The Dark Rose... escrita por Sayumi Yagami


Capítulo 5
Part. 2.


Notas iniciais do capítulo

Etto... Consegui!!!!!!!! Uhuuuuu!
Deu tempo! (^-^')
Me desculpem pela demora.
Está curto mas pego o ritmo e volto a postar mais capítulos, e consequentemente, de duração igualmente maior.
Enfim, é isso.
Boa leitura.



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Ele não se sentou a princípio. Ficou me olhando.

- O que foi? – perguntei. Ele ergueu as sobrancelhas.

- Não irei sentar. – respondeu.

Fechei a cara e cruzei os braços.

- Melhor ainda. – retruquei.

Bufei e continuei de braços cruzados.

- Você ainda não me respondeu. – comunicou-me.

Dei de ombros.

- Por que deveria? – questionei.

- Porque eu pedi por favor. – disse ele. Ah, claro. “Por favor” muda tudo.

Levantei e apertei uma de suas bochechas.

- Ai, que lindo. Ele é educado apesar de ser um hipócrita. – falei e comecei a andar em direção a porta de saída.

Kaito segurou minha mão.

- Miku... – murmurou.

Seu ato me deixou um pouco desconcertada, admito, mas não deixei que ele percebesse isso. Não olhei seu rosto. Fiquei encarando o chão.

- Me desculpe. – disse. Minha respiração estava acelerada. – Por ter feito com que você esperasse.

Permaneci calada.

Kaito continuou.

- Por favor, me perdoe. Não era minha intenção. – Naquele momento percebi que meus olhos estavam se enchendo de lágrimas. Que porcaria! Detestava o efeito que aquele garoto tinha sobre mim. – Realmente não era.

Soltei a mão de Kaito da minha. Virei e olhei-o nos olhos. Vi que ele também estava prestes a chorar.

- Por que não veio então? – perguntei. – Por que, por alguma razão inexistente, não me enviou cartas? – Comecei a dar socos no peito dele. Eu já estava chorando. – Passei exatos dez anos preocupada com você! – gritei. Ele deixou que eu descontasse minha frustração nele. – Achei que tivesse morrido!

Parei de socá-lo e chorei muito. Então Kaito se aproximou e fez o que ninguém jamais havia feito. Ele me abraçou muito forte, como se não quisesse me soltar nunca.

- Seu tio matou meu pai. – sussurrou ele em meu ouvido. – Foi por isso que não vim te ver. Fui educado por meus avós, e passei quase o tempo todo pensando em vingança. – disse. – E em você.

Fiquei sem reação. Meu tio era capaz desse tipo de coisa. Para ele, matar alguém era tão fácil quanto tomar chá. Pensando bem, era mais fácil do que tomar chá.

Ele me soltou e pôs as mãos em meus ombros.

- Vou destruir seu tio. – disse Kaito. – Por isso, e apenas por isso, não posso mais te ver. Não quero que, se descobrirem, culpem você.

Eu pensei em várias coisas. Pensei em meus pais, em minhas irmãs, e em meu tio. Também pensei em Kaito. E na decisão que tomei.

- Irei te ajudar. – falei.

- Não. Não vai não. – retrucou.

Dei de ombros.

- Ótimo, eu não quero alguém que me atrase.

Kaito fez uma careta.

- Tudo bem. Mas se estiver em perigo, terá que me prometer que irá recuar e vai parar de me ajudar. – disse ele. – E, se eu estiver em perigo e você também, não pense duas vezes antes de me abandonar. Consegue me prometer isso?

- Sim. Eu prometo. – falei.

Ele sorriu e eu também. Soube, naquele mesmo momento, que ele não me viu cruzando os dedos.


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Notas finais do capítulo

Então, como ficou? Estou perdendo a prática >.



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