Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 45
45. ULTIMATO.


Notas iniciais do capítulo

Capitulo ebaaaaaaaa.
Ps: com direito a capitulo MAIOOOOR. A pedido de certos leitores, hmmm.
Espero que gostem!



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No outro dia, Narcisa aparatava junto com Bellatrix, Rodolfo, Rabastan e Regulo.

Era tão intimo andar com eles, todos ali faziam parte de sua família e isso sem duvida nenhuma, explicava muita coisa.


A festa do ministro seria numa salão para eventos muito grande, apenas as melhores famílias seriam convidadas. E Narcisa provavelmente morreria de frio com o vestido que estava.


Em pleno mês de Dezembro, o inverno congelante londrino, com certeza seria o bastante para trincar ate seus ossos.


— VESTIDO— http://migre.me/cSVQd


Ao chegar no local, era um típica festa da alta sociedade. Decoração bonita, pessoas te cumprimentando e ao mesmo tempo falando mal de você pelas costas.


Mas era fácil lidar com isso, a fofoca mais recente quando embarcou no inicio do ano, era que Narcisa tinha apressado o casamento para o fim do ano letivo porque estava gravida.


Isso era uma acusação muito seria, mas infundável. Já que estava estudando a seis meses e sua barriga continuava mais lisa que o cofre de muitas fofoqueiras que estavam ali.


"Iriam morrer de inveja", foi o pensamento da loira. Morreriam de inveja quando não recebessem o convite tão perfeito de seu casamento. Ficariam sabendo pelas amigas mais importantes que teriam a honra de irem em tal evento.



A atenção de Narcisa foi desviada quando tanto Regulo quanto Rabastan soltaram seus braços. A loira estava andando com o primo e o cunhado em cada braço. Isso era cavalheirismo.


Mas ao verem Lucius Malfoy a sua frente, os dois rapazes trataram de soltar a menina. O olhar de Lucius era bastante para deixar claro quem era o macho alfa.


Para marcar território.



Claro que ele sabia que Narcisa nunca ficaria com Regulo, mas Rabastan poderia ser seu cunhado, e ainda era homem. E se tivesse oportunidade, com certeza desfrutaria da companhia dela.


Mas qualquer um ali sabia do compromisso dos dois, todos aguardavam um deslize do casal "perfeito", esse deslize nunca iria acontecer.


E assim que os dois casassem corretamente, todos aguardariam o fruto desse relacionamento.


Já que Andromeda foi uma vergonha e Bellatrix era caso perdido. Estava casada há quase cinco anos e nenhum herdeiro estava para vir.


Ao contrario disso, sua fama corria...



— Bela, sabe que temos que encontrar o lorde das trevas hoje.


— Eu sei minha caveirinha.

— Sua irmã esta estranha, mal falou por todo trajeto, ela adora conversar.

— Ciça esta nervosa com Lucius, mamãe me contou que ele deve ter feito algo. Vou dar uma prensa no Malfoy.

— Bela, Bela, em coisa de casal não se mete. Eu não ia aceitar ninguém interferindo entre nós dois. — ele disse com convicção.

— Rodolfo, Ciça é minha irmã. Minha irmãzinha e me meto sim. Ate que eles tenham se casado, não são marido e mulher. Quando eles estiverem casados, não vou interferir, mas enquanto isso, faço tudo para protegê-la.


Rodolfo abraçou a esposa. O frio excessivo ajudava a tanto contato.


— Lucius riria se te ouvisse falar assim.

— Gosto do Lucius, sempre gostei. Mas juro caveirinha que o Malfoy choraria se sentisse o que posso fazer, caso eu descubra que ele esta fazendo Narcisa sofrer.

— Eu sei o que minha esposa maléfica pode fazer. É assustadora mulher!

— Não me viu com raiva, entre quatro paredes! — ela brincou.


O Lestrange deu um sorriso malicioso.


— Acho que vou torcer pra que essa festa enfadonha termine logo.

— Torça mesmo.

— Estou imaginando a cena de você com raiva entre quatro paredes, tomando todas as iniciativas e tal.

— Pare de pensar essas coisas seu pervertido!

— Você que me fez criar essa fantasia, agora aguenta sua bruxa atrevida!

— Shiiii, Reg, Rabastan e Ciça esta se aproximando. Tire esse sorrisinho da cara Rodolfo! To falando serio. — ela disse, mas estava rindo como ele.


E tão animada quando o rapaz. Afinal e apesar de tudo, ainda eram marido e mulher.



Narcisa não sabia como se portar frente à Lucius. Tinha deixado ele sem resposta e saído sem avisar no ultimo encontro deles.


Queria mesmo dar-lhe as costas e ignorar, mas sabia dos olhos das outras pessoas, não tinha o direito de fazer tudo, e o castigo de Lucius seria dado no momento certo.


Ele segurou sua mão, o olhar ancioso sobre ela. Não queria o desprezo da sua noiva.


— Esta linda como sempre Ciça.

— Obrigada. — ela respondeu sorrindo, mas o tom de sua voz era frio e seco.


Ele suspirou derrotado. Com certeza não seria facil.


Acabaram sentando numa mesa redonda e iluminada com velas, era bom dividir a mesa entre famílias intimas Bela, Rodolfo, Rabastan e Lucius tinham muitos assuntos em comum. Já Regulo permanecia neutro, como se tivesse maquinando algo. E estava.


Estava cansado de ser taxado como o sonso. Se Sirius era o atrevido, Regulo era o que todos pisavam. Sempre avaliado como desgraça para sua mãe. Agora eles iriam ver o poder que um Black tem. Assim como funciona com Bellatrix.


E ate mesmo com Narcisa, que alem de um casamento bem sucedido que estava encaminhado, conseguia que todos fizessem o que ela queria.

Regulo Black ia mostrar que de sonso não tinha nada.


— Com licença. — Lucius murmurou, soltando a mão de Narcisa.


O anuncio foi feito para todos que estavam na mesa com o grupo, ele tinha alguns assuntos pendentes com outros naquele evento.

Porem Bellatrix não perdeu tempo de ir atras do rapaz.

Voltava por um corredor acinzentado, quando agarraram seu terno impecavel.

— Puta que paril, quer me matar de susto! — ele murmurou para morena a sua frente.

— Posso te matar de verdade.

— Qual é o seu problema Bela?


A mulher respirou fundo.


— Você pode ser o queridinho do lorde das trevas, mas não esqueça que eu tambem sou.

— Do que esta falando?

— O que você fez com minha irmã?

— Ah isso... — ele disse com mais calma.

— Isso? Como pode falar com tanta tranquilidade?

— Bela, eu contei a Narcisa que tinha me tornado um servo dele. Foi só isso. — ele disse, sussurrando.


Bellatrix fez uma careta.


— Por que isso a deixaria desse jeito? Já esta acostumada comigo, Rodolfo e Rabastan.

— Ela me pediu para que não me tornasse um comensal. Eu não atendi seu pedido. Ficou com raiva.

— Ciça não tem que ficar com raiva por isso, é uma honra.

— Para sua irmã isso vai me atrapalhar a ser um bom marido.

— Não sei se você tem algo de “bom”, mas servir ao lorde das trebas é sem duvida mais importante que chateação de uma noiva. Mesmo ela sendo minha irmã.

— Agora você sabe o motivo.


Bellatrix teria de falar com Narcisa. Tinha esperança que a irma uma hora ou outra acabaria entrando para o grupo mais forte.


Mas bem que Voldemort avisou: Narcisa Black é só um nome, delicada, meiga. É doce, tão doce que chega soar enjoativo, sua irmã não aguentaria estar conosco. E não a force.

Era verdade.


Claro que Bela sabia que Narcisa podia ser tão doce quanto um veneno de basilísco, ninguém era inteligente o bastante para estar na sua reta quando ficava nervosa. Mas mesmo assim tinha que concordar, nunca serviria para se tornar uma comensal.


Só que daí pedir para que Lucius não se tornasse um era disparate demais. Ele tinha razão. E nem com o sangue de irmãs em jogo, Bellatrix ficaria do lado de sua irmãzinha nesse assunto.


A festa estava um verdadeiro saco e Narcisa se arrependeu de cada segundo. Mas tinha que fazer cena, e aguentar o clima enjoativo. Lucius praticamente a deixou sozinha, e voltou apenas para avisar que estavam indo embora.


Era isso.


Ela sabia que Bela e Rodolfo iriam com Rabastan numa reunião do lorde das trevas. Lucius a deixaria em casa e provavelmente iria também. Lembrar-se disso fazia com que ela ficasse cada vez mais irritada.



— Vamos aparatar, solte esse braço do corpo, esta me deixando nervoso você andando feito uma múmia.


— Estou com frio! Meu vestido aberto e se não reparou, esta nevando! — ela enfatizou a palavra nevando.

— Por que não disse antes?


Lucius desabotoou seu terno e colocou no ombro dela. Claro que sentiu um frio congelante ao fazer isso, mesmo estando com uma camisa social e o colete por baixo. Imaginou as costas de sua noiva toda de fora e o frio real que ela não devia estar sentindo.



Ao chegarem frente à casa da Narcisa, ela entrou no local quente e acolhedor, seguida por Lucius.


A enorme casa vitoriana que a família de Cygnus morava estava silenciosa.

— Seus pais?

— Viajando. Férias...

— Vai passar o natal amanha na casa de sua tia Walburga?

— Prefiro ficar trancada no meu quarto a ouvir o choramingo irritante dela durante o natal.

— Então você vem comigo, te busco as oito da noite.


Ela deu um passo atrás.


— Não. Prefiro ficar por aqui.

— Não estou te perguntando. Não vou deixa-la sozinha em casa.

— Bela vai vir.

— Então aviso Rodolfo que é para eles irem para a mansão.


Ela bufou.


— Ok.

— Vai dormir sozinha? Não quer que te leve ate sua tia?

— Lucius que parte de não suportar tia Walburga você não entendeu? Não quero sair mais de casa. O aniversario do ministro foi insuportável. Estou cansada!

— Mas vai ficar sozinha em casa?

— Tem os servos, tem elfos. Tem proteção magica e depois dessa reunião de vocês Bela e Rodolfo vão vir para cá. Que saco!


Ele pousou sua varinha no criado ao lado do sofá e sentou-se. Chamando ela em seguida.


Narcisa entendeu que ele queria o terno. E tirou upara entrega-lo.

— Obrigada pelo terno... EII! — disse tentando se levantar.


Lucius não só pegou o terno, como lhe puxou ate que ela tivesse em seu colo.


— Lucius me deixe levantar, isso não é certo...

— Não tem nada de errado em abraçar minha noiva.

— Não quero abraços. Não esta só me abraçando.

— Estamos sozinhos.

— Isso não importa.


Ele segurou o rosto dela, a forçando o encarar.


— Chega de bobeira. O que esta feito, feito esta.

— Fale por você. — ela disse com secura.


Ele a beijou. Firme, forte. A fazendo entender o que ele queria.


Deixando claro quem comandava a situação.


Empurrou a moça do seu colo, deixando-a deitava na sofá. E debruçando sobre ela.


Sem parar de beijar.

Narcisa sentia a barba dele por fazer arranhando seu rosto, o dente dele batia algumas vezes aos dela. Mordia alguns lugares.

Doía e era bom. E ela não queria gostar.


Ela o sentiu erguendo seu braço, depois o outro e segurando os dois acima de sua cabeça com apenas uma mão.


A mão livre tocou seu queixo e pescoço. Passou entre seus seios e desceu ate sua cintura.


— É tão boba se pensa que pode exigir mais do que eu. Já te avisei quem dita às regras, já te mostrei como funciona. Acho bom transformar sua carranquinha num sorriso doce. Acho bom transformar suas palavras secas em frases amáveis. Cansei de seu jogo. Lembra-se do nosso acordo? Cumpri minha palavra de tirar o nome dos Black da lama depois que a vadia da sua irmã se casou com um sangue ruim.



Ele apertava a cintura dela com força.


— Falei que me casaria com você. Minha parte esta toda encaminhada, te dei asinhas, e você acha que pode exigir alguma coisa. Cansei de seu joguinho Narcisa. Vou voltar a tomar as rédeas. Chega de graça. Não esqueça que posso te foder, inventar que não era virgem mais e cancelar nosso casamento. Será mais suja que uma porca, mais suja que Andromeda. Não esqueça que tenho esse poder e não me importo em usar.


Ela engoliu seco.


— Acho que finalmente estamos nos entendendo minha noiva. Espero que durma bem. Ate amanha ás 20 horas.


Ele disse saindo dali. Deixando Narcisa atordoada no sofá. Com medo, desespero e repulsa.



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Notas finais do capítulo

Agora o bicho pegou para o lado de Narcisa... proximo post é o de NATAL. Depois é o nosso tão sonhado... CASAMENTO!
COMENTEM LINDEZAS!



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