Assassins Creed: Legion escrita por Light Angel


Capítulo 29
Capítulo 29


Notas iniciais do capítulo

Heeeeey Assassinos! Tudo bem? Capítulo 29 fresquinho para vocês e sim esse terá ação! Eu tava precisando lançar uns de ação né? KKKKKKKK
Desejo a vocês uma boa leitura! LOL



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/237840/chapter/29

Não demorou muito para eles virem os helicópteros Templários.

Puxa vida, eles eram rápidos! Desmond pensou, enquanto corriam.

As máquinas sobrevoavam o céu enevoado, como grandes aves barulhentas e zangadas. Desmond arriscou uma olhada para cima e seu estômago quase revirou.

Atiradores de elite estavam se posicionando na borda, e pelo treinamento que possuíam, não errariam o alvo.

- Jason, Nico! – Ele gritou. – Precisamos nos desviar. Eles irão atirar!

- Ótimo – Jason grunhiu. – E o que acha que estamos fazendo? Dançando Gangnam Style?

Desmond segurou o impulso de rir. Quando estava nervoso, Jason as vezes era bem engraçado.

Nico estava calado e Dez percebeu que ele estava piorando muito. Ele sentiu-se mal por ele, pois Bianca era a única coisa que havia lhe restado.

Os atiradores começaram a atirar, e Desmond percebeu que eram muito mais potentes que fuzis M16 comuns.

Eram armas que o ser humano não possuíam conhecimento, e pela saraivada de balas, eles não erravam. Mas eles corriam como nunca, mas quase sempre eram atingidos. Precisavam de muita força de vontade.

Desmond de repente teve uma ideia.

- As árvores! – Ele gritou enquanto corria e desviava de uma saraivada de tiros. Por Altaïr, como ainda estou vivo? – Precisamos subir.

- O que? – Nico gritou. – Desmond, isso é loucura. Não podemos simplesmente parar e subir. Estamos tentando não ser atingidos, cacete!

- Pessoal – Desmond implorou. – Não há outra saída. Vão nos pegar.

- Parece que não querem nos pegar – Jason gritou enquanto desviava de uma chuva de balas. – Senão estaríamos mortos. Eles querem nos cansar, para nos pegar vivos.

Desmond percebeu que o garoto tinha razão. Nunca sobreviveriam com um ataque desse porte, ainda mais com essas armas. Eles erravam os alvos de propósito, colocando em situações de adrenalina e cansaço.

Para quando eles não aguentassem mais, eles pudessem capturar seus alvos. Claro. Os membros que poderiam derrota-los não poderiam morrer atingidos por uma bala. Eles precisavam de uma apresentação a morte com passe VIP.

E do jeito que estavam, com frio, fome, exaustos tanto fisicamente quanto emocionalmente, cairiam fácil.

Por isso precisavam ir para as árvores. O plano de Desmond estava começando a formar em sua mente.

- Jason, Nico, rápido. Eu espero que saibam saltar.

- O que? – Eles gritaram em uníssono.

- A menos que não queiram virar petisco de Templário, é melhor me seguirem. – Desmond gritou em resposta. – Por aqui!

Desmond correu rápida e alternadamente, até que ele viu uma pedra. Sem parar a velocidade, ele saltou para cima e continuou saltando.

Um movimento desses poderia ter o feito quebrar o pescoço, mas ele deduziu que era melhor do que cair nas mãos dos Russos. Por isso, saltou em cima da pedra e com um salto mortal caiu em cima de um galho.

Ele ainda não acreditava na própria sorte, mas fora treinado desde criança. Continuou correndo pelas árvores, o que dava uma visão mais difícil para os Templários localiza-lo.

Ele ouviu Jason e Nico ofegarem, mas entenderam. Nico foi o próximo. Fez o mesmo movimento de Desmond, até porque ele o conhecia bem. Era um Assassino aposentado, mas ainda assim, um Assassino.

Caiu em posição agachada no galho e continuou correndo. Jason estava descrente, mas não poderia esperar.

Balançando a cabeça como se fosse louco, ele saltou e se agarrou a um tronco. Começou a subir desesperadamente e por um triz um tiro não acertou a sua perna.

Mas eles não poderiam machuca-los. Só estavam dando um susto. Os queriam vivos.

Ele subiu rapidamente e logo estava no encalço de Dez e Nico, correndo como loucos. Eles escalavam cada vez mais, mas os galhos eram finos. Afinal, estavam em pinheiros.

Desmond estava começando a por seu plano em prática. Olhou para Jason e Nico e fez um sinal para que continuassem correndo pelas árvores. Ele sabia o que estava fazendo.

Os dois estranharam, mas aceitaram o plano de Desmond.

Este respirou fundo e se jogou de mais de trinta metros de altura. Ele reconhecia esse salto. O havia feito uma vez, ainda em treinamento, mas continuou relaxado e ouvindo o chão se aproximar.

Respirando tranquilamente, quando percebeu que o chão estava perto, inclinou o corpo a 180° e com um mortal, aterrissou agachado como um gatuno.

Levantando-se e ainda não acreditando na própria sorte, ele viu o rosto de Nico em um sorriso e o de Jason em uma careta de espanto. Se sobreviessem, ele ensinaria o Salto de Fé para Jason.

Os dois continuaram por cima, mas de onde estava Desmond não os via mais.

Ótimo.

Ele se posicionou embaixo dos helicópteros e com as mãos levantadas, se rendeu.

Um helicóptero parou em cima de Desmond e logo em seguida, um Guarda Templário da Fortaleza 29 desceu armado.

Apontado o grande fuzil para Desmond, ele esperou.

Desmond, com um sorriso derrotado, disse:

- Eu me rendo.

Com um grunhido de aprovação, o Guarda o pegou com força e chutou as suas pernas. Desmond caiu como um saco de batatas e com a expressão humilhada, esperava que Jason e Nico escapassem.

Ele ouviu seus gritos, mas esperava que compreendessem. Era o certo a se fazer.

Agarrando Desmond pelo casaco, o Guarda sinalizou para que ele subisse na corda. Ele obedeceu, esperando que Jason e Nico não viessem atrás dele.

Ele estava subindo, e quando estava na metade do caminho, viu Nico e Jason.

Com um pequeno sinal com a cabeça, ele fez que estava tudo bem. E com um olhar duro, sinalizou para que não o seguissem.

Ele viu lágrimas escorrerem pelo rosto de Jason, mas ele não podia ficar com remorso pelo amigo. Nico segurou o garoto, sussurrando em seu ouvido. Ao que parece, Jason estava querendo vir atrás. Mas Nico entendera o plano de Desmond. Precisava ser feito.

A última visão foi do rosto aflito de Jason e da expressão de compreensão de Nico, antes de eles começarem a correr.

Desmond entrou no helicóptero. Estava nas mãos dos Templários.

Era o que precisava ser feito.

Quando o Guarda o soltou, os outros começaram a olhar para Desmond em sinal de zombaria.

- Então, a pequena formiguinha decidiu parar de correr, sim? – Um deles zombou com um forte sotaque. Ele teria rido, mas sabia que a sua situação era mais séria do que pensava.

Abaixando a cabeça, Desmond esperou.

No fundo, ele estava apavorado. Da última vez que os Templários o haviam pegado, o fizeram passar pela pior experiência de sua vida. O Animus. O programa o havia levado quase a uma morte lenta e dolorosa, pelo qual o havia colocado o garoto em coma, da última vez em que fora usado.

Ele não queria estar nas mãos do Animus novamente.

Só que dessa vez ele estava ali porque queria. Porque fora preciso.

Era uma chance de Jason e Nico se salvarem e até mesmo ele próprio. O casaco longo de Desmond escondia as suas mãos, fechadas em punho.

Mas não escondia seu sorriso presunçoso.

Quando os Templários reconheceram que a vítima estava sorrindo, era tarde demais.

Desmond cortara a garganta do Guarda que havia colocado ele no helicóptero.

Era um mecanismo antigo, mas Desmond herdara aquela arma como herança. E desde então nunca a havia tirado, e ela ficava bem escondida.

Sua Hidden Blade.

Quando os Templários se recuperam do susto, um pandemônio se instaurou dentro do aparelho.

Eles preparavam suas armas, mas sabiam que Desmond deveria ser entregue vivo. Mesmo assim, em circunstâncias emergenciais, ele poderia ser entregue ferido.

Desmond socou a cara do primeiro Guarda, e pegou a sua arma, jogando-a do helicóptero. O Guarda foi junto.

Ele desviava dos tiros e usava a sua lâmina para cortar algumas gargantas expostas. Correndo feito louco, o helicóptero começou a balançar. O piloto havia abandonado os controles para ajudar e o aparelho estava em piloto automático.

Mas ele sabia que o helicóptero precisava estar estabilizado para ser colocado em tal atividade, por isso, não demorariam muito para que todos caíssem e virassem memoráveis panquecas.

Ele já não estava a fim de cair novamente de um avião.

Por isso, com toda a sua força desviava dos tiros dos dez guardas e matava a maioria deles. Desmond fora treinado e essa situação era fácil para ele, mas mesmo assim ele aprendera a nunca subestimar uma situação.

Ainda mais se houvessem armas de fogo potentes em jogo.

Os Guardas sabiam que ele aquele era um espaço muito pequeno para usarem as armas com força total, e ainda mais com um cara como Desmond. Um Assassino.

Desmond empurrara três guardas de uma vez da aeronave e então restou ele, o piloto e mais dois Guardas Templários. Eles atiraram todos ao mesmo tempo e Desmond fora obrigado a saltar dentro do aparelho.

Mas seu salto dera errado e ele caiu para fora do helicóptero. Com uma das mãos ele segurava na base, enquanto um Guarda pisava na sua mão.

- Cansou de ser valente, hein formiguinha?

Lágrimas vieram em seus olhos por causa da dor, mas ele deu um sorriso confiante para o Guarda.

- Uma formiga sabe picar.

E dizendo isso, a sua outra mão foi para cima e ele abriu um corte na perna do Templário.

Urrando de dor, ele soltou o pé da mão de Desmond, e este aproveitou para agarrar a sua perna ferida.

O Templário gritou em russo, o que Desmond imaginava que deveria ser um elogio ao seu casaco.

Mesmo assim, Desmond puxou o Guarda pela perna e este caiu ainda elogiando a roupa de Desmond.

Subindo com força, ele viu um Guarda e o piloto dispararem na hora em que ele havia entrado. Sorrindo, Desmond havia desviado dos tiros e com a lâmina cortou as gargantas expostas de uma só vez.

Jogara os últimos corpos fora e assumira rapidamente o controle da máquina.

Ele sabia pilotar, afinal desde jovem aprendera uma porção de coisas.

Mesmo que só tivesse apenas dezoito anos.

Ligou os controles no modo manual e começou a pilotar, ciente de que estava sendo atacado.

Mas ele sintonizou os controles, e riu sozinho.

A máquina era extremamente blindada e ele imaginou que seus amigos Templários deveriam estar muito felizes com aquilo.

Ele começou a visualizar dentre as árvores e rapidamente localizou Nico e Jason ainda correndo.

Pairou rapidamente acima de um pinheiro adiante e torceu para que eles subissem rapidamente. Não tinham muito tempo.

Segundos depois, Jason e Nico estavam dentro do aparelho e eles estavam despistando os Templários.

- Caramba, Desmond! – Jason ria enquanto sentava-se no assento do copiloto. – Acho que eles vão pensar duas vezes antes de se meterem com você novamente.

Desmond riu.

- Não somente eu, né Hank? Nós.

Os três riram enquanto Desmond pilotava o helicóptero em direção a Moscou. Estavam precisando chegar a autoestrada. Os Templários não arriscariam um ataque a olhos da civilização.

Pouco tempo depois, eles estavam em Moscou. Desmond sobrevoava os arredores da cidade, tentando despistar as abelhas irritantes.

- Para onde vamos agora? – Jason perguntou, inclinando-se no assento em direção a uma das janelas.

- Não sei – Desmond admitiu. – Vamos tentar encontrar a Ordem dos Assassinos. Mesmo eu não tendo ideia de alguma onde fica.

- Vai ser difícil com esses caras atrás de nós – Jason argumentou.

- Eu sei. Precisamos despista-los antes de tomarmos qualquer decisão.

Ele sabia o que deveriam fazer. Não poderiam ficar com o aparelho, mas até despistar esses malditos não tinham escolha senão fugir.

Fugir.

Essa era uma opção bastante favorável no dicionário de Desmond.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Eu escrevi já o 30, irei lança-lo em breve! Muito obrigada aos fanáticos, aos que acompanham e a vocês fantasmas que eu sei que estão aí ó! KKKKK mas então é isso, Assassinos, vejo vocês em breve com o capítulo 30 e com uma surpresa! beeeeeeeijos e até mais!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Assassins Creed: Legion" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.