Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 59
59. DUVIDAS


Notas iniciais do capítulo

Há dois dias a fanfic fez oito, sim OITO meses e quase 60 capítulos... É pra comemora, sim?
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Narcisa e Lucius estavam melhores do que já estiveram em todo o tempo juntos.

O casal parecia ter finalmente entrado numa conexão.

Ele não saía todas as noites, e quando fazia, tinha hora para voltar, hora essa estipulada por ele mesmo. Apenas para que os dois dormissem juntos.

Ela ainda era difícil de entender. Mas ela o compreendia, então tudo parecia ser mais fácil.

— Vamos passar o feriado em um lugar especial, arrume nossas coisas. — ele disse numa manha, antes de sair.

O feriado era no outro dia. Narcisa rapidamente fez suas malas e as dele. Estava com algo entalado e tinha que fazer algo sobre isso.

Sem mais delongas, pegou também seu pesado livro de poções e separou tudo que precisaria.

Eles aparataram, não usaram chave de portal. Então Narcisa entendeu que era um local próximo.

E tecnicamente foi. Ainda estavam em Londres, numa imensa casa reclusa, bem na beira da praia. West Wittering, um lugar fantástico.

— Essa casa é nossa, essa parte da praia também.

— Não pode ter comprado uma praia.

— Não comprei uma praia, apenas a parte que esta frente ao meu casarão. É bem simples.

Narcisa estava chocada e maravilhada.

Era lindo e perfeito demais.

— É um presente pra você Ciça, a propriedade leva seu nome.

— Lucius eu... Merlin é... Eu amei, te amo. — ela disse virando-se para ele e o beijando.

Ele sorriu com a boca encostada na dela.

Tinham somente um empregado e um elfo. A casa era enorme, mas tinha apenas cinco quartos. Lucius deixou claro que não gostaria de ficar recebendo visitas ali. Era algo somente deles. E para eles.

De noite naquele dia, após o jantar, ela viu seu marido ir tomar banho. Sabia que ele gostava de conversar e ler enquanto tomava um vinho, antes de ir dormir.

Era essa a deixa.

Sem pensar muito, depositou o conteúdo do pequeno vidro no vinho.

Torcendo para que a poção não tivesse sabor.

Assim que Lucius colocou a taça na boca, sentiu o gosto. E afastou.

— Acabamos de abrir esse vinho sim? — ele perguntou. Narcisa engoliu seco.

— Sim, você abriu antes de tomar banho.

— Colocou algo aqui?

Ela ficou calada. Sentia as mãos tremerem. Então as pernas e todo corpo.

— Esta tentando me envenenar, esposa?

— Não. Claro que não.

— O que colocou na minha bebida?

Ela fechou os olhos e respirou fundo algumas vezes. Oh Merlin, estava indo tudo tão bem, agora tinha estragado tudo.

— Foi uma poção.

Ele pousou o cálice na mesinha a sua frente e a encarou.

— Uma poção no meu vinho. Suponho que seja para...?

— Não vai fazer mal.

— Para o que é a porra da poção Narcisa?

— Para saber se... Não que eu duvide, é apenas para tirar qualquer duvida. É uma...

— FALE CIÇA, AGORA!

— Para saber se é fértil. — ela despejou.

Lucius a encarou como se de repente tivesse criado quatro braços.

— Não sei se captei direito o que você disse.

— Não estou conseguindo engravidar, pensei em te dar a poção, só para saber se podia ser você.

— Acha que não tenho capacidade para te fecundar? — ele perguntou friamente.

— Não, sei que é... Forte. É apenas, apenas porque não sei mais o que fazer, não fico grávida. — ela disse encolhendo os ombros.

E abaixando a cabeça com total vergonha.

Lucius entendeu o drama dela. Podia gritar barbaridades e como ela tinha sido abusada em pensar algo dele, mas o que ganharia com isso? Nada.

Pegou a taça de vinho e virou num gole só. Ganhando a atenção de sua esposa.

Quando colocou novamente sobre a mesa, saía uma fumaça clara da taça.

Narcisa tocou o cálice e olhou bem lá dentro... E o que restou era uma camada avermelhada do vinho. Nada mais. Nem uma fumaça escura, nem o fundo enegrecido.

Seu marido era fértil, podia ter mil filhos.

Talvez devesse repensar que o problema podia estar nela.

— E ai? — ele perguntou.

Ela olhou para ele e deu um sorriso.

— É completamente produtivo meu marido.

Ele a abraçou.

— Sabia que eu era. Mas tomei a poção porque você pediu.

— Desculpe por duvidar, não duvidava, eu apenas queria entender...

— Tudo bem Ciça, às vezes pode ser o período, ou podemos tentar mais a finco.

Ela deu um beliscão de leve nele.

— Mais?

— Muito mais.

— Vou fazer uma poção para mim amanha, também quero tirar a duvida.

— Faça isso. Então colocamos nosso plano de tentar varias vezes ao dia, em ação.

— Ceeeerto. — ela disse o beijando.

Os três dias que passaram foram altamente valiosos.

Lucius e Narcisa curtiam a praia e se curtiam.

Ela parecia estar em outro patamar, os dois nunca se deram tão bem.

Estavam numa banheira de ofurô. Narcisa estava sentada frente a ele, em seu colo.

Usava as mãos para massagear seus ombros e o cheiro de óleo e ervas tomava o local, deixando quente e aconchegante.

— Você é maravilhosa... — ele murmurou, com olhos fechados.

Narcisa reprimiu um sorriso.

— Achei que não fazia muito o seu tipo. — disse apertando mais o nó no ombro esquerdo dele.

— Sério? — ele perguntou, abrindo os olhos.

— Ah, você meio que já disse isso. — ela deu ombros.

Como se deixasse claro que esse assunto estava encerrado.

— Disse? — ele perguntou, voltando a fechar os olhos e deitando a cabeça na borda.

— Disse que preferia mulheres corpudas... E morenas. — ela não hesitou um momento em falar.

— Eu disse?

— Esta fazendo hora com minha cara Lucius?

— Não.

Ele respondeu passando a mão no quadril dela e a abraçando. Caramba, estavam absolutamente nus, debaixo da água. Cheio de pétalas, óleos e aromas, não tinha como existir uma situação mais excitante que essa.

— Você é perfeita Cissa, se um dia disse algo contrario a isso foi uma mentira deslavada, apenas para te deixar com raiva.

Ela se remexeu sobre ele. Lucius a encarava agora, o olhar dele era doce e real.

— É tão linda e inteligente, e seu corpo é... Seu corpo é gostoso, cada vez que lembro que somente eu o conheço, só eu experimentei... Fico louco, é minha esposa. E é perfeita.

— Te amo tanto Lucius... — ela murmurou o beijando.

— E eu... Eu não posso viver sem seu amor comigo.

Ela o apertou. Era mais do que esperava, muito mais.

Lucius estava ali na sua frente, desnudo e não de roupa, mas sem qualquer mascara. Exposto. Deixando todo seu sentimento a mostra, apenas para ela.

Era um avanço descomunal. Era o dia mais feliz da vida da mulher.

O repouso do casal logo terminou. Lucius tinha compromissos que exigiam seu retorno para casa.

— Não queria ir, aqui esta tão perfeito.

— Lá também vai estar.

— Não sei...

— Não vou mudar Narcisa, estamos juntos, ok?

— Amo você.

Estar em casa tinha seu lado bom. Era sua casa afinal, ali Narcisa comandava a situação.

Lucius tinha uma reunião com os comensais e isso queria dizer que só lhe restava ficar em casa.

Bateu de leve na pagina do livro de poções. Bom, já que ficaria em casa sozinha, nada melhor que trabalhar.

Foi com toda ginga que Narcisa terminou a poção, encheram dois frascos, ela os agitou.

O próximo passo era tomar.

Mas isso era... Assustador.

Sem mais delongas, virou um deles na boca. Tinha um gosto meloso, era rosa gritante e parecia engrossar conforme engolia.

Respirou fundo algumas vezes. Dez minutos...


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Notas finais do capítulo

=O
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