Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 63
63. BLACK, MALFOY E... TONKS.


Notas iniciais do capítulo

Gente respondi TODOS os comentários, AEEEEEE (soulindabjs).

Capitulo cheio de reviravoltas, espero os comentários.
Minha parte esta cumprida, post especial de SABADO!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/236157/chapter/63


Quando chegou, ela já estava. Deu alguns passos ate Narcisa, estendeu os braços. A loira deu um passo para trás e isso serviu para Andromeda se retrair.

— Você continua linda, ainda mais linda se é que isso é possível.

— Não lamento em nada não poder dizer o mesmo. Seu semblante é de cansaço e seu corpo ficou feio depois de parir.


Andrômeda deu um sorriso.

— Esse seu pensamento não me aflige. Vejo que é realmente criação de Lucius, ele deve estar orgulhoso com a esposa que tem. Ate o seu tom de falar, parece com o dele.

— Isso para mim é um elogio, senhora Tonks. — Narcisa respondeu com ironia.

— Vamos ficar trocando farpa?

— Você quem falou que queria conversar uma ultima vez. Estou te ouvindo.


— Não sente falta? De nada?

— Você não existe, não como era antes. — o tom da loira começou a se tornar incerto.

— Isso não é tão importante. Simplesmente tudo mudou Ciça, Ted é o que sempre quis. É como se te pedissem para renunciar a Lucius.

— Se me insultar mais uma vez juro nunca mais olhar em sua cara.

— Não foi um insulto!

— Comparar o meu marido, o meu relacionamento com o seu é uma afronta.


— Sinto saudades de você sempre, é a que mais sinto. Fiquei preocupada quando soube que papai e mamãe estão doentes, mas...

— Papai e mamãe o que?

— Você não sabia?

— Não sabia de que?

— Ah droga, não sabia. Ciça...

— Agora fale.

— Eles estão doentes, fiquei sabendo por um pessoal da Ordem da Fênix.


Narcisa franziu o cenho.

— O que vem a ser Ordem da Fênix?

— Nada.


Ela sentia que Andromeda percebeu que estava falando demais. E agora sentia a relutância da mulher a continuar o assunto.

— Talvez nosso encontro tenha chegado ao fim.

— Ciça, não queria perder contato com você. Bela não, por ela me matava, mas você... Sempre fomos tão...

— Não continue.

— Ainda gosta de mim, posso sentir minha irmã.

— Não somos irmãs. E não podemos continuar nos contatando.


Andrômeda suspirou impaciente.

— Por favor, Ciça. É minha irmãzinha.

— Lucius nunca admitiria. E eu nunca, ouviu bem? Nunca ficaria contra ele.

— Podemos fazer escondido. Lembra quando éramos novas e pegávamos a varinha da mamãe escondido só para lançar faíscas?


Narcisa tapou os ouvidos.

— Não Andromeda.

— Lembra quando Bela nos acordava de madrugada e íamos roubar doces antes do Halloween? Ela sempre mandava você na frente, se papai te pegasse, nunca teria coragem de te bater.

— Andy...

— Você era fofa e novinha, tinha o que? Uns seis ou cinco anos.

— Pare com isso! Não pode ser. Não pode ser escondido. Lucius perceberia e eu estaria ferrada. Não posso destruir minha vida. E eu não quero.


Andrômeda sabia que Narcisa mentia. Qualquer pessoa normal acreditaria piamente, mas ela a conhecia.

Sabia que bem no fundo sua irmã sentia falta, talvez ficasse muito só, e o relacionamento das duas sempre foi bom.

Mas sabia também que era impossível e arriscado Ciça ficar contra Lucius. Ela nunca o faria.

Então talvez fosse a quebra definitiva do relacionamento das duas.


Narcisa chegou à mansão e estava em choque. Andrômeda sobrevivia a sua vidinha medíocre, então que vivesse.

Mas ela não correria um risco desses novamente, não mais.


— Amanha temos a festa da primavera no ministério. E claro que vamos.

— Lucius, como me fala dessa festa um dia antes?

— Qual é o problema com isso?

— Não mandei fazer um vestido.

— Ciça você tem uns mil vestidos e pelo menos a metade nunca usou.

— Lucius... — ela choramingou.

— Ah Narcisa, quando faz essa vozinha...


Então ele cedeu, como sempre fazia.

Estava quase na hora de fechar o comercio, mas mesmo assim o casal ia ate o atelier na área nobre do Beco Diagonal e Narcisa prenderia a costureira ate decidir o modelo.

— E não se esqueça, preciso dele para amanha!

— É claro senhora Malfoy, estará pontinho.


Claro que sim. Provavelmente a mulher trabalharia a noite inteira. Meu seu trabalho seria retribuído, afinal o que os Malfoy pagaria a ela quando entregasse o vestido, valeria muito.

— Vamos jantar por aqui? — ela perguntou. Já estava escuro. Mas muitas pessoas caminhavam pelas ruas.

— Sim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

:P



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pavões Albinos - Malfoy Family" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.