Assassins Creed: Legion escrita por Light Angel


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Já me desculpando pelo último atraso, estou postando um capítulo bônus, para comemorar essa tarde de domingo chuvoso! E ae Assassinos? Tudo bem? Então, vamos ler mais um pouco? Talvez eu ainda poste outro hoje, se tudo der certo! Boa leitura!



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Bianca estava extremamente irritada.

Uma porque ela não havia dormido direito, pensando em Jason. E outra porque alguém havia tentado entrar em seu quarto a noite. Ela viu a maçaneta se mecher uma vez, mas depois que percebeu que estava trancada, a pessoa deve ter desistido.

Desmond avisara para trancar a porta e ela estava em dúvida, mas resolveu obedecer.

Resolveu esquecer. Deveria ser Jason, querendo conversar. Ela percebera que Damon o havia provocado, não era besta. E Jason era muito alterado. Exceto com as pessoas que ele gosta.

Ela estava andando pelos campos de morangos quando seu coração quase parou.

Um homem estava admirando os cavalos. Ele observava os garanhões e os chamava para fazer um agrado. Bianca só conhecia um homem que passava horas observando cavalos trotando e prestando atenção nisso como se fosse um mundial exclusivo tão esperado.

Seu pai. Seu pai que ela não havia visto desde a escolha, que não sabia o que havia acontecido com ele.

O coração de Bianca se encheu de torpor e alegria. Os olhos delas se esbaldaram em lágrimas e um grito ficou sufocado em sua garganta.

Ela respirou fundo uma vez. Depois, como se a cena fosse em câmara lenta, ela correu até Nico.

- Pai! – Ela gritou. – Papai!

Nico virou-se espantado e depois seu rosto encheu-se de alegria. Finalmente estava vendo a sua garotinha.

- Bianca! – Ela a pegou nos braços e rodopiou com a menina no ar. – Meu amor, estava tão preocupado.

Ela o abraçou tão apertado e estava chorando tão compulsivamente que não conseguia pronunciar suas palavras. Nico a abraçou forte e embalou a menina em seus braços.

Ela parecia uma menininha de seis anos, não dezesseis. Mas ela não ligava. A pessoa mais importante da sua vida estava presente em seus braços e nada nem ninguém iriam separá-los novamente.

- Querida, - Ele acariciou seus cabelos. – Eu fiquei sabendo da morte de Kayla. Você está bem?

Bianca fungou. A morte da melhor amiga ainda a atingia profundamente, principalmente por ter sido ela a culpada.

Com a voz embargada, ela respondeu que não estava. Mas que um dia iria superar. Nico a abraçou novamente. Foi a mesma resposta que Bianca deu a ele, quando contou a notícia sobre a morte de Katherine. E ela ainda não havia superado. Nem estava bem.

- Eu sinto muito, filha. Sei o quanto Kayla significava para você. E... Kevin também.

Ele parecia saber o que estava acontecendo e o que Kevin havia feito. Mas ela não o culpava. O sofrimento pela perda da irmã era tamanho que ele havia enlouquecido. Por falar nisso, ela queria saber o que havia acontecido com o amigo.

Será que estava bem? Havia voltado para casa? Provavelmente não. Kevin não queria enfrentar sua família, ainda mais depois de tudo. Tudo o que ele queria era fugir. E, na maior das hipóteses, morrer.

Bianca estremeceu. Não queria que Kevin sofresse isso também.

- Obrigada, pai. – Ela tentou dar um meio sorriso. – Kayla era e ainda é muito especial. E Kevin vai ficar bem, eu presumo. Mas eu estou muito feliz de ver o senhor. Eu nunca me perdoaria se algo acontecesse.

- Pare com isso. – Nico a repreendeu. – Você não pode ficar se culpando por tudo. Nada do que aconteceu é culpa sua.

- É claro que...

- Não! – Ele a fuzilou com os olhos. – Bianca Auditore, se você se culpar mais uma vez por tudo isso...

- Ok, ok! – Ela riu, embora não estivesse totalmente convencida. – Você venceu. Ah, papai estava com tanta saudade!

Ele deu uma risada suave.

- Eu também estava, minha pequena. Gostou dos cavalos? – Ele gesticulou para os animais.

Ela suspirou. E depois observou os garanhões.

- São realmente lindos. Se eu tivesse jeito, gostaria de ter um, em algum dia.

Mas não foi isso que ela quis dizer. A resposta soara mais como Se eu sobreviver, talvez eu possa ter algum um dia desses.

Mas Nico não percebeu a hesitação na voz da filha. Ele sorriu para ela.

- Eu tenho um cavalo, o Gardner, lembra-se dele?

- Vagamente.

- É, você tinha uns seis anos na época. Mas eu amo aquele cavalo. Pena que tenha ficado no meu antigo rancho, no Texas. Mas algum dia eu levo você para visita-lo.

Bianca sorriu. Mas o sorriso não chegou aos seus olhos.

- Com certeza, papai. Eu adoraria.

Com as mãos dadas, Bianca e Nico começaram a andar pelos campos, conversando livremente. Foi então que Nico olhou para ela com um olhar travesso.

- Hmmm, falando nisso, senhorita Auditore... Eu fiquei sabendo que o nosso querido Jason ficou bem mais que seu amigo nesses últimos dias.

Bianca ficou roxa. Seu pai parecia bem solto, mas ainda deixava transparecer um leve desconforto.

- Er... Bem... Sabe...

Nico riu.

- Já estava na hora de vocês dois desencalharem não é mesmo? – Ele ergueu as sobrancelhas. – Só vocês dois não prestavam atenção que gostavam um do outro.

De roxa Bianca foi para azul.

Ele gargalhou.

- Tudo bem, eu aceito esse namoro de vocês, mas com uma condição.

Ela olhou para ele.

- Qual?

- Que você ainda vai ser sempre a minha garotinha.

Bianca deu uma gargalhada.

- Pode deixar, pai. Eu sou a sua única e sempre serei a sua garotinha.

Os dois se abraçaram. Depois continuaram o passeio, Bianca ainda rindo por ter se comportado tão ridiculamente. Mas ela ficava assim quando se tratava de Jason. Seus pensamentos não ficavam coerentes. Sua respiração ficava irregular. E seu coração parecia um tambor em escola de samba.

Mas ainda assim ela amava isso. E, acima de tudo, amava Jason.

Por falar na criatura, Bianca o viu e Desmond correndo colina abaixo. Antes estavam com rostos sérios e pensativos, mas quando viram ela e Nico juntos, os dois abriram grandes sorrisos.

- Hey, Assassina! – Desmond socou de leve o ombro de Bianca. – Está melhor?

Ela riu.

- Ainda não sou Assassina, Miles. E sim, estou.

Jason olhou para ela sorrindo. Mas ficou desconfortável de abraça-la em frente ao seu pai.

Nico ergueu as sobrancelhas.

- Ah, vamos! – Ele riu. – Jason, você é mais do que da família agora. Eu não sou tão ruim assim. Às vezes.

Jason riu e abraçou Bianca calorosamente. Os dois trocaram um beijo.

- Ah, mas que lindo. – Nico falou. – Vamos, Desmond, deixa eu te dar um beijinho também.

- SAI FOOOORA! – Desmond gargalhou.

Todos riram e por um momento, Bianca esqueceu as suas preocupações e tristezas. Estava com a sua família agora. E nada iria separá-los novamente.

Depois de muitos risos (e tentativas de jogar Desmond em um riacho abaixo, embora este tenha subido em uma árvore) todos se sentaram em baixo de uma mangueira.

Com uma expressão mais séria, Desmond explicou a todos o que seria feito dali em diante. Um dia antes, Ezio contou para Nico sobre os sete. Nico ficara apreensivo sobre Bianca, mas soube que o destino da filha era esse, e por mais que ele não conseguisse, decidiu apoiar a menina.

Depois Jason prosseguiu a explicação dizendo que eles iriam para a Rússia, completar a primeira fase. Precisavam dos Novos Códex e só então poderiam resgatar a Maçã.

Bianca sabia que eles estavam apostando alto, revelando tudo dessa forma. Mas não tinham como pensar em outra coisa. Os Templários possuíam a Maçã e poderiam ver seus planos. E seus planos futuros.

Então estava decidido. Viajariam para a Rússia e, com sorte, recuperariam os Novos Códex.

Bianca não queria que seu pai corresse tamanho risco indo junto, mas não conseguia se separar dele novamente.

Então, eles partiriam para Moscou até o final da semana. Era questão de mandar uma mensagem secreta a Unidade dos Assassinos Russa e esperar que eles o acolhessem.

Mas ela duvidava que eles fossem calorosos como os americanos. Se os Templários russos eram violentos, os Assassinos também não seriam um docinho de coco.

Bianca estava confiante com a missão. Só esperava que os Assassinos os recebessem amigavelmente. E, então, ela poderia se concentrar e lutar novamente.

A emoção de uma nova adrenalina percorreu Bianca da cabeça aos pés. E, parecia que aquela mulher que havia se preenchido em sua mente no dia em que atacou a Fortaleza 43 voltou novamente.

Todos tinham razão. Por mais que ela negasse, o espírito de luta corria em seu sangue.

Bianca Auditore nascera para ser uma Assassina. 


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? Eu espero que sim! Até a próxima, Assassinos! Beeeeeijos e se cuidem! Ah, e reviews me fazem feliz sabe... Aliás quem não fica né? hahahahaha té mais



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