Harry teve que acordar após ouvir sons estranhos, gritos e passos apressados vindo da janela. Ele pôs os seus óculos redondos e cambaleando foi até a janela.

Ele congelou quando percebeu que a monótona e simples Rua dos Alfineiros estava uma bagunça geral, havia carros tombados, casas pegando fogo e muito sangue pela calçada. Isso deixou Harry assustado, e ele logo pensou: "O que está acontecendo?"

Ainda vislumbrando pela janela perplexo, Harry ouviu gritos no andar de baixo. Trocou-se o mais rápido possível e desceu pelas escadas dando no Hall de entrada cujo estava vazio.

A porta estava escancarada isso não era de costume dos Dursleys, os gritos voltaram e Harry correu para a cozinha.

Harry parou na porta quando viu um corpo no chão, era do Sr. Dursley e o corpo não estava nada intacto, sua enorme barriga estava completamente aberta e seus órgãos havia sido mexidos.

Harry sempre desejara mal ao tio, mas nunca a morte. E muito menos tão bruscamente como fora. As lágrimas escorreram por seu rosto e novamente ele ouviu o grito.

Ele abriu ao lado a porta da sala e de repende ele se deparou com um homem virado de costas para ele, indo em direção a uma mulher e um menino encolhidos na sala.

A mulher lutava empurrando o homem, mas este não cooperava e ia pra cima deles, até que de repende o homem mordeu a tia Petúnia.

Ele arrancou um pedaço do braço e começou a comer, ela com a dor desmaiou e foi perdendo muito sangue. O menino atrás dela chorava feito um bebê que acabara de nascer.

Harry se aproximou do homem e este começara a devorar o braço da Sra. Dursley. Ele sem nada a fazer, falou:

- Ei, o que você está fazendo? Pare! - disse Harry aos prantos.

O homem virou olhando para Harry e este quase caiu para traz, havia uma parte do rosto aquele homem que estava comida e uma parte da boca havia sido arrancada mostrando os dentes.

O homem cambaleando veio ao encontro de Harry e este deu um empurram, o homem tropeçou nos próprios pés e caiu sobre a mesinha de centro cuja era de vidro. Com o baque, o vidro estourou e acabou cortando a cara do homem, deixando ele com cacos enfiados na cabeça.

Duda tremia ao canto vendo a cena, ele chorava cada vez mais. Harry perplexo ajoelhou no chão e foi aos prantos também. Ele matou um homem, esse homem era um canibal que comeu seus tios.

Um som estranho e num minuto depois a lareira pegou fogo, não era um fogo normal, mas um fogo com uma cor verde. Logo saiu de dentro, Rony seu melhor amigo. Harry sabia o que estava acontecendo pois ele já viu isso antes, era uma rede de pó de flu.

- Harry, você está bem? Não... - interrompeu Rony após ver a tia de Harry morta ao chão.

- O que está acontecendo, Rony? Por que esse homem... - disse Harry apontando para o homem morto com cacos de vidro na cabeça. Rony nem percebera o homem e quando viu, quase pulou para traz.

- Não sabemos o que está acontecendo, mas lá na Toca está bem melhor, essas coisas não estão por lá...

- Quê? Existe mais desses homens canibais ai fora? - perguntou Harry se levantando. Foi até a janela e viu que havia muitos deles lá fora, era uns vinte desses monstros vagando pelas ruas.

- Sim, e precisamos sair o mais rápido possível...

Rony se agachou na frente de Duda e perguntou: "Vamos?" e este sem nada entender se levantou e foi puxado por Rony até a lareira.

- Harry, vou mostrar pra ele como que faz e você depois que ele for você vai, ok?

- Ta bom.

Rony se esgueirou na lareira pegou um pote no bolso e pegou um punhado de pó e deu o pote ao Harry. Com um lampejo de fogo verde Rony gritou: "Toca" e sumiu.

Duda imitou o processo e logo havia sumido. Sobrando Harry na sala com corpos de defuntos.

Harry entrou na lareira e antes de jogar o pó ele viu que a Sra. Dursley havia se levantado, ela não era ela mesma e sim uma igual desses monstros que estão lá fora. E de repente na porta da sala também havia o Sr. Dursley e este também era um daqueles monstros.

Eles vinham pra dentro da lareira, atacar Harry, mas com rapidez ele se foi antes que chegarem.