Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago
Notas iniciais do capítulo
Booom, é isso, mais um capitulo lindo e maravilhoso.
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Gente, preciso saber se estão gostando, então pessoas que leem e não comentam, CUSTA COMENTAR? Vou puxar a orelha de vocês, é serio, sou má, sou uma Malfoy u.u
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E quem quiser deixe uma recomendação.
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OOOOK OOOOOOK, bora ler!
Ao aparatarem na mansão dos Malfoy, Narcisa mais uma vez estava no lugar que tanto gostava.
Cumprimentou a governanta e seguiram para biblioteca, aonde Lucius abriu com rapidez uma caixinha e mostrou o broche com um “M” lustroso.
— E o M de monitor ainda combina com seu sobrenome. — ela disse passando o dedo no broche.
E colocando delicadamente na camisa que ele vestia.
— Ficou perfeito. Lindo!
— O broche ou eu? — ele perguntou olhando para os lábios dela.
— Você. O broche. Os dois. — disse calmamente, antes de beijá-lo.
Ele deixou que ela se divertisse. Geralmente tomava todas as rédeas, mas queria ver aonde Narcisa chegaria enquanto tentava ser pra frente.
Passou os braços no pescoço dele, aprofundando o beijo. Passando com delicadeza a língua nos lábios dele, antes de morder.
— É garota, vai com calma.
— Te machuquei? — ela perguntou se afastando um pouco.
— Uhum.
— Serio Lucius?
— Todos os dias, dói tanto... Você nem queira saber.
— Mas dói? Todos os dias? O que?
Ele riu com vontade.
— Eu disse nem queira saber, é serio.
— Ok. E seu pai, como se comportou quando ficou sabendo que você seria monitor chefe?
— Disse que esperava isso, e que eu merecia.
— Claro que merece.
— E você, agora além de minha noiva, é um tipo de primeira dama.
— Bom, claro que é um posto alto, sou noiva do monitor chefe, provavelmente vou mandar em alguns pirralhos.
— Essa é minha garota.
Lucius preferiu não tentar abordar Narcisa sobre sexo. Ele queria, é claro, caramba. Era homem e estava a tempo sem uma mulher.
Mas ela tinha razão em um aspecto, seu pai descobriria antes dos dois se casarem, e por mais que isso não interferisse na cerimonia, com certeza Cygnus se sentiria traído por sal filha mais nova.
Os dias foram passando e eles se encontravam na estação de trem. Pais se despedindo, aquela historia toda. Os Black não eram tão comentados, não o fato de a filha ter traído a família.
O assunto eram os novos noivos. Lucius Malfoy realmente tinha salvado a fama de sua família, Ciça tinha que admitir.
E devia muito a ele. Devia tudo. E merecia abrir mão de sua própria vontade pelo que ele tinha feito.
— Animada? — ele perguntou.
Ela deu ombros.
Assim que entraram no Expresso de Hogwarts, logo foram para um vagão. Mas antes da porta se fechar, ouviram uma voz familiar.
— Ei Ciça, quanto tempo. — Narcisa sentiu o sangue gelar.
— Ei... Tom.
— Você emagreceu, mas continua linda. Bom, nos vemos por ai. — ele disse.
Ela sentia-se grudada no corredor. Respirou fundo e entrou no vagão. Os olhos de Lucius estavam nela, frios e calculistas.
Ela sentou ao seu lado.
— Acabou o showzinho?
— Não tem show nenhum Lucius.
Ele deu um sorrisinho e passou o braço nos ombros dela, a mão pousou no braço magro da menina e apertou contra seu corpo, antes de curvar ate seu ouvido.
— Não quero você falando com Thomas Scamander. Nem olhando, sem cumprimentando, muito menos ele encostando-se a você. Pode falar com ele que eu proibi. E se você me desobedecer...
Ela engoliu seco. Nunca tinha visto Lucius assim, ele falava com uma calma gélida. E ela sentiu medo.
Voltar para Hogwarts era sempre bom. O local acolhedor, as pessoas conhecidas. Narcisa passou um bom tempo contando para sua amiga sobre o noivado.
E a maior conversa foi com Severus, ele era maduro, inteligente e os dois se gostavam. Era alguém também que Lucius não se importava de ver a moça conversando.
— Você sabia que seu noivo esta no grupo de Voldemort? — ele perguntou baixo.
Quando os dois estavam no gramado, comendo besteira e falando mal dos outros.
— Lucius? Acho que não. Merlin, espero que não.
— Ele esta.
— Como você sabe? Esta indo também né Snape? Não minta pra mim, sabe como odeio.
— Fui algumas vezes, eu gosto. Ele me procura sempre para alguns... Serviços.
Ela arregalou os olhos.
— Sev, você tem o que? Quinze anos?
Ele encolheu os ombros. Narcisa sabia que ele era muito mais inteligente para sua idade.
— E será que Lucius já esta como Bela? Ai Merlin... Como eles chamam? Mensageiros da morte, sei lá.
— Comensais da morte.
— Isso. Que horror. Olhe, estou arrepiada.
Severo pegou outro feijão de todos os sabores, hoje só tinha pegado sabores horríveis, ia tentar o verde musgo. Bom... Gosto de carne assada.
— Não é surpreendente Lucius se tornar um comensal. Na verdade é a cara do Malfoy.
— Eu sei. Caramba, não quero que ele se torne um comensal. Minha família inteira apoia isso, mas não gosto muito do lorde das trevas.
— Então fale com Lucius, diga o que você pensa sobre isso.
— Ele não vai me ouvir. E vai achar que sou impertinente.
— Você é noiva dele, e isso é algo que vai refletir o resto da vida de vocês.
A conversa se estendeu, então foram jantar. Lucius era sempre o ultimo a sentar-se a mesa. Estava com seu trabalho de monitor em dia, era exemplar.
— Ei, podemos conversar hoje?
— Hm...
— Esta muito ocupado? É sábado Lucius.
— Eu sei, olha. Encontra-me meia hora depois do jantar naquela sala ao lado da estufa, ok?
Meia hora depois Narcisa estava lá. Sentada-se à mesa e bufando, porque Lucius não aparecia.
Estava quase desistindo de ficar ali quando a porta foi aberta.
— Desculpe, não sou de me atrasar.
— Eu sei. Lucius você tem que tirar um tempinho pra você. É sue ultimo ano aqui.
— Estou aqui com você sim? Então é um tempo para mim.
Ele se aproximou e a beijou, queria calar a boca dela. Não gostava dos outros cobrando as coisas, muito menos atenção.
Narcisa estava de calça, não era comum ela vestir-se assim, mas usava às vezes.
E Lucius usava uma calça jeans escura e camisa de manga longa na cor grafite. Tinha barba crescendo e um sorriso sacana ao perceber que esta entre as pernas dela.
— Ei, como estão os primeiros dias de aula? — perguntou tentando puxar algum assunto com ela.
— Hm, bem tranquilo.
— Lucius? — o tom dela era serio. Isso não devia ser bom.
— Fale Ciça.
— Você tem vontade de ser um comensal? — ele arregalou os olhos.
— Bom... Por que essa pergunta?
— Ah. Fiquei sabendo que sempre vai às reuniões, sei como funciona, Bela me deixa informada. Só fiquei curiosa.
— Imagino como você sinta vontade que me afilie aos comensais, sim?
Ela começou a negar com a cabeça.
— Não. É justamente o contrario. Ia te pedir, mesmo sabendo o quão abusada eu estaria sendo, mas não faça isso Lucius.
— Sua família inteira apoia ao lorde Voldemort, fiquei curioso para saber o motivo de você não pertencer a esse circulo.
— É muita morte, muitos crimes envolvidos, mesmo que seja por uma boa causa. Não quero correr o risco de perder alguém.
Ele estalou os lábios.
— E por que se preocupa comigo e não com sua família? Ate onde sei sua irmã, cunhado e concunhado estão totalmente envolvidos.
— Você é minha família Malfoy, ou será. É com isso que me preocupo. Quero ter um marido. E um pai para meu filho. Não quero a lembrança de alguém que foi morto pelo lorde ou por algum auror.
Ela foi ficando vermelha e com raiva, mas não parou de falar.
— Não quero um marido preso em Azkaban, envergonhando meu nome! Quero alguém que esteja em casa à noite, que passei e faça viagens comigo, que ensine o filho a voar, jogar quadribol, fazer magica. É isso que quero para minha família. Bela é problema dela mesma. Você é minha futura família.
Lucius engoliu seco.
Nunca viu Narcisa assim, nunca a viu falar com tanta emoção e convicção. Era envolvente, maravilhoso.
Um sentimento primitivo tomou conta de seu ser. Essa mulher era mais do que qualquer uma.
Sem saber o que fazer, puxou suas mãos e encostou seus lábios nos de Narcisa.
— Não vou me tornar um comensal. Eu juro. — disse com nos lábios dela. Então o beijo aprofundou.
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HMMMM... Ciça toda defensora,hum?