Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 67
67. O PRÍNCIPE MESTIÇO.


Notas iniciais do capítulo

Bom. Acho que chegou a hora de colocar uns pingos nos is.
Tem gente que não deve estar entendo direito, eu prefiro acreditar que seja isso.
Dedico-me há um ano escrevendo essa historia. Sempre deixei claro que sigo o CONTRATEMPO da historia ORIGINAL, criada pela tia Jô.

Só que a historia não deixa de ser minha, e (sei que isso é um tanto infantil) mas faço o que quiser com ela.
Amo leitores, amo comentários, adoro participação.
Porem NUNCA implorei por leitores.
E repito: AMO TODOS QUE LEEM.

Se Narcisa sofre igual à Maria do Bairro... EU SEI O QUE ESTOU FAZENDO.
Se tem cenas (em excesso) de sexo... EU SEI O QUE ESTOU FAZENDO. |E esta claro o +16|.
Se Lucius é ogro e ignorante e arrogante... EU SEI O QUE ESTOU FAZENDO.

E basta ler os livros que vocês vão ver um Lucius EXATAMENTE assim. Não podem querer um cara romântico e meloso, quando a JK deixou claro a personalidade dele. Isso não é Universo Alternativo. Tento seguir AO MÁXIMO o padrão.
E sobre o enredo... Muitas coisas acontecem, se Draco não é filho da Ciça, ou é filho da Bela ou do Papa... Vocês só vão saber lendo, e tem gente que me crucifica sem sequer esperar o que vem pela frente.
Se Narcisa é fútil... CÉUS! A mulher não tem voz ativa. E isso era comum ate poucos anos atrás.
Se Lucius não diz amo você, saibam que tem atitudes que demonstram mais do que palavras.

E por fim, e não menos importante:::
Se alguém acha a fanfic enfadada e longa (é duro dizer isso), mas não têm obrigação nenhuma em continuar lendo. Quando ela estava na metade, perguntei se queriam um novo tópico para a segunda temporada, ou se queriam que eu continuasse. Os votos foram UNANIMES em continuar.
Mas não obrigo ninguém a ler.

Volto a dizer que amo os leitores. Amo os comentários. Amo participação e amo saber que alguém se importa com minha historia maluca.
Sou legal, engraçada e tal.
Mas quando é para falar serio, eu falo.
E não ia fazer isso, se não tivesse realmente ficado meio chateada.


Agora se ainda quiserem... BORA LER O CAPITULO?



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Uma semana desse incidente se passou, e faltavam apenas dez dias para a festa que Narcisa tinha desanimado de promover.

Ela e Lucius não se falavam. Ele tentava conversar, ela o ignorava propositalmente.

Ele deixava presentes em lugares estratégicos, ela passava por eles fingindo que nada tinha a sua frente.


Ele a tocava e tentava uma aproximação com apelo sexual. Ela o evitava.

Então tudo tinha ficado mais difícil.

No meio da tarde, Ciça foi surpreendida por uma visita.


— Alô Ciça.

— Ei Snape. Sente-se. — ela apontou para a sala.


Passaram cinco minutos num total silencio.

— Você não respondeu quatro cartas, e cancelou dois encontros. É difícil manter a amizade assim, hein? — ele brincou.


Ela nem esboçou sorriso. É, o negocio estava precário.

— Ok, não vou ficar insistindo. Achei que você queria conversar, achei que ia ser você mesma. Trouxe-te um presente. Mas já estou de saída.


Ele colocou uma caixa retangular na mesa e se levantou.

Quando estava perto do hall que dividia a sala de visita com a entrada, ela o chamou.

— Não vá.


Ele ficou um tempo parado, analisando se valia a pena retornar.

E virou-se.


— Vamos para biblioteca. — ela disse.

Ele parou.

— Sem chance, sabia que Lucius veio falar comigo? Falou que não queria você me visitando lá em casa. Disse algo sobre ficar “entre trouxas”, mas duvido que seja só por isso, aposto que ele estava com ciúmes.

— Lucius é um idiota! — ela disse sem ressentimentos.


Severo deu uma gargalhada.

— Ah, agora eu vi.

— Pare de brincar, é serio.

— Ok, mas ficamos na sala, não quero seu marido entrando na biblioteca e socando minha cara.


Os dois se sentaram novamente, dessa vez Narcisa foi para o mesmo sofá que ele estava.

Segurou suas mãos. Ela apertava tanto que as unhas entravam em sua pele causando dor.

— Lucius vai engravidar outra. — ela sussurrou.


Tão baixo. Mais tão baixo que ele mal escutou. Quando ela repetiu o sussurro, ele só entendeu por ler seus lábios.

— Como? — sussurrou de volta.


Afinal, ate mesmo empregados tinham limites, e um segredo desses pode causar um estrago.

— Isso mesmo que ouviu. — ela disse num tom normal.

— E você? Aceitou.

— É isso ou acabar tudo. Se é que entende.


Ele apertou a mão dela de volta e soltou os dedos. Afinal se continuasse, daqui a pouco sua mão estaria sangrando.

— Lucius é um filho da puta desgraçado!

— Não fale isso.


Ele a olhou com raiva.

— Não o defenda. Sei de mil merdas sobre seu marido, mas nenhuma delas é maior do que a forma que ele age com você.

— Não quero aceitar isso. — ela resmungou.

— Não aceite.

— Mas então eu estarei perdida...


Severo negou com a cabeça.

Os olhos negros a fitando sem desviar. O cabelo estava caindo pelo rosto, escorrido. Ele então apontou para mesa.


— Eu disse que tinha um presente para você.


Ele falou pegando a embalagem e abrindo.

Tinha um frasco cumprido com um liquido verde muito claro.


— Usei seu DNA e o de Lucius, tentei criar algo. A consistência esta correta, mas... Não posso garantir que vá funcionar.

— O que tem ai dentro?

— Uma poção.

— Acho que percebi.

— Uma poção para que consiga engravidar.


Ela o encarou por um minuto lento.

— Eu já tentei poções para engravidar, você sabe. Todas que existem.

— Alguma delas era dessa cor?

— Não.

— Eu criei. Criei essa poção para você. Após duas horas que beber, ela fez efeito. Esse efeito dura por dez horas. Só dez horas. Acho que consegue saber o que tem que fazer em dez horas... Sim?


Ela olhou para o frasco.

— Me deitar com Lucius.

— Exato.


Narcisa nem se deu ao trabalho de ficar com vergonha. Um pingo de esperança acendeu dentro dela.

— Não posso garantir Ciça, a poção esta certa, mas você sabe como seu caso é serio.

— Obrigada Sev, você é o melhor amigo que alguém poderia ter.


Ela disse com olhos cheios de lagrimas.

— Preciso que saiba de algo... — ele começou a falar.

— Sim?

— Por Lucius, eu nunca me daria ao trabalho de fazer, por ele eu estaria me lixando. Todo trabalho que tive, quase explodi minha sala de poções, e olha que nem no meu primeiro ano em Hogwarts eu explodia coisas... Foi um trabalho só por você.

— Obrigada. Eu nunca vou poder agradecer, mesmo que não dê certo, mas você se preocupou.

— Isso que os amigos fazem. Eu acho.

— Sim. É isso.


Depois que sua visita foi embora, Narcisa encarava o vidro a sua frente. Pior que esta não poderia ficar.

Foi seu pensamento antes de abrir o frasco e virar em goles rápidos, a poção verde incandescente.


Agora ela tinha que esperar por duas horas. E então... Iniciar um jogo de sedução.

O que poderia ser fácil e difícil.


Fácil porque seu marido era adepto ao sexo. Muito.

Difícil porque ela o ignorou deliberadamente por uma semana, como explicaria sua “mudança” repentina de atitude?


Mas não importava como, ela tinha dez horas para ficar Lucius. Dez horas decisivas e ela não perderia tempo.


Naquela noite Lucius não vinha para o quarto. Narcisa aguardou, sabia que ele estava em casa, mas nada de aparecer. Então resolveu se preparar e descer.

O encontrou na biblioteca. Na verdade esse era o lugar onde ele sempre estava.


— Olá. — ela murmurou, entrando.

Ele ergueu as sobrancelhas.

— Oi.

— Trabalhando ate agora?

— Ao que parece sim. E você, ainda acordada?

— Ao que parece sim. — ela respondeu se aproximando.


Ele usava um roupão luxuoso e estava com cabelos soltos. Alem, é claro, de um semblante fechado e cansado.

— O que você esta querendo hein? — ele perguntou com impaciência.

— Por que acha que estou querendo algo?

— Porque conheço você. Não ia entrar na biblioteca a essa hora, dizendo “olá”, se não quisesse algo.

— E se eu disser que estou “te” querendo?


Ele parou de escrever, na verdade ele parou. Mas ainda olhava a folha a sua frente.

— Poderia ser mais precisa? — pediu, afastando a pena que usava, e finalmente olhando a mulher a sua frente.


Narcisa se apegou a única força que tinha. Pois a vergonha a consumia. Mas já tinha se passado varias horas, Severo explicou, dez horas. Era o tempo que tinha.


Olhando para suas próprias mãos ela desamarrou seu próprio roupão, deixando a mostra que nada vestia.

Lucius se arrumou na cadeira que sentava.


— Hm, e a que devo esse... Presente?

— Apenas senti falta.

— Não sei por que não acredito muito. Esta há uma semana sem olhar na minha cara, e agora aparece nua?


Ela deu um passo atrás do outro ate ele, e colocou seu dedo indicador na boca dele.

— Shii, você faz muitas perguntas. — disse curvando e beijando seu pescoço.


Lucius respirou fundo quando as mãos dela tocaram a abertura de seu roupão, então seu peitoral e barriga.

— O que você quer Narcisa? — murmurou, com olhos fechados.


Num momento desse, se ela pedisse Londres inteira, ele faria um inferno, mas conseguiria lhe dar.


— Apenas o mesmo que você. — ela disse descendo a mão e segurando seu membro.

Antes de se ajoelhar a sua frente e o expô-lo por inteiro.


— O que devo fazer Lucius? Assim? — ela encostou os lábios nele.

Viu Lucius arfar na sua frente.


— Ou assim? — o tocou com sua língua.

Dessa vez ele gemeu.

É, as coisas não teriam voltas, não mais.

E ele mostrou como ela deveria fazer, afinal se estava tão propensa a aprender, ele ensinaria de bom grado.


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Notas finais do capítulo

Espero que entendam o que eu quis dizer e claro, que continuem acompanhando a historia. Mesmo que ela tenha mil capítulos ♥.

Não deixe de comentar e recomendar.
Postei o aviso nas Notas Iniciais, pois queria que lessem antes do capitulo.