Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 48
48. CONSUMAÇÃO.


Notas iniciais do capítulo

Ay! +18 hahahaha...
Em, post novo... VEM GENTE!



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Só restavam os familiares. Cygnus parou frente ao casal, seu olhar de felicidade era contagiante.

— Ciça, você fez com que me sentisse o melhor pai do mundo. Como se tivesse feito algo certo, é meu maior orgulho.

— Ah papai...

— Não por você ter se casado com Lucius Malfoy, mas por tantos outros motivos. Nunca se esqueça que amamos você, e que tenha uma vida prospera, apensar de saber que será.

— E que me de um neto. — Druella e Abraxas disseram ao mesmo tempo.


A loira sorriu.

— Vou adiantar esse assunto a partir de hoje. Com todo respeito senhor Black. — Lucius disse.

Mas Cygnus apenas sorriu em concordância.

Sabia que por mais que a idéia fosse estranha, Lucius e Narcisa essa noite estariam juntos. Mas agora ele era seu marido.

E mesmo incerto sobre a vasta fama do Malfoy por longos anos, devido ao feitiço da família, tinha certeza que sua filhinha tinha se casado virgem. O que o orgulhava ainda mais.


Quando todos foram embora, restava apenas elfos e servos trabalhando. Lucius tinha desaparecido e Narcisa não sabia por onde começar, como agir.

O curso pré casamento não era detalhado nesse aspecto. Na verdade ela pensou que os dois fossem viajar, então teria essa noite de garantia, mas ele nada comentou sobre isso.

Foi para a suíte, o que seria seu quarto a partir de hoje.


Abriu o closet e viu que todas suas roupas estavam ali. Ate mesmo os uniformes de Hogwarts.

Tocou cada peça e lembrou-se de algo... Quando Lucius achou ruim seu vestido de renda em publico, e disse que queria que ela usasse algo do tipo quando estivessem casados.

Era isso!


A melhor maneira de começar a quebrantar seu marido frio, seria agradá-lo. Pegou uma camisola toda de renda preta. E foi para o banheiro.

O banho foi demorado e proposital, precisava criar coragem para encarar Lucius, ainda mais com um lingerie que não cobria nada, pelo contrario.


Vestiu um robe de seda por cima, soltou os cabelos e não se preocupou em se maquiar novamente, iria dormir logo... Ou não.

Lucius foi ate o quarto e não a encontrou, mas ouviu barulhos vindos do banheiro, provavelmente estaria tomando banho.

Encontrou-se nervoso. Nem mesmo quando transou pela primeira vez estava nervoso.


Na verdade era muito simples, ele ate o dia de hoje, nunca se preocupou com sua parceira, mas Narcisa era Narcisa. E sua esposa.

Quando a porta foi aberta, ele percebeu o rosto dela diferente.


Narcisa, como quase todas outras mulheres sem maquiagem, era quase outra. Os olhos menos fundos e maiores. As bochechas eram claras e a ponta do nariz empinado, levemente rosa. Alem de sardas no local.

Tudo isso era escondido debaixo de quilos de pó, base, blush e sombra.


Mas agora ele tinha acesso.

O cabelo dela estava solto e ela enrolava a corda do robe varias vezes na mão, nervoso. Com certeza.

Narcisa saiu do banheiro e deu de cara com Lucius.

Estava com um roupão, o cabelo loiro caído, sem o gel o escorrendo para trás. Estava na altura no queixo e ele ficava mais jovem com esse penteado despojado. Mas ela duvidava que um dia ele sairia de casa sem o penteado escorrido e clássico.


Ela sentiu medo em imaginar que ele podia não estar vestindo nada debaixo do roupão. Mas sua duvida foi tirada assim que ele o abriu, sem desgrudar os olhos dela um segundo se quer.

Ufa, ele usava uma calca de pijama.

— Não tem por que ficarmos nesse clima de tensão, não vamos fazer nada de errado. Sabe né? Venha aqui. — ele disse.


Para criar coragem de uma vez por todas, Narcisa tirou o robe, tentando esquecer que vestia uma camisola de renda onde sua pele era tudo que mostrava. E caminhou ate ele.

Lucius sabia que podia chegar exigindo, mas iria querer novamente, e pra isso a cooperação era tudo. Não era fã da idéia de conseguir sexo a força.

Ter as coisas por pressão era tranqüilo, mas sexo não.


Só que quando ela tirou o robe de seda e veio para perto dele, sua cabeça mudou de tática.

Será que essa garota não percebia que ele via TUDO por baixo da renda. E que por sinal ela não vestia NADA alem dessa camisola?

Precisava dela agora.


— Ciça olhe... — ele engoliu seco e olhou para o outro lado. Se continuasse olhando para ela o negocio ia ficar feio.

— Lucius.


Ela o chamou, assim que ele virou, ela segurou seu o rosto e o beijou.

Merlin!

As mãos dele foram diretas para sua bunda, trazendo o corpo feminino para mais perto. A coragem dela esvaziou quando sentiu o pênis dele endurecendo perto de sua barriga. Ela congelou.

Lucius percebeu a hesitação, mas nunca seria capaz de parar. Não queria e nem era licito, já que se deitarem era a consumação do casamento.


— Não vou parar Ciça... Hoje não. — ele murmurou, entre beijos no pescoço dela.

A boca dele em contato com sua pele, esquentava. Narcisa fechou os olhos e respirou fundo. A coragem aos poucos retornando. Sua mente gritava que ela não estava fazenda nada de errado, que não tinha porque ter vergonha. Lucius já tinha visto muitas mulheres nuas.


Suas mãos tocaram os ombros dele e desceu pelo seu peito. O sentiu respirar fundo.

As dele que antes estavam na bunda dela, desceram ate sua coxa e subiram novamente, erguendo a camisola.

— Não vai fazer tanta diferença, posso ver tudo.


Narcisa ergueu os braços quando ele deslizou a peça de roupa. Ouviu ele dar um gemido baixo, ao vê-la sem roupa.

Tinham poucas velas acesas, mas o bastante para ver tranquilamente.


Pousou sua mão na barriga dele, ate chegar ao cós da calça de dormir, mas Lucius afastou as mãos com força. Segurando-as em seguida e a puxando ate a cama.

— Lucius, estou ficando constrangida sem roupa e você vestido.

Ele fingiu não ter escutado.


Narcisa revirou os olhos.

— Vem pra cama Ciça, e eu vou te mostrar tudo. — ele disse.

Sua voz estava rouca quando tocou seu ombro e desceu ate os seios, acariciando o local calmamente.

— Malfoy... — ela murmurou, fechando os olhos.

— Vem...


*ALERTA CENA DE SEXO*

SE NÃO GOSTA DE NADA EXPLÍCITO, SUGIRO QUE PULE ESSE PEDAÇO. (mas quem não gosta? u.u)


E ela foi. Quando suas costas tocaram a colcha macia, se acomodou da melhor forma. Lucius permanecia de pé. A olhando completamente fixado.

A colcha era negra e Narcisa era tão branca quanto ele. Os cabelos loiros espalhados pelo preto do tecido se destacavam.


Ela não se parecia com nenhuma menina que Lucius tenha ficado. Sempre gostou de mulheres grandes, altas, com corpão, morenas. Avantajadas. O oposto de sua esposa.

Narcisa deitada sobre a enorme cama... Magra, delicada, pequena. Parecia uma garota de quinze anos. Tudo bem que ainda tinha só dezessete. Mas mesmo assim.

Narcisa podia não ser grande, mas sempre se destacou, fosse pelo estilo, pelo rosto perfeitamente lindo, ou pela riqueza e fama.


Agora no sentido físico? Era fina, com os seios aumentados por mágica. A bunda levemente empinada, a única coisa destacável ali, devido a ser magra.

E apesar de tudo isso, Lucius estava doido para tê-la. Era homem afinal.


Mesmo sendo diferente, sendo exótica. Era justamente por isso. Por ser Narcisa, por ser sua esposa.

Ele olhou os seios claros e intumescidos, frio, excitação... Não importava, ainda eram lindos.

Desceu seu olhar para a barriga funda, os ossos do quadril eram evidentes, mas seu olhar só parou quando chegou entre as pernas.


Lisa, fechada, depilada. E seu pênis pulsou em protesto por estar longe dali.

Rapidamente tirou a calça que vestia, ficando como ela, nu.


De inicio Narcisa fechou os olhos. Uma reação natural, mas então se lembrou de quão idiota era esse papel e resolveu fixar o olhar no rosto de Lucius. Mas era impossível!

Ela tinha curiosidade, queria saber como ele era o tamanho, a cor. Como ficava quando estava excitado.

As mãos dele estava sobre seu membro. Era longo e grande. Ou não. Ela nunca tinha visto outro, mas em sua mente, era grande.


Talvez a rasgasse ao meio, se desse sorte, ainda andaria no outro dia. Foi seu pensamento quando ele se aproximou e ajoelhou na cama ao seu lado. Era sim grande.

Lucius era alto e nada musculoso, ou teria apenas o típico músculo magro. Talvez homens altos tivessem probabilidade de serem grandes em todas as partes do corpo.


Quando ele deitou ao seu lado, Narcisa sentiu a temperatura do corpo dele, estava pegando fogo.

As mãos dele voltaram para seus seios e dessa vez acompanhadas de sua boca. Os lábios dele sugavam o local enquanto sua mão descia entre as pernas dela.

Narcisa fechou os olhos quando os dedos dele a exploravam naquele lugar.

Era tão intimo, tão sedutor. Tão gostoso.


Lucius a encarou e ela olhou de volta.

— Eu te amo. — a loira murmurou. A testa dele suavizou.

— Eu sei. — murmurou. — Me toque Ciça. — ordenou.


As mãos tremulas dela tocaram sem membro. Quente e completamente duro. Ela não entendia do assunto e mal sabia o que fazer. Deixou que os instintos a levasse. Ate que ele afastou as mãos.


— Não vou mais te machucar assim. — ele tocou o pescoço dela com delicadeza.

O local aonde ele tinha apertado estava bastante vermelho, o formato dos dedos marcados com clareza.

Ele beijou seu pescoço para confirmar a palavra, então os lábios foram para sua barriga e logo para onde estavam os dedos masculinos.


Narcisa tentou fechar a perna diante tanta intimidade. Mas quando sentiu os lábios dele no local, gemeu de prazer.

Era tão gostoso que após alguns instantes, seu quadril se movia sozinho quando ele a chupava e penetrava um dedo com delicadeza.

Estava bom, mas seu corpo sentia que ia melhorar, que algo maior estava por vir.


Foi nesse instante que Lucius ergue seu corpo, apoiando sobre um cotovelo seu peso. Ela sentia o pênis dele entre suas pernas, no local onde tinha estado seu dedo e sua boca.

Mordeu os lábios dele de leve, como uma gatinha manhosa se esfregando no corpo dele, buscando prazer.

Lucius queria tanto quanto ela esse prazer, colocou a mão livre na lateral do quadril feminino e a beijou.

No momento que pressionava sem cerimônias e de uma vez só, seu corpo para dentro dela.


— Isso sim é que é bom... — ele gemeu. Ficando imóvel.

Narcisa gritou e o beliscou. Seus olhos encheram de lagrimas, todo resquício de prazer se esvaziou.

Lucius sabia que a tinha machucado, era inevitável. A menina era virgem, e teria que passar por isso.

Imaginar ela passando algo assim com outro o fez urra de raiva, Narcisa era sua.


— Não se mexa, Lucius.

— Vai parar Ciça, Merlin. É tão justa, esta apertando meu pau...

— Não diga palavras baixas, como essa.


Ele apenas gemeu, beijando seu pescoço. Queria se mover, afundar nela algumas vezes. Talvez poucas vezes. Era tanto tesão e ela era tão apertada que provavelmente gozaria rápido.

— Não agüento mais, sim...


Ele murmurou saindo com cuidado e entrando novamente nela. Estava ciente da voz choramingando em seu ouvido e das unhas arranhando sua costela.

Tocou-lhe os seios e a beijou para acalmá-la.

Deu certo, seu corpo voltou a se movimentar, num ritmo primitivo e conhecido.

Imaginou tantas vezes esse momento, e nenhum pensamento foi digno de representar com igualdade.


Seu membro entrava apertado nela, fundo e molhado. Ouvia a voz dela cedendo, o corpo dela abandonando as barreiras e se permitindo sentir. Mas Lucius não suportaria por mais tempo.

— Vou acelerar só um pouco mais.

— Vai me machucar.

— Não... Só mais um pouco.

Ele disse com voz entrecortada. Movimentos rápidos unindo o corpo e Narcisa sentiu Lucius tremer sobre ela, o gemido longo de prazer fez com que ela também sentisse prazer em ouvir.

Ela passaria pela dor no inicio novamente, apenas para que ele emitisse algo como esse som.


Ele saiu de cima dela e deitou ao seu lado. Narcisa fechou as pernas e suspirou. Sentindo o incômodo no local, levantou e foi ate o banheiro.

Quando voltou, enrolada no robe de seda, Lucius ainda estava no mesmo local, mas coberto da cintura para baixo.

— Não acho minha camisola. — disse olhando para o lado.


Lucius deu uma risadinha do clima de constrangimento dela.

— Para que camisola? Vem deitar Narcisa.


Ela tirou o robe e deitou, se cobrindo com agilidade.


Era estranho estar num quarto grande e diferente. Numa cama diferente. Sentindo seu corpo diferente e de saber que Lucius Malfoy estava dormindo ao seu lado.

E isso seria para o resto de sua vida.

Alem do fato de estar nua.


— Você deveria ter alguma reação sabe. Era assim que agia com suas outras companheiras?

— Aff, não vou falar de outras companheiras com você, que estranho. E eu ia embora. Entendeu? Comia e saía fora. Estou aqui ainda, vou dormir aqui. Isso já é uma boa reação.

— Não. Esta aqui e vai dormir aqui porque é seu quarto.

— O que quer que eu faça Narcisa?

— Podia, sei lá. Abraçar-me.

— Viu como é mais fácil você falar o que realmente quer sem delongas?! E não vou te abraçar.


Ela sentiu como se uma coisa gelada escorresse pelas suas costas. Então a mão dele segurou a sua e ela fechou com força a mão, tentando evitar o contato.

— Se te abraçar, vou querer mais. Vou querer começar de novo. Você não vai agüentar, Ciça. É somente por isso.


Ela deixou os seus dedos entrelaçarem com os dele. Ele se explicou, isso já era um grande avanço.

O quarto estava numa tremenda escuridão.

Ela não conseguia dormir e pela força que sua mão estava sendo segurada, nem Lucius dormia.


Foi quando finalmente sentiu o braço dele em sua barriga, e se aproximou mais. Seu corpo colou no dele como se fosse uma grande almofada.

Então os olhos fecharam instantaneamente.

Lucius nunca tinha dormido com uma mulher.


Foi um dia cheio e com muitas primeiras vezes, já que também nunca tinha ficado com uma virgem.

Lembrou de como foi avassalador. Isso o fazia querer novamente. E se não fosse à situação penosa de sua esposa, com certeza exigiria isso.


Ela suspirou em seu ombro, estava dormindo.

Então ele fechou os olhos apenas para pensar em algo, e não abriu mais.


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Notas finais do capítulo

Eitaaaa, comentem!!



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