Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 56
56. ANTI-CAUSA².


Notas iniciais do capítulo

Que fofo, uma galera começando a gostar de Lucius... acho que isso vai mudar logo logo =X



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Narcisa sentia algo em seu rosto, tinha ido deitar muito tarde esperando seu marido chegar, por sinal ele não chegou. E agora estava sendo acordada com algo pressionando seu rosto.

Sua mão estava também sobre algo rígido. Abriu os olhos lentamente e ergueu a mão.


Ia dar um grito, mas preferiu saltar para trás. O que pressionava seu rosto era a varinha de Lucius, ela gelou ate a alma.

E sua mão segurava uma mascara, ou algo do tipo. Coisa de comensais ela sabia.

Jogou a mascara com toda força em Lucius, e fez o mesmo com a varinha.


Ele acordou no mesmo momento.

— Mas que...

— Agora via trazer esses lixos para minha cama? — ela perguntou num tom agudo e cortante.


Lucius bufou e agitou, mesmo com sono, a varinha. E sua mascara simplesmente sumiu.

— Satisfeita?

— NÃO!

— Narcisa depois... Estou com sono, depois você pode estourar meus tímpanos com suas reclamações.

— Nem pensar. Lucius você sabe que eu não suporto...

— Bagunça.

— AAAAAAAAAAAAH! Isso também. Sabe que não suporto essa coisa de comensal, e você trás isso para nosso quarto? Nossa CAMA?

— Foi mal. — ele disse bocejando e fechando os olhos.


Ela respirou fundo.

— É muito infantil Malfoy, espero que não esqueça que temos compromisso hoje, tipo agora. Então acorde.

— Não vou sair. Vou dormir.

— Me prometeu que iríamos fazer compras hoje.

— Vai sozinha.

— Mas você disse...

— Pegue o ouro que quiser e vá sozinha, compre o que quiser, compre todo o Beco Diagonal, mas me deixe dormir!


Narcisa foi batendo o pé para o banheiro. Lucius ia ver só.

Antes de sair pegou todo o ouro que eles mantinham na mansão, TODO.

Ficou o dia inteiro fora. E quando voltou, Lucius estava na sala com as pernas cruzadas a aguardando.


— Levou todo o dinheiro que tinha na mansão? Não pensou que eu podia precisar dele aqui?

— Disse que podia comprar todo o Beco Diagonal, quase fiz isso mesmo.

— Que inferno é isso?

— Um gato.


Ah mas ele via que era um maldito gato que mais parecia um tigre de tão gordo e grande.

— Quero isso fora da minha mansão.

— Não Malfoy é só um gatinho, é egípcio e deve ter uns mil anos.

— Não interessa.

— Foi caro.

— Venda então.

— Tudo que faço ou quero fazer você me desanima. É um tipo de diversão isso?

— Tenho alergia a esse maldito animal, quero fora da minha casa.

— Ah...


Bom, agora tudo mudava de rumo. Lucius tinha alergia e olhando bem, esse pequeno contato já parecia ter deixado o rapaz mais vermelho.

Ela deu um jeito de mandar um empregado levar o animal ate a casa de seus pais, escreveu uma carta onde deixava claro que estava presenteando sua mãe.


— Pronto.

— Matou o animal?

— Não! Claro que não Lucius. Dei para minha mãe, ela os adora.

— Bom...

— Ei meu bem, esta tudo legal? Você parece inchado e... LUCIUS? LUCIUS?


Mas ele já tinha desmaiado. Com ajuda levou o rapaz ate a cama, ele tinha cabelos úmidos por ter tomado banho, mas seu corpo parecia vermelho e inchado.

Ela usou um frasco que estava pronto e virou nos lábios dele.


— Meu amor como esta? — perguntou acariciando o rosto dele.

— Parece que vou explodir.

— Você teve uma reação alérgica. Mas já te dei uma poção que vai melhorar.

— Foi aquele maldito gato.

— Eu sei, me desculpe. Se soubesse antes, nunca teria trazido para cá.

— Tudo bem. Só preciso relaxar.

— Vou te deixar a sós então.

— Não. Quero relaxar com você. — ele disse a puxando para um beijo.


► UM ANO E MEIO DEPOIS ◄


Narcisa estava animada. Lucius finalmente permitiu que ela parasse com a poção há alguns meses, isso queria dizer que ela poderia ter seu filho.

Os dois estavam dando bem ate demais. Mal sabiam que esse tempo estava contado.


“Essa reunião estava um saco” — foi o pensamento de Lucius.

Era aquela mesma ladainha, o ministério estava marcando pesado em cima dos, agora famosos, comensais da morte.


“E ela ainda fica reclamando”.

“Isso foi porque todos diziam ser a menina perfeita”.

“Ouvi dizer que ela não gosta dos comensais”.

“Narcisa é uma farsa, sempre foi dissimulada”.


OPA.

Calma lá não existia Narcisas por aí, eles estavam falando da sua esposa esse tempo todo. Ele sabia bem de quem vinha o enredo da conversa. E foi como se sua vista se enchesse de sangue, ódio mortal em ouvir alguém criticar sua esposa.


— O que mesmo você estava dizendo Amico?

— Eu... Nada. — as pessoas que antes escutavam as criticas de Amico a Narcisa, deram risinhos.

— Ele falava de Narcisa Malfoy, como ela falava mal dos comensais, algo assim. — Thor respondeu.


Sem se importar se estava fodendo a vida de Amico. Na verdade, ele gostava mesmo de ver o “bicho pegar”.

— Ah, é serio que pensa isso da minha esposa?


O homem não respondeu.

— Pare de tremer feito uma mulher, ate mesmo sua irmã Aleto, é mais corajosa que você!

— É a conversa que rola, todos comentam que sua esposa detesta o que você faz. — o homem tentou soar provocativo, mas a voz saía num fio de medo.

— Então vou te mostrar uma coisa, e tenho certeza que a partir de hoje nunca vai falar mal da minha mulher, nem de ninguém.


Lucius disse erguendo sua varinha. Amico correu para pegar a sua, mas foi lerdo e inútil quando um feitiço sem pronuncia o acertou.

Estupefaça! — Amico murmurou.


Mas Lucius deu uma gargalhada e desfez o feitiço com a própria varinha. Muitos comensais pararam para assistir.

— É ridículo. Estupore! Flipendo!

Oppugno!

Protego!


Amico murmurou uma discórdia. Antes de erguer novamente sua varinha.

Crucio!

O feitiço atingiu Lucius, que não sentiu nada. Todos assistiam apreensivos agora que a briga tinha subido de nível. O Malfoy gargalhou muito alto.

— Você é uma vergonha para todos os comensais, incapaz de conjurar com precisão uma simples maldição. Será que perdeu o treino base? Tem que querer que a maldição funcione e só assim ela vai funcionar.


Lucius murmurou antes de erguer a varinha.

Expelliarmus!

A varinha de Amico voou para longe. E ele engoliu seco o fato de estar frente à Lucius, desarmado.


— Me mate logo Lucius. — o homem gritou, agarrando-se a única honra que lhe restava.

Lucius negou com a cabeça.

— Isso serve como exemplo do que posso fazer a quem fale mal de algo ligado a mim, sim? Imperius!


Amico arregalou os olhos. Seu corpo não o obedecia. Sua mente pensava, mas estava subjugado. Era um fantoche.

— O que vou fazer com você? Talvez mande se jogar dessa janela? — o corpo de Amico caminhava com obediência ate a janela.


— Ou quem sabe exigir que suas mãos arranquem seu próprio coração? — Lucius disse com frieza. As duas mãos foram para o peito dele, arranhando o local, caso essa fosse mesmo à vontade de Lucius. — Ajoelhe aos meus pés Amico, e mostre pra todo mundo o quão inútil você é!

E o homem parou frente à Lucius, ajoelhado. Com o rosto no chão completamente envergonhado enquanto os outros comensais aplaudiam e riam de sua cara.


Foi Bela que lhe abraçou primeiro. Lucius entendia o agir de sua cunhada, ele fez isso em defesa de sua esposa, e obviamente a outra estaria grata.

Não passou despercebido também o fato do lorde das trevas ter assistido e ter aplaudido.

Lucius sabia que o lorde preferia quando tudo terminava em morte, mas o Malfoy gostava de espetáculo e publico. Foi impagável ver Amico com a cara no pó. Dominado às suas vontades.

O Malfoy era muito bom nisso, melhor ainda conjurando a maldição Imperius.


Lucius foi para casa, não queria ouvir parabéns, nem queria ter de se explicar para ninguém ali. Precisava estar num lugar que se sentisse menos sufocado.

— Lucius? — Narcisa deu um salto para trás quando ele entrou na biblioteca. — Quer me matar de susto?

— Não. O que esta fazendo?

— Chegou cedo. Muito cedo, o que aconteceu?

— Nada.

— Sabe que eu sei que esta mentindo, certo?

— Briguei por lá e quis vir embora.

— BRIGOU? Lucius como assim? Merlin. Esta machucado? — ela perguntou o encarando por todos os cantos.


Ele negou com a cabeça.

— Com certeza não.

— E acabou com seu oponente, suponho. — ela disse dando um sorriso.

— Supôs corretamente esposa. — ele não se deu ao trabalho de deixá-la mal contando o motivo.

— Já que perguntou, olha o que estou fazendo. — ela disse abrindo o embrulho.


Lucius sentiu um formigamento na barriga. Merlin, será que...

— Isso é um sapatinho de bebe? — ele perguntou com voz embargada. Narcisa tinha os olhos brilhantes.

— SIM! São tão lindos, estou completamente apaixonada. Olhe tem a manta combinando.


Ela abriu o tecido negro na mesa. Assim como o sapato, era preto com detalhes verde.

— Mas você esta...

— Hm, não sei. Mas fiquei muito apaixonada quando vi. São tão lindos. — ela disse, olhando com amor para as peças sobre a mesa.


Lucius concordou. Por um momento pensou que ela já estivesse grávida, ela agia como se estivesse. Comprava coisas de bebes como se estivesse.

Isso aconteceu por quase um mês...



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Notas finais do capítulo

COMENTEMMMMMMMMMMM ♥



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