Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 68
68. A COMEMORAÇÃO... DA MORTE.


Notas iniciais do capítulo

Ei lindezaaaaaaaaaaaaas, hoje é domingo e dia de post!!!

Espero que gostem.



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Lucius tentou entender o porquê de ela o ignorar por todos os dias seguintes, depois daquela noite.

Tinha sido tudo muito... Especial.

E, no entanto, bastou acordar para que ela fingisse que ele nem ali estava.

Ele ainda insistiu, tentou uma aproximação, tentou conversar e nada.

Ela era uma estatua em movimento.

— A quantas andam os preparativos da sua festa? — ele perguntou.

— Não terá mais festa. — Narcisa respondeu diretamente.

— Como assim, não?

— Não tendo.

Ele parou de fazer o que estava fazendo, exigindo respostas.

— É claro que essa festa vai acontecer, já comentei sobre isso com meus colegas.

— Isso é problema seu! Cancele.

— Nem pensar. Essa festa vai acontecer e pronto.

— Você só sabe mandar, nunca olha meu lado. Depois fica implorando atenção.

— Nunca vou “implorar atenção” esposa, nunca. E a festa vai acontecer.

Ela respirou fundo. Não ia discutir. Afinal era isso que ele fazia há alguns dias, mas Lucius nunca admitira que implorava por algo.

— Não quero essa festa, estou com mau pressentimento. É serio Lucius.

— Esta com mau pressentimento por causa do que eu falei, sobre a ideia do lorde das trevas.

— Não é. Estou mesmo com algo ruim.

— Não sei por que não acredito a mínima em você. E essa festa vai ocorrer. Fim de papo.

Ela bateu o pé de raiva. Seria impossível convencê-lo de algo.

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No dia da festa, a mansão estava perfeitamente organizada, já que teriam poucos convidados, optaram por uma recepção interna.

— Acho que seria bom colocar um sorriso no rosto. A propósito, você esta linda.

Ela apenas deu ombros, o que o irritou.

— Você ficar birrenta não vai te levar a lugar nenhum. Só vai lhe fazer perder as coisas.

— Esta me ameaçando? O que vai fazer Lucius? Deixar-me sem ouro? Então FAÇA!

— Cuidado Narcisa, muito cuidado...

— Não tenho medo de você. Nunca tive. Estou me sentindo mal. Isso tem dias e você não se importou. Não queria mais essa festa. E não vou sorrir por estar sendo obrigada!

— Vai sim. E vai começar agora. Porque nossos primeiros convidados chegaram.

Não tinha como discutir. Ela respirou fundo e colocou um sorriso forçado no rosto.

Sentiu Lucius a abraçando por trás.

— Boa garota... — ele sussurrou.

E serviu para que Narcisa ficasse ainda mais mal. Sempre fazia o que ele queria, no final.

Era tanta banalidade. Tanta gente invejosa e mal amada junto, que Narcisa se perguntava por que, no inicio, tinha querido fazer essa festa.

Foi sua pior ideia há tempos.

As pessoas ali não gostavam dela, falava mal, ela podia ouvir as mentes gritarem na sua própria cabeça com tamanho recalque.

Fora os colegas de Lucius, sua casa estava socada de comensais, alem do próprio lorde.

As melhores companhias para a mulher estavam sendo: Snape, Abraxas e Rabastan.

Narcisa foi ate a biblioteca, era sua válvula de escape, sentia um frio no estomago, um mal estar muito grande.

Sua irmã ficava em volta de Voldemort o tempo todo, isso era desconcertante. E também deixava claro que pouco se importava com ela no momento.

Seu rosto doía de tanto forçar um sorriso. Uma felicidade que era totalmente superficial.

Encheu um colo com hidromel e após engolir de uma só vez, foi surpreendida com a presença de Lucius.

— Não te achei em lugar nenhum. Fiquei com medo de ter ido se recolher e deixar a festa acontecendo sozinha.

— Essa era minha vontade.

— Mas você não faria né?

— Deveria fazer!

Ele se aproximou dela.

— Ciça seja relevante. Lembra que estávamos nos dando bem?

Ela empinou o nariz.

— Você estragou tudo!

— Narcisa eu... Ciça! Nada a ver. Sabe que nossas chances são poucas.

— Mas propôs aquela ideia absurda, ameaçou terminar nosso casamento. — ela o acusou.

— Eu não terminaria. — ele admitiu com sinceridade.

Ele a abraçou.

— Eu realmente estou me sentindo mal Lucius, não é por essa historia. Só estou... Mal.

— Não vou te submeter mais a isso, vamos terminar a festa agora.

— Não. Vamos terminar em grande estilo, quero que esse povo vá embora, mas não falando mal da gente.

— Ok.

Ele beijou rapidamente seus lábios, ela não revidou. Saiu dali com toda sua classe.

Depois ambos sabiam que teriam de conversar. Mas por hora, bastava terminar bem essa noite.

Quando Lucius chegou ate a porta, alguém entrou no mesmo instante.

— Ora ora, ouvindo atrás da porta Bartô? — perguntou com ironia.

E a porta foi fechada sem que ele falasse ou encostasse. Afinal ali era sua casa, suas regras.

— Inevitável não ouvir. Historia dramática sua e de sua mulher gostosinha, só sorrisos na frente dos outros. E por trás estão destruídos. Pensei que fosse só lá em casa.

O rapaz disse olhando uma fileira de livros exóticos. Mas tocando o próprio bolso, e ao virar, levou um susto.

Pois a varinha de Lucius já estava apontada bem em seu rosto, antes dele erguer a sua.

— Ei, vamos com calma. Olhe estou guardando a minha... Hei! — murmurou, quando Lucius puxou a varinha de seus dedos.

— Estou calmo. — Lucius respondeu, mentindo.

— Não precisa segurar minha varinha. Foi porque disse que ela era gostosa? Foi mal...

Lucius apontou a própria varinha para Bartô. Enquanto brincava com a dele.

O homem a sua frente ergueu as duas mãos.

— Sabe o que vou fazer com essa varinha apontada para você?

O outro negou.

— Vou te lançar um feitiço. Ah não, não acreditou que ia te matar, sim? Não mesmo. Vou lançar um feitiço. E sabe o que esse feitiço vai fazer?

Bartô voltou a negar.

— Vai fazer sua língua inchar. Cada vez que você tentar fofocar o que escutou escondido nessa biblioteca, ela vai inchar. E você vai tentar engolir. Engolir sua própria língua.

— Lucius...

— E sabe o que vai acontecer? Aí sim você vai morrer, engasgado com o próprio problema que criou.

Lucius deu uns passos ate ele e lhe entregou a própria varinha.

— Isso porque não respeita a mulher dos outros, nem o casamento dos outros. E para aprender a nunca mais tentar erguer sua varinha para um bruxo, estando na casa dele. Entendeu?

— Sim.

— Sério? Você não é muito bom em ouvir desaforos, sei que deve estar doido para me matar, mas não vai. E não se esqueça. Se falar algo que escutou na biblioteca, vai se engasgar.

Lucius ameaçou. O homem saiu da biblioteca ainda ingerindo o que foi passado.

Lucius podia estar blefando.

Mas podia ter mesmo lhe lançado um feitiço.

Ele só saberia se contasse.

Mas e se contasse e estivesse mesmo enfeitiçado? Iria morrer.

Bartholomeu Crouch não tinha alternativa, se não ficar calado.

Alguns dos convidados menos importantes já estavam se retirando. Ficando os que haviam conseguido uma união concreta com essa família.

Lucius mantinha a perna cruzada e debatia assuntos banais com Walden, Evan e Rowle.

Rodolfo e Rabastan estavam juntos com Bellatrix a seu encalço.

Narcisa estava inquieta e cansada. Mas conversava animadamente com Snape e seu sogro.

— Então eles têm esse tal de avião. — Abraxas disse.

— Mas isso é bizarro. Como se enfeitiça um objeto tão grande? — ela perguntou.

— Aí que esta, não se enfeitiça. Ele voa. Sozinho. — Snape respondeu.

— Como assim Sev? Sozinho? Você disse que era enorme e de ferro.

— São maquinas.

— E elas são confiáveis? Eles não caem?

— Alguns sim. E todos morrem, todos que estão dentro. Ele explode.

A mulher tapou a boca com as mãos.

—Isso é terrível. Bem o tipo de burrice que um trouxa faria. — ela respondeu.

— Bem...

Mas ele parou de falar. A porta da mansão foi aberta novamente.

Com a maioria dos convidados já fora, a festa estava definitivamente no fim. Quem chegaria numa hora dessas?

Narcisa ficou de pé no mesmo instante.

Regulo vestia uma capa negra que cobria sua cabeça.

— Que bom que veio Reg, tarde, mas veio.

Então ele abaixou o capuz negro. Os olhos... Grandes, redondos, escuros. Os traços que eram tão marcantes em sua família.

Ela sabia. Foi o que Regulo pensou ao olhar para a mulher estranhamente perfeita que era sua prima.

— Não me diga que... — ela disse tentando encontrar ar para respirar.

A sala estava um silencio. Parecia estar fechando a sua volta.

— Eu sinto muito Ciça, com toda minha vida. Meus pêsames. — ele ajoelhou e pegou sua mão, dando um beijo.

Então ela desmoronou num choro.

O fato de ele ter usado um cumprimento de sua família a fazia se sentir impotente.

Seus pais tinham falecido.

Era um cumprimento de morte.

E agora explicava, por que estava há tantos dias com mau pressentimento.

E a dor de nunca mais sentir o abraço de Druella ou escutar a voz de Cygnus era maçante. Mas foi sintonizado quando Bellatriz a abraçou.

Sua irmã não chorava, provavelmente nunca chorou. Ou não ultimamente.

Mas Narcisa sabia que doía.

Porque era isso. Agora teriam de oficialmente, andarem por si só.


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Notas finais do capítulo

Feliz dia das mães Ciça... não pera... esqueci que você NÃO PODE TER FILHO.
///maldade///

Mas agora é serio, algumas pessoas sabem que sou casada e tenho um casal de gêmeos, queria desejar um feliz dia das mães para quem já descobriu esse prazer.
E mesmo para quem ainda não é, mas sabe como essa pessoa é importante: vide Lilian, Molly e Narcisa.

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/se tudo der certo, posto novamente na quarta.



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