Os Cahill... No Brasil escrita por Lua


Capítulo 7
Cap. 7 Anjo


Notas iniciais do capítulo

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Demorei demais para postar? Enfim, aviso lá em baixo...
Aproveitem o capítulo!
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Dan~

Acordei com uma anja me olhando. Ou era o que parecia.

Estava em uma sala completamente branca, deitado em uma maca branca e usava um vestido desses de hospitais igualmente alvo.
Os únicos contrastes da brancura total era o + grosso e vermelho pendurado na porta aberta e o rosto da anja que me observava preocupada. Com seus cabelos negros e mal repicados por ela mesma usando uma tesoura de cortar papel sem ponta caindo sobre o rosto pardo, mas visivelmente bronzeado. A franja mal jogada sobre os olhos tristes e cheios de ódio de um lindo caramelo escuro. Tá legal, não era uma anja. Era Mary. Mas no momento, uma anja.

- Morri e fui pro céu? – disse com uma voz embriagada e sumida, levantando fracamente o meu braço até o seu rosto tirando a franja sobre os seus olhos para poder observa-los melhor. Ela esquivou o rosto de minha mão que caiu pesadamente sobre meu peito assustada. Mas depois olhou para minha mão desejosa, como se estivesse se arrependendo de ter desviado da minha mão. Ela suspirou e voltou a olhar para o meu rosto.

- Não se esforce muito. O remédio deixou você mais fraco e cansado – ela forçou uma risada – Por isso está com essa... Força toda.

- Por que está aqui? – perguntei com a voz falha.

- Quando vi você caindo... – ela abaixou olhar para a minha mão caída sobre o tronco – Senti algo que nunca senti antes. Uma preocupação surgiu forte no meu peito quando vi você inconsciente no chão e fui correndo te ajudar. A pancada foi forte. Aí, te trouxe até aqui, a enfermaria.

- Você me carregou até aqui? – me surpreendi – Com que ajuda?

- Nenhuma. Sou mais forte que pareço ser. – assenti e ela continuou – Dormiu o resto do dia de ontem e a tarde de hoje inteira. Já tá anoitecendo.

- Dormi todo esse tempo? – ela assentiu – E você ficou aqui me observando por quase um da inteiro?

Ela sorriu meio desconfortada. Ainda olhando minha mão.

- Sim, fiquei. E por que, quando você acordou, perguntou se aqui era o céu?

- Por que não é sempre que acordo e encontro um anjo.

Primeiro a expressão de Mary pareceu que ela tinha acabado de ter recebido um tapa na cara, não muito acostumada a receber elogios, deduzi. Depois enrubesceu e deu um tapa no meu braço que era para ser fraco, mas doeu muito. Ela era mais forte que até ela mesma sabia.

- Ai. – murmurei fraco com uma careta no rosto, o que a deixou muito preocupada.

Ela olhou para meu braço pelado e avermelhado e muxoxou alguma para si mesma dela ser mesmo uma aberração. Ela pegou um algodão, o molhou em algum liquido e passou delicadamente, ou pelo menos tentara ser, na região vermelha de meu braço.

- Desculpa. Não tenho noção de minha força. – Mary disse colocando o algodão em uma mesinha ao lado da maca a qual eu estava e perto da cadeira, muito próximo da maca, onde ela sentava.

- Tudo bem – sorri fracamente.

Ela voltou a olhar para minha mão e percebi que ela começou a mexer a dela em direção a minha.

Ela estava mesmo fazendo aquilo que eu estava pesando?

Desci minha do meu tronco e apoiei o meu braço na maca pegando a mão de Mary, que repousava sobre a borda da maca. Ela se assustou e fez menção de tirar a mão, mas depois apertou minha mão mais forte, com cuidado com medo de me machucar.

Sorri. Ela estava mesmo fazendo o que eu estava pensando.

Depois do que pareceram 5 minutos com as nossas mãos coladas, a Mary olhando para nossas mãos e eu olhando para o rosto de Mary, ela puxou a sua mão devagar da minha, mas eu, mesmo fraco, coloquei todas as minhas forças naquela mão e segurei a sua mão, impedindo de ela se soltar. Fiz que não com a cabeça. Não queria que ela soltasse minha mão.

- Agora vai dormir – disse Mary olhando minhas pálpebras já pesadas caindo – Eu te acordo amanhã de manhã e vamos conhecer tudo que sua irmã já conheceu enquanto dormia.

- Só durmo se você prometer não sair daqui e não soltar a minha mão até eu acordar.

- Prometo – Mary disse duvidosa. Olhei para Mary desconfiado e ela respondeu sincera: - Prometo de verdade!

Dessa vez eu confiei nela. Fechei os olhos e ouvi ela dizendo para que eu durma bem.

- Mas é claro que vou dormir bem. – sussurrei ainda de olhos fechados antes de apagar completamente – Com um anjo me olhando...


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Notas finais do capítulo

Primeiro de tudo: Quem achou esse capítulo fofo? o/o/o/o/o/o/o/o/o/o/
Segundo de tudo: Quem acha essa escritora demais por ter escrito esse capítulo fofo? ~le cricri solitário~ Tá nem eu acho isso, vamos para a coisa importante:
COISA IMPORTANTE;
Estou sabe a onde? Olha a dica; estou me sentindo a propria garota de Ipanema - claro, tirando o fato de que não sou nenhuma beldade! Outra dica? "Cidade maravilhosa..."
Não adivinhou? Direto do note book de meu tio, em um apartamento em Tijuca, exatamente no... Rio de Janeiro!
Viajei hoje de manha e não garanto qualquer capitulo até terça que vem que voltarei para minha casa, em BSB (não bem no plano piloto mas em Santa Maria e... Ahh Só os do DF entende!). Mas prometo me esforçar bastante para postar novos capítulos.
E ai, o que acharam desse capítulo particulamente? Eu ADOREI escreve-lo... Mas sinto medo de alguém não gostar do meu mais novo casal. Verei pelos reviews (se vocês os mandarem, vá que não mereço? Só mandem se verem que merço - Eu sei que mereço nada.) se continuo com esse casal, se não tomarei medidas drasticas.
Até! XD