Assassins Creed: Legion escrita por Light Angel


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Heeeey Assassinos! Como vão? Então, aqui está o cap 28, com PDV do Jason *-* Espero que gostem e então vamos caminhando para mais um cap hahahahha. Antes disso quero indicar uma história mega fodástica do bicho (Enid Black) chamada Bad. Eu recomendei ela, e eu espero que gostem. Acreditem, a história supera qualquer uma aqui do Nyah! E também a fic nova da minha irmã, Dark Angel, Devil May Cry: The Damon's Creed. É de DmC e eu sou apaixonada (e a Enid junto KKKK), e eu espero que gostem bastante. Vão lá no perfil dela ó e cliquem na história. E no da Enid tbm!
Dark Angel: http://fanfiction.com.br/u/132979/ (tem outras histórias da minha caçulinha ae, espero que gostem KKKK)
Enid Black: http://fanfiction.com.br/historia/287722/Bad/ link da Bad, mas podem ler outras tbm!



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Jason estava cansado.

Haviam passado a sua primeira noite naquela floresta, mas ele não estava nada feliz.

Seus lábios estavam rachados de tanto frio e sangravam um pouco. Seu corpo doía ao contato com a temperatura devastadora e ele sentia que não iria sobreviver mais uma noite naquela floresta congelante.

Constrangedoramente, ele viu que estava entre Desmond e Nico. Recusava-se terminantemente a fazer contato humano, mas Nico explicou que se não fizesse, eles morreriam. Desmond também não gostou muito da ideia, mas devido às consequências, o melhor era calar a boca e dormir junto.

Ele sentia seu corpo se retrair com o frio e não sentia mais seus dedos dos pés. Ele sabia que estava começando a ter os primeiros sinais de hipotermia e precisavam logo sair dali ou se transformariam em picolés de Assassinos.

Sentindo o dia amanhecer, viu Desmond e Nico despertando também. Os três se afastaram rapidamente uns dos outros, mas viram que estavam vivos.

Pelo menos por enquanto.

- Nunca passei uma noite tão péssima. – Desmond reclamou enquanto se espreguiçava. – Você ronca demais, Hank.

Jason ignorou o escárnio. Ele não roncava.

Andando pela floresta, ela sentia-se deprimido. Estava assustado demais, perdido e Bianca estava por aí perdida. Ele se recusava a acreditar que ela estava morta, Bianca era forte demais para isso.

Mas ele sentiu uma dor imensa quando pensou na namorada, em como ela podia estar sozinha, nesse frio violento e horrível. Ele precisava salva-la. Precisava encontra-la.

- Para onde vamos agora, Nico? – Ele disse monotonamente. Estava fraco, com muita fome e muito frio. E ainda por cima estava cansado.

- Não sei, Jason – Ele suspirou frustrado. – Tudo nessa porcaria é exatamente igual. Não achamos nenhuma saída.

- E se tentássemos procurar os destroços do avião? – Desmond sugeriu. – É melhor do que nada, e ainda por cima, podemos ter sorte.

Jason e Nico suspiraram, mas no fim, decidiram que ele estava certo.

Andaram pela floresta por horas, cansados e famintos e com frio. Jason sentia que poderia desmaiar, mas continuou em frente. Precisavam de alguma esperança.

Caminhando por muitas horas seguidas, Jason sentiu suas forças indo para o espaço. Mas ele resolveu se apoiar na única coisa que te dava força.

Bianca.

Lembrou de seu sorriso doce, de seus lindos olhos penetrantes, de sua força extraordinária.

Bianca era uma guerreira na vida. Lutou pela morte da mãe, ficou ainda mais próxima de seu pai e sempre tentava manter um sorriso naquele maravilhoso rosto.

Que ele podia chamar de seu. Ele a amava mais do que a própria vida, e com certeza ele a arriscaria pela segurança de Bia. Sem nem pensar duas vezes.

Pensar na namorada lhe deu uma força extra, aonde ele pode se agarrar. Ele viveria por ela. Viveria para encontra-la.

Estava tão absorto em seus pensamentos que deu um salto quando Desmond gritou:

- Finalmente! – Ele disse. – Achei o Gran Capitano. Bom, pelo menos o que sobrou dele.

Jason correu para onde a voz de Dez apontava e ficou estático quando viu os destroços do maravilhoso avião. Mas ainda assim, ele era forte. O nariz permanecia quase intacto e Jason deduziu que devia ser mais do que resistente. Como se a Ordem se prevenisse para qualquer tipo de imprevisto.

Infelizmente, Patrick não teve a mesma sorte. Jason encontrou seus restos mortais espalhados ao redor do avião, e inclusive estava pisando em cima de uma das partes do maxilar de Patrick.

Todo o seu corpo estava espatifado pelo terreno, com alguns órgãos bem explícitos. Jason reconheceu alguns como rins, fígado e... Argh! Ele virou o rosto. Testículos.

Mas ainda assim sentiu-se mal por Patrick. O conhecera tão pouco, mas sempre que podia ele os ajudava. Os resgatou de Summerlin High quando Henrique tentou matar a todos. Os levou para a Ordem. Depois para Black Hills e por fim para a Rússia, onde fora a sua última viagem.

Deveria ter uma mulher e filhos esperando por ele em casa, sem saber que Patrick nunca mais voltaria.

Com uma dor no coração, mesmo sem conhecê-lo, Jason prometera vingar a sua morte.

Desmond estava perto e seu rosto demonstrava um pesar grande ao avistar Patrick.

Nico sentia o mesmo, era visível em seus olhos.

Eles observaram o que sobrou dos restos, como alguns de seus pertences e acessórios. Nenhum suprimento. Quase toda a bagagem fora carbonizada.

Mas estranho ainda foi ver algumas luzinhas piscando no painel de controle do avião destruído. Ele caminhou até lá e percebeu que quase todo o painel ficara intacto.

Principalmente o... Rádio!

- Nico, Dez, venham aqui! – Ele gritou. – Olhem! O rádio está funcionando. E está com sinal.

- Maravilha! – Exclamou Nico alegre. – Podemos fazer uma ligação pedindo ajuda!

- Não tenho tanta certeza disso. – Desmond disse com um expressão séria.

Jason ficou confuso.

- Por que?

- Bem, Jason, porque exatamente acho que pode desconfiar. Estamos em território russo. Os Templários sabem que caímos aqui, mas não desconfiam que nós sobrevivemos. Se usarmos o rádio, eles poderão rastrear. E sim, saberão que estamos vivos.

Jason ficou estático. Por um momento, uma dor enorme invadiu seu coração. Estavam presos. Se pedissem ajuda, seriam mortos.

Mas eles morreriam também se não tivessem ajuda.

- Ouçam. – Ele disse pesaroso. – Eu sei que é arriscado, mas não podemos ficar aqui presos. Vamos morrer do mesmo jeito. Não sabemos como nos orientar nesse universo verde congelado. Se ficarmos mais um dia aqui, vamos morrer de frio e fome.

Nico não disse nada, mas pela expressão, Jason entendeu que ele o apoiava.

- Além do mais – Jason interviu – Como vamos ajudar Bianca se ficarmos aqui?

Desmond fez uma careta de dor, mas nada disse. Depois, se recompôs e pensou melhor.

- Olhe, Hank, você está certo. Mas sabe que a partir daí que pedirmos ajuda, devemos lutar por nossas vidas. Os Templários russos saberão que sobrevivemos.

Jason assentiu. Depois olhou para Nico e este assentiu brevemente. Ele vinha piorando muito desde o desaparecimento da filha. Primeiro o assassinato da esposa e agora o sumiço de Bianca.

Ele jurou por si mesmo que a salvaria e não deixaria nem ela e nem Nico Auditore sofrer mais.

Desmond pegou o rádio e tentou sintonizar. O coração de Jason começou a disparar. Eles acabavam de acionar uma bomba.

- Operador? – Desmond disse tenso. – Por favor, tem alguém me escutando?

Uma frase foi dita em russo e depois em um inglês com um forte sotaque.

- Estamos à escuta, câmbio. Quem fala?

Desmond não se identificou. Mas ele não precisava. Os Templários sabiam. Deveriam ter recebido o sinal agora mesmo e deveriam estar grampeando a situação.

- Eu queria relatar a queda de um avião. Estamos na Rússia, eu acho e nosso piloto morreu. Estamos sozinhos há mais de vinte e quatro horas, sem comida e com inícios de hipotermia.

- Registrado. Não podemos lançar uma equipe agora, lamento. Uma tempestade forte impediu que os voos saíssem, mas estamos fazendo o possível por vocês.

- Obrigado – Desmond disse mal contendo o tremor na voz. – Por um acaso, você poderia me informar se tem uma autoestrada perto de onde estamos?

- Vocês foram rastreados – Ele disse e Jason soube que não só pela equipe de resgate que eles foram rastreados. – Existe sim uma autoestrada que leva até Moscou, umas duas horas a norte daí. Mas recomendamos que fiquem onde estão. Enviaremos uma equipe o mais rápido possível.

- Ok, obrigado. – E desligou o rádio. Depois, virando para o norte, olhou para Jason e Nico.

- Eu não sei vocês, mas não estou a fim de virar petisco de Templário.

Jason estremeceu e percebeu o que ele dizia. Não podiam esperar pela equipe. A ligação fora feita apenas pela informação. Precisavam fugir.

- Vamos, Desmond. E se sobrevivermos quero que saiba que você é...

- Um perfeito herói lindo e destemido que pode ser chamado de Desmond Miles. Eu sei, obrigado.

- Vai se ferrar – Jason disse, mas começou a correr junto com Dez e Nico. Precisavam ser ágeis.

A caçada havia começado. Neste exato momento, Templários estavam atrás deles.


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Notas finais do capítulo

E então gostaram?? Eu espero que sim e até o próximo cap, meus Assassinos *-* além disso, eu espero que vcs leiam as autoras que indiquei e até o próximo cap! Até mais LOL



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