E Se Não Tivéssemos Ido Para Os Jogos? escrita por Bia Vieira


Capítulo 13
O ódio da mulher bela.


Notas iniciais do capítulo

Cara me desculpem pela demora, não sabia como continuar e fiquei totalmente ocupada com tumblr de ask, rpg e etc... mas agora tá aí, tem um elogio aos nativos do D3, não que eu não goste dos outros, gosto de todos ;)
(sou do D4)



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Pensei que ela fosse gritar ou algo do tipo, mas ela apenas fez uma cara de nojo.

– Lynx Ludwig?

– É.

– Ah, eu podia ter imaginado. Passam mais a mão nela do que mesa de Idealizador!

Eu ri e ela também, tentando esconder a raiva.

– Ok querida, agora, esqueça essas coisas por um segundo e vá pra escola.

Me levantei, arrumei, tome o café da manhã e consegui alcançar Leance indo pra escola.

– Você sumiu esses dois dias.

– É que eu fiquei ocupada com estudos...

– Estudos? - ele riu.

– Bem eu tenho que estudar! Meus pa... que dizer, minha mãe me obrigou.

– Sei. Agora vai pra sua sala, Baixinha, tá atrasada.

"Baixinha". É assim que Cato me chama. Me lembrei do nosso beijo e de quando ele se machucou... espera... se machucar? É! Cato! Cato está machucado e eu esqueci completamente isso! E o meu pé... bem acho que minha mãe me deu remédios durante a noite, pois eu não sinto nada. Ela tem uns medicamentos guardados no armáriozinho do banheiro.

Entro na sala e não vejo Cato, nem a Shal, nem algumas pessoas... acho que ao todo faltaram 4 pessoas. Estranho.

Me sento no fundão junto com Phoebe e o aluno que entrou esse ano pra escola, vindo do distrito 3. Joseph. Ele é bem legal, não me irrita, e me ajuda com alguns trabalhos. Me dou bem com ele, afinal, no distrito 3 é o distrito com pessoas muito inteligentes.

– Clove, aconteceu alguma coisa? - ele me pergunta.

– Não, porque?

– Porque você está tão estranha... diferente. Não está olhando aos outros com aquele seu olhar ameaçador, tá olhando como se estivesse com medo.

Droga! Eu tô demonstrando o que eu sinto! Geralmente não faço isso.

– É que meu pai tá meio doente.

– Não é isso que estão falando por aí...

– Como assim? - Joseph ficou com uma cara de susto, acho que aquilo era algo que ele não devia ter falado. Ele fez um sinal com a mão me chamando, me aproximei dele (que estava na carteira ao lado) e ele se aproximou também.

– Tem boatos dizendo que seu pai chifrou sua mãe e ele bateu nela...

– Dane-se o que dizem, não é verdade! - berrei. Fazendo a professora Baking se virar e me olhar friamente.

– Srta. Fuhrman, o que foi isso?

– Nada não, foi mal... - disse sem jeito.

– Foi péssimo, vá pra coordenação.

Não questionei nem nada, mas fiquei muito irritada quando começaram a fofocar enquanto eu saia da sala. Fui quieta até a coordenação quando vi a mãe do Cato, me escondi e fiquei ouvindo a conversa.

– Aquela garota está causando problemas pra ele! - uma voz femina disse... reconheci. Voz de Lynx.

– Sra. Ludwig, não podemos fazer nada! Quer que expulsemos uma aluna?!

– Sim! Ela machucou meu filho, está com as costelas quebradas, totalmente engessado! - sua voz tinha uma pontada de dor e pelo que parece, ela estava chorando.

– Nos desculpe, sra. Ludwig, mas só poderemos expulsar a aluna Clove se ela tiver feito algo na escola que não seja bom aos nossos olhos.

– Não acredito nisso... além do meu filho estar correndo perigo ela fica salva?!

– Na verdade - uma voz calma de mulher falou -, pelo que parece seu filho que pode machucá-la.

Ela me defendeu ou me chamou de fraca?

Vocês não sabem o risco que ele está passando! Ela matou o próprio pai!

Meus olhos saltaram e fiquei boquiaberta... como ela sabia que meu pai está morto? Será que ela me espionou?

– Sra. Ludwig não há nada confirmado, mas quando os Pacificadores investigarem nós teremos provas sobre a morte de Axl Fuhrman.

Colouqie a mão na boca e corri para o banheiro, estava chorando, eu sei. Agora todos saberão que eu fui cúmplice da morte do meu pai... droga! Porque tudo isso aconteceu comigo? Que absurdo!

Lavei os pulsos, meu sangue estava fervendo e eu estava suando. Sequei minha testa e quando ia sair, Lynx aparece bem na porta.

– Ah que ótimo! - ela sorri e fecha a porta do banheiro. - Estava querendo trocar umas palavrinha com você.

– O que você quer?

– Como pode ser cúmplice do assassinato do seu pai?!

– Eu não sou cúmplice de nada, sua maluca!

Lynx deu um sorriso irônico, igual ao de Cato. Seus olhos eram azuis como os dele, porém nos dela havia mais ódio... mais mentira. Seus cabelos loiros estavam soltos emoldurando um belíssimo rosto, pena que a pessoa com um belo rosto é uma bela de uma vaca.

– Não minta pra mim. Eu sei que você enterrou seu pai em algum lugar do distrito! O enterrou! Acha que eu não vi você com uma sacola preta a mão? Devia ter sido mais cautelosa...

– Do que você tá falando? - fingi que não sabia.

– Cato foi atrás de você, você me fez brigar com meu filho! Destruiu minha família!

– Eu não destruí nada! Ele sabe da verdade! Ele sabe que você é uma puta que fica se envolvendo com o marido de outra!

Opa... escapuliu! Mas o pior foi quando ela avançou em mim, desviei e quando ela correu atrás de mim eu saí correndo do banheiro, havia muitas pessoas no corredor que deram de cara comigo correndo.

– Volta aqui, pirralha imbecil! - ela gritou e todos viram sua face... parecia um caçador e eu era a presa.

Demorou pra ela perceber que todos estavam olhando pra ela com medo e com pavor. O belo rosto se revelou e tudo que eu fiz foi correr.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews ;)