muito bem o que a aguardava. 

Centanas de guardas a esperavam confusos, mas assim que viram a jovem Assassina, partiram para cima sem nenhuma piedade. 

Ela não teve nenhuma compaixão, não pensava, não agia. Apenas atirava e defendia. 

Os Guardas de Elite eram excelentes atiradores, melhores que os atiradores de Elite da CIA. Eles faziam manobras que Bianca nunca tinha visto e por pouco não a matavam. A roupa de Bianca era inteira blindada, assim como o capuz. Eles miravam no rosto da menina, mas o capuz desviava todas as balas. 

Como seus rostos estavam desprotegidos, era neles que a Assassina mirava. Ela atirava, atirava e atirava sem parar. Não parava, não agia, apenas matava.

Ela saltava a metros de distância do chão, saltava sem medo e com a confiança de uma lutadora. Mas ela era uma. Eles eram centenas. 

Ela rodopiava e girava e as balas eram lançadas com precisão. As pequenas metralhadoras eram mais avançadas que muitas Glocks projetadas para matar. Ela era como um fantasma. Suas mãos se abriam, as balas voavam e rostos eram destroçados.

Línguas saltavam das bocas, olhos eram totalmente desfigurados e faces viravam apenas um resto de músculos pulsantes e sangrentos. 

Ela só pensava em uma coisa, no momento.

Em sua lealdade com a Ordem, no ódio assassino pelo que fizeram com a sua família e no seu desejo irracional por sangue inimigo derramado.

Ela era boa demais para os Templários, mas eles eram muito poderosos. Iriam derrubar a menina nem que fosse a última coisa que fariam neste mundo moderno, no qual dominavam muito bem.

Mas, nem tudo pode acabar perfeitamente. Bianca mantinha o controle da situação, mas não estava conseguindo segurar muito mais.

Seus saltos e tiros eram perfeitos, mas ainda assim eram muitos combatentes. Ela parecia estar em um beco sem saída, até que teve uma ideia. 

- Sabem - Ela gritou. - Uma pessoa sozinha na estrada pode fazer um grande estrago contra a poeira se quiser. Mas, se ela quiser ela pode ter o dobro da poeira.

Os Guardas de Elite pareceram confusos, mas Alec entendeu o recado. Era mais do que justo, já que a menina estava fazendo um trabalho fantástico e sozinha, mas nem ela era de ferro. 

- Aguente firme, Bianca. - Ele disse intensamente. - A ajuda está a caminho. 

Ela respirou aliviada, mas também ficou alerta. A ajuda poderia estar a caminho, mas até lá ainda assim ela poderia estar bem encrencada.

Foi quando tudo desabou de vez.

Os Templários começaram a e entediar com a dança mortal de Bianca e os Guardas de Elite, por isso decidiram agir.

Um gás quase incolor e com um cheiro levemente docicado começou a envolver o ar em volta da Assassina. Os Guardas de Elite imendiatamente receberam máscaras saindo sabe Deus onde, e por sinal elas eram blindadas.

Agora Bianca estava seriamente encrencada. Eles não tinham nenhum ponto fraco. E seu capuz não poderia protegê-la para sempre.

Ela continuava atirando, quando uma sonolência mortal começou a tomar conta de seu corpo.

Não! Não! Eles não podem me colocar para dormir, não tenho mais chance.

- Por favor! - Ela gritou em um momento de desespero - Por favor! Eu não aguento mais!

Os Guardas riram e ela começava a despencar. Um mundo novo a chamava, onde ela iria.

As metralhadoras dos Guardas de Elite ganharam mais força e Bianca não aguentava mais tanta pressão do gás mortal. 

Levantou as mãos e continuou atirando, sabendo que em segundos estaria no chão, já não podendo mais resistir. 

- Bianca - Alec gritou em seus ouvidos, pela primeira vez desesperado e intenso - Não se renda, por favor. Estamos mandando o máximo de ajuda possível, você vai conseguir. Você é brilhante, você consegue. Vamos, Assassina. Brilhe!

- Não... Consigo... Mais - Ela sussurrou quase tomabando, mas se agarrando em um fio de esperança.

- Vamos, querida! - Uma nova voz surgiu no fone - Você consegue, eu estou com você. Afinal, foi por isso que eu te transformei, Bianca Auditore. Foi por isso que eu te chamei, você é a nossa Assassina. Força, minha querida. Você nasceu para brilhar!

A voz era de ninguém menos do que Ezio. Ele não a abandonara, ele estava com ela. Nessas palavras, ela encontrou um pouco mais de força. E, de repente teve uma ideia. 

Balas não atingiam as máscaras, mas como tudo não é perfeito, aquilo deveria ter um ponto fraco. Ela, rapidamente, trocou as balas por facas. 

Com toda a força que reuniu, começou a atirar. Saltava e atirava. Era inútil, mas ela não poderia desistir.

O sono estava dominando ela mais do que nunca, e por um momento, ela pensou em se entregar.

- Vamos, Assassina - A voz de Ezio ressoava - Você é uma dádiva, uma princesa mortal. Você consegue,mia cara. 

Ela rodava como um furacão mortal. Nunca havia feito uma coisa assim na vida, mas sabia que era para isso que ela nascera.

- Filha, eu me vejo em você! - A voz de seu pai retumbava em meio a sonolência e o desespero. - Você consegue, amor. Lute, ganhe, mate. É para isso que você nasceu e não importa o que aconteça, eu e sua mãe sempre tivemos muito orgulho de você. Nossa menininha, nossa princesa, nossa Assassina.

Tiros soavam mais alto no Nível 12 e de repente Bianca descobriu um ponto fraco nos Guardas. Era minúsculo, mas ela conseguiu ver. Era um pequeno corte que unia a máscara com a roupa, pequeno demais para a bala (já que a máscara era blindada) mas uma faca conseguiria entrar se fosse menor e atirada com mais precisão.

Isso vai me dar tempo até a ajuda chegar. Não posso desistir.

- Vamos, querida - Alec falava confiante - Você pode fazer isso. 

Ela atirou. Certeiramente. Consegiu cortar o capacete e o Guarda caiu asfixiado pelo gás. Ele não tinha a força que ela estava tendo agora.

Eles olharam aterrorizados e ela estava bêbada pelo gás, mas continuava atirando cegamente. 

- Bianca Auditore - Dessa vez, eram muitas vozes no fone - Nós te prevemos, nós te treinamos, nós te escolhemos. Você é a nossa dádiva, nossa Assassina. Confiamos em seus atos, você tem muito potencial para conseguir a vitória!

A Ordem!

Ela atirava com mais clareza, mirando o corte entre a pequena fenda e estava progrendindo.

- Você nasceu para brilhar com os Assassinos, Assassina Auditore. Honre o nome de sua família e a Ordem a qual pertence.

Podem contar comigo, Ordem dos Assassinos. Auditore é o meu nome, Assassina é a minha posição e Dever é a minha honra.

Muitos homens caiam, asfixiados pelo gás. A estratégia de Bianca estava funcionando. 

Ela também cairia se não fossem os Assassinos. 

- Você é nosso maior tesouro, Assassina. Lute pela sua família, pelo seu nome, pela sua Ordem. Você é a nossa escolhida!

- Eu... - Ela metralhou facas e facas em cima de seus oponetes. - Sou... - Eram mais sensíveis ao gás do que ela, estavam caindo facilmente - A... - Bianca saltou para cima, olhos fechados e respiração presa - ESCOLHIDA! - Ela rugiu. Muitos guardas caíram, e o número ia diminuindo. A adolescente estava ganhando.

De repente, a porta de ferro rugiu outra vez.

Os Guardas de Elite olhavam assustados. Milhares de Guardas Assassinos com o dobro da experiência entraram e arrasaram.

Pularam em cima dos Guardas Templários, arrancando suas máscaras com uma força sobrenatural e cortando suas cabeças.

Cabeças, pedaços de órgãos faciais e bucais se juntavam aos corpos. Eles eram incrivelmente forte e Bianca ficou aterrorizada.

Nunca venceria uma luta contra um deles.

Estava surpresa de ter dado conta de alguns Guardas de Elite, mas os Assassinos deram conta de centenas deles.

Ela se sentiu envergonhada, mas sabia que era uma e eles, milhares.

Continuou ajudando os Guardas, mas não aguentava mais. 

Depois de alguns minutos, os Guardas Assassinos deram conta do recado. Imediatamente, eles pegaram a Assassina quase desmaiada e colocaram oxigênio em seus pulmões, com o auxílio de um aparelho.

Em pouco tempo, Bianca voltava ao normal.

- Bianca - A voz de Alec voltava a ressoar em seus ouvidos. Estava bastante emocionada. - Você é realmente uma estrela radiante. O que você fez é impagável, minha Assassina. 

- Obrigada - Ela se dirigiu aos Assassinos, a Alec e a Ordem. - Se não fosse por vocês, eu não estaria mais aqui.

Os Guardas acariciaram os cabelos da menina e olharam para ela.

- Você é especial, menina. Nunca se esqueça disso.

- Bianca - A voz de Alec estava mais normal 

- Eu sei - Ela respondeu. 

- Faça exatamente o que eu disser, eles estão com os olhos totalmente em você.

- Eu posso não ter te encontrado dessa vez, Templário. - Ela gritou repetindo o que Alec dizia. - Mas, acredite. Eu irei fazer você perecer por minhas mãos, Henrique de'Pazzi. Meu Dever é com você, seu filho de uma puta!

E com isso, ela saiu com os Assassinos bem atrás dela. E se diriu ao pequeno refúgio da Ordem, ainda desconhecido pelos Cavaleiros Templários.

Alec ainda ria no fone bluetooth.

- Tudo bem, ofilho de uma putaeu não recomendei, mas ainda assim foi hilário!

- Ok, eu me estressei. Ainda to de TPM, certo?

Os Guardas deram um passo para trás.

- Certo, Alec. E agora? 

- Muito bem. Pelo que sabemos, Henrique está alarmado com a ameaça, mas pensa que você fugiu. Ainda assim, está com um pequeno plano em mente, por isso está saindo da Fortaleza. Você vai ter que interceptá-lo por fora.

- Sem problemas, mas por que um plano? Sabe me dizer? 

- Estamos vendo isso imediatamente, aguarde um segundo.

Depois de um instante, a voz de Alec voltou a surgir.

- Ele está indo para noroeste de Las Vegas, parece que está com muita pressa. E com muita confiança do que vai fazer. Acho melhor você se preparar, Bianca. Você quase morreu com os Guardas de Elite, e não vai querer saber como são os Guardas do Líder. E nem quer saber como é Henrique. Ele é perigoso, pode acreditar.

Mas ela não escutava. Entrara em choque. 

Noroeste de Las Vegas. Summerlin. Summerlin High. 

- Não! Não! - Ela gritou desesperada. - Alec eu sei o que ele pretende. Está indo para Summerlin, onde eu estudo. Meus amigos, Alec. Vai fazer mal aos meus amigos.

Kevin... Kayla...

Ela conteve um grito aterrorizado.

Jason!

- Eu precios detê-lo.Agora! -Ela já estava fora de si.

- Bianca, eu sei o que está passando, mas poderemos mandar outros Assassinos atrás dele. Você ingeriu muito gás, está fraca ainda.

- Não me venha com essa de fraca! Eu to me lixando pra essa porra de gás, meus amigos vão morrer! Jason vai morrer! -  Ela gritou. - É minha missão matar Henrique de'Pazzi. Ele matou minha mãe, raptou meu pai e quer destruir minha vida!

- Calma, Bianca. - Alec falava rapidamente. - Tudo bem, não podemos impedir você, mas por favor - A voz dele ficou intensa - Tome cuidado.

Ela assentiu. Sabia que era uma missão suícida, estava despreparada, mas ele não podia se meter com seus amigos.

Ela já tinha perdido a sua mãe pra esse canalha. Não iria matar Kevin e Kayla. 

Um ódio assassino tomou conta de seu coração.

Ele não iria matar Jason. Nem que ela precisasse morrer para salvá-lo.

Com isso, Bianca caminhou para debaixo da entrada secreta, e cordas sensoriais a içaram para cima.

Lá fora, um helicóptero a esperava. A Assassina foi conduzida pelos Guardas até dentro do grande pássaro de metal.

Com olhos ferozes, ela sentou-se impacientemente do lado do piloto. Ela já tinha seu próprio plano em mente.

Henrique de'Pazzi iria morrer. Sendo Dever ou não, ele iria perecer por suas mãos.

Era uma promessa.


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Notas finais do capítulo

Então pessoas, esse foi o cap 7. Postarei o 8 em breve. Por favor, mandem reviews e até a próxima Assassinos. Beijos.



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