Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 11
11. MANSÃO MALFOY.


Notas iniciais do capítulo

Adoro ler os comentarios, acabei atrasando por postar esse cap, ando passando mal, então ficou dificil. Mas ele chegou!



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Narcisa foi para o quarto separar seu vestido. A roupa era um preto justo no corpo. E aproveitou a roupa básica para colocar um colar extravagante.

Ao chegar à mansão foi bem recebida pelos empregados.

— Oi querida, sou Poli a governanta.

— É um prazer Poli, sou Narcisa Black.

— Já a conheço. O senhor Malfoy já vem.

— O senhor Malfoy já chegou. — Lucius disse entrando no salão de visita. — Malfoy são sempre pontuais, aprenda.

Ele disse apontando para Narcisa. A loira mal teve tempo de olhar para o lado e logo constatou que Poli tinha saído.

— Lucius, sua casa é muito bonita.

— Que coisa, pensei que fosse perfeita. — ele disse olhando para os próprios dedos.

Narcisa deu um sorriso.

— Não. É só muito bonita. Vai ficar perfeita quando estiver decorada do meu jeito. — disse com firmeza.

Lucius deu uma gargalhada antes de olhar para ela.

— Hmm, então é uma Black mesmo, possui veneno. Sabe que cheguei a pensar que era um protótipo ou coisa do tipo, toda perfeitinha.

— Que gracinha, mas não. Não sou um protótipo, nem perfeitinha e isso não foi uma amostra grátis do meu veneno Malfoy. O meu veneno de verdade é letal.

E Lucius a olhou de cima ate baixo, Narcisa sentiu o rosto corar com um olhar tão abusado. Então o rapaz ergueu as mãos.

— Tudo bem. Estamos em paz, nada de venenos.

— Por mim, esta ótimo desse jeito.

As horas seguintes Lucius se preocupou em mostra-lhe o espaço que a mansão dispunha. No fim, pediu a Poli que preparasse um chá e a levou ate a biblioteca.

— Isso não deveria ser proibido? — perguntou a loira apontando para uma mão que decorava o recinto.

— Sim, mas não para minha família.

— Então acho que vou acerta no presente.

Ela disse entregando-lhe um embrulho. Era uma concha negra, ao abrir, levantou-se um fogo azulado.

— É a concha gubraiciando, do mar morto, possui o fogo perpetuo.

— Eu sei. É linda Ciça, e muito valiosa.

— E proibida. Existem duas dela e as duas pertencem a minha família, ou pertenciam, já que agora uma é sua.

— Bom, minha família vai ser a sua daqui um tempo.

Ele disse fechando a concha e colocando no centro dos livros, acima da cadeira principal.

— Obrigado pelo presente, eu adorei.

— Você merece.

Ela disse olhando para o local onde a concha estava. Ao virar-se para ele, o pegou encarando-a.

— Lucius. Claro que você deve saber... Quem é Tonks?

— Que Tonks?

— Estuda em Hogwarts, o nome não me é estranho, mas...

Lucius arregalou os olhos e a ficou estupefato.

— O que você quer com o Tonks? Por Merlin!

— Nada, só queria lembrar a quem pertencia o nome.

— Ele é aquele monitor da Grifinória. Ted Tonks, um metamorfomago sangue-ruim.

E Narcisa lembrou.

Ela ate tinha achado graça quando entrou em Hogwarts e um menino alguns anos mais velho passeava fazendo todos rirem com as mudanças na cor de cabelo.

Era diferente, quase não se viam bruxos metamorfomagos.

Então ela descobriu que ele era filho de pais trouxas, e perdeu a graça para ela.

Ele também era monitor da Grifinória. Isso mesmo, Ted Tonks.

E o sangue-ruim que tinha escrito para sua irmã. Merlin. Isso era o fim do mundo.

— Para que tanto interesse no Tonks?

— Nada. — a loira deu um sorriso. — Só o nome que veio a minha cabeça e não conseguia identificar de onde era.

— Porque não era importante.

— Isso. Não era.

— Sabe que fiquei feliz em ter aceitado esse compromisso, meu pai realmente queria.

— Eu não tive escolha, sabe disso Lucius. Mas também acho uma união favorável.

— Tenho um sangue puro, sou rico. Com certeza para você é favorável.

A loira deu um sorriso.

— Talvez você não tenha percebido, o que eu acho impossível, mas também tenho sangue puro, sou rica e linda.

Ele deu ombros.

— Acho que não percebi.  — disse virando-se.

Narcisa respirou fundo. Com raiva.

— Ok. Não serei tão mal. Você é bonita, ate porque se não nem cogitaria esse casamento. Mas não é tudo isso que pensa. Não mesmo.

— E você é isso tudo? — a moça perguntou com ironia. Ele gargalhou.

— Sou muito mais do que isso tudo.

— Ok, não sabia que estava frente ao poderoso Merlin.

— Ai, ai.

A loira sentou no sofá, contrariada.

Lucius era ainda mais arrogante e convencido que ela imaginava.

— E como vamos ficar? Como vamos agir? — criou coragem e perguntou.

— Agir?

— Sim. Vamos agir como namorados, ou continuar como conhecidos...

— O que você quer Narcisa? Não estou entendendo o porquê dessas perguntas.

— Digamos que você tem uma fama extensa com relação a conquistas amorosas. Se estivermos num compromisso para casarmos, não aceito que fique com outra garota.

Lucius a encarava. A loira parecia estar sem jeito, mas não quebrava o contato visual.

— Isso tudo é ciúme? Mas já?

— Isso tudo é porque tenho uma fama a zelar, que não inclui ser chifruda! Então dos dois uma: ou vamos agir feito namorados e suas aventuras estão acabadas. Ou tiro esse anel, e quando estiver perto da data de noivarmos, coloco de novo.

— Esta louca ou o que? Tirar o anel? — perguntou não acreditando no que ouvia.

— Claro. Não serei a idiota que namora contigo, enquanto se diverte com metade da escola, Lucius.

— Se tirar o anel é como se não tivéssemos compromisso algum!

— Então se decida.

— Tem a audácia de pensar que pode me colocar contra a parede, Narcisa Black?

— Sabe que não é isso...

— Quero você todas as noites na minha cama.

A loira abriu a boca e colocou as mãos no colo, totalmente assustada.

— Como ousa? Como ousa falar comigo com tanto atrevimento?

— Esse anel é o símbolo do nosso compromisso e não sai do seu dedo. Você mandou que eu escolhesse entre namorarmos ou ficar com as outras. Escolho assumir o namoro, simples. Mas então você terá de fazer o papel que as outras fazem. Simples, não?

Ela negou com a cabeça, sem acreditar no que ouvia.

— Nunca aceitaria tanto disparate. Você sabe que eu nunca concordaria com isso.

— Claro que não. Então como ficamos? Acho que você pode se esforçar em liberar para que eu fique com outras meninas...

— Ás vezes. Bem de vez enquanto. E que seja a coisa mais escondida que irá fazer, Lucius entenda, isso é importante para mim. Se fosse o contrario você iria querer descrição.

— Tudo bem.

— Na verdade, acho que devemos ter o mesmo direito. Eu bem que poderia continuar a ficar com Tom e...

— Nem cogite essa ideia.

— Qual é o problema? Se você pode, eu também.

— Não. E para que você iria querer ficar com aquele perdedor.

— Tom é inteligente, bonito, me trata bem. Para trocar uns beijos.

— Eu sou inteligente, bonito, te trato bem e se o problema foi beijo, posso resolver isso. Além de tudo seu compromisso é comigo.

A loira não sabia o que falar mais.

Lucius era tudo que suas irmãs falavam e mais um pouco. Conseguia o que queria, sempre. Mas Narcisa também era conhecida por ter tudo o que queria, e ela tinha certeza que Lucius ficaria a seus pés.

Um dia.

Mas ficaria.

Lucius achou engraçado Narcisa tentar persuadi-lo, era apenas engraçado, pois ela, nem ninguém seria capaz disso.

Ele sabia que ela tinha ficado chocada com sua proposta, a loira nunca aceitaria e Lucius nem imaginava que ela pensasse nisso.

E de qualquer forma era muito inocência da parte de Narcisa pensar que Lucius tinha que ser como ela.

Já não bastasse que fossem se casar. Exigir que ele não ficasse com outras mulheres? Nunca.

Além do que, os desejos dele eram amplos e exóticos. Narcisa nunca seria capaz de satisfazê-lo nesse ponto, e pouco importava, ela só teria que ficar calada, o acompanhar, e dar-lhe um herdeiro. Em troca poderia ficar em casa, comprar o que quisesse e o obedecer.

O clima do encontro tinha ficado relativamente mais tenso. Narcisa tinha o nariz torcido em desagrado e Lucius estava enfadado da loira.

—Acho que já vou. —disse.

Ele concordou num aceno.

— Semana que vem tem um evento importante no ministério, o próprio ministro convidou meu pai e com certeza a sua família irá, quero que vá comigo, será uma boa ocasião para todos saberem sobre nossa união.

— Tudo bem, vou com você.

Ao chegar a casa, Narcisa só queria sumir. Estava cansada, exausta e um pouco arrependida. Talvez estar planejada para se casar com alguém como Lucius não era mil maravilhas.

E ainda teve que aguentar sua família fazendo mil perguntas.


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Notas finais do capítulo

É isso.
Se quiserem mandar algumas ideias, não da para aceitar todas, mas a gente tenta.
E a fanfic é focada em Lucius e Narcisa, mas vai começar a aparecer um pouco mais de Bela e Andromeda por aí... Aguardem.