Os Cahill... No Brasil escrita por Lua


Capítulo 22
Cap 22 No laboratório Vesper


Notas iniciais do capítulo

Amy: E a história continua: Mary desmaiada, Dan desesperado e eu salvando o dia!
Dan: Só. Que. Não.
Mary: Pera, cadê a Luíza?
Ian: Deve ter fugido com medo de ser assassinada por ter abandonado a fic momentaneamente...
Amy e Dan: O que você tá fazendo aqui?
Dan: Cabrito.
Ian: Respeito! Exijo respeito!
Mary: Respeito nada! Nem faz mais parte da história e...
Ian: *atrapalha Mary* Mas eu vou fazer! A Luíza disse que...
Mary: *atrapalha Ian com uma voadora* Hay Iáááááá!!!!!! Sem spoilers! E nunca *encara Ian no chão* NUNCA me atrapalhe, ok?
Ian: *sem dentes* Pofe deigar... Nuncha maix.*desmaia*
Mary: Pera, cadê a Amy agora?
Dan: *dando de ombros* Foi buscar a Luíza para que ela tome vergonha na cara e aparece nas notas finais...



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Dan

Não existe coisa pior que andar até o quarto da sua futura esposa e a encontrar com a nuca cheia de sangue no chão. Serio.

Pera, eu disse futura esposa? Apaga isso!! Não vai apagar? Que escriba filha da... Ok, ok, voltemos a história.

Mary estava lá no chão, com uma poça de sangue em seus cabelos claros. Gritei por Amy, mas ela não respondeu. Gritei de novo. Nada. Peguei Mary do chão e cuidadosamente a levei até a cama. Deitei-a e com uma toalha puxei parte do sangue de seus cabelos e, com a mesma toalha, prensei sob sua nuca para estancar o sangue. O que aconteceu? Ela tinha desmaiado do nada? Gritei por Amy novamente. Dessa vez tive resposta:

- Dan!! Vem ver uma coisa! - fiquei indignado. A Mary ta morrendo, ver o quê? - É importante para a Mary... - como se minha irmã estivesse lendo meus pensamentos disse.

Com receio, deixei Mary por ali e sai de seu quarto.

- Onde você está? - perguntei, não muito alto.

- Aqui. - ouvi Amy falar atrás de mim. Me virei, ela estava com um notebook nas mãos. Um notebook que vira poucas vezes mas nunca esqueceria de onde o conhecia: era do cabrito do Kabra.. - Vamos para um lugar seguro.

- Seguro?! Estamos dentro da base principal da Base Brasileira Madrigal e...  - fui interrompido.

- Não estamos não. - Amy disse séria. É, admito que na hora senti medo do olhar da minha irmã... - Vamos. - ela pegou minha mão e nos dirigimos em direção ao nosso quarto.

- Descobre se não tem nenhuma escuta aqui... - ela sussurrou. Olhei para ela com aquela cara de "WTF?" mas a obedeci. Comecei a vasculhar o quarto, a busca nos ensinara bastante, acreditem. E não encontrei nada. 

Amy estava em cima de uma cadeira e começou a passar a mão direita entre a lampada e o teto. Caiu de lá muitos insetos mortos e muita sujeira mas ela continuou com a mão lá até que a retirou e mostrou a mim: uma escuta. Limpando a mão ela se dirigiu até a janela e simplesmente jogou-a com toda a força para longe.

- Não podemos destruir pois podem perceber. Pelo menos assim não nos escutarão. - Amy explicou sentando-se no colchão e colocando o notebook sobre as pernas .

- Quem poderá perceber? - perguntei, sentando ao lado dela.

- Os Vespers.

Tá, fiquei com medo de novo da Amy. O que ela descobriu? Quando ia perguntar, a Mary entra cambaleando e diz com uma voz fraca:

- Preciso... soro... Vesper... - e assim ela desmaia. A seguro e a deito ali mesmo.

- Vamos ter que pegar o soro para a Mary. - disse sério. - Agora.

- Mas, Dan, tenho que te mostrar isso, é importante e...

- Agora. - disse novamente com um tom de voz mais alterado.

Ela assente com a cabeça e se levanta. Calados saímos do condomínio e seguimos o caminho que tínhamos feito no mesmo dia quando trouxemos a Mary de volta. Não sabíamos onde se encontrava o tal laboratório de Mary, mas teríamos que descobrir logo para que eu pudesse ver a Mary novamente viva.

Depois de um tempo andando, encontrei a portaria onde eu encontrara a Mary, pela primeira vez albina. Olhei em volta procurando algum indicio que indicava o antigo paradeiro de Mary. Passei os olhos, mas logo retornei ao mesmo lugar.

- Bingo! - disse, como se tivesse ganhado numa loteria.

Amy me olhou confusamente, perguntando pelos olhos qual o meu problema. Apenas corri até um tubo de ventilação com a tampa escancarada como resposta. Amy entendeu, e me seguiu.  A tampa tinha a forma de um pé, ou parecia ser um, marcada. Amy deu uma risadinha e comentou:

- Pés pequenos os dela. - encarei-a com incredulidade. Comentário desnecessario. - Ops, foi mal, só comentei... - e ela entrou pelo tubo aberto.

Suspirei. Só eu tinha percebido que trocamos de papel? Eu, o preucupado e ela, a innfantil? O apocalipse zumbi tinha começado e os ninjas ainda não tinham me recrutado? Tá, eu ainda tinha meu gene criança. Ninjas é o que há!

- Vai entrar ou não?! - a cabeça da minha irmã surgiu novamente, como de uma cadelinha. Ri com a minha propria comparação mental, e entrei ignorando a sua cara confusa.

- Não sei como o Ian gosta de você? Que bunda feia. - ela virou o rosto com dificuldade pelo tubo apertado com o meu comentário. - Que foi?! É a verdade. - me defendi.

Ela virou o rosto e continuou a engatinhar com sua bunda seca rebolando naminha cara indignada. O Ian era um cabrito, e o coitado ainda era cego.

- Melhor ter a minha bunda do que a bunda gorda da Mary... - comentou Amy, de repente, após um tempo. Aquele tubo e ventilação  não tinha fim?

Sorri maliciosamente.

- Prefiro ter algo pra apertar. - comentei, de voz firme. No meio das gargalhadas de Amy, ouvi ela dizer "Não acredito que ouvi isso do meu proprio irmão...". Qual foi a graça? Falei a verdade ué.

- Mas ela não tem peito. - Amy comentou, após respirar e vnoltando a engatinhar novamente.

- Claro que ela tem. - sorri novamente, mas gaora se nenhum sentido mais "safado", falei normalmente. - Não é muito, mas pra mim já é o suficiente. Tudo da Mary é suficiente.

Não vi, mas imaginei a Amy revirando os olhos.

Então enxerguei a luz no fim do tunel, literalmemente.

Amy espiou e aprovou com a cabeça.

- Tudo limpo. - entrou na tal sala onde paramos.

Parecia uma sala de simulação, os controles numa mesa cara por fora, que você conseguia ver por um vidro, dentro era tudo claro - de cores prateadas ou completamente branco - e tinha apenas duas coisas entre as quatro paredes, além daoutra tampa do tubo meio entortado jogadono chão: uma maca e um tipo de tubo, num canto mais sombrio da sala, mas com os vidros quebradiços e espalhados em um liquido verde que escorregava pela laje. O líquido provavelmente tava no tubo antes de ser quebrado. Então, tudo se encaixou. Qubrado por dentro. Pela Mary. Deixavam a Mary ali como peixes num aquario.

Subiu uma furia em mim, uma vontade de bater na cara de qualquer um que tenha machucado-a, que a tenha feita como prisioneira, como um objeto. Meus punhos já estavam feitos, com os nós dos dedos esbranquiçados. Nunca sentira tanta raiva, desde que descobri quem tinha assassinado meus pais.

- Como saberemos qual é o soro que faz a Mary continuar viva? - perguntou Amy já caminhando a uma pratileira que não tinha reparado. Era igualmente clara como toda a sala, mas com varios frascos. Ela dera uns etelecos nos fracos e, pelo som emitido, eram de plastico. Uns continham um liquido vermelho e denso. Outros eram verdes que nem a que se escorria pelo chão. E tinha só umaseringa com um líquido azulado, com uma etiqueta escrita "Dose Final".

Amy estava prestando atenção nos outros frascos que vareavam entre o verde claro e o vermelho escuro, sussurando "Tiraram todo esse sangue da Mary?".Eu realmente não queria saber se todos aqueles fracos em coloração vermelha fora sangue arrancado da Mary. Peguei a seringa e a etiqueta sem que Amy olhasse e escondi furtivamente no meu casaco.

Virei para trás e caminhei até a porta que dava para a mesa de controle. Mexi na maçaneta e a porta se abriu. Destrancada. Encontrei no chão uma mochila azul com varios cadernos cheios de anotações dentro, com uma letra bem desenhada e com a assinatura "Cyrus" no final de cada página. Peguei a bolsa ainda com as coisas dentro parapor os fracos para levarpra Mary, como não pesamos nisto antes?

Sai da sala e caminhei até Amy.

- Provavelmente são esses. - ela disse jogando todos os fracos com o líquido verde na mochila, comprovando que eles não eram de vidro, para nossa sorte. - Agora vamos.

Entramos pelo tubo novamente para voltarmos a base Madrigal. Sorrindo, comentei com Amy:

- Foi mais fácil do que pensei que seria.

- Também a- - Amy não terminou a frase. Um alto alarme começou a tocar, e junto dele uma voz conhecida e metalica soou: "Atenção! Atenção! Laboratório 54 sofreu roubo. Todos deverão se empenhar em capturar os ladrões: Amy e Daniel Cahill."


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Notas finais do capítulo

Dan: Uhhuuu! A Luíza troll só para em momentos interessantes. Quem quer matar ela?
~le mundo levanta a mão~
Mary: Cadê a Amy com a Luíza, para que acabemos com ela logo.
Dan: Mas aí não teria mais fanfic...
Mary: Dane-se. Ninguém mais deve ler. *dando de ombros*
Dan: Pior que é verdade.
Amy: Achei em birosca alguma. *ofegando* Corri até o primeiro capítulo e até os capítulos futuros pra ver onde ela se escondeu. Nadinha.
Mary:Droga.
Ian: *deitado no chão, desmaiado* *voz de mulher* O que aconteceu?
Dan: MEU DEUS! A AMY GOSTA DE UM TRAVECÃO!
Amy: O que?!
Ian: *ainda voz de mulher, levantando* Não sou traveco não. Olha o respeito. Sou a...
Mary: *atrapalha ele de novo com uma voadora* Hay Iááááá!
Ian: *desmaiando de novo* ...Luíza.
Dan: Onde você aprendeu dar voadora assim?
Mary: Sempre soube.*dando de ombros*
Amy: *tira a mascara de Ian do Ian edescobre que o Ian erana verdade a Luíza* Achei a Luíza.
Mary: Opa. Mas pra que ela se vestiu de Ian?
Dan: Ela é a Luiza, esqueceu? É doida assim mesmo, vá saber.
Amy: O que nos resta é pedir que comentem...
Mary: Se é que existe alguma alma viva aqui...
Amy: ... e deem suas opiniões. Até o próximo capítulo, vamos tentar reviver a Luíza aqui. Fui...