Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 49
49. LUA DE MEL


Notas iniciais do capítulo

Opa capítulo novo!
*LEIA AS NOTAS FINAIS!!!!
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Narcisa acordou primeiro, suspirou enquanto se enroscava ainda mais na cama quente, ouvia uma respiração e lembrou que a cama enorme e confortável não era a da casa de seus pais, nem a de Hogwarts.

E que a maciez se dava pelas cobertas luxuosas e o corpo de Lucius colado ao seu.

Deu um sorriso.

Estava mesmo casada com Lucius, nada teria volta.

De repente sua mente começou a clarear. Nada teria volta.

Ela e Lucius estavam casados, qualquer falha que Andromeda trouxe para sua família fora apagada. Ele manteve o noivado dos dois, cumpriu sua parte em dizer que salvaria o nome dos Black no esgoto.

E fez.

Em contrapartida Narcisa teria de ser submissa, isso era tranqüilo. Mas Lucius só sabia exigir e exigir. Não foi assim na cama, mas sempre foi assim em todas as áreas.

Agora simplesmente não tinha necessidade de Narcisa agir como uma escrava em seu lar, era a senhora, a dona.

Não tinha que abaixar a cabeça para tudo que Lucius falava, estavam casados, queria conquistá-lo, fazer com que ele sentisse o mesmo por ela. Mas se visse que isso seria impossível, não disponibilizaria esforços em vão.

Nunca teve se implorar nada a ninguém. Muito mesmo sentimento.

Ninguém anularia esse casamento, agora seria ela mesma.

Afastou-se de Lucius com cuidado e foi ate o closet, pegou um vestido simples e foi ate o banheiro.

Quando saiu se sentia um pouco melhor, ao sair do local, viu que Lucius estava de pé no quarto, e tinha vestido a calça de pijama.

Ela não conseguiu evitar ficar vermelha.

Ele mal a olhou.

— Vamos tomar café, Poli vai te ajudar a arrumar suas coisas, vamos viajar. A chave de portal sai ás 12 horas, não podemos nos atrasar.

— Vamos viajar?

— Ah não ser que queira passar sua lua de mel na mansão, vamos sim. Agora vamos tomar café.

O café da manha foi rápido e silencioso. Rápido porque Narcisa não tinha muita fome. Silenciosos por causa de seu constrangimento.

Quando retornou ao quarto, tudo estava arrumado.

Ficou ainda mais envergonhada em imaginar alguém trocando seus lençóis, pegando sua camisola da noite passada que estava jogada em alguma parte do quarto. Era tudo muito novo.

Lucius ficou um tempo a mais na mesa, então seguiu para a biblioteca.

Sua cabeça dava voltas.

Tinha dormido com Narcisa e não acordou em momento algum, tivera uma noite de sexo e queria mais. Sempre fora insaciável nesse aspecto.

Ainda estava chateado com ela.

Mas era difícil manter a mente longe disso, Narcisa foi programada para fazer com que os outros se moldassem a ela, mas não Lucius. Ele não se permitiria.

No horário marcado, os dois foram para parte externa da mansão.

— E não se esquece de cuidar muito bem deles para mim. — Lucius ouviu a voz de sua esposa.

Ela se referia ao trio de pavões. Eram realmente lindos e Narcisa parecia estar vidrada.

— Pronta?

— Pronta.

Então foram sugados por uma simples garrafa pequena. Pousaram com facilidade. Assim que colocou os pés no chão, Narcisa sentiu a brisa quente em seu rosto.

Era quase claustrofóbico, já que tinha acabado de sair do inverno londrino e parado numa praia paradisíaca.

— Onde estamos? — ela perguntou. Quando ele segurou sua mão e seguiram em frente.

— Caribe.

— Caribe?

— Sim. Olhe... Não! Guarde a varinha. Não use mágica, não fale com ninguém, nem se encoste a ninguém. — ele sussurrou, parando de frente a um grande hotel com luxuoso.

— Eles são...

— São sim. Trouxas. Agora fique ao meu lado.

Narcisa tinha olhos arregalados e suas mãos apertavam com força a camisa de Lucius quando entraram no hotel.

No hall, um homem impecavelmente arrumado, os recebeu com duas taças de alguma bebida.

— Reserva em nome de?

— Lucius Malfoy.

— Ah claro, senhor Malfoy. O chalé de vocês esta pronto, a sua... — o homem olhou significamente para a mão de ambos. — Esposa não quer experimentar a bebida mais famosa do Caribe?

Narcisa já negava com a cabeça. Mas foi Lucius que respondeu.

— Não. Obrigado.

— Tenho ordens para levar o senhor ate o dono do hotel, Hector Travis. — o homem com simpatia, estendeu a mão para ela.

A moça apertou tão forte a camisa dele em suas costas, que o beliscou.

— Minha esposa é muito tímida senhor, mas vamos segui-lo. — Lucius respondeu.

— Entendo. Vocês têm apenas essas duas bolsinhas para ficarem duas semanas? Certo, entendi. Queiram me acompanhar, por favor.

Ele disse com rapidez, já que o casal a sua frente não parecia muito amigável.

Eram lindos. Ingleses, já sabia por causa da reserva. O homem tinha pagado adiantado e ambos tinham os padrões do hotel: eram ricos.

A mulher parecia assustada, e para ficar duas semanas, seria difícil apenas com duas malas de mão. Mas ele não podia interferir no gosto dos clientes.

Encontrou Hector Travis perto da saída lateral.

— Ora se não é Lucius Malfoy.

— Hector Travis, ou seria Travis Crabbe?

— Ah Malfoy, ninguém aqui me conheceria por esse nome.

— Não sei como você consegue conviver com eles assim, me da nojo. — Lucius disse.

— Algumas pessoas não são sortudas em nascerem podres de rico, e redes de hotéis da muito dinheiro.

— Veja só, esta ate falando como um trouxa.

— Vai te catar Malfoy, me diz como foi o casamento, meu irmão me mandou uma coruja contando os detalhes, a maior parte era falando de comida.

— John só pensa em comida. O casamento foi bom... Você com certeza conhece Narcisa.

Narcisa o olhou. Claro que ele a conhecia, ela também se lembrava do homem, irmão de John Crabbe, bem mais velho e menos gordo.

— Com o passar do tempo, você os trata como empregados e tudo fica bem. — ele apontou para um grupo de trouxas que passavam.

— Eu não me acostumaria. — Lucius disse.

— Claro que não. Por isso separei o chalé mais afastado. O hotel tem um salão especial para refeições, mas se não quiserem se misturar, podem recebê-las no chalé. Tem piscina privativa e uma praia em frente.

— Isso é bom.

— Coloquei proteção em volta do chalé, podem usar mágicas à vontade ali. Mas como entendo que isso é difícil, provavelmente devo apagar a memória dos meus funcionários durante essas duas semanas.

Lucius sorriu.

— Então é isso, estou hospedado com minha família num chalé do lado oposto, mas vamos nos encontrar mais Lucius, muita coisa para conversar.

Lucius concordou, mas negou internamente. Era amigo de John Crabbe, e conhecia muito bem Hector, mas era sua lua de mel e não encontro de colegas.

Quando entraram no chalé, Narcisa sentiu-se um pouco melhor.

Era bem moderno e trabalhado, cheio de aparelhos com luzes acesas que a deixavam desconsertada.

— Como ele consegue ficar tanto tempo com eles?

— Deve ter se acostumado e tem a ganância. Olhe que porcaria, não sei mexer com isso. — Lucius disse jogando alguns bolos de papel na mesinha entre dois sofás.

— O que é isso? Ouro de trouxa?

— Dinheiro. E precisamos dele aqui. Em Gringotes me explicaram que essa era a melhor forma de comprar em qualquer lugar.

— Como assim comprar? Isso é papel, não pode ser dinheiro.

— Ciça dinheiro de trouxa são assim, eles ate usam centavos, mas não é ouro, prata ou bronze de verdade. Em Londres sei que usam a Libra, mas converti para dólar que aceita em quase todo lugar.

— Ate aqui no Caribe?

Lucius deu de ombros.

— Somos turistas, esse tal de dólar tem que valer.

— Cem dólares quer dizer quanto?

— Entre doze a quinze galeões. Nosso ouro vale mais esposa.

— Claro que vale.

Narcisa foi ate onde estava o quarto, tinha uma grande porta que dava para uma piscina e logo atrás de uma divisória de vidro, se via a praia, azul e majestosa.

Agora ela entendia porque a Poli insistiu em levar tanta roupa de banho, pelo poderia estrear seus vários biquínis que com o frio de sua terra, eram difíceis de usar.

— Eu estava pensando sobre a comida, vamos comer o que eles comem?

— Esta se preocupando demais. Se não gostar do alimento, procuramos outro lugar.

— Ok. — ela abriu a pequena mala e agitou as varinhas, quase todas as peças de roupa foram instantaneamente arrumadas.

Lucius não tinha para onde fugir, talvez a idéia de uma lua de mel era bizarra, teria que passar muito tempo com Narcisa. Mas idéia era essa, não?

— Vamos tomar banho na piscina, se troque. — ele ordenou, indo dar um jeito de mudar a própria roupa.

Ela optou por um biquíni branco.

— Estou um pouco traumatizado com a cor branca. — ele disse, assim que ela saiu do banheiro.

— Lucius, pensei ter ouvido você dizer que o problema não tinha sido a cor... — ela parou de falar, ao ver que ele estava rindo.

— Esquece, foi uma piada. Você esta bonita, mas não vai usar essa peça na praia.

— Por quê? — ela se olhou num espelho enorme. O biquíni era lindo, com detalhes dourados, que por sinal eram ouro de verdade.

Ele se aproximou e a abraçou por trás. Merlin, só em abraçá-la, já sentia vontade de possuí-la.

— Porque é indecente.

— Todos os biquínis são assim.

— Então pode esquecer-se de usar qualquer um deles.

— Não pode fazer isso comigo, me controlar dessa forma é insano. São só peças de roupa.

— E você é minha peça. Consegue entender?

Ela virou de frente para ele, o abraçando e fazendo a melhor cara de inocente.

— Lucius seja um pouco flexível, vou estar ao seu lado o tempo inteiro. Hm? — ela passou o nariz, de uma forma extremamente carinhosa, no maxilar dele.

— Ta bem. Mas só se eu estiver junto.

— Ok.

Narcisa mal acreditava que tinha conseguido. Conseguido mesmo levar Lucius no papo.

Talvez com ele funcionasse outro tipo de abordagem. Talvez a forma branda e delicada pudesse fazer com que ela conseguisse tudo dele. Quem sabe ate algum sentimento desse coração tão frio?

A água da piscina estava quente. O sol também estava a todo vapor.

— Ah eu precisava disso. — ele fechou os olhos, enquanto flutuava na água.

Narcisa reparou seu semblante relaxado, o cabelo loiro ao invés de parecer mais escuro com a água, ficava cada vez mais claro.

Estava de bermuda. E como boiava, ela via tranquilamente os ombros leves e sem fricção.

A barriga magra, seus olhos pousaram no umbigo masculino, a serie de pelos que se estendia abaixo daquele local ate para dentro da bermuda.

Engoliu seco recordando a noite anterior, algo pulsou dentro dela, entre suas pernas. Desejo.


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Notas finais do capítulo

Agora o papo é serio:
Adoro escrever, principalmente para essa fanfic, tenho capítulos de sobra para postar, porque meu hobbie é escrever.
Mas dai quando vou postar, tem 7, 9, 10 reviews.
Ate aí tudo bem... Se a historia não tivesse pelo menos 60 leitores. Isso, SESSENTA LEITORES. E apenas uma média de 10 comentam.
Sei lá, os comentários me deixa alegre, gosto de saber o pensamento de quem esta lendo. Mesmo que seja um simples: "legal".
Saber se o próximo capitulo vai agradar ou deixá-los com raiva.
Das que comentam, sei todo mundo que é TEAM Lucius/ TEAM Ciça.
Mas e os outros?
Vamos valorizar? Hein? COMENTEEEEEEEM!
u.u
PS: vou fazer greve u.u



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