Os Cahill... No Brasil escrita por Lua


Capítulo 17
Cap 17 Isso é loucura!


Notas iniciais do capítulo

Outro capítulo com um titulo nada haver da senhorita Amy!
Aproveitem!
Até lá embaixo?



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Amy~


Corria atrás de Ian loucamente. O que tinha dado nele?

Ele parou de correr e consegui o alcançar. Ele estava na frente do portão ainda aberto olhando como se esperasse um monstro aparecer do nada. Cheguei perto dele ofegante e toquei em seu ombro. Ele saltou de susto.

– Desculpe te assutar... - sussurrei assim que ele se virou com uma cara "vou matar você" que só os Lucian e a Mary tem.

–Tudo bem... - Ian tentou sorrir, calmo por ver que eu não era sei lá quem ele estava pensando.

– O que aconteceu? - toquei em seu rosto que tanto beijei naquele dia - Por que saiu daquele jeito?

– Amy... - ele chegou mais perto. Sua respiração era pessada e demonstrava preocupação. Seu nariz tocou o meu. Encarei seus lindos olhos cor-de-âmbar. Sua testa se apoiou na minha e então vi ele fechar os olhos. Sua boca chegou perto e... - Desculpa, não sei se devo contar. - ele falou sem se afastar ou abrir os olhos. Ele fez um bico fofo, mas mesmo assim recusei o beijo e me afastei.

– Conta. Agora! - disse com a voz mais autoritária que consegui achar dentro de mim após aquele dia completamente agitado. Dan acorda de seus desmaio e Mary volta ao seu casulo. Lucas mostra seu lado escondido e seu clamor por orgulho. Após a chegada de Ian, Mary e Dan, houve a morte de Lucas. Depois a Mary conta tudo o que ela sabia e Ian se mostrou envolvido em algo. Dia nada cheio, não?

Ian suspirou e acabou cedendo.

Bem, agora você deve está esperando toda a conversa entre a gente. Todo o desabafo de Ian. E todo o choro dele. Deve está esperando que eu conte tudo que aconteceu. Mas pode esperar. Não vou contar. Melhor pular essa parte da história, ok? Isso nunca deve ser registrado, nem mesmo em um arquivo em favor dos Magrigais e... Pera. Você está escrevendo isso? Não é para registrar tudo o que eu falo. É? Tá certo, vou parar de falar e voltar para a história. Ainda está escrevendo isso?!

Certo, o Ian contou toda uma história sobre como ele e envolveu com os Vespers e acabou de uma forma que estou proibida de contar - e a escriba de registrar - matando o Lucas. Eu tentava dizer algo, mas minha voz não saia. Vendo o Ian chorando em minha frente, eu tentava o consolar. Mas fora em vão. Conseguia fazer nada a não ser começar a chorar também, sem motivo. Me sentei no chão, pois minhas pernas cambaleavam. Era muita informação para um dia só.

– E você e Dan também tem culpa. - ouvi sua voz muito perto de meu ouvido. Ele havia me abraçado.

– Como é que é?

– Vocês também tem culpa sobre a morte de Lucas. Bem, quase. Eles não iriam matar-lo se... O Friske não tivesse, bem, os trazido para o Brasil. - ele suspirou. - A morte dele foi um aviso, uma prévia, de como eles farão com todos os Madrigais que ameaçam o plano deles. A sede princial dos Vespers está toda concentrada aqui temporariamente pois seu maior projeto estava sendo executado aqui. O projeto Super Intelligence Vesper 2.0. Ou o projeto Maria Luiza.

Fiquei olhando embasbacada para ele. Não disse nada, só esperava ele continuar.

– Sim, eu já sabia de parcialmente tudo que a Mary contou. E também sei o motivo da vinda de vocês para cá. Seu tio falou que era para proteção contra os Vespers, certo? Ele fez o maior erro. Ele achava que Maredith iria até vocês em Boston, em busca de vingança, mas ela apenas esperava a vinda de vocês para cá. Carlos sabia disso, mas deixou a vinda de vocês, por insisto de Friske. Ainda fez nem uma semana com vocês aqui, certo?

– Certo. Mas, que Meredith? A da história da Mary? A do orfanato que tanto a odiava?

– Depois do 'acidente' em que Mary tacou uma preda em Maredith ela nunca mais pode andar normalmente. Ficou manca. Ela então ficou mais desesperada pelo tal projeto. Ela era uma Vesper contratada pelos pais de Mary para 'cuidar' muito bem da cobaia deles. Tenho certeza que a Mary já sabia de tudo isso. E ia nos contar.

Não sabia o que dizer. O abracei fortemente e desabei a chorar em seus ombros. Ian passava a mão carinhosamente pelo meus cabelos, chorando e dizendo o quanto estava arrenpendido de seus atos.

Então escutamos passos. Passos de alguém correndo rapidamente. Apesar de mancar, a pessoa o qual corria não perdia a velocidade. Depois ouvi mais outra pessoa correndo tentando acompanhar o mesmo passo primeiramente ouvido, até que ouço um tombo e um grito desesperado.

Alguém de preto chegou perto. Era uma mulher, vi pelo decote exagerado e os cabelos trançados balançando ao vento. Usava roupas estilo "Três Espiãs Demais", o que foi estranho para uma mulher manca - e rápida.

Ian se levantou e sussurrou ao vento:

– Meredith.

Ao ouvir aquele nome, me levantei aos pulos assimilando tudo aquilo. Aquela seria a Meredith? Imagiava-a, sei lá mais velha.

Corria até a mulher. Não me perguntem o porque daquilo, só sei que comecei a correr. Então percebi que ela carregava algo. Uma sacola preta de pano aparentemente pessada. A forma do fundo da sacola era estranho. Pensei numa possibilidade, mas a descartei rapidamente. Não podia ser uma pessoa, não é? Não é.

– Mary!!!!!! - um Dan desesperado gritou. Então me toquei. Mary fora sequestrada.

Continuava a correr e Ian também continuava a correr atrás de mim. Até que perco a Meredith de vista ao sair do portão do condominio com um grande M de entrada. Virei para Ian ao meu lado ofegante. O abracei e chorei novamente em seu ombro - acho que pela terceira vez o dia. Perdera Lucas e logo depois Mary. Se antes eu odiava muito os Vesper, depois daquele dia meu desprezo chegou a ser algo mortal.

Parei de chorar de repente, me afastei e encarei Ian, que parecia confuso com a mudança de humor repentina. Meu rosto devia estar serio e decidido. Os Vesper iriam pagar...

Ao longe, vimos aguém andando em nossa direção vagarosamente. De cabeça baixa, pés arrastando e braços se desencando, Dan chegou até nós.

– Levaram a Mary.

Ninguém disse mais nada após o comentário inteligentíssimo de meu irmão.

Voltamos para a Base principal. Ian contou tudo aquilo que disse para mim em versão mais resumida para Dan, o deixando com mais raiva em seu roto. Conversamos com Carlos que demonstrou fraqueza ao saber sobre Mary. Coitado, perdera o sobrinho e a melhor agente no mesmo dia. Ele permitiu a estadia de Ian ali até o nescessário e depois prometeu para um Dan deprimido:

– Farei de tudo para encontra-la. Não se preocupe.

Na manhã seguinte, estávamos eu, Ian, Carlos e Dan sentados a mesa do escritório de Carlos. Tio Friske queria falar com a gente.

– Voltar para Boston? Como assim? - Dan não se conformava com a noticia do tio.

– Desculpe, Dan, mas foi um erro meu os madarem para aí. Agora estão em grande perigo. Precisam voltar. - a imagem do tio Friske na tela do notebook de Carlos disse.

– Desculpe, senhor, mas o que eu tenho haver com isso? - Ian perguntou para a webcam.

– Você volta para Londres, mocinho. Eu sei o que tem aprontado.

Ian ficou congelado. Já o Dan continuava a não se conformar:

– Eu não saio daqui. - ele cruzou os braços. Mas ele não falou aquilo de modo infantil, como faria antes. Ele falu com uma voz decidida e de adulto. A perda de Mary mudara Dan completamente.

– Dan, o perigo é grande para voc-

– A gente está ótimo! Quem foi sequestrada foi a Mary! - Dan cortou o tio enraivecido. - Desculpe, tio. Me recuso a sair do Brasil até a volta da Mary.

Dito isso, Dan saiu da sala com passos pessados e decididos. Silêncio entre todos os presentes até que Friske o corta:

– Encontrem a Mary e não permitem o plano da tal Meredith ser concluido. Vocês terão que ficar mais um tempinho em terra brasileira. Aproveitem. - e a tela ficou preta completamente.


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Notas finais do capítulo

A história já está no finzinho, por que não mostra a sua cara e sua opinião em reviews? Ç_Ç