Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago
Quinta feira. 23h45min.
— Bela, eu adorei o presente. — Rodolfo disse sem rodeios.
Estavam sentados no enorme sofá da sala dos Black. No outro dia, uma sexta-feira treze, aconteceria à união do casal.
— Ah minha caveirinha, que bom que gostou! Nem preciso dizer o que acho do meu... — a morena suspirou.
Tinha trocado presentes nesse dia.
Bellatrix dará uma pena de sangue, sabia que as originais eram dificílimas de encontrar, e Rodolfo apreciou bastante o presente. Em troca, Bela ganhou uma linda adaga de prata, amor à primeira vista.
— Tenho outro presente para você.
— Outro Rodolfo?
O rapaz lhe deu um sorriso malicioso.
— Você merece Bela, amanha vai me dar o presente que quero há anos e sabe disso. — a moça ficou vermelha.
Tanto tempo Rodolfo lhe propôs que fizessem amor, alegou que se casariam e devido a isso, não tinha problema nenhum. Mas Bellatrix foi firme à decisão de manter os costumes bruxos na linha.
Por mais que sentisse desejo e vontade de experimentar o sexo, não cedeu a tentação.
Mas amanha seu dia chegaria, estaria casada e tudo passaria a ser permitido.
— Quero que conheça alguém, um amigo que esta trabalhando há um tempo em prol da melhor causa.
— Causa?
— Acabar com os sangues ruins e mestiços.
Bela deu um sorriso.
— Eu saberia se alguém estivesse trabalhando tão afinco nessa causa.
— Seu pai o conhece, no “nosso” meio, ele já esta bem famoso.
— Qual o nome desse homem tão nobre?
— Tom Marvolo, mas nunca o diga. Ele só atende por Lorde Voldemort.
— Gostei.
E quando a meia noite se aproximou, o casal aparatava frente a um casarão sinistro.
— Senhor. — disse Rodolfo fazendo uma reverencia ao homem que sentava a cadeira, no lado escuro da casa.
— Rodolfo. — a voz grossa e seca respondeu.
— Como o tinha comunicado, vim acompanhado de minha noiva, quase esposa.
— Bellatrix Black. — o homem respondeu.
A moça deu um passo à frente, na intenção de se apresentar. O homem ainda insistia em se manter sentado a escuridão.
O barulho de gemidos e gritos foi escutado. E algumas pessoas entraram no recinto.
— Como mandado meu lorde. — um homem entrou carregando outro que estava preso com correntes.
Bela conhecia os dois. O que falou era Avery, pai de Avery que estudava na turma de Lucius. O que estava preso em correntes trabalhava no ministério, terceiro nível.
— Esse é Peter Salvator, ele é nascido trouxa e esta trabalhando na Central de Obliviação. Ele “se” acha apto para exercer tamanha função. Tcs, tcs.
A voz de Voldemort era fria e transmitia todo seu nojo pela situação. Bellatrix emitiu um som que lembrava escarro e o movimento foi repetido por Avery e Rodolfo.
— Não tenho medo de você, nem de nenhum de vocês. Vou denunciá-los! — o homem gritou.
O dono da casa levantou dando passos lentos ate o homem ao chão. Vindo com calma para luz.
— É claro. — disse num tom de divertimento, antes de erguer a varinha e a voz. — AVADA KEDAVRA!
O flash de luz verde explodiu na sala e Bellatrix olhou para o homem que já admirava.
Ele era mais velho, os cabelos negros, pele branca. Os olhos... E algo queimou em seu peito.
O presente de Rodolfo era apresenta-la ao lorde Voldemort, sabia que sua noiva era contra o sangue imundo.
Sabia que Bela era violenta, mas no interior da moça tudo estava invertido. Ela se casaria amanha com Rodolfo. Mas o homem que foi capaz de balança-la apenas com a varinha, estava a sua frente.
— Assustei sua noiva, Rodolfo?
— Com certeza não, senhor.
— E você minha querida, esta a fim de entrar nesse grupo por uma causa tão nobre? — perguntou erguendo a mão para ela.
Bellatrix sentiu o fogo incendiá-la. Dobrou os joelhos e beijou-lhe a mão.
— É claro meu lorde.
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