Dont Forget Me escrita por Duda Ribeiro
Notas iniciais do capítulo
Aqui está mais um cap para vocês! Fiquei muito feliz com os reviews. Então, boa leituraaaa! ♥
Quando entraram no centro do Canadá, Anne olhou em torno com interesse. As ruas estavam superlotadas de pessoas fazendo compras e turistas; todos usando uma mistura de inglês e espanhol para se comunicar. O calor era intenso, embora a maioria dos pedestres parecesse não senti-lo, e ela estava certa de que acabaria passando mal, se não parasse para tomar um liquido em algum lugar.
- Para onde vamos? – perguntou, observando Justin manobrar o carro com inegável habilidade.
- Vamos até um riacho e lá fazemos nosso piquenique.
Anne sorriu como resposta. Justin continuou dirigindo, ficaram em silêncio até chegarem ao tal riacho, mas para chegar até ele, teriam que ir por uma trilha.
- Parece tão gostoso e fresquinho, mesmo com esse calor. – Anne comentou baixinho.
De perto, as flores da trilha eram ainda mais lindas, e a água to riacho parecia muito refrescante, e Justin seguiu-a, por todos os caminhos.
- Essa trilha leva ao topo da cascata; não é muito aladeirado, mas vamos ficar com um calorão se subirmos por ela nessa época do ano. Acha que é capaz de agüentar?
- Lá vem você de novo, duvidando da minha capacidade. Ainda vai reconhecer que me julgou mal, e pode ser que isso aconteça exatamente hoje. – Como uma gazela, ela começou a subir pela trilha, sem lhe dar chance de protestar novamente. Parou uma vez, para olhar por cima do ombro, mas a curva do caminho impediu que o visse.
No entanto, na velocidade em que estava indo, suas pernas logo começaram a doer e sua testa ficou molhada de suor. A dor irritante cresceu e, não podendo ignorá-la, Anne parou junto a uma árvore e encostou-se ao tronco, ofegante e meio tonta de calor. Quando melhorou, olhou de novo para trás, mas Justin ainda não estava á vista, e, com um suspiro, desencostou-se da árvore e seguiu em frente.
O topo não demorou a surgir, e, lá, uma surpresa estava á sua espera; sentando a um banco, sob a sombra de uma belíssima árvore, Justin recebeu-a com um sorriso triunfante.
- Como foi que você chegou na minha frente?
- Peguei outro caminho, mas fácil que esse. – Levantando-se, ele se aproximou e examinou o rosto dela, afogueado de suor. – E pela sua aparência, você deveria ter vindo por ele também.
- Ohhh, seu... – Só com muito esforço, Anne conseguiu engolir o palavrão que sentiu vontade de dizer. Em vez disso, lançou-lhe um olhar furioso, mas o sorriso que iluminava o lindo rosto, e o brilho dos olhos castanhos destruiu sua irritação, num passe de mágica. No entanto, era teimosa o suficiente para não querer revelar a facilidade com que ele podia dominá-la e, para não sorrir também, mordeu o lábio com força. Ele riu balançando a cabeça, estendeu á mão para ela – Venha, vamos sair daqui. Meu Deus, como sua mão está gelada!
- Mãos frias, coração quente. Pelo menos, minhas mãos não são quentes como as suas.
- Por quê? O que tem isso de mais?
- Mãos quentes, mente suja. – ela citou e corou, quando ele riu.
- Como toda garota normal tive encontros com rapazes de mãozinha boba. Os que tentavam forçar a situação eram os piores.
- Hmmm, não sabia que gostava de fineza. – Justin examinou-a por um momento, depois, num gesto inesperado, segurou-a pelos ombros e virou-a de frente para a cidade. – Não vou tentar nada, enquanto sua resistência estiver baixa por causa do cansaço, mas quando você estiver descansada, a história muda. Aí vale tudo.
- Obrigada pelo aviso. – Anne retrucou, arrepiada da cabeça aos pés. – Ficarei atenta, e evitarei a todo custo ruas escuras e desertas. Devo usar também camisolas grandes, de mangas compridas, e cinto de castidade?
- Deus me livre! Essas coisas foram inventadas apenas para atormentar os homens. Graças á Deus, os cintos de castidade caíram de moda há vários e vários séculos. Quanto ás camisolas grandes,deveriam ser consideradas fora da lei!
- Quer que as mulheres vivam resfriadas? Os invernos, em Nova York, são horríveis.
- Existem outros modos de aquecer uma mulher, e não estou falando de cobertores. – Justin olhou-a com seriedade quando ela riu. – Vamos indo? Estou morrendo de fome.
Ela obedeceu e, pouco depois, os dois estavam de volta ao carro. Justin pegou a cesta e procurou uma mesa na área reservada para piqueniques ali perto.
- Foi você que preparou tudo isso? – Anne perguntou, ao ver os sanduíches de presunto, as saladas, os cozidos que ele estava colocando ao lado da garrafa de vinho, das peras e das maçãs que havia tirado da cesta.
- Só os sanduíches. O resto foi comprado numa loja de frios. Que tal um pouco de vinho para começar? – Justin pegou a garrafa, descobrindo, então, que não tinha trazido copos. – Eu sabia que havia me esquecido de alguma coisa. Vamos ter que beber na garrafa.
- Não tem importância. – Depois de tomar um gole, ela passou a garrafa para ele e, fascinada, observou-o beber.
Depois do piquenique, foram andar um pouco pelo centro da cidade.
O interior de uma loja mexicano era uma verdadeira festa de cores, e Anne adorou as lojinhas enfeitadas com flores de todos os tipos. Deliciada, puxou Justin de porta em porta, examinando as pinãtas* coloridas de vermelho, laranja, verde e azul; as flores contidas em vidros de todas as formas; as jóias feitas em prata e turquesa; os casacos de camurça, forrados com lã de carneiro; os vestidos de algodão colorido. Estava tão encantada com a variedade da mercadoria, que nem notou o olhar dele sempre fixo em seu rosto, observando com interesse suas reações.
- Quer essa vaquinha?- ele perguntou, quando a viu admirar uma vaquinha de cerâmica, presa a uma fita de couro, com um sininho no pescoço, feita para ser colocada junto á porta e anunciar visitantes com seu gostoso tilintar.
- Não, obrigada. Eu só estava pensando que minha amiga, Susan adoraria receber essa vaquinha de presente. Talvez eu volte aqui para fazer compras, na época do Natal.
- Susan era sua companheira de apartamento?
- Não. Eu morava sozinha no apartamento. Mas ela é uma das modelos mais bem pagas do país, e é o modernismo em pessoa.
- isso não criava problemas? Sempre pensei que fosse difícil viver com uma pessoa que tem um estilo de vida totalmente diferente do nosso.
- Os nossos estilos de vida são um pouco diferentes. Acha que seria difícil conviver comigo?
- Acho que poderia me acostumar a ver você andando pela casa com aquele babydoll. – Com o dedo indicador, bateu de leve na ponta do nariz dela. – Se já viu tudo que queria, acho melhor irmos embora.
- Espere um pouco – Anne disse, quando já estavam quase na porta do mercado, e passavam por uma loja que exibia uma coleção de pinãtas.
Ela entrou na loja e, depois de trocar algumas palavras com o dono, abriu a bolsa, mas Justin, que a tinha seguido, segurou sua mão e impediu-a de pegar o dinheiro.
- Qual delas você quer?
- Aquela. – Anne indicou uma pinãta vermelha, que o lojista já estava pegando. – Mas é eu que vou pagar por ela, Justin. É para a sobrinha de Susan, uma garotinha que adora vermelho.
Justin ignorou suas palavras e pagou o lojista.
- Justin, quer fazer o favor de me ouvir? Não posso deixar que pague por um presente de aniversário que... que nem é pra mim!
Sem responder, ele pegou a pinãta e dirigiu-se a porta do mercado. Ela teve que correr para alcançá-lo.
- Ás vezes você é insuportável, Justin Bieber! – exclamou entendendo-lhe alguns dólares. – Você vai pegar isso ou não vai? – E quando viu os olhos dele estreitarem-se perigosamente, avisou: - Se não pegar esse dinheiro, vou colocá-lo no seu bolso.
- Duvido!
* eu não consigo explicar o que é pinata, mas tenho certeza que vocês já viram algum em algum filme americano.
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então, o que acharam? ruim? bom? pessimo? horrivel?
Me mande opiniões, se tiverem alguma dica ou algo do tipo, podem falar. Próximo capítulo, só com reviews!
Beijos!