Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 54
54. RABASTAN LESTRANGE




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E o assunto morreu quando Rabastan se afastou do grupo, com Rodolfo ao seu lado. E Narcisa passou a contar detalhes sobre como é o Caribe para sua irmã.

— Ela sabia. E disse mesmo assim. — Rabastan disse.

— Ei, não foi de propósito. Sabe que esse assunto não pode ser mudo, mais cedo ou mais tarde Narcisa vai mesmo engravidar.

— Eu sei caralho! E não venha defender sua mulherzinha Rodolfo, ela falou de propósito sim.

— Você tem que superar Rabs, é serio. — ele disse, passando a mão no ombro do irmão.

— Eu sei, só que é... Difícil.

Rabastan e Rodolfo eram unha e carne.

Claro que isso era muito comum entre as famílias puro sangue, e obviamente na maioria das famílias.

Mas os dois ainda eram mais.

Rodolfo tinha dois meses quando sua mãe descobriu que estava esperando outro bebe. Tinha passado por um parto difícil do primeiro filho e tanto ela quando o senhor Lestrange se preocupavam com o que viria.

Rabastan nasceu e sua mãe morreu. Bom, a um ditado que diz: aqui se faz, aqui se paga.

Senhor Lestrange odiou seu segundo filho, para ele, Rabastan foi à causa da morte de sua doce esposa.

Prova disso foi desde novo, ter combinado o casamento de Rodolfo, enquanto ignorava completamente sua segunda semente.

Em contrapartida, Rodolfo amava Rabastan.

Nunca o culpou por nada. Sabia dos maus tratos com relação ao seu irmão. E decidiu que não permitiria que nada de ruim acontecesse a ele.

Foi o pai, mãe e irmão.

Estavam juntos a todo o tempo.

Ate que Rodolfo se casou.

Nesse tempo, Rabastan conheceu uma pessoa.

Ele já tinha desistido de qualquer esperança com alguém, já que a única pessoa que dava certo era com seu irmão. E agora estava casado.

Rabastan tinha grande senso de humor, por isso, conquistava alguns amigos. Mas não imaginou que seu lado cômico agradasse as mulheres.

Myra Abbott era essa mulher.

Se formou no ano anterior, junto com ele. Mas era Corvinal.

Uma menina loira, baixa e desengonçada. Usava óculos e parecia ser muito inteligente, tinha o sangue puro. E depois da comemoração da formatura deles, acabaram a noite juntos, embolados numa cama.

Ela parecia não se importar com seu estilo excêntrico e seu humor fora de hora.

Ela parecia gostar dele. O ruim que devido sua inteligência, achava digno abrirem o mundo para novas visões.

Isso quer dizer, aceitar os trouxas.

Rabastan nunca concordou e deixava claro, mas tudo tem seu preço.

Myra o escreveu poucos meses depois contando que estava grávida. Pedindo ajuda, pedindo um companheiro.

Tinha dezessete anos, estava fazendo cursos e já estagiava no ministério da magia.

Mas grávida solteira, perderia a chance de um bom emprego, seria mal falada em toda sociedade.

Rabastan estava desesperado.

Rodolfo o incentivou a se unir a ela. Afinal, a mesma gerava um filho dele e isso não iria passar batido.

Mas foi o lorde das trevas quem deu a cartada final, incitando o mais jovem Lestrange a não se misturar com alguém com um pensamento tão “liberal”.

E para resolver o assunto do bastardo, uma poção aqui e ali e pronto.

E foi o que ele fez. Calculou tudo, marcou um encontro...

— Pensei que não iria querer me ver mais.

— Por que não quereria? Trouxe algo pra você. — ele entregou uma caixa de chocolates e a bebida.

Passaram a noite juntos e ele prometeu que lhe daria uma resposta tão logo.

Mas, tão logo depois Myra aparatava frente à casa dos Lestrange.

Estava pálida e irreconhecível.

Já entrou lhe dando um bom tapa na cara de Rabastan.

— Como pode fazer isso comigo? Confiei que você resolveria.

— Myra, eu resolvi.

— Pensei que ficaríamos juntos. Gosto de você.

Ela gostava dele. Isso era novidade. E ao mesmo tempo algo amargava em seu interior.

— Fui ao meio da noite para o St. Mungus. Perdi meu bebe por sua culpa! O liquido da bebida que me deu. Tenho certeza Rabastan, certeza que foi você.

— Não queria estragar sua vida.

— Você me matou, não percebe? Matou meu filho. Nosso filho. É uma anomalia sem alma. É um monstro!

— Não foi isso... Myra...

Mas ela já tinha saído, meio que desesperada pela noite a fora.

Talvez ela nunca mais se recuperasse do choque de ter seu filho morto ainda na barriga.

E Rabastan tinha certeza que era mesmo um monstro filho de uma puta.

Que ao dar ouvido ao seu lorde tinha destruído qualquer possível relacionamento, destruído o que podia virar uma família.

Era um assassino.

NOTA/D.A: Nos livros diz que Ana Abbott era mestiça, sua mãe (Myra Abbott) tinha sangue puro e pela lógica, seu pai era um trouxa. Em Harry Potter e o Enigma do Principe, Ana Abbott saí da escola porque sua mãe estava morta. Foi morta por comensais, provavelmente por ter se misturado aos trouxas.

Então assim fica claro que Rodolfo nunca esqueceu Myra. Como saiu de Azkaban no livro cinco. Durante o sexto livro fez questão de matar a única pessoa que lhe deixava fraco, Myra Abbott. Mãe de Ana Abbott [.]

A festa transcorreu com mais acontecimentos, mas foi no fim que Narcisa se aproximou novamente de Lucius.

— Sabe, estava pensando em levarmos seu pai para viver conosco.

— Esquece, ele vai ficar se intrometendo.

— Meu bem seu pai esta estranho... Estou percebendo que...

— Aqui não. Na mansão conversamos, tudo bem?

E assim que chegaram à mansão, foi exatamente o que fizeram.

— Ciça meu pai esta doente. Não falei antes porque é algo intimo, mas agora é minha esposa.

— E é serio? — ela perguntou aflita.

— Varíola de dragão.

— Não tem cura Lucius... — ele encolheu os ombros.

— Já o chamei para viver conosco, ele disse que não quer passar os últimos dias sendo estorvo para as pessoas. Meu pai é orgulhoso.

— Assim como todos nós. Podíamos mandar Poli para ficar com ele então.

— Quem vai cuidar da mansão?

— Eu.

Lucius sorriu e negou com a cabeça. Narcisa não tinha sangue para isso. Mas o fato de sua esposa estar tão preocupada com Abraxas o deixava mole.

— Quem te deixou irritada durante a festa? Não pense que esqueci.

— Ah Lucius, não vamos dar atenção a isso, já passou.

— Não mesmo.

— Talvez Augustus tenha dito algo, sabe como não gosto dele e a recíproca é verdadeira.

— Você esta enganada minha inocente esposa... Não gostar é a ultima coisa que Augustus sente. — Lucius respondeu sombriamente.

Ele já estava irado.

— Não ligue para ele, nem dei atenção.

— Deu sim, ficou chateada, quero saber tudo que ele falou.

— Lucius não é importante.

— Agora Narcisa!

— Disse algo sobre nos encontrarmos, traição... Lucius não dê idéia, ele faz por recalque.

— Eu vou matar aquele filho de uma puta!

— Não vai nada. Basta apenas não deixar que ele nos atinja.


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Notas finais do capítulo

Pobre Rabastan...
Comentem *-*



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