The Dark Rose... escrita por Sayumi Yagami


Capítulo 6
Home, Sweet Home


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem a demora, me desculpem a demora, me desculpem a demora, me desculpem a demora, me desculpem a demora, me desculpem a demora, me desculpem a demora!!!!
Não me odeiem!!!!!
Eu precisava de um tempinho!!!
Me desculpem!
Gomen ne!



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Fugi de casa.

Era a única alternativa, não é?

Coloquei alguns vestidos dentro de uma trouxa e sai correndo de casa. Kaito estaria me esperando fora da cidade, por isso eu tinha que ser rápida e sorrateira.

Corri pelo vilarejo. Nada chamativo uma garota correndo com uma trouxa e rasgando um vestido caro e azul enquanto isso. Eu precisava correr cada vez mais rápido. Meu tio não estaria lá, mas quando chegasse mandaria me caçarem.

Não tinha muita opção.

Sai da cidade e encontrei Kaito montado em um cavalo negro. O cavalo era um monstro, prestes a atacar garotas com o vestido rasgado. Ou qualquer um.

- Já veio? - Ele perguntou, olhando meus rasgos.

- Não, estou lá ainda. - revirei os olhos. - Por que está me olhando?

- Por que destrói tudo? - questionou.

- Não sei. Penso que é divertido. - O cavalo se mexia. - Não quer que eu monte nele, não é?

Kaito acariciou a crina do cavalo. 

- Ele não quer que você monte. Mas nenhum dos dois tem escolha. - Kaito suspirou e olhou o céu. Estava repleto de nuvens sombrias. - Temos que ir, logo.

Assenti e tentei montar o cavalo.

Alguém me interrompeu.

- Nee-san, aonde você vai? - perguntou uma voz familiar.

Rin.

- Rin, eu - comecei.

- Você vai nos abandonar, nee-san? Por quê? - Rin estava com lágrimas nos olhos. Como não percebera que estava sendo seguida por minha irmã?

- Rin, eu não estou - tentei, novamente, começar mas fui cortada outra vez.

Rin chorava.

- Não me diga que não. Você só estaria mentindo. - Ela soluçava. Seu cabelo loiro estava bagunçado. - Por que, nee-san? Por que vai nos abandonar com ele?

- Rin! Rin, me escuta. - pedi. - Eu não vou te abandonar. Não vou abandonar nenhuma de vocês. Eu só preciso de um tempo para pensar no que farei com nosso tio. 

- Não minta, Miku. - exigiu. - Não vou te perdoar por... tudo... isso.

Rin começou a correr. Me senti perdida e desolada. 

- Rin! - gritava. - Rin! Volte! 

Ela já estava longe. Comecei a correr mas Kaito me segurou. Arranquei as mãos dele dos meus ombros.

- Eu preciso ir atrás dela! - gritei.

- Não, ela não vai escutar. - Ele olhava para o chão.

- Mas eu preciso dela. Eu preciso ir explicar tudo! - berrei, quando comecei a correr.

- Você sabe o que me prometeu. Sabe também que quanto menos elas se envolverem, melhor. - disse Kaito.

Parei.

Eu sabia de tudo. Odiava Kaito por estar certo.

- Eu as amo muito. - murmurei.

Voltei para Kaito e montei. Abracei a sua cintura e comecei a chorar.

Quando tudo chegou nisso?

Cavalgamos não sei por quantas milhas, até entrarmos em  um bosque. De longe avistei um casebre.

- Você mora lá? - perguntei.

O casebre era simples, e apesar de ser um casebre, a aparência de fora estava bem cuidada.

- Correção, nós moramos lá. 

Corei e escondi meu rosto em suas costas.

Agora eu moraria com ele.

Essa ideia latejava minha cabeça.

Ele parou Ruford, o cavalo negro, e desceu. Depois me segurou e eu desci. Suspirei. Aquele casebre emanava uma sensação boa.

- Lar, doce lar. - falei. 

Kaito sorriu.

Fiquei parada na frente da porta. Kaito me jogou uma chave. 

- O que você vai fazer? - perguntei. Ele sairia pois já estava montando Ruford. 

- Vou sair. Preciso ir até uma cidade próxima. - respondeu.

O quê? Vai me abandonar? Como eu faço essas coisas? Não quero ficar sozinha! Fique aqui! Alguém virá me matar!

- Ótimo. - falei. - Melhor assim.

Ele sorriu e saiu com Ruford. Fiquei olhando até os dois desaparecerem.

Suspirei e abri a porta. Entrei no casebre. Era praticamente vazio. Tinha uma cozinha, um banheiro*, uma sala-quarto. E só. Porém, precisava admitir. Preferia lugares assim do que a mansão onde morava.

Acendi a lareira com um pouco de lenha que estava armazenada na sala-quarto. Peguei um casaco, vesti, e fiz a trouxa de travesseiro.

Apesar de tudo, não demorei pra dormir.


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