Assassins Creed: Legion escrita por Light Angel


Capítulo 36
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeey Assassinos! Tudo bem? hahahah enfim, não aguentei esperar e lancei o cap mais cedo (devido as ameaças de morte da Enid Black ¬¬ KKKKKKKKKKKKKKKK) e também pq não queria deixar vocês nessa ansiedade toda! Um avisinho, antes: A fic está com o nome "Legion" em inglês, pq o resto da história é em inglês, mas todo mundo sabe que o significado é o mesmo haha.
Enfim, eu espero que vocês gostem desse cap!
Boa leitura!
Enjoy it ♥



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- Hermitage? – Jason se queixou em voz alta. – A Fortaleza 29 é no Hermitage?

Mas Desmond e Nico não precisaram dizer nada para ele concluir a resposta. É claro que a sede dos Cavaleiros Templários Russos não era exatamente no museu, mas sim no subterrâneo.

Só que como era um dos museus mais famosos da Rússia, eles teriam dificuldade para acessa-lo. Por fim, Desmond decidiu que eles deveriam se afastar o mais rápido possível e voltar quando o museu estivesse fechado.

Jason não gostou muito da ideia, já que eles teriam que esperar muito até finalmente poderem entrar em Solo Templário.

Fora que se fossem vistos, seriam presos. Seis testemunhas haviam reconhecido o rosto dos três Assassinos, e agora, se dessem as caras em estabelecimentos públicos seriam presos e deportados.

Não podiam correr esse risco, mas não havia outra coisa a se fazer. Ou era isso ou eles estariam perdidos em São Petersburgo completamente sem nexo nenhum do que viria pela frente.

Optaram por ir em direção a leste da cidade, aonde fora de seu perímetro encontrava-se uma densa floresta. Eles se perguntaram se esta floresta era a mesma que eles haviam ficado quando caíram, mas a Rússia era praticamente cheia de florestas. Poderia ser qualquer uma.

Quando acharam uma clareira grande o bastante para o pouso, desceram o Apache até o chão, fazendo com que ele parece de rodar imediatamente, pois provocava um barulho ensurdecedor.

Desanimados, eles se sentaram um pouco longe do aparelho, enquanto Desmond checava os suprimentos dos Templários mortos.

Por sorte, tinha suprimento para sobreviverem por uma semana ou mais, mas eles não precisariam disso tudo. Apenas alguns suprimentos para a tarde que se passaria, porque a noite, eles não saberiam se teriam mais chance de poder pensar nisso. Não saberiam nem se iriam ficar vivos.

Jason sentou-se aos pés do helicóptero, enquanto Nico se deitava para descansar um pouco. Ele estava muito abalado, devido a quase uma hora de perseguição policial seguido de quase morte.

Precisava descansar.

Jason não interrompeu seu descanso, mas também não aceitou a água que Dez ofereceu. Ele não tinha mais estômago, agora que a missão fora adiada.

Quanto mais tempo eles demorassem, pior ficaria. Se os Templários ficassem sabendo (o que ele achava que era uma confirmação inevitável), perceberiam que teria algo a ver com os Novos Códex e tirariam Sabine e os artefatos de lá.

A não ser que eles pensem que eles vieram por outra coisa... Mas que coisa seria?

Bianca?

Ela com certeza era o motivo principal para Jason. Apesar de Desmond ter desmentido as chances da menina, ele acreditava cegamente que ela ainda estava viva.

E na verdade, toda a sua ansiedade era por tira-la das mãos daqueles imprestáveis. Mesmo que perdesse os Códex. Ela valia mais do que isso.

O tempo foi passando e um sono terrível invadiu o corpo de Jason.

Percebendo a situação do menino, Dez ofereceu-se para ficar de guarda primeiro. Nico já estava dormindo e não faria mal nenhum em Jason tirar uma soneca. Até porque eles precisariam dele mais do que nunca naquela noite.

Com esse pensamento, ele se recostou na relva gelada e macia, aproveitando para poder tirar um cochilo.

Ele pensou que demoraria a dormir, com a adrenalina de seus pensamentos, mas logo que fechou os olhos, um sono brando tomou conta de seu ser.

E, por mais que ele relutasse, ele se deixou cair nos braços da amistosa escuridão.

                                                                                              ***

- Jason! – Ele ouviu uma voz, sacudindo seu ombro. – Jason, vamos cara. Acorde!

Ele abriu os olhos confusos por um momento até que o rosto de Desmond apareceu na sua frente. Ele olhou em volta e percebeu que estava escurecendo.

- Já são quase sete horas – Informou Desmond. – O museu fechou há uma hora. Podemos partir em segurança.

Ele se levantou rapidamente, o estômago embrulhado. Não comeu nada o dia todo, mas ainda assim, não sentia fome.

Pelo que ele ia fazer, ele preferia ficar mesmo sem nenhuma comida no estômago. Até porque ele nem sabia se sobreviveria à missão. Muito menos poderia pensar em comida à uma hora dessas.

Com o ar extremamente gelado da noite fria de São Petersburgo, eles embarcaram no helicóptero, com rumo até o museu Hermitage.

Voando pela noite escura e densa, Jason agradeceu a neblina que se formava, por causa daquele frio horroroso. Isso obscurecia o plano de visão da população, que provavelmente não estariam na rua com um rio desses e mascarava a verdadeira aparência do Apache.

- Pessoal, temos dez minutos até chegar ao museu. Precisamos resolver o que faremos quando chegarmos lá.

Jason se empertigou em seu assento, mas concordou com Desmond. Mesmo que fosse de improviso, saber pelo menos o que fazer já estaria de bom tamanho.

- Precisamos entrar com o helicóptero, para mascarar desconfianças – Dez continuou. – A partir daí, quando chegarmos, precisamos resolver.

- Obviamente que vamos ter que confrontar com Templários – Nico começou.

- Até porque eles não deixariam um Hangar sozinho. – Jason continuou. – A questão é... Eu preciso me separar de vocês quando chegarmos lá. Tenho que encontrar a guardiã.

- Exato – Desmond continuou. – Precisamos nos apressar, mas a situação é a seguinte: Quando pousarmos em Solo Templário, iremos ter que combater. Um sinal vai ser soado e a defesa virá. É que entramos, Nico. Enquanto lutamos contra a defesa, o caminho tem que estar livre para Jason. Para ele poder concluir a missão. Vamos sem complicar: Jason, na hora em que você tiver que partir, tente se disfarçar de Templário e corra até os Códex, ou até a guardiã, que seja. Se você obtiver sucesso, saia de lá imediatamente! Não venha atrás de nós. Você tem que partir com os Novos Códex na mão e dar um jeito de chegar até Moscou. Vamos saber quando você conseguir e então partiremos também. Se sobreviermos, iremos nos encontrar na Ordem dos Assassinos russa.

- É o que? Nem pensar! – Ele gritou. – Não vou abandonar vocês!

- Chega de sentimento, Hank! – Desmond explodiu. – Vai fazer o que foi mandado e pronto. Foda-se nós dois. Os Novos Códex são o que importa. Você não pode arrisca-los!

Jason se levantou. Na mesma hora, Nico interpôs entre ele e Desmond, que estava visivelmente nervoso também.

- Chega vocês dois! Nem mais uma briga, entenderam? Jason, sinto muito, mas você vai ter que seguir com o plano. E Desmond, tenha mais paciência, afinal está tudo nas costas dele. Agora, chega!

Os dois ficaram quietos até o final do trajeto. Jason se sentia mal por ter brigado com Dez, mas ele ficou irritado com essa mania de querer fazer tudo do jeito dele.

Adolescência. Ele pensou aborrecido.

O Hermitage ficou visível a olhos nus quando eles planaram no alto da cidade.

Em poucos minutos, estariam dentro da Fortaleza 29. Jason e Nico se equiparam com os coletes antibalísticos e com as metralhadoras e Desmond colocou no piloto automático para poder se equipar também.

Quando tudo estava pronto, eles pousaram no telhado do museu, esperando algum sinal.

Lasers foram erguidos comprovando o reconhecimento do helicóptero, e como em algum tipo de scanner tele transportador, eles foram direcionados até outra dimensão.

Ou a um Hangar da Base Templária.

Mas aquele Hangar não era bem um Hangar. E sim, um super monstruosamente equipado Hangar de aviões domésticos particulares, helicópteros Apaches de guerra, aviões de guerra como um T-50, F-22, YF-22, F-35 e muitos outros que Jason não queria nem imaginar.

Alguns Guardas de Elite estavam se aproximando (como previsto) para observar o Apache recém-chegado. O que eles não imaginariam era que quando as portas laterais se abrissem, não era uma saudação amistosa que eles iriam encontrar.

- Jason, Nico – Desmond anunciou, assim que os motores foram desligados. – Sei que só são seis guardas, mas assim que aparecermos, o alarme será acionado e muitos outros irão aparecer. Portanto, sejam rápidos. E ao meu sinal, você foge, entendeu? – Ele olhou diretamente para Jason, esperando esse contradizer.

Mas ele não o fez. Ele sabia que a parte mais importante ficara com ele, por isso, com dor no coração ele concordou em seguir em frente, não importasse o que acontecesse.

A porta começou a se abrir e eles se prepararam. Logo que eles pularam fora do Apache, Desmond degolou dois Guardas de uma vez.

Jason e Nico começaram a metralhar.

O alarme foi acionado e a luta começaria.

Enquanto eles enfrentavam os quatro guardas restantes, eles ouviram passos apressados vindos em direção ao Hangar, e se prepararam para enfrentar uma legião de Templários bravos.

Dito e feito.

Eles apareceram e começaram a metralhar na direção dos Assassinos.

Graças aos coletes antibalísticos que eles haviam colocado, conseguiram passar despercebidos por algumas balas. Outras, eles teriam que desviar.

O número de Guardas era tanto que eles estavam temendo cair, e quando Jason se preparava para enfrentar mais um deles, ouviu o sinal de Desmond. Ou viu, para ser mais preciso.

Desmond agarrou uma metralhadora e sabe por que diabos ele atirou no ar, bem no alto. Depois largou  a arma e continuou a lutar com a lâmina oculta, sua arma predileta.

Jason não viu nenhum oponente caindo, então ele imaginou que seria o sinal. Desmond não faria essas coisas a toa. Na verdade, em combate, ninguém faria.

Ele correu o mais rápido que pode até o Apache e como um raio, se disfarçou. Colocou o capacete frontal, as botas e saiu correndo, deixando um bando de Templários confusos por imaginar de onde havia saído aquele “Templário”.

 Mas, como estavam em combate, não analisaram aquilo logo de cara. E essa foi a chance dele para fugir.

Correndo como louco, ele viu um corredor longo e negro, iluminado apenas com pequenas luzes LED verdes. O corredor estava em subida e logo ele ouviu passos apressados de Templários vindo.

Ele correu como louco na direção deles, com uma ideia em mente. Ele não iria ficar caçando a guardiã a torto e a direito, fora que seria um risco ser descoberto. Por isso, iria até ela de outra forma.

Quando os Templários viraram uma curva do corredor para ir até o Hangar, ele quase os interceptou.

Ele esqueceu de que eles falavam o idioma materno, o russo. Lógico que falavam inglês também, mas se Jason aparecesse falando inglês, eles iriam desconfiar.

E ele também não sabia falar russo.

Por isso, se escondeu atrás de uma curva enquanto eles passavam, e logo depois continuou subindo.

Droga, Ele pensou. Vou ter que caçar essa garota a torto e a direito mesmo.

Surgindo no final do corredor, uma grande porta de ferro blindada surge, com uma escrita em russo.

Aнгар.

Em baixo, a tradução em mais três idiomas, incluindo o inglês.

Hangar.

Ele percebeu que a porta era daquelas que se abria com cartões magnéticos eletrônicos. Ele começou a praguejar enquanto vasculhava os bolsos do uniforme que ele estava vestindo, procurando algum cartão.

Finalmente, no bolso frontal de seu colete, ele achou o que parecia ser.

Agradecendo mentalmente o Templário retardado morto, ele pegou o cartão e passou na porta. A mesma desbloqueou, e se abriu para mais um corredor negro e verde.

Correndo como louco, ele virava as saídas até que mais uma porta pairou na sua frente.

Só que agora o sentido era em descida.

Subterrâneo. Claro.

Уровень 1.

Nível 1.

Devia ser a entrada para o começo da Fortaleza, e ele precisava descobrir em que nível Sabine estaria.

Quando a porta se abriu, corredores e portas negras e verdes se estendiam a sua frente, cada um representando um Sub-Nível para o andar.

Ele imaginou que Sabine não estaria naquele local, parecia simples demais. Mas ele estava ficando sem tempo.

Ele começou a correr na direção frontal que descia, esperando encontrar a porta que levava ao Nível 2.

Mas em vez disso, ele encontrou uma sala de controle ao seu lado. As portas eram diferentes, pois eram de vidro completo.

Dentro, cientistas Templários observavam câmeras e destravavam sistemas nos comandos, exalando na câmera maior a imagem da luta no Hangar. Felizmente, Desmond e Nico ainda estavam vivos.

Ele sabia que dentro daquela sala estaria a informação onde Sabine estaria.

Mas ele não podia entrar e matar os homens. Causaria mais um tumulto e seu disfarce iria por água abaixo.

Pense, Jason! Alguma solução, rápido!

Não havia outra possibilidade. Ou ele caçava a menina por todos os Níveis e arriscava ser morto ou ele entrava e tentava encontrar um modo.

Ele engatou o cartão e fosse o que os deuses quisessem.

Ele incorporou um andar confiante, como um Guarda de Elite faria. Os cientistas olharam para ele e franziram as sobrancelhas, mas ele nada disse.

Apenas fez um sinal para que se afastassem dos monitores.

Bingo!

Era esse o comando dos Guardas. Eles eram superiores, por isso não havia necessidade de falar, e entrando assim queria dizer que eles deveriam obedecer ao que eles mandassem.

Indo em direção ao monitor, ele procurou um comando que poderia mostrar todos os Níveis da Fortaleza.

Olhando melhor, ele optou por várias câmeras no monitor grande. Ele agradeceu aos seus conhecimentos em informática e programação suficientes para observar sistemas de segurança.

Mais um motivo para Minerva o considerar. Agora ele estava entendendo.

Ele observou com atenção uma imagem que mostrava uma sala especial, toda redecorada em branco e platina. No centro, estava uma bela menina loura sentada de pernas cruzadas com a testa franzida para... Algo.

Sim. Era ela. Sabine Sofian.

Havia três guardas com ela, mas não pareciam os de Elite. Pareciam maiores, como aqueles que Bianca havia enfrentado uma vez. Os Guardas do Líder.

Olhando para os cientistas (eles ainda não sabia o que diabos Jason queria) ele saiu da sala, deixando-os confusos e atônitos. Eles soariam algum tipo de pergunta a alguém se algum guarda foi enviado e então descobririam. Ele precisava ser rápido.

Correndo como louco, ele estava indo até o Nível 13, que era o andar de Sabine.

Passando pelos corredores, ele corria como o vento, mas estava feliz que eram descidas. Não era tão cansativo assim.

Algum tipo de alarme foi soado, e ele sabia que ele havia sido descoberto. Mas não seus motivos.

Ele não sabia de onde os guardas viriam, então pegou a metralhadora nas mãos e esperou. Ainda correndo, ele estava indo em direção a uma porta.

Уровень 5.

Nível 5.

Ótimo. Faltavam oito níveis.

E foi aí que ele achou os amiguinhos Templários.

Eles gritaram em russo, mas Jason não entendeu porcaria nenhuma do que eles falavam. Por isso, ele continuou correndo enquanto a perseguição continuava.

Entrou no Nível 7, mas ainda assim, eles estavam perseguindo. Eles não podiam saber aonde Jason iria, mas eles não atiravam. O que significava que alguém estava jogando com ele.

Provavelmente o Grão Mestre.

Era isso. Ele estava jogando para ver até onde Jason iria, mas não imaginava que ele iria até Sabine. Parecia... Outra coisa. Por que os Guardas apareceram justo no Nível 5? Por que não em todos os outros Níveis que ele correu, quando o alarme foi soado?

E por que não eliminavam Jason?

Certamente, o colete era antibalístico, mas mesmo assim, poderiam derruba-lo com as mãos. Ele era um. Eles eram muitos.

Ele não entendeu o propósito disso, mas não queria parar para descobrir. Parecia que eles queriam apenas desviar Jason de algum caminho, para depois elimina-lo.

Mas desvia-lo do que?

Correu como louco, até que os Guardas ficaram fora de vista. Ele abria tantas portas rapidamente, que eles não acompanhavam, devido as armas pesadas que carregavam e por serem muitos, acabaria atrapalhando na perseguição.

Уровень 12.

Nível 12.

Ótimo. Ele estava quase lá. Mas ele estava ouvindo os passos. A porta do Nível 13 estava aparecendo logo a vista e ele respirou fundo.

Era agora.

Quando parou na frente da porta, ele esperou. Não acreditava que havia acontecido tudo aquilo, que finalmente ele estava no fim da missão.

Respirando fundo, ele passou o cartão e a porta se abriu. 


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Notas finais do capítulo

E entãão? Gostaram? Pessoal, antes de ir, ficou corrido e confuso? Porque agora que eu revisei achei que ficou e estou com medo de ter decepcionado vocês :/
Mas enfim, o 37 ta pronto já né, (faz tempinho) mas não lançarei ele hj! Lanço mais pra frente pq senão vcs ficam muito mal acostumados KKKKKKKKKKKKKKKKKK (porrada)
Mas eu vou lançar logo logo! E também vamos discutir o game que eu vou logo faze-lo (:
Enfiiim, espero que vcs tenham gostado e eu queria me desculpar caso tenha ficado chato e repetitivo, ou confuso. É que eu as vezes me empolgo KK, mas mesmo assim, um abraço e um beijo e se cuidem, my assassins ♥