Assassins Creed: Legion escrita por Light Angel


Capítulo 31
Capítulo 31


Notas iniciais do capítulo

Heeeey Assassinos! Tudo beem? Então, aqui de madrugada e eu sem nada para fazer, resolvi postar um novo cap! LOL
Espero que gostem e fiquem atentos que tem aviso lá no final heein? Boa leitura para vocês (:



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Jason, Desmond e Nico entraram em um carro blindado do agente Assassino que se apresentou como agente Trent.

Ele estava trabalhando como Assassino na embaixada havia dois anos, mas sentia falta de sua antiga vida.

Nico logo se identificou com ele, então começaram uma longa conversa.

Desmond e Jason iam no banco de trás, ambos calados e tensos.

O dia fora muito longo, especialmente para Desmond. Este fechou os olhos e dormiu por quase que imediato, deixando Jason sozinho com seus pensamentos.

Todos eles estavam direcionados a uma única pessoa: Bianca.

Ele estava cada vez mais nervoso desde que saíra daquela floresta. Ela poderia estar lá. Mas tudo indicava que não. Haviam percorrido um grande perímetro do terreno e não encontraram nenhum vestígio de Bia.

Ele havia pulado segundos antes dele, não era para desaparecer dessa forma. Mesmo que o paraquedas não tivesse sido aberto, eles a encontrariam... De um jeito ou de outro.

Ele não queria pensar no outro jeito. Bianca estava viva.

O namoro dos dois começou muito conturbado e pelo que podia, ele quase nunca conseguia um momento a sós com ela sem serem ameaçados de morte.

Jason começou a lembrar de cada detalhe dela, com carinho e determinação. Nada nem ninguém no mundo iriam separa-los. Ele iria encontra-la nem que desse a própria alma para isso.

Não fazia sentido viver em um mundo tão idiota como aquele sem ela, e ele não conseguia imaginar viver de outra forma.

Fora que viver estava sendo muito complicado para ele ultimamente. Escapara da morte duas vezes no mesmo dia, e ainda estava longe de se ver longe dela.

E, entretanto a vida lhe dera mais um presente: Uma missão ao qual ele não sabia se sairia vivo, já que as expectativas atuais quase o levaram ao outro lado. Ainda que vivesse, teria que decifrar os Novos Códex, e ele não estava preparado para tal atividade.

Trent começara a dirigir pelo lado mais movimentado da cidade, até que parou em frente a um grande prédio comercial.

A escrita do prédio estava em russo, mas Jason desconfiava que fosse algum edifício compartilhado, como aqueles que haviam em Vegas.

Advocacia, consultórios, imobiliária, coisas desse tipo.

Então, ele sinalizou para que eles descessem. Ele acordou Desmond com um sonoro pescotapa.

- Desgraçado – Desmond resmungou. – Ainda te arranco a cabeça.

- Isso é por quase me matar do coração na floresta, bonequinha.

- Hank... – Desmond o olhou  com um olhar que Jason percebeu que afastaria até o Diabo em pessoa. Mas ele riu.

- Vamos, vocês dois – Nico disse. – Chegamos.

- Espera... – Jason não sabia se havia entendido bem. – Já chegamos? É aqui?

- Por favor, sigam-me – Trent disse sério.

Os quatro entraram no grande edifício comercial. Ele os conduziu calmamente até os elevadores e pelo jeito que andava, possuía passe livre.

A recepcionista nem se moveu quando passaram por ela.

Entraram nos elevadores como pessoas comuns, mas Trent apertou os botões dos andares várias vezes.

Como se fosse um código.

O chão pareceu se mover e logo eles estavam sendo abaixados, o fundo da grande caixa de metal logo surgindo depois.

A plataforma estava sendo abaixada para um nível bem abaixo do chão. A plataforma parou em um andar escuro e Jason pensou que aquela deveria ser a Base Inicial.

Parecia que a Ordem era mesmo universal.

- Muito bem – Trent disse. – Estamos quase em Solo Assassino agora. Daqui vocês irão sozinhos. Boa sorte.

E, dizendo isso, ele subiu na plataforma e esta começou a subir, como se nada houvesse acontecido.

Estavam sozinhos.

Ok. Nos Estados Unidos Patrick os havia conduzido até a Base Intermediária, onde tiveram que provar que eram verdadeiros. Agora, eles nem sabiam se seriam mortos antes de serem identificados.

- Pessoal... – Jason gemeu.

- Eu sei – Desmond disse tenso. – A qualquer momento algo irá acontecer. Precisamos ficar atentos.

E de fato, ele tinha razão. Um pequeno computador do tamanho de um Tablet surgiu a alguns metros deles e uma luz se acendeu. Não era forte o bastante, mas perceberam que estavam em um salão vazio.

Sem nada além do pequeno Tablet iluminado. Eles chegaram mais perto cautelosamente.

Algemas invisíveis prenderam seus pés no chão e eles não podiam se mover mais.

- Mas que merda...? – Desmond gritou.

Uma voz eletrônica ressoou nos autofalantes em russo e depois em inglês:

- Identifiquem-se.

Jason não sabia o que fazer. O pequeno Tablet virou-se na direção dele e um pequeno scanner se direcionou em sua direção.

Ele ficou quieto enquanto era examinado pelo infravermelho. Segundos depois, uma voz soou em russo e depois em inglês:

- Americano. Masculino. Dezessete anos. Hank, Jason. Ordem dos Assassinos, Assassino em treinamento.

O infravermelho direcionou-se até Desmond e fez a mesma avaliação.

- Americano. Masculino. Dezoito anos. Miles, Desmond. Ordem dos Assassinos, Assassino.

Depois de uma rápida avaliação em Nico, o infravermelho desapareceu.

Uma porta dupla surgiu na frente, soltando-os das algemas e eles foram direcionados para a Base Intermediária.

Chegando lá, eles não viram nenhum salão grande com decorações em prata e vermelho. Nem mesmo um cara para ver se eram verdadeiros.

Apenas um segundo salão escuro, sem nenhuma dica.

- Ok – Desmond disse. – Isso está ficando sinistro.

Jason concordou silenciosamente. Estava com um mau pressentimento, mas aquela era a Ordem dos Assassinos. Se não pudessem confiar neles, confiariam em quem?

Diante disso tudo, uma pequena claridade entrou no grande salão escuro. Um homem, de aproximadamente trinta anos, se dirigiu até eles.

Ele não disse nada, mas apenas ficou parado, esperando. Suas feições não estavam muito visíveis na penumbra, mas ainda assim estava dando para perceber que eram severas.

Jason ficou olhando o homem, desconfortável. Ele esperava.

Desmond pigarreou:

- Com licença, senhor – Ele disse deslocando o seu peso para seu pé esquerdo. – Meu nome é Desmond...

- Sei quem você é – O homem disse em um inglês perfeito, sem nenhum toque de sotaque. Mas ainda assim, dava para perceber que ele não era dos Estados Unidos. – Na verdade, eu estava presumindo que vocês viriam.

Jason olhou para os companheiros confusos, mas não disseram nada. Esperavam o homem continuar.

- Muito bem, acho que já avaliei vocês o suficiente. Já sabíamos que vocês viriam, pois o Grão-Mestre, William Miles, nos avisou de vossa vinda. Mas ainda assim, nós não esperávamos mais vocês. Tudo indica que o vosso avião tenha caído e vocês tenham morrido.

Jason encarou o homem com um olhar duro. Ele não mostrava nenhuma compaixão ou preocupação e nem mesmo alívio por eles estarem ali. Nem sequer mencionou o nome de Bianca. Como se a perda dela não significasse nada.

- Seus pensamentos estão fora de ordem, jovem Assassino. – O homem disse com um pequeno sorriso para ele.

Jason deu um passo para trás.

- Como disse?

- Eu simplesmente estou vos dizendo que seus pensamentos não estão combinando com minhas ideias. Por quê?

O menino engasgou.

- Pode ler a minha mente?

- Ora, é óbvio não é? Claro que sim. Por que acha que não interroguei vocês? Já havia visto vossa mente e entendido que eram completamente verdadeiros e não são convidados comuns. São convidados de nosso interesse.

Ele olhou com uma expressão confusa para Dez e Nico. Mas eles não demonstravam surpresa. Estavam no ramo a mais tempo do que Jason. Com certeza, já viram coisas bem mais estranhas.

- Bem – O homem olhou para eles convidativo. – Por que não continuamos? Já passamos pela inspeção. Vamos para a Base Central dentro da Ordem?

Nenhum dos três disse nada, mas acharam melhor continuar. Não foi tão chamativo quanto fora nos Estados Unidos, com identificações, entrevistas e até uma entrada com direitos a chamas!

Entraram pela pequena porta que o homem havia entrado e imediatamente Jason se arrependeu de ter pensando isso.

Ele só se lembrava do próprio grito, dos xingamentos de Desmond e da respiração entrecortada de Nico.

Estavam caindo.

A velocidade da queda era tão grande que ele não conseguia ver nada ao seu redor, mas estava surpreso de ainda estar vivo. Não acabava nunca, mas ele percebeu que estavam desacelerando.

Quando chegaram perto do fundo, uma falta de gravidade ocorreu e eles estavam flutuando no ar. Bem lentamente, foram baixados.

Pisaram em um chão límpido e translúcido, com grandes portas duplas na frente.

A divisão entre o mundo mortal e o mundo dos Assassinos.

O homem caminhou lentamente até as portas e elas se abriram sem o menor toque.

Um grande corredor prateado oscilava na frente deles.

O corredor continha detalhes da decoração habitual dos Assassinos. Prata, vermelho e branco.

Conforme andavam, as portas duplas se apagaram. Jason teve uma pequena lembrança de quando foram entrevistados por Alec Médici. O cara era um sujeito legal, mas estava sendo legal demais com Bianca.

Ele não gostou nem um pouco.

Mas ele se lembrou do que ele disse sobre não serem verdadeiros ou se fossem invasores. Imaginou o que aconteceria na Ordem Russa se alguma coisa dessas ocorresse.

Não queria nem cogitar a possibilidade.

O homem que estava na frente de Jason riu. Lendo seus pensamentos novamente.

Ele ficou irritado, mas decidiu não falar nada. O cara já saberia o que estava acontecendo antes mesmo de ele cogitar fazer alguma coisa.

O corredor foi ficando mais denso e mais iluminado. Jason via que ele começava a se inclinar em uma descida e logo, duas grandes portas com inscrições em russo penderam na sua frente.

Ничто не истинно. Все дозволено.

Jason pensou em perguntar ao Edward Cullen o que estava escrito. Mas ele nem precisou.

- Nada é verdade. – Ele disse simplesmente. – Tudo é permitido.

Depois respirou fundo, como se estivesse ligeiramente irritado por ser confundido com um... Deixa pra lá.

As portas obedeceram ao chamado, como se fossem automatizadas e assim que elas se abriram, o queixo de Jason caiu.

A Base Central era tão incrível quanto a americana, mas um pouco mais evoluída.

Cada membro da Base trabalhava em aparelhos que eram evoluídos demais para serem chamados de computadores.

Eles mantinham um ritmo constante e um timing perfeito, enquanto trabalhavam. Nos grandes telões acima, imagens das Ordens mundiais apareciam e imagens da Fortaleza 29, sede dos Cavaleiros Templários na Rússia era mostrada. Mas não tão nitidamente.

Fileiras de pessoas trabalhavam e Jason viu que eram Assassinos. Informavam sobre ataques, promissões ou acordos entre o mundo, inclusive sobre os Templários.

A morte de Henrique de’Pazzi era um dos principais eventos registrados. A posse de Carlisle Kendrich estava trasnlúcida e mostrava os ataques a Ordem Americana. Mas ele não conseguiu ver metade da guerra.

O homem parou e virou-se para eles.

- Vocês vêm de muito longe com um propósito importante. – Ele tamborilou os dedos. – A sua estadia aqui na Ordem será curta e vocês conseguirão cumprir este propósito.

Jason se refestelou na hora. Estava começando a ficar preocupado com tudo aquilo. O homem sabia de suas intenções sobre os Novos Códex. Mas ele não estava preocupado com isso. Sua única preocupação era que eles pudessem ajudar a encontrar Bianca.

- Tudo a seu tempo – O homem sorriu. – Primeiro, eu vou leva-los ao Grão-Mestre. A vossa audiência começará agora.

Eles se olharam, desconfortáveis. Mais surpresas.

- E quem é? – Desmond perguntou ávido. – Quem é o Grão-Mestre?

O homem olhou para frente com um respeito autoritário.

- Um jovem cheio de propósitos. Sim, um jovem. Ele é o maior guerreiro Assassino que esteve em nossa Ordem. Seu nome simplesmente é Mikaellis Kwatochovisk. Mais conhecido como Mika, o Invencível.

Jason ficou estático quando viu o nome. É, parecia que os russos sabiam como inventar nomes de guerra.

Ele estava nervoso quanto a tudo que aconteceria a seguir. E mais ainda.

Ele percebia que a hora de resgatar os Novos Códex estava próxima. E não sabia se sairia vivo dessa. Era uma pequena probabilidade, mas ele pensou em Bianca.

Se tivesse que lutar por algo, seria por ela. Então ele salvaria esses Códex por Bia.

Mesmo que soubesse que a viagem poderia ser só de ida... Novamente.


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Notas finais do capítulo

E então pessoal? Gostaram do cap? Pois é, mas antes vamos falar de nosso game. Eu já planejei o concurso e escolhi como será a premiação para o vencedor e segundo e terceiro lugar. Mas está em andamento ainda, em projeto. Estou analisando certinho para poder passar para vocês. Então, fiquem atentos aos avisos sempre e logo mais eu lançarei o nosso game! Agora eu espero os reviews para saber o que estão achando! E até o próximo cap! Beeeeeijos e se cuidem!