Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 27
27. UM ANJO OU... UM AMIGO.


Notas iniciais do capítulo

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Então vou continuar aqui mesmo, ainda temos alguns capitulos antes do fim. Postei porque tive bastante comentario, então quanto mais comentarios, mais rapido posto =D



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― Ela esta pirada, com certeza. Mas relaxa, não vou me chatear com sua namorada.

― É...

― Mas um conselho de amigo, se fosse você, sairia desse relacionamento o mais rápido possível, ela é do tipo controladora Luc, você viu o que ela pode fazer. ― Augustus disse.

― Não sei, não é tão simples como terminar um namoro. Implica muitos negócios... E não sei se quero. ― foi sincero.

― Bom, quer um pouco do baseado?

― Não.

Lucius respondeu, saindo dali.

Algo ainda não tinha acalmado dentro dele, ele tinha certeza que Narcisa saiu chorando, conhecia seu rosto. E isso, apesar de tudo, o deixa chateado...

― VOCÊ É UM TREMENDO RETARDADO!

― Ei seu louco, quem pensa que é?

― Sabe muito bem quem eu sou, e a merda que fez... Qual é o seu problema?

― Olha Snape, vou dar um desconto por você ser legal, e nem sei do que esta falando.

Severo respirou fundo e segurou o braço de Lucius. O mesmo olhou para o local aonde o menino segurava. Segurava com força, e estava com raiva.

― Narcisa já foi correndo chorar no seu ombro? ― Lucius perguntou indiferente.

― Não mesmo e você sabe que ela nunca faria isso.

― Então por que esta enchendo meu saco?

― Porque você é muito idiota Lucius, como pode fazer isso com ela?

Lucius encarou o menino.

― Como sabe o que aconteceu? ― perguntou com frieza.

Severo nem omitiu parte alguma.

― Ontem à noite Ciça me pediu que desse um recado para Augustus, achei estranho, pois ela sempre o detestou. O recado era mentindo que estava doente e não poderia encontra-lo.

Lucius ouvia com cuidado, sentindo como se tivesse feito algo de errado.

― Passei o recado e percebi que ele ficou com raiva. Hoje cedo Narcisa estava distante e estranha, preocupada com algo e fugindo toda vez que Augustus aparecia. Quando chegou a noite, resolvi segui-la.

― Você seguiu sua amiga? ― Lucius perguntou tentando desviar a atenção do foco.

Severo ergueu a mão, deixando claro que era para Lucius ouvir e não falar.

― Então entendi tudo. Quando ela chegou, ele foi agarrando-a. e tentando beijá-la. Ela ameaçou vomitar caso ele fizesse, então o ouvi falando da ameaça. Queria ficar com ela, transar sabe... Queria que ela fizesse com ele o que vocês dois fizeram na viajem.

A garganta de Lucius tinha fechado. Não conseguia engolir e mal mal respirar.

― Ela então ameaçou contar pra você, ele a provocou e ela saiu. Eu sabia que ela iria te encontrar, fui atrás. Mas não a vi em lugar nenhum, resolvi voltar para o quarto andar e cheguei à parte que você a chamava de mentirosa e tal.

Lucius passou as mãos no cabelo, bagunçando o que sempre foi impecável.

― O que faz pensar que acredito em você? ― perguntou por fim.

― Você sabe Lucius, sabe que estou falando a verdade. Sabe que Narcisa nunca inventaria isso... Ela nunca mentiria pra você, porque você sabe que ela é doida por você, completamente apaixonada.

― Merlin, o que eu fiz? ― ele disse, encostando a parede fria, sentindo uma pontada na barriga.

― Exato. O que você fez?

― Eu vou matar Augustus, pode ter certeza... ― o loiro disse virando para refazer o trajeto que tinha feito.

Severo segurou sua mão.

― Não. Vai precisar de muito mais que quebrar a cara do Rookwood, para ganhar Ciça de volta.

― Verdade... Alguma ideia?

― Sempre. Amanha Augustus vai infernizar Ciça, com certeza vai contar vantagem pelo o que você fez. Você pode ficar escondido, ouvir, e aparecer de surpresa.

― Boa...

Lucius respirou fundo. Estava com raiva de si. Por ter feito algo tão baixo, por ter feito Narcisa chorar e se decepcionar.

Dormiu muito mal e no outro dia, seu mau humor era evidente. Esforçou-se para tratar Augustus normalmente, e quando estava só, contou para Walden o que o outro tinha feito.

― Filho de uma ramareira!

― Não sabe como estou me segurando para não arrancar o couro dele.

― E a Black?

― A vi rapidamente durante o café da manha, nem olhou para mim, passou direto.

― Com razão.

― É.

Narcisa estava desolada, pediu permissão para se ausentar das duas ultimas aulas de quadribol e foi para biblioteca.

Imaginou boa parte de seus sonhos e expectativas indo embora. Lucius não confiava e nem acreditava nela.

Agora provavelmente Augustus abusaria ainda mais de seu posto, pensou que simplesmente não poderia ficar com Lucius se isso acontecesse.

Para alimentar seus medos, antes do jantar, encontrou com Augustus no lado de fora do castelo.

― Ei Ciça, esta bem né? Hahaha.

― Não me chame assim, seu completo idiota!

― Nervosinha, que coisa.

― Vai para o inferno Augustus!

Virou-se para sair dali, mas ele apertou seu braço.

― Viu com quem brincou? Se fudeu sua metida, achava mesmo que Lucius trocaria minha amizade por você? Uma buceta não tem tanto poder assim.

Narcisa se sentiu tão ultrajada que deu um tapa com toda força em seu rosto. Sua mão chegou a queimar com a força.

O olhar dele era tão mortal que ela deu um passo atrás antes de sair dali.

Ele a segurou pelos cabelos e ela se sacudiu.

― Me solta, eu vou gritar... ― ela ameaçou.

― Grita, cara tô ficando de pau duro... Essa coisa de violência me deixa excitado.

― Você é doente, me solta Augustus. Esta me machucando. ― os olhos dela encheram de lagrimas quando ele puxou com mais força seu cabelo.

― Seu filho de uma puta desgraçado! Solte ela. ― Lucius disse se aproximando.

Severo sabia o que estava fazendo, era penoso ver sua amiga sentindo dor. No momento em que Augustus segurou Narcisa pelos cabelos, Lucius virou um bicho ao seu lado.

Mas mesmo assim, Snape o segurou para ver mais antes de interromper. Precisava mostrar para o Malfoy, quem era seu amiguinho.

― Lucius?! Foi essa sonsa que me bateu. ― Rookwood disse.

― E por isso esta revidando? Tire as mãos da minha namorada!

Lucius disse, Narcisa saiu do aperto de Augustus no mesmo momento que Lucius avançava para ele.

O soco foi tão forte que o menino cambaleou e o sangue voou.

Augustus não conseguia nem revidar, enquanto Lucius o esculachava com facilidade.

Pegou o rapaz pelo cabelo castanho e forçou que o encarasse.

― Tem sorte de eu não querer usar minha varinha, seria capaz de mata-lo. E pode ter certeza que farei isso se te ver novamente perto de Narcisa.

Ele deixou o menino no chão. Sem se preocupar se ele falaria para o diretor da casa deles ou não.

Olhou para Narcisa.

Ela estava colada em Severo, com a mão na boca e visivelmente assustada. Então, ele foi ate ela.


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