Assassins Creed: Legion escrita por Light Angel


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Buongiorno, Assassini! Tudo beem? Então, eu disse que iria postar em breve e aqui estou eu, com mais um novo capítulo de Assassin's Creed: Legião!
Enfim, eu terei alguns avisos para vocês lá no final, então vamos ler a história e não se esqueçam de ler as notificações finais! Boa leitura!



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Horas depois, Desmond havia despistado os malditos Templários.

Havia sobrevoado a maioria dos prédios de Moscou, enquanto isso, os helicópteros seguiam eles como aves bem zangadas.

Mas Desmond começara a voar baixo, o que dificultaria a fuga. Muitas pessoas olhavam assustadas para eles, mas ele continuava voando.

Momentos depois, não havia mais sinal algum de perseguição. Mas mesmo assim, eles não baixaram a Guarda.

- Vamos parar em um aeroporto – Ele sugeriu. – Mas de lá não poderemos dar mole. Precisamos fugir.

Os dois assentiram e Desmond conduziu o helicóptero para o aeroporto de Domodedovo, mas havia quebrado o rádio e o GPS antes.

Não poderiam se dar ao luxo de serem rastreados, embora ele soubesse que eles seriam que qualquer forma. Precisavam sair daquele aparelho.

Conduzindo o helicóptero, não foi difícil encontrar um dos três aeroportos mais respeitados de Moscou.

Ele passou direto por cima e aterrissar sem permissão, mas não podiam ficar por muito tempo.

- Sejam rápidos, entenderam? – Ele se dirigiu para os dois.

Jason e Nico assentiram.

Ele viu a grande área para helicópteros com várias pistas com um grande “H” sinalizado.

Não havia pedido permissão para pouco e caso fossem pegos, estariam bem encrencados. Três americanos, sem passaporte e pousando sem permissão em um aeroporto russo.

Todos os documentos de Jason, Nico e Desmond haviam sido queimados no acidente, e então eles eram três ambulantes perdidos.

Se fossem pegos, poderiam ser encaminhados para a embaixada americana, e de lá serem deportados de volta para os Estados Unidos. O que faria a missão deles darem em nada.

Precisavam achar a Ordem. E rápido.

Ele começou a circundar o aeroporto, e deu graças a Deus de estar cheio de gente. Seria mais fácil se misturarem. Isso se não fossem pegos. Rapidamente, ele pousou o helicóptero e antes mesmo de esperarem o aparelho desligar, estavam fora dele.

Corriam como loucos pela pista e a segurança do aeroporto fora acionada.

Eles precisavam fugir.

Entraram dentro do Terminal em meio a empurrões e derrubavam muitas pessoas no chão.

A segurança estava atrás deles, mas eles eram mais rápidos. Em pouco tempo, estavam novamente em solo russo.

Começaram a correr desesperadamente sem rumo nenhum pelas ruas de Moscou. Desmond não fazia ideia dos nomes e nem dos caminhos, pois estava preocupado demais em salvar a própria vida.

Agora como acharia a Ordem dos Assassinos russa, essa era outra história.

Hoje em dia, o mundo possuía uma Ordem em cada país. E em cada país possuía um Grão-Mestre.

Só que ele só havia conhecido a Ordem dos Estados Unidos e não fazia a menor ideia de onde ficava a russa. Só sabia que ficava em Moscou.

A Ordem sabia da vinda deles, mas depois de caírem com avião, supuseram que deviam ter morrido.

Por isso, estavam sozinhos.

Quando perceberam que a segurança não estava mais atrás deles, diminuíram o ritmo. Mas não pararam.

A polícia deveria ter sido avisada e eles deveriam estar sendo procurados.

Nico e Jason estavam em seu encalço. Corriam bem rápido, mas ainda assim, suas forças estavam sendo esgotadas.

Estavam sem comer a quase dois dias, e com o frio que fazia, não ajudava em nada.

Completamente perdidos, ficaram sem rumo e sem nenhuma noção de como procurar a Ordem.

- Ela pode estar em qualquer lugar! – Desmond gritou frustrado. – Estamos em um quebra cabeça maior ainda.

- Temos que procurar nos lugares improváveis – Jason sugeriu. – Quem poderia imaginar que a nossa Ordem ficaria em um barracão abandonado?

- Ele pode estar certo, Desmond – Nico concordou com Jason. – A Ordem nunca é visível.

Desmond concordou. Mas procurar em todos os lugares improváveis de Moscou era uma ideia bastante improvável.

De repente, Desmond percebeu o quanto que fora estúpido.

- É claro! – Ele gritou. – Podemos tentar localizar a embaixada americana do país. Com certeza deve haver um Assassino lá, disfarçado é claro.

- Verdade – Nico concordou. – Os Assassinos estão entre nós, porque quando precisam ajudar eles estão presentes. Eu mesmo já trabalhei na Embaixada Americana da Alemanha antes de Bianca nascer.

- Sério? – Desmond surpreendeu-se. – Mas, então você sabe a localização da Ordem da Alemanha?

- Sim. Mas não daqui. Nem mesmo nós podemos saber sobre isso. É secreto até para os Assassinos.

- Mas não para os da Embaixada! – Jason animou-se. – Por exemplo, um Assassino pode estar perdido, tentando encontrar alguma Ordem. A função deles é dar a localização, certo?

- Sim. – Nico sorriu. – E no caso, somos os Assassinos perdidos.

Como Moscou era a capital, possuía uma Embaixada para cada país. Eles conseguiram encontrar uma mulher que falava inglês, ela era inglesa e estava morando na Rússia a trabalho.

Eles explicaram que estavam passeando na Rússia, mas haviam sido assaltados e estavam sem documentos e nem como voltar para casa. Ela ficou feliz em ajuda-los.

Pouco tempo depois, estavam na Embaixada.

- Ok. – Jason disse com as sobrancelhas franzidas. – Estamos aqui, mas como saber quem é o Assassino?

Desmond engoliu um palavrão. Ele não poderia sair por aí perguntando para tudo quanto é agente quem era Assassino. Mas também não poderiam ficar parados.

- Vamos ter mascarar a história, mas com fragmentos estranhos que ninguém entenderia. – Ele pensou. – Somente um Assassino captaria a jogada.

A gentil mulher que se apresentara como Summer, voltou para dizer que eles seriam atendidos por um agente. Ela disse que precisava voltar para o trabalho, mas desejou-lhes boa sorte.

Desmond pensava o quanto aquela mulher se arriscara para ajuda-los e um dia ele prometeu que retribuiria.

Um agente bem simpático ficou feliz em ajuda-los e enquanto eram conduzidos para a sua sala, Desmond percebeu que era a hora.

- Jason – Ele disse com uma voz normal, mas bastante forte. Quem ouvisse pensaria que era uma conversa normal e animada, mas a intenção era chamar a atenção, mesmo que discretamente. – Você se lembra das vinte e nove vezes que tivemos que fugir dos ladrões? Eles eram bem resistentes, como um templo.

Ok. Isso fora bem ridículo da parte de Desmond, mas ele precisava soar assim. Precisava que o Assassino reconhecesse que eles estavam jogando no mesmo time.

- Sim, eles eram bastante profissionais, Dez. – Jason olhou para baixo. – Ainda bem que rezamos quarenta e três vezes para eles não nos capturarem. Né?

Desmond quase riu daquela situação ridícula. Mas o agente os olhava como se fossem malucos, menos o da esquerda.

- Com licença, Runners – Uma voz soou atrás deles. – Eu acho que vou ficar com eles. Sei exatamente o que ocorreu aqui.

O Assassino.

Desmond virou-se para ele com um olhar sério e determinado. Jason e Nico fizeram o mesmo.

O homem era grande e astucioso, com um olhar bem vigilante. Mas ele não estava olhando para eles e sim para o agente Runners, que parecia confuso.

- É, pelo que parece, eles estão sem documentos e precisam de novos.

- Sim. E eu cuido disso. – Ele disse com uma voz autoritária e complacente.

Runners deu de ombros e os cedeu a ele. Não fazia diferença nenhuma. Apenas para eles.

- Por favor, senhores – Ele disse com uma voz forte e determinada. – Venham até minha sala.

O Assassino os conduziu por caminhos estranhos e atraentes. Era bem bonito o local. E quando chegaram a sala dele, viram que era bem organizada e com materiais que lembravam prata e vermelho.

Poderiam passar despercebidos, menos para Desmond, Nico e Jason.

Estavam no caminho certo. Quando o Assassino fechou a porta, indicou que eles se sentassem.

Depois, olhando para eles com uma expressão séria, disse:

- Muito bem. Expliquem-se.

 Desmond contou toda a história, desde a decolagem do avião. Explicou a missão deles e o desaparecimento de sua companheira, Bianca Auditore.

O agente ouviu tudo com muita atenção e não interrompeu o garoto nenhuma vez.

Quando Desmond terminou de falar, ele deu um breve sorriso.

- Sabe, eu estou muito entediado neste trabalho. Até que enfim me ocorre alguma coisa interessante.

E olhando para eles com a mesma expressão séria e determinada, ele disse que os levaria até a Ordem. Mas depois que estivessem lá, eles deveriam agir por conta própria.

Desmond entendia isso. Exatamente como um Assassino deveria fazer.

Pela primeira vez desde o acidente, estavam no caminho certo. 


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Notas finais do capítulo

E entãão? Gostaram? Bem, então antes de eu ir, prestem atenção: Vou fazer um game na fic, com direitos a uma premiação! Estou bolando ainda como é que vai ser, mas depois que estiver tudo pronto, passo direitinho para vocês! Bem, até o próximo cap! Beeeijos enormes (: