I Hate, You Hate, We Hate Summer escrita por duda


Capítulo 3
I see, You see, We see. And we hate it.


Notas iniciais do capítulo

OLA PESSOAS DA TERRAAAAAAAAAAAA!!
Enton, a Duuh tá vijando, por isso, ela me mandou o cap. por e-mail e eu, como sou uma pessoa maravilhosa e uma otima amiga, vou postar por ela. (: Maaaaaaaaaaaaas, o cap. tava meio pequeno, so, eu mudei e acrescentei algumas coisinhas lindas o/ ou seja, esse cap. foi feito pelas duas autoras da fic, N É LEGAL? *--
Enjoy the capítulo!



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Clove's summer

Coloquei meus moletons na mala.

Adeus casa, computador, televisão e tudo que há de bom pra fazer em um verão.

– Vamos, filha– minha mãe me entregou o panfleto do lugar onde seria o Retiro desse ano, no "Acampamento Escoteiro Madleville". Ótimo. Eu, em um acampamento escoteiro. Eu, acampamento escoteiro. Essas palavras certamente não combinam.

– Mãe! O que custa me mandar pra qualquer outro lugar? Ou me deixar na casa vizinha? Acampamento Escoteiro? Isso é uma pura sacanagem!

– Você vai poder relaxar um pouco, filha.

– E você o papai vão passar o verão inteiro em uma das cidades mais lindas do mundo, Paris. – Resmunguei colocando minha mala pra fora de casa e arrastando-a para o carro. Isso mesmo, arrastando. Eu não sou forte.

Estava sossegada no carro, fitando meu pais com raiva por estarem fazendo isso comigo.

E, simplesmente, estava achando que não podia ficar pior. Não tinha ninguém lá, nem uma mísera alma perdida. Quer dizer que eu vou ter que aguentar a professora de sociologia sozinha?

– Vamos filha,- Minha mãe disse, ansiosa.- saia do carro e entre no ônibus.

– Falando assim até parece que você quer se livrar de mim.- Disse sarcástica.- Mas, espera, não é isso que vocês dois querem?- Abri a porta do carro e andei até meu pai, que já estava colocando minhas malas dentro do ônibus e conversando com a professora e confirmando que eu estava lá. Vi a professora sorrir e escrever algo na prancheta que estava em sua mão.

Que lindo.

Maravilhoso.

– Nós te amamos!- Ouvi minha mãe gritar, porém, apenas ignorei e entrei no ônibus enquando murmurava um “Tchau, pai.”

Me arrependi de ter entrado assim que vi ele sentado em um dos banco no fundo do ônibus. O que ele está fazendo aqui?

– Clove?- Ele perguntou, surpreso. Quem mandou levantar a cabeça de troglodita pra espiar quem tinha entrado no ônibus? Ninguém.

– Cato...? Deus, o que eu fiz pra merecer isso?- Perguntei, olhando para o teto.

– Você acha que eu estou feliz?- Ele disse, voltando a olhar para o ipod e sussurrar algo que não pude ouvir.

Me sentei em um dos bancos no meio do ônibus e encostei minha cabeça na janela, imagino se o dia podia piorar.



Cato's summer

Decepção. Essa é a palavra que define o que estou sentindo por meus pais agora. Como eles podem me mandar pro “Retiro de Verão”? Essa é uma pergunta que assombrou meus sonhos noite passada.

E aqui estou eu. No banco de trás do carro, entre minhas malas, ouvindo música e ignorando aqueles sacanas que se chamam de pais.

Eles me fazem acordar cedo, me arrumar e arrumar minhas malas. Que tipo de pessoa faz isso com o próprio filho?

Quando cheguei no colégio, só uma pessoa estava lá. A professora de sociologia, a professora que, todos os anos, ficava com a tarefa de acompanhar os alunos nessa viagem. Coitada...

Sai do carro, disse um rápido “Tchau” para minha mãe e ajudei meu pai a levar todas as malas para o ônibus.

– Olha, filho!- Meu pai disse enquanto confirmava minha presença com a professora. – Tem mais uma pessoa que vem para a viagem!

– E quem é?- Perguntei desinteressado, enquando subia no ônibus.

– Isso você descobre sozinho.- Ele riu e andou de volta para o carro.

Murmurei alguns xingamentos e sentei em um dos bancos no fundo. O melhor lugar de um ônibus.

Fiquei mexendo em meu ipod até que ouvi uma voz conhecida, e odiada, por meus ouvidos. Levantei a cabeça e me deparei com ela entrando no ônibus.

– Clove?- Perguntei surpreso, o que não era pra acontecer.

– Cato...? Deus, o que eu fiz pra merecer isso?- Perguntou, olhando para o teto. Como se esperasse que Deus respondesse.

– Você acha que eu estou feliz?- Disse e voltei a mexer no ipod.- Primeiro essa viagem estúpida e agora isso. Valeu, mundo! Também amo você.- Completei num sussuro.

Ela sentou em um dos bancos no meio e encostou a cabeça na janela.



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Notas finais do capítulo

Gostaram? Alguém que mandar um review? Alguma recomendação...? Tô brincando, ok? UAHSAUSHAUSHAUHSUAHSUAHS ~todos riem