The Dark Rose... escrita por Sayumi Yagami


Capítulo 2
The Gardener And The Flower


Notas iniciais do capítulo

Bem, desculpa pelo atraso.
Tentei de tudo para postar esse cap ontem
Me desculpem novamente.
Boa leitura!



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Miku pov.:

Deslizei rapidamente pelo quarto. Tentei fazer o mínimo de barulho o possível, na verdade, tentei não fazer barulho algum.

Abri a porta com certa lerdeza com os olhos pregados em minhas irmãs.

Nenhuma delas se mexia, apenas Luka ficava murmurando coisas incompreensíveis com certo ritmo. Estava na cara que ela só não era punida, pois era a favorita.

O corredor de o último andar era estreito e extenso. Sabia pelo que vi na janela, que meu tio estava acordado.

Desci as escadas tomando o máximo de cuidado o possível. Alguns degraus rangiam e eu sabia de cor exatamente quais eram. Não me pergunte por que eu decorei. Eu simplesmente mentiria.

- Senhor Lockhart (N/A como todos sabem, eu não tenho paciência para criar nomes, então está ai do livro Harry Potter. HP também não me pertence.), que prazer em vê-lo. – disse a voz áspera de meu tio.

Terminei de descer as escadas e me escondi em um dos quatro corredores.

- Igualmente! – falou outra voz.

Espiei um pouco, deixando meus cabelos no chão e apenas meu olho à vista.

Não sei como, mas acho que meu tio sabia que eu estava lá. Oh, aquele velho! Ele pediu para o tal de Lockhart o acompanha-lo em outro cômodo.

Desviei a cabeça, sentando-me no chão e xingando o velho mentalmente. Porém algo, ou melhor, um olho, desviou minha atenção.

Ele era azul escuro.

Levantei rapidamente. O olho achou outro companheiro e logo uma cabeça, digo, um corpo, estava parado em minha frente.

Peguei um vaso de flor que estava do lado e o ameacei.

- Quem é você? – perguntei.

O menino fez sinal de rendição. Quis rir do menino, pois nem Luka se renderia a um vaso.

- Sou-sou Kaito. – falou ele, corando.

Quis jogar o vaso na cabeça dele para ver se ela engrenava e funcionava como os relógios chiques de meu tio.

- Você é bobo? Por que parece um tomate? – perguntei.

Ele riu, me fazendo rir também. Logo depois ele gargalhou e fiz o mesmo. Quando causamos barulho o suficiente meu tio fez a cara e consegui ler as palavras em sua mente “Sua pirralha, eu sabia que você estava acordada!”.

Ele era um grande idiota.

- Miku! Já que está acordada contra as regras, poderá ter seu castigo saindo com o menino lá fora, enquanto eu resolvo os negócios com o pai dele. – falou meu tio.

Eu amava quando meu tio fazia “negócios” com outras pessoas, pois podia provoca-lo à vontade e depois arcar com as consequências. Geralmente eu arcava com elas no mesmo instante.

Estirei a língua e dei a mão para o menino. Ele estava paralisado e tive que o puxar com toda a força para fora de casa.

Kaito parecia um tanto assustado.

Fechei a porta com força. Não estava dando à mínima, já ia pagar por ficar acordada espiando então não tinha problema nenhum eu realmente ter culpa.

Como ele só ficava olhando para a porta, decidi puxá-lo e faze-lo caminhar comigo.

Andamos pelo que me pareceu horas.

Ele parou uma hora no jardim da frente e pegou uma rosa. Ela era negra. A única rosa negra. Ele a entregou para mim.

- Obrigado. – disse ele.

Fiquei sem entender. Por que a única vez que penso em ser educada, alguém fala por mim? Dei um soco na cabeça de Kaito.

- Sou eu que digo isso. – falei. – Obrigada, Kaito Lockhart.

Ele sorriu, passando a mão na cabeça.

Escutamos chamados e era hora de Kaito ir embora. Seu pai já estava bem adiante.

Quando Kaito ia saindo, o segurei e dei um beijinho em seu nariz.

- Você vai voltar pra me ver, não vai? – perguntei.

- Vou. É só você cuidar dessa rosa. – falou ele.

Ele correu para o pai e voltei para casa. Enquanto meu tio me bateu não senti dor. Na verdade, eu sorria. Kaito ia voltar, eu só precisava cuidar da rosa.

E ele voltou muito depois. Para resumir, tive que cuidar da rosa por dez anos. Dez longos e tristes anos.


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