4real escrita por Syn


Capítulo 5
Capítulo 5 - Alaska


Notas iniciais do capítulo

OIIIII
Como prometido aqui está.
Ninguém recomendou a fic, fiquei muito triste, mais agradeço a: Ana_raposo, bibiS2Hilton e a gabhi_cullen pelos comentários.
Sem mais enrolação.
Boa Leitura!!!



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Alaska

Havia acabado de chegar no Alaska, minha sorte é que já estava de noite, então me vesti confortavelmente e fui para a casa de Carlisle que descobri onde é graças ao meu faro aguçado.

Sai do pequeno hotel onde fiquei, era simples mais confortável, mais voltando ao assunto, corri floresta adentro até que cheguei a uma mansão escondida por entre as arvores, e vocês já devem saber de quem pertencem não? Me aproximei devagar e parei em frente a porta, respirei fundo e apertei a campanhia.

 - Eu atendo. – ouvi a voz de... Edward, ele estava lá. Respirei fundo e esperei 3...2...1...

Estava com a cabeça baixa e como meu cabelo e meu modo de vestir estava diferente, impossibilitou de me reconhecer. Levantei lentamente minha cabeça e quando me viu, ele travou.

 - Oi Edward. – falei sorrindo timidamente, mais saiu forçado.

 - B... Bella? – ele gaguejou me olhando da cabeça aos pés. Estava sem reação.

 - É. - Concordei sem mais nada o que dizer. – Posso entrar? – perguntei. Ele me olhou novamente e então cedeu passagem, passei por ele e entrei na casa, ela por dentro era linda, linda é pouco, era maravilhosa.

 - Como você descobriu que... estava aqui? – ele perguntou depois de tempo sem dizermos nada, era incrível como não sentia mais nada estando perto dele.

 - Não sabia, só sabia que Carlisle e Esme estavam aqui, não sabia que você também estava aqui. – falei encarando-o, depois voltei a observar a linda casa. Ele me olhava ainda não entendendo então completei. – Encontrei a Alice quando cheguei em Madri e ela me contou, longa história. – falei encerrando, eu falei, ele não precisava saber de tudo, a única pessoa que iria saber o que estava acontecendo comigo seria Carlisle. Talvez Esme, mais só os dois e mais ninguém.

 - Então, se você achava que eu não estava aqui, por que veio? – ele falou. Toda a simpatia que estava forçando para falar com ele se foi. O que é? Ele acha que minha vida se resume a ele? Minha paciência se foi.

 - O que foi Edward, você acha que minha vida gira em torno de você? A me poupe, vim conversar com o Carlisle, ele está aqui? – falei grossa e muito, mais muito irritada.

 - Sim está, no escritório dele lá em cima. Algum problema? – analisei o semblante dele que apresentava preocupação.

 - Nada de seu interesse. Vou subir, e por favor não me siga, eu sei onde é. – assim subi a escada e bati na porta de seu escritório.

 - Entre. – ele falou não sei como, mais pelo modo que falou pareceu não perceber que era eu, mais ele é um vampiro, como não percebeu que estava aqui? Como não ouviu minha conversa com o Edward a minutos atrás? Prefiro assim, na verdade, desde que encontrei Edward na sala, não queria mesmo que ele ouvisse a nossa conversa.

 Entrei no escritório e assim que ele me viu, ele abriu um largo sorriso e veio me abraçar.

 - Bella, como senti sua falta. – ele falou e logo me soltou. – Como nos achou? – Ele perguntou ainda sem tirar o sorriso dos lábios.

 - Resolvi fazer uma viagem para curtir um pouco e quando cheguei no hotel em Madri, Alice estava lá. Ela viu eu indo para lá e foi matar a saudade, foi ela que me disse que vocês estavam aqui. – falei abrindo um sorriso.

 - Você encontrou Edward lá embaixo? – ele falou mudando a expressão.

 -Sim, encontrei sim, mais eu não quero falar sobre isso, eu vim falar sobre outra coisa. – falei e sua expressão ficou séria e preocupada, ele tinha que saber alguma coisa para me ajudar, desejei do fundo do meu coração que ninguém ouça nossa conversa.

 - Fale. – ele falou se sentando onde estava e então sentei na cadeira no lado oposto a ele da mesa.

 - Vou falar a verdade. Carlisle, eu to desesperada... – comecei a explicar tudo o que aconteceu comigo nos últimos dias e então ele ficou confuso.

 - Bella, você sabe no que você se transformou não é? – ele falou me olhando.

 - Sei sim, uma vampira, não da mesma espécie que você, mais sei que sou vampira. – falei o olhando. E então meus olhos se encheram de lagrima. – eu só queria saber como, Carlisle, como. – falei.

 - Eu sei algumas coisas sobre esta espécie. Embora nunca tenha encontrado um, eu fiz umas pesquisas a algum tempo, e descobri algumas coisas que podem te ajudar. – ele falou e um sorriso brotou de meus lábios.

 - Como faz para se transformar? – perguntei para começar.

 - Você tem que morrer com o sangue de vampiro no organismo.  – ele falou me encarando esperando eu digerir esta história.

 - Quer dizer que... eu morri? – eu falei sem entender.

- Sim, Em algum momento Bella, você tomou sangue de algum vampiro, e naquela noite que você acordou do pesadelo, você morreu. Digamos que você pressentiu em seu sonho o que você se transformou. – Ele falou. – E não se culpe Bella, eu sei que, não importa a raça, mais a sede nos primeiros dias é incontrolável. – ele falou tentando me confortar. Assenti a ele. – Vocês não brilham no sol como nós, vocês queimam. – isso explica quando fui abrir a janela e o sol queimou minha mão. – são rápidos e fortes assim como nós, mais todos, sem exceção , tem o dom da hipnose, e també podem invadir a mente dos outros, saber o que estão pensando. Para entrar em alguma propriedade particular, tens de ser convidado ou então não consegue entrar. – Oba, to começando a me animar...

 - Como assim? Hipose??

 - Você, assim com todos os vampiros da sua raça, tem o dom de hipnotizar as pessoas. – estou gostando da minha raça. – O que mais quer saber? – Bem, eu já sabia o mais importante sobre a minha raça, mais eu preciso saber se tem algum jeito de eu andar no sol.

 - Mais, não tem nenhum jeito, nenhuma escapatória, para andar no sol sem morrer? – perguntei para Carlisle com esperança.

 - Tem um jeito... Há uma família, família de bruxas que são capazes de fazer um feitiço que permite andar no sol. A família Bennett. – ele falou.

 - Bruxas??? – perguntei incrédula.

 - Sim, bruxas de Salem, são poucas, mais ainda sim existem. Elas são defensoras da natureza, enquanto nós vampiros somos aberrações, somos inimigos, por isso será difícil convence-las a fazer o anel de proteção.

 - Mais as Bennett fazem? – eu perguntei com esperança.

 - Sim, elas sabem fazer o feitiço, mais fizeram apenas para aqueles que confiam, não sei se você conseguirá convence-la. – ele falou me olhando.

 - Não custa tentar, não quero perder minha liberdade, abrir mão do sol. – falei. – onde as Bennett estão? – falei animada.

 - Mystic Falls no estado da Virginia. Lá, procure a Bonnie, se aproxime dela e quem sabe ela não topa te ajudar. – ele falou feliz por ter me ajudado.

 - Perai, Bonnie? Eu a conheço, minha prima mora lá e as duas são super amigas, nós três brincávamos juntas quando crianças, vai ser mais fácil do que imaginava. – falei me levantando e indo abraça-lo. – Muito obrigada Carlisle, e... eu sinto muito. – falei abraçada a ele.

 - Como assim? – ele perguntou não entendendo.

 - Eu quero que vocês saibam que sinto muito a falta de vocês, e apesar de tudo, eu amo muito vocês. – falei, dei um beijo em sua bochecha e olhei bem em seus olhos. – Você vai se esquecer que estive aqui, não vai lembrar de nada sobre nossa conversa, a ultima vez que viu, foi em Forks no meu aniversário, e mais nada. – eu falei com os olhos cheios d’agua.

 - Você nunca esteve aqui. – ele repetiu hipnotizado.

 - Adeus. – falei depositando um beijo em sua bochecha e sai descendo.

 - Bella... – Edward ia continuar, mais interrompi o olhando nos olhos também.

 - Você vai se esquecer que me viu aqui, me ouviu? Eu nunca estive aqui. – falei, ele assentiu e então sai em velocidade vampiresca.

Iria para Mystic Falls, encontraria minha prima e Bonnie, assim conseguiria meu tão sonhado anel.

Não perdi tempo, fui logo comprando minha passagem para Mystic Falls por telefone mesmo. Não precisei arrumar minha mala já que estava toda pronta, apenas me arrumei e fui para o aeroporto. A viagem foi rapida e tranquila, e por sorte ainda era de madrugada quando cheguei na cidade.

Fui para um hotel antes de encontrar a minha prima amanhã, eu precisa me instalar, não iria aparecer lá as três da manhã. Subi no quarto, e fui tomar um banho.

Comecei a lembrar de quando eu era criança. Eu e minha prima nos encontrávamos sempre, brigávamos quase todos os dias que nos víamos, mais também sempre fomos muito unidas, Bonnie também fazia parte da “turminha” nós três, quer dizer nós quatro por causa da Caroline, éramos inseparáveis. Mais como eu morava um pouco longe, eu sempre tinha que ir embora e isso virava uma choradeira das quatro. A ultima vez que vim aqui e as vi, foi a oito anos atrás, quer dizer, tínhamos dez anos. Hoje estamos muito diferentes, vivemos coisas diferentes, mais uma coisa eu espero, que nossa amizade tenha continuado intacta.

Depois do banho, coloquei uma camisolinha e fui deitar, estava muito cansada e amanhã vai ser um longo dia...

Acordei com o sol queimando o meu pé, droga, retirei meu pé rapidamente do contato do sol e me sentei na cama esfregando os olhos para terminar de acordar. Respirei fundo e me levantei, fui ao banheiro e fiz minha higiene matinal.

Sem nada o que fazer, voltei para minha cama e fiquei deitada encarando o teto.

Foi passando o tempo, e já estava escurecendo quando a sede bateu, eu precisava caçar antes de encontrar a minha prima. Dei um pulo da cama e cai em pé no chão perfeitamente, fui até minha mala e escolhi um roupa mais... feia, para caçar.

Logo que estava pronta, sai pela janela e fui caminhando até a floresta, queria experimentar sangue animal antes de escolher qual dieta a seguir.

Não demorou muito e encontrei um coelho, ok o cheiro dele era horrível, mais eu prometi a mim mesma que ia tentar. Peguei o coelho e cavei minha presas em seu pescoço pequenino, e o sangue do bichicho conseguia ser mais ruim do que o próprio cheiro, então a minha escolha é... Sangue Humano, sem duvidas.

Na saída da floresta, tinha um beco ali, e adivinha o que encontrei? Um casal de adolescentes se pegando ali, entrei na mente deles e vi que namoravam escondido. Minha gengiva doía, e minha garganta pedia.

 - Está na hora de acabar com a diversão. – falei, me assustei com o que havia dito, e sai em direção ao casalzinho, e me alimentei rapidamente de ambos. Assim que acabei, juntei os corpos e taquei fogo.

 - Nova vamp gostosa na área. – olhei para trás e me deparo com um garoto, garoto não, um homem lindo de cabelos pretos, os olhos eram difícil ver, mais eram penetrantes e azuis, um lindo azul gelo.

 - Quem é você? – perguntei assustada e recuei assustada.

 - Sou quem você quiser. – ele disse vindo em velocidade inumana até mim e me tomou em seus braços me beijando. No começo eu me assustei, mais bem, logo correspondi colocando meus braços em torno de seu pescoço, não perderia nada mesmo, e pelo ao contrario, ganharia uma noite ótima com um vampirão cheio de pegada. HEHE, eu mudei e nem percebi??? Que o mundo se exploda, eu quero a partir de agora e me divertir, mais para isso eu preciso do meu anel.


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Notas finais do capítulo

gostaram???
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Bjosss