Assassins Creed: Legion escrita por Light Angel


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoas! Aqui está o cap 5, coloquei ele mais rápido, porque vou ficar dois dias sem entrar. Mas espero que vocês gostem e boa leitura a todos!



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Bianca olhara em seu celular mais uma vez, só para ter certeza. 

E estava certa. A ligação era restrita. Chegara a hora.

- Alô? - Ela diz nem um pouco surpresa.

- Bianca. - A voz de Ezio era suave, mas estava alerta e tensa. - Sei que é muito cedo, mas a situação se reverteu. Seu treinamento deve começar imediatamente e não devemos atrasar mais nenhum minuto. Enquanto, ainda temos alguma chance.

- Mas, por que? - Ela disse alarmada - O que aconteceu de tão ruim assim? 

- Querida, por favor, não se assuste. - Ele disse com certa urgência na voz. - Preferia confessar isso pessoalmente a você, mas não temos mais tanto tempo assim. Bianca, os Templários já sabem que você é uma dos nossos. E, para se vinagarem novamente, eles pegaram seu pai.

- O QUE? - Bianca rugiu. Lágrimas de ódio vieram aos seus olhos, e ela estava tão louca de raiva que poderia matar qualquer um que passasse pela sua frente. - Não é possível!Não!Como eles puderam descobrir isso tão de cara, Ezio? Eu sei que eles sabem de tudo, mas isso não pode ser tão rápido assim.

- Eu sei,mia cara.- Ele disse apressado. - Acredite, eu também penso assim. Estou desconfiado de que pode haver um deles conosco, mas não posso esperar tanto tempo assim. A vida de seu pai corre perigo. E você precisa salvá-lo. 

- O que eu tenho que fazer? - Ela disse com voz controlada, mas cheia de um ódio assassino. Ela queria sangue, queria matar. Queria a morte daqueles desgraçados mais do que qualquer coisa no mundo.

- O mesmo carro que te conduziu até mim, a espera na porta de sua escola agora. Você deverá entrar nele, e ele levará você até mim. Bianca Auditore, seu treinamento como Assassina começa imediatamente.

E a linha ficou muda. Bianca desligou o telefone com tanto ódio, que ela poderia quebrá-lo. Mas, em vez disso, guardou o iPhone dentro da mochila e se virou para pegar suas coisas. Talvez, nunca mais voltasse aquela escola.

- Aonde é que você vai? - Ela ouviu uma voz sombria atrás dela.

Ela se virou e viu Jason a encarando com uma expressão séria.

Ah, merda. Eu devia saber que ele me seguiria. 

-Jason? - Ela disse um tanto assustada e com raiva. - O que está fazendo aqui?

- Acha mesmo que eu não percebi sua reação? Quem te ligou? O que está acontecendo? 

Ela entrou em pânico. Não sabia o que dizer, não podia contar nada a ele. Ou ele ia achar que ela era uma mentirosa ou uma maluca. Nenhuma das opções eram boas. 

Ela decidiu ir pela opção mais fácil. Mentir.

- Olha, eu acabei de receber uma notícia muito triste. - Ela começou tremendo. - Acabaram de me ligar do... Do... Do hospital. Eu já estava desconfiada, mas mesmo assim, foi difícil. Meu pai sofreu um assalto. Está internado. 

Ela sentiu lágrimas em seus olhos, mas não pela mentira. Ela sabia que poderia ser bem verdade e era para lá que seu pai podia ir, se ela não fosse salvá-lo. Ou isso, ou era pra baixo da terra.

Jason olhou a expressão de Bianca, tão desamparada e tão desesperada, que ele ficou muito comovido. Com uma grande compaixão nos olhos, ele a abraçou. 

No momento em que ela pos as mãos em volta de seu pescoço, ele a agarrou com seus braços de aço.

- Bianca Auditore. - Ele sussurrou delicadamente, mas sua voz era como gelo. - Eu te conheço mais do que você mesma. E eu sei que você está mentindo. Acha que eu não sei que você saiu de casa ontem? Ficou horas sumida, e depois voltou sozinha e tarde. Agora, por favor, me fala o que está acontecendo!

Bianca não estava raciocinado muito bem. Jason nunca havia abraçado ela desse jeito. Ela sempre tentou esconder, mas tinha uma queda pelo melhor amigo, desde quando se conheceram. 

Mas ela sabia que ele não sentia o mesmo e não queria estragar uma amizade tão linda. Mesmo assim, ela queria contar tudo a ele. 

Mas sabia que não podia. Porque corria um grande risco de os Templários descobrirem sobre ele e fazerem mal a Jason também. E, isso ela não podia suportar. Seu pai, ela já queria morrer por ele estar nas mãos dos malditos, mas Jason nas mãos deles... Ela começou a suar, e a tremer. Ela mal percebeu, mas toda a tensão da noite anterior caiu sobre ela, e ela começou a soluçar nos braços de Jason. Mas ela soluçava tanto, mas tanto, que parecia que estava convulsionando.

Os braços de Jason ficaram mais fortes em torno dela, e seus lábios sussurraram em seu ouvido:

- Eu sei o que deve estar acontecendo. É sobre sua mãe, não é?

Bianca assentiu. De todas as pessoas, Jason sabia sobre tudo o que ela pensava. E sabia de todos os seus planos (exceto os de ontem a noite). 

- O que houve, Docinho? - Ele disse afagando seus cabelos. Isso causou um choque elétrico nela, mas ele pareceu não perceber.

- Jason, por favor. - Ela disse a meia voz. - Eu não posso contar nada, é perigoso. Por favor, me entenda.

Ele a soltou e a encarou nos olhos.

- Entender? Entender o que se você não me explica nada?

- Dá um desconto! Eu sempre te conto tudo, toda a verdade. Você sabe mais sobre mim do que ninguém. Mas dessa vez, eu não posso contar, é sério.

- Não pode? E me deixar louco de preocupação, você pode não é? Quando vou atrás de você, e você simplesmente some até altas horas da noite. Ou que, finalmente possa ter desoberto algo sobre sua mãe que pode te levar a fazer uma besteira!

- Chega, Jason! - Ela explodiu. - Você não é meu pai. Não manda em mim e não tem que se meter no que eu faço ou deixo de fazer. 

- Ah, é? - Ele respondeu no mesmo tom. - E ficar vendo você chorar ou se assustar desse jeito, eu sou obrigado a ver não é? Eu estou preocupado com você, droga! Quero te ajudar. Por que não me fala o que estáacontecendo?

-PORQUE NÃO QUERO TE VER EM PERIGO! - Ela urrou. Depois, percebendo que o estrago havia sido feito, cobriu o rosto com as mãos e chorou mais uma vez.

Jason a olhava cético, e ao mesmo tempo, assustado. O que ela havia feito de tão sério a ponto de estar neste estado?

Bianca tentou fugir dali, mas ele a segurou.

- O quer dizer com isso, Bia? - Ele olhou em seus olhos intensamente.

- Eu... Eu... - Ela não conseguia dizer. Seu coração doía e só agora, depois de soltar tudo em cima dele, percebeu que era mais do que uma queda que ela tinha por ele. Ela o amava.

Antes mesmo de ela pensar em alguma coisa, ele a pegou de surpresa. Na hora em que ela abriu a boca para responder, Jason a beijou. 

Ela ficou paralisada. Não saía do lugar, não movia um músculo. Mas, no mesmo segundo, ela deixou tudo aquilo de lado e se rendeu ao beijo de Jason. Seus lábios eram suaves, mas quando ela se rendeu, ficaram mais intensos e logo ela estava com o corpo colado com o dele, seus braços em torno de seu pescoço e os dele em volta de sua cintura.

Mas, como tudo o que é bom dura pouco, ele a soltou depressa. Os dois estavam ofegantes, mas ele ainda estava com os braços em volta de Bianca. Ele se aproximou e sussurrou em seu ouvido:

- Eu também te amo, Docinho. 

Bianca explodiu com essas palavras. Mas ela logo percebeu que nada poderia acontecer ali. Agora, ela não fazia mais parte do mesmo mundo que Jason e eles não poderiam mais ser amigos, quanto mais namorados. Ela se livrou do abraço dele e com um olhar duro (porém cheio de dor no coração) ela respondeu:

- Jason, eu não posso. Eu também te amo, mas... Mas você não entende. E não pode saber. Escuta, eu tenho mesmo que ir. Talvez eu nunca mais poderei te ver, mas eu quero que você me prometa que vai ficar em segurança. 

Ela começou a se afastar e dessa vez, Jason, chocado não a impediu. Com uma última olhada para trás, Bianca viu Summerlin High sumir de vista e também olhou pela última vez a razão que poderia ser seu futuro desaparecer lentamente.

Chegando na porta da escola, ela avistou o Volvo parado na esquina, esperando por ela.

Ela caminhou correndo até ele e, no momento em que ela entrou, o motor foi ligado e o carro começou a se deslocar. O motorista parecia que não a havia notado, mas ela sabia que sabia sobre sua presença.

Logo em seguida, o celular de Bianca tocou.

- Finalmente, - Ezio disse sarcástico. - Já não era sem tempo. Bem, está pronta?

- Manda ver.

Ele deu uma longa risada.

- Muito bem,carissima.Como você quiser. A partir de agora, você está sobre minha custódia, e o processo para resgatar seu pai começa agora. 

Muitos dias se passaram. Pelo que Bianca sabia, foram exatamente dois meses, mas ela mal contava o tempo. Seu pai ainda estava vivo, e os Templários estavam tendo dificuldade para descobrir sobre a posição de Bianca, já que ela aprendera a dominar esta arte.

Agora, ela já estava mais do que pronta para a sua verdadeira missão, com as suas habilidades aprimoradas e as de Ezio aprendidas.

Ela treinara arduamente, e sempre buscava a perfeição, já que a vida de seu pai dependia disso. 

Mas, neste dia, Ezio finalmente a liberou de seu treinamento. Segundo ele, ela já estava mais do que pronta para a sua primeira Caçada.

Em uma manhã de sol, Bianca acordou com um objeto diferente em seu quarto. Agora, ela morava com Ezio. E, por mais que que tentasse, nunca se acostumava com a nova vida. 

Mas o objeto era um baú (não tão grande, mas bem pesado) aos pés de sua cama. Em cima dele, continha um bilhete com uma caligrafia perfeita, que só poderia ser renascentista.

Cara Bianca, creio que finalmente a hora chegou. Me orgulho de dizer que agora, você é sim uma Assassina oficial e a primeira mulher Auditore a ocupar este posto. Dentro deste baú, você irá encontrar tudo o que precisa para realizar sua primeira tarefa. O resgate de seu pai. Consegui descobrir a localização dele, e felizmente, hoje o nosso primeiro alvo estará com ele. Lembre-se, Bianca. Nós nunca matamos por prazer. Apenas por dever. Não vou voltar a ver você, até ter terminado sua primeira tarefa. Então,buona fortuna,Bianca Auditore.

O coração de Bianca foi a mil. Ela mal esperava por esse dia, e agora que tinha finalmente chegado, ela estava muito nervosa. 

Com as mãos tremendo, ela abriu o baú.

E, la dentro encontrou uma roupa tão estranha quanto fantástica. 

Ela a vestiu, meio receosa, mas sabia que deveria usá-la. 

Quando olhou no espelho, ela não viu mais uma menina de dezesseis anos. No lugar, havia uma mulher, com maravilhosas curvas vestidas num manto curto com capuz, branco e detalhado com vermelho. Nas pernas, haviam pequenas ligas vermelhas que se juntavam com as botas brancas, indo até os joelhos. 

Seu cabelo castanho estava trançado em uma trança lateral, caindo pelo ombro direito e emoldurado com um grande capuz branco, aonde ele esculturava um rosto sério com grandes olhos azuis assassinos. 

Bianca sorriu diante da imagem e encaixando as armas que Ezio havia lhe dado em suas luvas (antes eram lâminas retráteis, mas agora eram pequenas metralhadoras que poderiam virar pequenas facas, mas igualmente mortais se Bianca desejasse.

As armas eram silenciadas, da forma que tudo fosse feito da forma mais discreta possível. Com um último ajuste, ela finalmente se declarou pronta.

Deu uma última olhada em si mesma, e com um sorriso, deu as costas para a Assassina sombria que estava no espelho.


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Notas finais do capítulo

Então esse foi o cap 5, pessoal! Espero que vocês tenham gostado e por favor mandem reviews. Em breve, postarei o 6. Beeijos, se cuidem e até a próxima.



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