Assassins Creed: Legion escrita por Light Angel


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoas! Mil desculpas pela demora, estava meio atrapalhada com um fim de semana corrido! Mas aqui vai o Capítulo 4 e eu quero dedicar este capítulo a minha melhor amiga Enid Black e a minha irmãzinha linda, Dark Angel. Muito obrigada pelo apoio meninas, sem vocês, eu não estaria continuando esta aventura maluca que é escrever. Um beijo da sua maluquinha s2.



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Bianca Auditore agora era uma Assassina em treinamento. Pelo menos, foi o que Ezio havia lhe dito.

- Eu sei que eu pareci apressado e empolgado em transformar você em uma Assassina, mas antes você precisa passar por um longo treinamento. 

- Treinamento? - Ela perguntou meio apática. - Eu pensei que fôssemos caças os caras logo hoje.

Ezio deu uma risada longa e olhou com curisiodade para a menina.

- Bianca, você me faz lembrar um velho Assassino que quando tinha dezessete anos, pensava a mesma coisa. Mas querida, - ele começou - Sem treinamento, você será facilmente vencida. Os Templários não são brincadeira, mia cara. Terá que aprender a lutar, a manipular, a se esconder e a principalmente fazer a Arte sem ser pega. O que na maioria das vezes, é muito difícil.

Bianca pareceu refletir. Dentro de si mesma, queria caçar os caras imediatamente, principalmente aqueles que deram fim a vida de sua mãe. Mas, ela estava vendo que não adiantava fazer nada sem um treinamento adequado, até porque de treinamentos ela conhecia muito bem. Quantas vezes já não passara dez, quinze horas por dia, saltando cavalos e deslizando em barras, e ainda assim ver que nunca saia perfeito. 

Quantas vezes ela já não passara debruçada em um livro, para sempre manter as notas altas e sempre perfeitas. E, principalmente, quantas vezes não se machucara no treino de esgrima (mesmo com a proteção extra que a roupa causava), para que tudo saísse do jeito que ela queria na hora da apresentação.

Nada mais justo, Ezio pedir um treinamento para ser Assassina, porque disso ela nada conhecia, apesar de estar na sua família há gerações. 

- Está bem. - Ela respondeu a Ezio. - Eu acho que eu me precipitei, me desculpe. Quando começamos? - Ela completou cheia de expectativa.

Ezio riu.

- Eu irei te dizer, minha querida. - Ele sorriu com carinho. - Agora, vá para casa e descanse, que pelo que sei, a senhora é uma Assassina, mas ainda é uma adolescente e precisa ir a escola, que é amanhã. Não vou destruir sua vida normal, querida, apenas te ensinar a Arte da família a qual você foi destinada. Não queria que fosse desse jeito, querida, não queria que você tivesse que sujar suas mãos desa forma. Mas a profecia foi feita e precisa ser cumprida, Bianca. Será que pode me entender? 

Pela primeira vez naquela noite, Bianca não sentiu medo. Ela sentiu uma confiança enorme e respondeu firme a Ezio.

- De alguma forma, eu sempre senti que era especial, Ezio. Todos esses treinamentos de atletismo e intelectual que eu sempre tive nunca foram normais. No fundo, eu acho que meus pais sempre aceitaram que eu pertencesse a Ordem. Por isso, me preparavam, mas acho que eles não esperavam que fosse tão cedo. Isso deve ter assustado minha mãe, e por isso que ela acabou cometendo aquela loucura. Agora, a vida dela foi roubada e a minha destruída. 

- Não sinto nenhum sentimento de culpa ou remorso por ter aceitado a geração da minha família ou essa profecia proporcionada pela deusa Minerva. Eu estou confiante e me sinto determinada. Vou aceitar meu destino sem culpa e vou em frente com isso. Portanto, eu já me decidi. Vou aceitar todas as suas condições, seus treinos, avisos e precauções. Por amor a minha família e - por que não? - aos meus ancestrais também. Seu ódio pelos Templários é o meu ódio. E, vou continuar o que você começou.

Ezio nada disse, apenas observou a mais nova dos Auditore com uma forte emoção nos olhos. Ele poderia abraçá-la, mas apenas disse:

- Bem, mocinha, acho que já está tarde. Amanhã, pelo que sei (e sei de tudo sobre você) tem um importante dever de casa a entregar. Já para a casa e direto para cama! - Ele completou rindo.

- Credo, Ezio, você parece meu pai. - Ela comentou rindo, antes de sair da sala.

Quando a porta se fechou, Ezio deixou uma lágrima de emoção escorrer pelo rosto há tanto tempo fechado para esse tipo de sentimento.

- E eu queria que você fosse minha filha, minha pequena Auditore. 

Bianca ainda não se acostumara com aquele salão gigantesco. Quando ela chegou, chegara vendada, mas agora ela podia ver tudo com nitidez e perfeição. 

Um salão totalmente grande, com paredes tomadas por artistas renascentistas famosos, muitos deles de Leonardo da Vinci. Um grande tapete oval estendia o salão da mansão, ricamente bordado com ouro e diamantes. Móveis caros e totalmente decorados com jóias decoravam o belo salão. Isso foi tudo o que ela conseguiu ver, antes de ser conduzida a porta por um homem de aparência gentil. Ela pensou ser Giulio, o cara que havia carregado ela por todo o trajeto. 

Ele nada disse, apenas conduziu a menina ao pátio, onde ricos carros italianos estavam espalhados, e a colocou dentro do Volvo onde ela viera. 

Quando a porta se fechou, Bianca se recostou na janela. Havia sido uma longa noite, e ela precisava ir para a cama. Sem perceber, suas pálpebras haviam se fechado e ela havia entrado para um mundo onde só ela podia mandar.

Quando ela chegou ao Cassino de seu pai, estava com uma aparência cansada e totalmente fatigada. 

Os pais de Bianca (antes de Katherine morrer) possuiam um dos cassinos mais visitados de Las Vegas, o Auditore's Casino, totalemente inspirado na Renascença Italiana. 

Ela tinha sim, uma vida confortável e morava em uma mansão em cima do Cassino. Mas ela nunca ligara para dinheiro, até porque ela sempre foi uma menina humilde e se importava com as pessoas, em vez de fazer pouco caso delas. 

Ela era a única filha dos Auditore, e portanto, era muito paparicada pelos clientes do cassino, por causa de sua beleza e de seu dinheiro. 

Uns "coroas" (como Bianca gostava de chamá-los) apareceram bem na frente da menina, aparentemente bêbados e com gracinhas para lá de desconfortáveis. 

- Olha, se não é o tesouro mais lindo desse cassino, John! - Comentou um dos homens.

- Acho que tesouro é pouco para essa belezinha, Chris. - Disse John com um sorriso idiota. - Tudo bem com você, princesa?

- Com licença, rapazes. - Bianca disse educadamente, mas por dentro queria mandar os caras passearem com os mortos.

- Ah, não tão rápido, amorzinho. - John passou um dos braços em volta do pesocoço de Bianca. - Porque não se senta e toma um drinque conosco?

- É, minha princesa. - Chris passava os dedos nos cabelos de Bianca, ao mesmo tempo em que as mãos desciam por suas costas. - Acho que você gostaria de um pouco mais de carinho com mais privacidade, não é lindinha?

Bianca já estava com os nervos a flor da pele não gostava dessa intromissão em seu espaço. Estava mais do que na hora daqueles imbecis encontrarem o seu lugar.

- Talvez sim, querido. Mas não de você. Prefiro deixar minha virgindade longe dessa sua pelanca murcha que você chama de saco. Agora dè-me licença, ou nem isso você vai ter mais! - Ela disse empurrando o idiota longe e correndo para sua casa, dando gargalhadas baixas. 

Antes de subir, ela estava procurando por seu pai, mas não o achava em lugar nenhum. Começou a ficar preocupada, mas enfim, não tinha muita escolha a não ser procurar por ele em casa. 

Pegou o elevador e subiu para a cobertura, que ficava no último andar e que continha uma senha especial só para empregados e os donos da casa (Bianca, por exemplo). 

Ao entrar em casa, ela não encontrara sinal nenhum de vida. O apartamento estava do jeito que ela deixou, quando foi se encontrar com Ezio Auditore. 

- Pai? - Ela chamou. Está em casa? Pai! - Ela gritou desesperada.

Depois dos acontecimentos daquela noite, ela estava apavorada para qualquer coisa. Não podia imaginar que seu pai também estava em perigo ou morto, porque os Templários sabiam tanto de sua vida quanto Ezio. 

E, se sabiam que ela já sabia sobre eles e que pretendia caçá-los, então com certeza deram um jeito de assustá-la dessa vez.

Começou a correr pela casa, esquecendo de acender as luzes, e tropeçando em móveis e eletrônicos pela frente.

Pai! - Ela gritava. - Pai, por favor, me responde. Pai! - Ela estava em prantos e apavorada! No que fora se meter?

Depois de rodar a casa toda, ela viu que seu pai não estava em casa, e muito menos em qualquer lugar do prédio. 

Ela pegou seu celular e discou o número do pai, mas este só dava em caixa de mensagens. Ele não atendia o telefone.

Bianca começou a ficar desesperada, e não sabia que lado tomar. Seu pai poderia estar em um grande perigo por sua causa ou pior, poderia estar morto. 

Ela estava tão desesperada que não sabia que rumo tomar. Não tinha o telefone de Ezio, e não podia pedir ajuda. 

Tomada pelo cansaço, Bianca se deitou no sofá e decidiu pensar positivo: talvez seu pai tivesse um compromisso inesperado e precisou sair. Talvez o local onde ele estava poderia estar com uma péssima recepção de sinal, por isso ele não atendia o telefone.

Com esses pensamentos, Bianca fechou os olhos e dormiu ali mesmo no sofá, sem saber que a sua jornada começaria quando ela menos esperava. 

Na manhã seguinte, ela acordou toda dolorida, por ter dormido no sofá em vez de ir para a cama. 

Ela se sentou confusa, aparentemente se perguntando porque estaria ali, e foi quando a terrível lembrança do dia anterior a inundou.

E, pior ainda, seu pai ainda não dera sinal de vida. Ela estava tão apavorada, que não sabia por onde começar, mas sabia que tinha que ir a escola, porque estava atrasada.

Tomou um banho rápido e depois vestiu seu uniforme (o que ela considerava perda de tempo, mas a Summerlin High exigia tal formalidade) e foi correndo para a garagem subterrânea, onde pegou seu Camaro branco e foi para a escola. 

Chegando em Summerlin, ela deu de cara com a pessoa que ela mais queria ver: seu melhor amigo, Jason Hank. 

Jason era o melhor amigo de Bianca desde a quarta série, quando fizeram um projeto de ciências juntos, e aparentemente nunca mais se separaram. 

- Ei, Bia! - Ele a abraça. - Porque não retornou minhas mensagens ontem de noite? Finalmente comprei o God of War III e eu sei muito bem que você iria querer jogar comigo.

Bianca deu um sorriso de desculpas para o melhor amigo, mas ela sentia que não deveria contar nada daquela noite para Jason.

- Ah, é que eu tive uns probleminhas em casa, sabe? E meu celular estava sem bateria, por isso não consegui ver suas SMS's. Mas então hein? Comprou mesmo? E você não começou sem mim, não é?

Jason riu e passou os braços em volta dela. 

- Eu nunca começo nada sem você, Docinho, até porque você me enfia a surra. 

Os dois gargalharam e caminharam para a aula de Ciências juntos, e ela estava sentindo que Jason era o único que poderia fazê-la esquecer de seus problemas por um tempo.

Na hora do almoço, eles dividiram uma mesa com Kayla e Kevin, os gêmeos que também eram seus amigos. Os quatro faziam piadas sobre o professor de matemática e seu funk do cosseno, quando o celular de Bianca tocou.

Ela olhou para o número e quase teve um treco.

Agora? Por que agora? Por favor, agora não!

Mas seus insitintos diziam que ela deveria atender, e ela com um pedido meio desajeitado de desculpas, se retirou da mesa e foi atender o telefone. Ela não percebeu, mas Jason sabia que alguma coisa estava errada. Ele conhecia Bianca mais do que ninguém. Portanto, ele também pediu licença a Kayla e Kevin e a seguiu. 

Bianca olhou o Indentificador mais uma vez, e ela estava serta.

A ligação era restrita. Chegara a hora. 


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Notas finais do capítulo

Hey, pessoas! Aqui está o cap 4 e espero que vocês realmente tenham gostado. Por favor, mandem reviews e comentem sobre o que vocês estão achando da história. Até a próxima, pessoal!
Notas: Summerlin é um bairro a noroeste de Las Vegas, superequipado e muito vistado. É um dos pontos turísticos mais famosos da cidade.



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