Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 90
90. Julgamento 1.


Notas iniciais do capítulo

Meu Merlin, Zeus, Deus, Kami... não sumi gente!!!

Da ultima vez que vim aqui, estava de mudança e sem internet, lembram? Pois é, minha internet voltou, mas meu pc estragou.
Então tive que comprar um novo... e como não sou uma Malfoy podre de rica ou uma bruxa (sdds ser bruxa), isso levou um tempinho.

Mas voltei, e juro que vou tentar postar novamente semanalmente, sinto falta disso.

BOM BOM BOM, vamos ler, e depois falamos mais nas NOTAS FINAIS!



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Hoje, dia vinte de Dezembro de 1981. Ocorre uma audiência extraordinária e acusatória. Com todos os membros da suprema corte presente. O senhor Lucius Malfoy, residente em Wiltshire, no sudoeste da Inglaterra em sua mansão.

Status de sangue: Puro.

Casado com Narcisa Black Malfoy e tem sobre filiação, Draco Lucius Malfoy.

Inquiridores: Alastor Moody, Kingsley Shacklebolt, Sturgis Podmore.

Ministra da magia: Millicent Bagnold.

Ordem de defesa: Gawain Robards, Rufus Scrimgeour, Williamson.

As acusações contra o réu são: que ele deliberadamente utilizou meios de torturas contra nascidos trouxas, trouxas e mestiços. Assim como a morte dos mesmos. Sabemos que a sentença para esses crimes é a prisão perpetua. Fez também uso de maldições imperdoáveis. E o ingresso ao grupo intitulado Comensais da Morte. Perseguindo e aterrorizando, às vezes por diversão, quem lhes convinham.

Os inquiridores que ocupam cargo de Auror, alegaram que o acusado partilhava dos planos de Tom Marvollo Riddle sobre pseudônimo de Lorde Voldemort.

A defesa, composta também por Auror. Alega que o réu não nega nenhuma das acusações, mas complementa que é difícil quebrar o poder da maldição Imperius. Declarando assim que nada poderia ter evitado, uma vez que suas próprias vontades tinham sido retiradas.

— O grupo acusatório estava contestando a opção de defesa, mas a contestação lhes foi negada.

Narcisa sentia o sangue girar muito mais rápido em todo o corpo. Lucius estava no centro, sem varinha, preso por correntes e visivelmente tranquilo. Ou pelo menos era o que tentava aparentar. Mas ela sabia que por dentro ele estava desesperado.

Lembrou-se da manhã desse mesmo dia, nunca imaginou que pudesse odiar um dia do ano, esse dia era hoje.

Aurores entraram em sua linda mansão, cada cômodo, todos que eles podiam ver, fora invadido e vistoriado. Lembrou-se das palavras baixas de raiva, em acessos terríveis pelo fato de não puder usar magia ali dentro.

Narcisa sabia que em algum lugar além da câmara inferior, Lucius guardara os tesouros de sua família, presentes, relíquias. Compreendia como o marido — desde a época da escola —, nutria um completo vicio por objetos das trevas.

Mas se esses invasores usassem magia, sua família poderia acabar delatada. Afundada ainda mais.

Até mesmo o papel com autorização do ministro estava lá, carimbado e assinado. Mas ninguém conseguia utilizar as varinhas na mansão.

Fosse o que fosse que Lucius fizera, sua casa estava a salvo.

Mas ali estava, de noite, em meio a um julgamento extraordinário, olhando seu marido numa posição que nunca imaginou assistir.

Lucius sabia da presença de Narcisa quando a abertura de seu julgamento foi iniciada. Mas ele não fazia ideia que ela seria interrogada, talvez nunca tivesse tido opção.

Porém ele ergueu a cabeça, assim que a voz arrastada de Bartolomeu Crouch ressonou.

— A senhora se responsabiliza por cada palavra dita nesse interrogatório. Lembrando que as mesmas poderão ser usadas contra sua própria pessoa?

— Sim.

Lucius olhou para Narcisa. Ela encarava os homens sentados à sua frente, mas não olhava para ele. Em momento algum.

— Lucius Malfoy está sendo indiciado por crimes sérios. A senhora sabia dessas atividades? — o homem perguntou.

Narcisa tinha criado tudo em sua mente, não poderia ser difícil. Quando eles terminaram de vistoriar sua mansão, alegaram que ela comparecesse ao julgamento, e se não comparecesse, estaria sujeita ao crime de “Falso testemunho por calar a verdade”.

Ela não poderia arriscar ser levada, como ficaria seu bebê?

Então, confirmou sua presença e depoimento, e enquanto embalava Draco, passara suas palavras várias vezes na mente, não sabia o que Lucius esperava dela. Teria de agir como ele agiria, pensar como ele pensaria.

Assim que Bartolomeu Crouch acabou de perguntar, ela ergueu um lenço e passou a chorar. Lucius não acreditava no que via. O pior de tudo era que ele conhecia Narcisa, e sabia que nenhuma daquelas lagrimas eram verdadeiras.

— Vejo que a senhora está visivelmente chocada. O que é compreensivo. Podemos tentar outra forma, pode nos descrever a razão que está defendendo seu marido? Quero detalhes do relacionamento de vocês. E pontos plausíveis para a alegação.

Ela respirou fundo.

— Lucius sempre foi um homem muito inteligente e centrado, prova disso foi se tornar monitor da Sonserina, e logo após, monitor chefe. Isso pode ser confirmado por pessoas que fazem parte da suprema corte. Como o diretor Dumbledore.

Ela aguardou um tempinho cômodo, já que várias pessoas olharam para Dumbledore ao mesmo tempo. E o mesmo teve de dar um aceno de concordância.

— Nos envolvemos ainda em Hogwarts quando eu tinha quase quinze anos... — É uma idade muito jovem para um relacionamento. Ouve pressão do lado do acusado?

Narcisa fez uma careta ao ser interrompida.

— Não senhor. Ambos estavam animados com essa futura união e isso seguiu pelo tempo que estudamos juntos. Casamo-nos assim que me formei. Lucius era o melhor marido que eu poderia ter.

— Vale ressaltar que a senhora tem que ser sincera.

Ela deu um sorriso mole e doce. Era incrível como os olhos azuis ficavam ainda mais claros quando estavam molhados em lagrimas.

— Como eu dizia... Lucius era o melhor marido que eu poderia ter. Ele pode ser frio e agir sempre com coerência e retidão com todos. Mas comigo sempre fora diferente. Éramos casados e ele poderia se tranquilizar.

— Vocês estão a quanto tempo casados?

— Fizemos nove anos de casados.

— Bastante tempo, seu filho tem que idade?

— Um ano.

— Tanto tempo?

— Sempre tivemos a cabeça no lugar. Queríamos curtir o casamento, viajar, estamos jovens. Então resolvi esperar para ter nosso filho.

— Então a vida de vocês é mil maravilhas... Difícil acreditar.

— Nunca disse que foram mil maravilhas. Apenas tentávamos viver bem. E vivíamos bem. Ate... Ate...

Então Narcisa voltou a chorar. Enxugou as lagrimas e olhou para os olhos dos homens a sua frente.

— Draco era pequeno, um bebe tão esperto. Estávamos felizes, realizados. Então Lucius se transformou. Não tinha hora para chegar a casa. Não falava nada. Parou de se preocupar.

— Passou a agir com frieza?

— Pensei que o problema estava em nosso casamento. Mas então ele evitava Draco, e por vezes fazia pouco caso do bebê. Foi neste momento que percebi. Lucius não era Lucius.

— Esta afirmando que sempre soube dessas atividades do seu marido?

— Estou dizendo que Lucius não só passou a efetuar crimes, como também a faltar com sua presença em casa. Ele nunca agiria assim se não estivesse sobre o efeito de uma maldição.

— A Maldição Imperio pode ser resistida por bons bruxos, Lucius se enquadra nesse grupo. Ela é transmitida para passar um serviço. Ele não poderia estar diferente na casa e com a família. Se a maldição fosse para ele executar tarefas. — Alastor Moody disse.

Ela deu um sorriso interno, preveu exatamente as palavras do Olho-Tonto Moody.

— Qualquer pessoa sabe que a Maldição Imperius, assim como a Cruciatus, vem em determinadas extensões. — Narcida murmurou.

— Senhor Rufos, pode nos explicar? — Bartolomeu pediu ao homem gordinho que se pronunciasse.

— A Imperius pode ser usada para que a vítima faça um serviço, ou sob o controle total da vida. Tom Riddle era um grande bruxo, não a dúvidas que consiga exercer o uso da maldição em sua maior extensão sim.

— Bom Alastor, nesse caso faz todo o sentido a senhora Malfoy afirmar que o marido refletia em casa os efeitos do feitiço.

— Certo. Mas não podemos esquecer que Narcisa Malfoy é prima do assassino Sirius Black. Irmã de Bellatrix Lestrange, cunhada de Rodolfo e Rabastan Lestrange. Todos estão nesse instante cumprindo pena perpetua em Azkaban. Com um histórico familiar extenso, Lucius Malfoy talvez não precisasse ser coagido. — Alastor completou.

Todos esperavam uma resposta dela.

— Não vejo motivo de meus parentes entrarem nesse interrogatório. — ela disse.

— Então ela se nega a responder sobre sua família? — Alastor perguntou, mais animado.

— Não. Apenas não tenho nada para falar. Qualquer um aqui sabe que quando nos casamos, formamos uma nova ascendência. Até mesmo minha irmã se torna um simples parente. Minha família é Lucius e Draco. Mas claro que você não entende senhor Moody, ainda está solteiro.

Ela disse com uma frieza sem igual. Bartolomeu Crouch resolveu resumir as perguntas e respostas que tinham acabado de serem imputadas. Lucius olhava com orgulho sua mulher se retirar, com toda classe. Ela mentiu, omitiu, inventou, fingiu choro. Tudo e muito mais na cara dura. E ele tinha certeza que ninguém duvidou.

Ele mesmo acreditaria em tudo, se não já soubesse a verdade. Incrível. Narcisa era incrível.


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Notas finais do capítulo

Ficou obvio que teremos mais um pouco desse julgamento, e então o resultado, que babado forte!
Ciça mentindo divonica!!!!

Gente, sei que quase não respondo os coments, tem gente que me cobra isso. Desculpe, juro, de coração. Mas não tenho muito tempo :(
Só que tentarei responder todo mundo, serio!

Nem que tire um dia da semana e uma hora inteira só pra isso!
Então não deixe de COMENTAR, FAVORITAR, RECOMENDAR.
Amo cada leitor, amo essa fanfic.

Repito: não vou abandoná-la.
Então por mais que atrase um pouco, saibam que vou postar.
Quem quiser, vou deixar meu cara livro "facebook": https://www.facebook.com/tatysmagnago