Dont Forget Me escrita por Duda Ribeiro


Capítulo 9
A viagem. Parte 1.


Notas iniciais do capítulo

oi oi gente ~momento kefera~
aqui está mais um cap pra vocês, eu já tava postando, quando de repente, eu apertei em algum botão que fez com que a pagina voltasse, então, tive que postar essa merda tudo de novo. Estou triste com vocês, porque vocês não comentam, cara, o quê que custa comentar?? Poxa, acho que tô postando pro vento, só pode. Mas enfim, aqui está. :/ boa leitura.



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- Vamos, preguiçosa, levante-se! O dia está lindo.

Anne gemeu e fechou os olhos com força, ao ouvir a voz animada de Justin. Como alguém podia acordar tão feliz, depois de dormir tão pouco, era algo que estava além da sua imaginação.

De repente, os acontecimentos do dia anterior voltaram-lhe á mente, e ela se lembrou que havia concordado em passar o dia com ele. Devia estar fora de si para fazer uma coisa dessas. Um dia inteiro com ele seria uma tortura.

- Vá embora! – gritou, cobrindo a cabeça com o travesseiro.

O riso dele soou mais alto, numa clara indicação de que, agora, ele estava no quarto.

- Vamos lá dorminhoca! Desse jeito está perdendo a melhor parte do dia.

Anne continuou imóvel, até que, sem aviso, Justin deitou-se ao seu lado e arrancou o travesseiro de suas mãos, rindo de um modo que a deixou arrepiada. Um segundo depois, os lábios dele estavam em seu pescoço, mordiscando a pele sensível, logo abaixo da orelha. Com um gritinho abafado, ela afastou-se para o outro lado da cama.

- O que você está fazendo?!! Esqueceu que é um homem comprometido.

- Esqueça que sou comprometido. Pensei que minhas intenções fossem evidentes. – Os olhos castanhos examinaram devagarinho  o decote de rendas do babydoll, antes de se fixarem no rosto dela. – Eu pretendia convidá-la para tomar o café da manhã comigo, mas quando a vi nessa coisinha, não resisti. Foi demais para mim.

Muito corada e evitando os olhos dele, Anne vestiu um roupão e só então, notou a bandeja sobre a penteadeira. Os ovos mexidos com bacon, as torradas, o bule de café e a jarra de suco de laranja deixaram-na com água na boca.

- Por que...

- Não precisa me olhar tão desconfiada, olhos azuis. Não tenho nenhum motivo inconfessável para lhe trazer essas delicias. A não ser, talvez, fazê-la engordar um pouco. – um brilho de zanga surgiu em seus olhos. – Você voltou muito magra de Nova York, o que estava tentando fazer? Desaparecer!

- Não exagere Justin. É verdade que estive tão ocupada estudando, que falhei uma ou duas refeições, mas isso foi tudo. – Por nada no mundo confessaria que a ausência dele tinha lhe tirado o apetite.

- Você precisa de alguém que tome conta da sua saúde. – Justin foi buscar a bandeja e voltou, sentando-se na cama. – E eu sou o homem certo para isso. Não darei ouvidos a nenhum de seus argumentos tolos e farei com que me obedeça. Vamos, venha cá!

Anne recuou, assustada.

- Mas o que há, Anne? Só estou lhe dizendo pra vir tomar o café da manhã. Não pretendo encostar um dedo em você. A menos, naturalmente, que você me peça.

- Vai esperar muito tempo então. Não estou á procura de um amante, Justin.

- Quem falou a respeito de amantes? Só estou querendo que venha comer. Afinal, você vem ou não vem?

Pensando que nunca o vira tão alegre e brincalhão, Anne aproximou-se e sentou-se ao lado dele. A refeição estava uma delícia, mas ela nem notou, preocupa em não revelar as próprias emoções. Foi bem sucedida até quase o final, quando ele lhe disse, sorrindo com malícia.

- Sabe, a pessoa perseverante sempre consegue o que quer. Eu sabia que, no fim, conseguiria trazê-la para minha cama.

Anne engasgou e quase deixou a xícara cair. Milagrosamente, deu um jeito de colocá-la sobre a bandeja, sem derramar uma gota de café, antes de levantar-se deu um salto.

- Esta não é sua cama, é a minha! – protestou, sentindo-se mais segura a alguns metros de distância. – E quero que você saia já dela. Não tenho intenção de ir para a cama com você, Justin, e quanto mais cedo aceitar isso, melhor será.

Sem ligar para a súbita explosão dela, Justin levantou-se com a bandeja na mão.

- Não se esqueça que você já esteve na minha cama á uns anos atrás. Lembra-se? – Na porta, olhou-a por cima do ombro e acrescentou, piscando o olho: - Vista uma roupa leve e confortável, amor. Hoje vai fazer calor.

Anne ficou olhando para a porta fechada, com ar de tola. Amor...  Justin a chamara de amor! Aos tropeções, voltou para a cama e atirou-se sobre as cobertas. Como poderia resistir ao charme dele por tantas horas seguidas, se apenas com uma palavra de carinho ele a deixara de joelhos moles? Não poderia continuar mentindo para si mesma; seu coração estava envolvido e, se não encontrasse coragem para resistir ao toque dele, acabaria se vendo com sérios problemas.

Que não ia correr atrás dele estava fora de dúvida. Existiam meios mais refinados de vencer a resistência de um homem. Pensando nisso, abriu o armário e examinou as roupas que tinha lá dentro. Deixaria Justin boquiaberto, ou não se chamava Anne McCarthy.

Um sorriso diabólico surgiu em seus lábios, quando parou em frente ao espelho, pouco depois. Anne realmente havia gostado do que vira, como estava um dia ensolarado, com certeza, com aquela roupa não passaria tanto calor.

Na face, um pouco de blush para salientar as bochechas delicadas e, nos olhos, um pouco de  rímel, e passou apenas um gloss nos lábios.

Sorrindo para a própria imagem, Anne arrematou passando perfume nos pulsos, atrás da orelha e no pescoço. Sua amiga de Nova York, sempre a acusara de ser muito passiva, dizendo- lhe que jamais conseguiria um homem se não se tornasse mais agressiva. Agora estava tendo a oportunidade de ficar com Justin, já tinha o perdoado e agora não ficaria de braços cruzados, deixando-o para Selena. Mas não usaria uma agressividade aberta; esse não era o seu jeito. Usaria sutileza, daria melhores resultados.

Lá embaixo, encontrou-o na cozinha, colocando uma garrafa de vinho numa cesta quase cheia. Ficou surpresa, mas não fez nenhum comentário.  Em vez disso, sorriu com meiguice e corou um pouco, quando os olhos dele percorreram seu corpo de alto a baixo, bem devagarinho.

- Você disse que era pra usar algo leve – falou quase na defensiva, quando ele continuou em silencio.

- Eu sei, e você excedeu as expectativas. Esta é uma das roupas mais provocantes que já vi.

Anne quase se encolheu. Tinha escolhido aquela roupa para atraí-lo, mas era desejo e não amor, o que estava brilhando nos olhos dele.

- Talvez seja melhor eu trocar de roupa...

- Ora, vamos Anne! Onde está seu espírito de aventura? Uma pessoa não pode passar a vida inteira sem se arriscar. Se está preocupada comigo, não tem motivo; prometo controlar meus instintos animais, apesar de saber que não vai ser fácil. – Ele pegou a cesta e , colocando mão na cintura dela, empurrou-a gentilmente em direção a porta da sala. – Mexá-se menina! Temos muita coisa a fazer.

Antes que pudesse organizar os pensamentos ou manisfestar uma opinião, Anne se viu sentada no carro esporte de Justin, a coxa encostada á dele.

- Não sei por que você está fazendo isso Justin. É muito gentil da sua parte, mas...

- Gentil, coisa nenhuma! Não lhe passou pela sua cabeça que eu poderia querer passar o dia com você, simplesmente, por querer ficar ao seu lado?

Anne olhou-o, surpresa e sem saber o que dizer. No fim, sua honestidade levou a melhor.

- Pra ser sincera não isso nunca me passou pela minha cabeça. Pensei que já estivesse se cansado de mim.

Os olhos castanhos brilharam, divertidos.

- Está querendo elogios?

- Não, é claro que não. Eu...

Colocando a mão sobre as dela, que estavam apertadas uma de encontro a outra, ele disse baixinho:

- Acho que foi natural termos recomeçado nosso relacionamento tão mal. Você veio para o Canadá visitar sua família e seus amigos e eu, de certo modo, acabei te enlouquecendo. Não é de admirar que tenhamos nos esquentado e trocado algumas palavras ásperas. Mas agora creio que já está na hora de nós esquecermos disso e recomeçamos tudo de novo. – Vendo que Anne não ia dizer nada, Justin apertou-lhe os dedos levemente. – Então, o que acha? Seremos capazes de passar um dia inteiro sem brigar?

- Claro que sim! Basta você parar de me provocar. Nunca vi um homem que gostasse tanto de discutir por qualquer coisinha. Você sempre foi assim.

- Eu?! Desde que nos reencontramos você não tem feito nada além de me provocar, e de propósito! Eu...

O olhar divertido que Anne lançou para o relógio interrompeu-o abruptamente. Pouco depois, um sorriso suavizou suas feições.

- Lá se vai outra boa idéia. Quanto tempo durou?

- Trinta segundos. De agora em diante, é melhor nos limitarmos a assuntos menos perigosos.

Justin riu.


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam? Bom? Ruim? horrível?
Gente, eu amo quando vocês mandam reviews, mas eu não quero um apenas " continua " e tals, eu quero que vocês me digam o que realmente acham, me façam perguntas sobre a fic, sobre qualquer coisa, me diga o que estão gostando, ou o que não está gostando. Eu ficaria muito feliz.
Ah, e acho que vou postar um capítulo na " a caminho do sol "
Já tenho vários capítulos prontos, dessa fic e da outra, mas aí pra postar só depende de vocês.
Beijos, beijos! ♥