Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 88
88. Cruciatus.


Notas iniciais do capítulo

Gente, sumida sim ou claro?

Mas tenho justificativa, estava:: ME MUDANDO! EEEEEEE -sqn

Inclusive ainda estou sem internet, porem não podia deixar vocês sem capitulo novo, e esse esta ENOOOORME!
Bora ler:


*leiam as notas finais *-*
*ps: o nyah não ta deixando meu titulo maiusculo *CHORANDO*



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Olhando de relance para o próprio braço esquerdo, onde a marca estava mais fosca e estranha, perdendo o brilho e movimento, levemente mais apagada.

Talvez sim.


Um pouco mais tarde naquele dia, Lucius recebia em sua mansão uma mulher exasperada e literalmente perdida com o sumiço de seu mestre. Nada fazia Bellatrix acalmar-se. Nem mesmo Rodolfo.

Bom, não que ele agisse em prol de tal ato, mas ela deixava claro nesse instante que toda sua relação com Voldemort ultrapassava o limite permitido.


— Temos que encontrá-lo! Urgente.

— Bela Bela, não posso dar as caras, não funciona dessa forma.

— Lucius você sempre foi um almofadinha! Não existe isso de status, não mais. O Lorde precisa de seus servos.

— A marca não responde. — Bartô murmurou.

— Vamos à casa dos Longbottom. Os Potter morreram, com certeza Frank deve estar mantendo Voldemort preso!

— Esta delirando! Acha que aquele traidor do sangue é capaz de deter o lorde das trevas? Esta sendo incoerente. — Lucius disse.

Ela andou loucamente de um lado para o outro.

— Eles sabem aonde o esconderam.

— Então vamos ate lá. E depois tiramos o corpo fora. — Bartô concordou.


Lucius ainda estava sentado e estático na mesa da biblioteca, com Rodolfo e Rabastan ao seu lado. E teve uma rápida surpresa com a reação de seu cunhado.

— Gravem o que Barto esta dizendo.

— Do que esta falando Rodolfo?

— Estou falando sobre final, execução. Sabe que homens como Moody dariam uma parte do corpo para nos colocar em Azkaban.

— Medo cunhadinho? — Lucius perguntou.

— Ah... Sei que pensa tão igual ou ate mais cauteloso Malfoy. Afinal você tem muito mais a perder do que eu: Ciça, Draco, status. Estou mentindo, cunhadinho?


Lucius ficou de pé, tentando não chamar a atenção de Bellatrix e do Crouch. Afinal era uma conversa que beirava... Traição.

— Diga logo o que tem em mente!

— Omissão. A melhor das mentiras. Já fiz Rabastan me prometer, se eu for pego, ele vai declarar que estava sendo obrigado.

— Ninguém cairá numa lorota como essa. Já nos viram em ação. — Lucius resmungou.

— Tiago Potter? Sirius? Estão mortos. Frank provavelmente morra hoje quando Bela terminar com ele.

— O Moody.

— Pense Malfoy, tem somente uma forma de provar que não estávamos envolvidos, mesmo que a ação diga o contrario. — Rabastan murmurou. — Vamos então?


Bellatrix finalmente se animou para agir. Não agüentava tanta enrolação.

E Lucius passou a tentar desvendar, a dica vinda de seu cunhado. Uma forma de provar que agia por temor. Oh não, medo é muito vergonhoso.

Provar que agia sobre pressão? Isso definharia sua fama.

Era só pensar, pensar mais Lucius...


***


A casa não tinha sido protegida por mágica, ou talvez, tivesse sido, mas com o possível sumiço do causador de tanto males, a proteção tivesse sido exaurida.

Péssima escolha.

Quatro bruxos das trevas desaparataram sem o menor esforço na rua, e a casa já estava completamente escura e se não fosse a forte sensação de pessoas do lado de dentro, podiam jurar que estava vazia.

A porta não abriu com a menção do feitiço, então sem se preocupar em chamar atenção, praticamente explodiram o hall de entrada.

— Boa noooite! — o rapaz mais jovem cantarolou.


Arrancando gargalhadas dos irmãos e da mulher.

— Quem esta ai?


Uma voz firme se ergueu em meio à escuridão, e o grupo de comensais nem se preocupou.

— É a velha, vamos dar um jeito nela? — Bellatrix perguntou.

— Perda de tempo, e olhe. Esta com um pirralho no colo. — Barto disse.

— Se não quiser ver esse moleque morto, é melhor sair daqui com ele! — Rodolfo ameaçou.


A senhora ergueu a própria varinha. Obvio que inutilmente contra quatro bruxos tão exemplares.

— Mamãe, sai daqui com Neville! — a voz que murmurou era aflita e nervosa.

— Eu...

— AGORA! Saia com ele!

— Isso mamãe, saia daqui com esse xexelento!

— Ora sua vagabunda!

— Opa opa vovó, acho bom ouvir o conselho e sair daqui, minha paciência esta acabando.


A velha olhou para o casal que empunhava as varinhas, estavam naquela escada numa visão única. Era como se estivesse vendo pela ultima vez. Sentia que estava os vendo ativos pela ultima vez.

— Cuide do Neville, por favor... — a voz da mulher saiu chorosa.


E a senhora aparatou rapidamente.

— Essa velha vai chamar os auror. — Barto disse, temendo.

— Não vai, eu já fiz isso. E se não te lembra Crouch, esta na frente de dois auros também. — Frank murmurou.

— Yeh. Que medo.

— Não vão sair ilesos, não dessa vez. Ativei um feitiço e ninguém mais consegue sair de dentro dessa casa. É o fim de vocês.

— Quatro contra dois? Estou quase me sentindo mal. Saiba que sozinha dou conta de vocês, traidorezinhos!


A dona da casa gargalhou, com toda força e bem na cara da mulher a sua frente.

— Pode me matar Bellatrix... Mas dessa casa vocês quatro não saem mais. Os outros vão chegar e será o fim. Não me importo de morrer, se te levar comigo.

— Então vamos nos encontrar no inferno, Alice.

— Ou você encontra o seu lorde Voldemort!


Isso inflamou a irá da mulher, talvez fora o estopim que faltava.

Já que no mesmo instante ela numa ação de total raiva, desarmou a dona da casa, lhe inferindo um tapa na face.

Ao mesmo tempo em que Frank Longbottom pensava em intervir, e era parado pelos homens presente.


— Como ousa pronunciar o nome do lorde das trevas com esses lábios impuros. Vou te matar, eu vou. Vou...


Ela ergueu a mulher do chão pelos cabelos, sentindo prazer ao ver um filete de sangue escorrer da outra.

— Aonde esta lorde Voldemort?


Mas a única coisa que Alice fez foi dar um sorriso.

— Morto. Provavelmente obra de Tiago e Lilian.


Isso apenas serviu para acarretar uma serie de socos na fazer de Alice. Ela tentava ganhar tempo para os outros chegarem. E Frank estava ainda mais problemático entre os dois Lestrange. Já que Barto parecia enclausurado na parede, assustado com toda cena.

— Aqueles dois idiotas nunca seriam capazes de detê-lo. Aonde esconderam?

— Não falaria mesmo se soubesse, sua vadia maligna!


Alice murmurou, cuspindo sangue. Sujando a mulher louca que a batia sem dó.

— Se seu sangue fosse impuro, eu a faria engolir seus próprios cabelos! É a ultima chance que dou para responder.

— Você não quer ver o obvio Bellatrix. Tom Riddle esta morto, foi vencido. Seu lorde morreu.


As palavras atingiram Bellatrix com fulgor, e mesmo que negasse, parecia uma verdade martelando sua cabeça incessantemente. Na mesma hora ficou de pé e utilizou sua varinha da forma que fazia melhor.

— CRUCIO!


***


— Não acredito, os pegamos.

— Não são piores que ninguém.

— São sim, sabe que são.

— Estão transtornados, ou apenas com medo.

— HÁ, medo. Eles causam medo, não o sentem.

— E Alice e Frank, mortos mesmo?

— Parece que sim.


A dupla de agentes foi interrompida com o rosnado do homem amedrontador.

— Parem de agir feito duas gazelas fuxiqueiras.

— Apenas estamos preocupados.


Moody pareceu vacilar, afinal... Afinal era agora menos dois.

— Os Longbottom vão sobreviver. Mas talvez preferissem ter morrido.

— Por que diz isso Alastor?

Ele sequer respondeu.


Sabia das seqüelas que essa invasão em sua casa traria. Imaginava a criança que fora deixada.

Assim como o filho dos Potter.

Ao que parecia, Tom Riddle não se contentou em ser apenas ele um órfão.

Mas o Moody se vingaria, ah sim.

Bellatrix, Rodolfo, Rabastan e o filho do Crouch presos.

Igor Karkaroff. Macnair, Rookwood.


E segundo os relatos desse ultimo... Lucius Malfoy.

Oh, talvez tenhamos mais uma criança órfã, ou pelo menos órfã de pai.

Só que dessa vez, o pensamento trazia ansiedade ao histórico auror.

Igor Karkaroff ansiava a liberdade. Não podia ser preso quando estava finalmente vencendo na vida. A escola que passou a dirigir estava no topo de melhores, um marco.


Lorde Voldemort estava morto, então não tinha mais o que o reprimisse. Iria sair dessa.

A melhor saída fora implicar em comunicar os companheiros de causa. Mostrando culpados e os que o Ministério sequer fazia questão. Augustus Rookwood era um desses.

Augustus sabia que estava terrivelmente ferrado!

Que Merlin fosse testemunha, mas ele iria ser preso, preso e nunca mais solto. Pelos crimes disposto tinha perdido a guerra.


Sabia que fora Karkaroff quem o fofocou. Maldito Karkaroff, se um dia saísse de Azkaban o mataria calmamente.

Porem... Talvez fosse uma boa idéia tentar a absolvição da mesma forma que o velho Igor. De uma forma onde remetia traição e baixeza.

E após uma serie de nomes que já se encontravam presos ou mortos, ele viu algo que o poderia salvar.


— Lucius Malfoy!

— Lucius Malfoy? Isso é alguma piada?

— Não senhor, Lucius Malfoy esta dentro, podem revistar sua mansão, ele tem a marca, era servo de Voldemort. O Potter, Frank, ate mesmo Moody podem confirmar, já o viram em cena.


Alguns homens descrentes deram gargalhadas.

— Lucius é um homem importante para o Ministério, nunca faria isso.

— Então saibam que ele os enganou, é um agente duplo!

— Certo. Vamos analisar sua indicação.

— Então vou poder ser livre? — Augustus perguntou com animo crescente.

— Não. Indicou apenas um que nem ao menos é comprovado. Seus crimes são grandes demais para se safar assim.

— O que, mas... Não!


A sessão fora terminada com ele condenado a prisão perpetua, como todos os outros comensais que acabavam presos.

E o próximo a ser investigado era alguém que causava constrangimento a maioria dos presentes ali tamanha invasão de privacidade.

— Já enviamos uma coruja, senhor.

— Vamos aguardar ou invadir?

— Vamos atrás dele, se fugir é culpado! — Moody respondeu.

— Temos que esperar a carta chegar, se ate amanha não obtermos resposta, vamos ate a mansão. — a ministra murmurou.


Ela brincava alegremente com o garotinho na cama, Draco estava falando a sua maneira o nome dos pais e isso era fofo de mil formas. Narcisa percebia a tensão de Lucius, que volta e meia olhava para a porta do quarto, como se alguém fosse entrar a qualquer momento.

Como se alguém ousasse invadir o quarto do casal.

— Lucius amor, esta tão nervoso.

— Me surpreende sua calma, afinal sua irmã foi presa. A audiência dela será amanha.

— Eu... Nós vamos nessa audiência.


Ele respirou fundo.

— Querido qual é o problema?

— Tenho que ir Ciça.

— Ir? Numa hora dessas? Esta de noite, aonde vai?

— Preciso ir, já escondi os artefatos que poderiam comprometer vocês. Mas agora... — ele respirou fundo novamente.

— Não vai a lugar algum Lucius! O que pensa em fazer? Se entregar assim?

— Você não entende?

— Fuja. Fuja que eu e Draco te encontramos querido, mas não pode ir ate o Ministério.


Ele tocou o rosto dela.

Draco estava entretido com a varinha, e ela estava de pé na cama, bem na frente do marido que se encontrava sentado.

— Se eu fugir, eles pegam vocês.

— Não me importo, sei me safar. Não tem prova alguma contra mim!

— Se eu fugir vou admitir a culpa.

— Mas se entregar estará admitindo da mesma forma. Ou acha que ganhará regalias por ter feito isso? Nunca mais vou te ver.

— Tenho um... Plano.

— Plano plano. Sempre me deixa as cegas!

— Quanto menos você souber será melhor. Conheço aquele pessoal Ciça, e não são confiáveis.


Ela sentiu o rosto queimar e se jogou em seus braços, talvez fosse a ultima vez que o abraçaria.

— Acha que esse plano é bom? — ela perguntou com a voz entrecortada pelo choro.

— Inicialmente era de Rodolfo o plano, apenas o... Enfeitei. Ciça, só preciso que faça uma coisa, uma coisa apenas.

— Faço tudo o que quiser Lucius, sempre.

— Ótimo. Preste atenção. Preciso apenas chegar ate lá vivo. Se isso acontecer...

— Como assim vivo?


Ele grunhiu com a interrupção da esposa.

— Estão matando por bem menos, nada é confiável. Tempos difíceis.

— Esta admitindo que têm chance de ser morto sem nem chegar ate lá?

— Foi exatamente o que eu disse!

— Agora mesmo é que não o deixo sair daqui.

— Pare de infantilidade. Cresça. Olhe para mim Narcisa, olhe bem. Preciso de você. Preciso de sobriedade. Preciso da sua ajuda. Acha que pode me ajudar? É a única vez que estou te pedindo isso.


Ela sentiu uma forte vontade de chorar copiosamente, mas ergueu o rosto e engoliu demoradamente. Antes de voltar a encará-lo.

Como nunca percebeu?

Era a primeira vez que ele pedia sua ajuda de verdade. Talvez fosse a única.

— É claro que vou te ajudar. Lucius eu mataria por você. Eu... Morreria por você.

— Certo. Se eu chegar vivo ate o Ministério, com certeza serei preso. Com certeza, pois recebi uma intimação oficial. Eles estão julgando ate no mesmo dia, já que o julgamento é apenas pra seguir o protocolo, uma vez que todos os comensais estão indo para prisão.


Ela estremeceu, mas não vacilou.

— O que preciso fazer?

— Assim que a data do meu julgamento for emitida, isso será logo após me entregar. Quero que leia uma carta que esta dentro do seu travesseiro. Entendeu? Dentro do travesseiro.

— Ler uma carta que esta no travesseiro.

— Dentro dele. E apenas quando a data do meu julgamento sair, não antes disso. Pois tenho certeza que irão vistoriar a mansão, não posso correr o risco de te indagarem e você contar algo.


Ela sentiu-se ultrajada.

— Como ousa dizer que eu falaria?

— Você não, mas eles têm poções tão eficazes quanto uma Cruciatus e pode apostar que você falaria.

— Certo, ler apenas quando tiver a data.

— E consuma com essa carta. Queime, engula, faça o que quiser, mas suma com ela.

— Farei tudo, e depois?

— Na carta explica o que precisa fazer. Não é muito. Mas estará detalhado. Pode me jurar que fará o que esta na carta?

— Juro com toda minha vida!


Ele apertou os braços nela, olhando para Draco que agora tinha pegado no sono. Chegou sua hora.

— Adeus Ciça.

— Por favor... Eu te amo. — ela murmurou, voltando a chorar.


Grudando com força em seu pescoço.

— Talvez tenhamos sorte esposa, os Malfoy são conhecidos por tê-la em grande quantidade.

— Vamos conseguir.

— Espero. E Narcisa? Não vá ao julgamento de Bellatrix amanha.

— Não me peça isso! Ela é minha irmã.

— Não estarei com você, não é um local bom. Bela fez sua escolha. Agora preciso ir.


Lucius a beijou com calma. Sentiria falta disso, principalmente se fosse condenado. Mas tinha uma esperança que seu plano desse certo.

Curvou-se sobre o bebe. Droga! Não podia deixar esses dois sozinhos.

Sua meta era ir ate o Ministério da Magia. Que Merlin o guiasse.

E que seu plano desse certo, senão seria a ultima vez que pisava em sua mansão.


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Notas finais do capítulo

Opa, só tensão! Proximo capitulo esta escrito e é o julgamento de Lucius O.O

Quem perguntou sobre minha mãe, ela esta bem, obrigada pelas preocupações.
E gente, escrevi uma ONE especial para o natal sobre Snape, sei que vocês são "malignos" e curtem a galera da pesada hohohoho...

Vou deixar o link para quem quiser::: http://fanfiction.com.br/historia/447504/Loving_The_Prince/

Antes do natal posto o proximo capitulo, comentem favoritem e recomendem seus lindos, beijos!



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