Os Cahill... No Brasil escrita por Lua


Capítulo 5
Cap. 5 Carlos


Notas iniciais do capítulo

Sem nada a declarar...



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Mary~

Carlos estava sentado em sua mesa conversando com Amy e Dan. Estava do lado de fora do escritório encostada na porta de braços cruzados e um pé sobre a porta atrás de mim olhando para nenhum ponto especifico. Minha audição apurada veio a calhar, Carlos me expulsara da sala.

Assim que saímos do meu alojamento, no dirigimos a Base Principal.

Denominava cada sala pelo qual passávamos e indiquei as portas mais importantes: o quarto que ficaria, a sala de observação, a cozinha e, por fim, o escritório de Carlos. Ele queria falar com os “novos brasileiros da parada”... Ninguém merece!

– O Fiske foi meu grande amigo de infância e el... – ouvi Carlos sendo interrompido.

– Foi? – Dan perguntou o interrompendo curioso. Carlos respirou fundo. Se fosse comigo, levaria um belo de um tapa na cara por atrapalha-lo.

– Foi, assim como Grace. Enfim, ele me ligou e pediu para eu protegê-los. E coloquei a minha... Melhor agente. – ele disse sem nenhum sarcasmo.

Melhor agente? Ele conseguiu dizer isso serio como? Eu era uma aberração!

– Mary é a sua melhor agente? – Amy disse com desgosto.

Aproximei-me da porta e pude ouvi-la nitidamente, mesmo cochichando para Dan: “Está abaixando o nível de agentes daqui, não?”.

Gostaria de estar vendo a cara do Dan naquele momento. Ele concordou? Ou não?
Carlos não ouviu o cochicho de Amy e respondeu:

– A melhor! Pode ser um tanto difícil de lidar, mas é uma boa pessoa. – imaginei Carlos tentando sorrir confiante para eles quando ele sempre usa sua feição de durão na Base. Seu rosto moreno e com seus intiráveis óculos de sol negros... Devia estar engraçado.

Soprei minha franja meio encabulada meio indignada para cima, a deixando mais bagunçada. Boa pessoa. Se pelo menos fosse uma pessoal normal...

Amy perguntou o porquê de precisarem de proteção. Carlos não respondeu, claro. Não queria contar para ninguém. Só ele sabia o motivo de tudo isso. Na verdade ele pensava que apenas ele sabia. Eu tinha os meus motivos para saber.

Amy e Dan saíram da sala com Carlos logo atrás. Vestia terno preto e a sua barba e o seu cabelo recém-feito e em estilo militar como sempre. Não lembrava de uma vez que seu rosto não estivesse parecendo recém-barbeado.

– Mostre a Base para eles e depois... – Carlos parou para pensar – Se enturmem! – ele levantou as mãos querendo dizer: Qualquer coisa, só saiam daqui. Ele entrou novamente sem esperar respostas.

– Venham. Vou lhes mostrar uma pessoa. Quase meu irmão, meu irmão e consideração. Vamos! – os encaminhei até a sala de observação.

Entramos e encontramos Lucas sentado em sua cadeira com os pés para cima apoiados na mesa cheia de botões indecifráveis para quem não estava acostumado. Ele acenou com a cabeça para mim e para Dan, mas quando viu Amy, saltou da cadeira indo a sua frente. Pegou a mão dela e a beijou.

– Muito bem vinda ao Brasil, Amy Cahill. – disse ele numa voz roca e baixa e com um olhar estranho. Ele achava aquilo sedutor? Amy enrubesceu e soltou uma risadinha nervosa.

Eu e Dan fizemos a mesma careta, na mesma hora vendo aquela cena ridícula. Quando percebemos isso olhamos um para o outro ao mesmo segundo novamente. Dan sorriu com a tamanha coincidência e eu respondi com uma careta. Ninguém me imitava, mesmo sendo sem querer e pura coincidência!

– Esse é o meu irmão de consideração Lucas – andei até ele e revirei os olhos – Lucas, estes são Amy e Dan Cahill. Mas você já os conhece...


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Notas finais do capítulo

Bem, o que estão achando?
Digam-me, por favor, se estão gostando...