Estava completamente entediada enquanto caminhava pela mansão. Já faz quase um mês desde a minha primeira missão e até agora não apareceu nada pra fazer alem de me encher de doces feitos pelo Keji (o cozinheiro) que, aliás, estavam maravilhosos.

Olhei ao redor e notei a paisagem estranha. Sim, eu decidi me perder na minha própria casa pra achar algo de interessante. Agora eu estava num corredor mal iluminado. As paredes eram negras, diferente do vermelho sangue normal e o chão era de madeira. Também tinha bastante poeira como se aquilo não fosse usado á séculos. A única porta que tinha ali era uma de carvalho negro (não sei se existe) enorme e bem antiga no fim do corredor. Não sei por que mais senti uma energia estranha vindo dalí.

Caminhei pelo corredor ansiosa pelo que encontraria. Abri a porta com tudo e dei de cara com um quarto que seria normal se ao lado da cama não tivesse suspenso com correntes, UM CAIXÃO (?).

Dentro dele havia um garoto de cabelos castanhos com orelhas de gato pretas e faixas ao redor dos olhos. Suas roupas eram meio (N/a: completamente se quis dizer) estranhas. Como eu sei a aparência dele? A partir da cintura dele pra cima o caixão era transparente (N/a: Sim, estranho).

Meu plano era abrir o caixão mais assim que o toquei as correntes começaram a brilhar e as correntes começaram a se afrouxar largando o caixão suavemente no chão. Abri ele assim que elas pararam de brilhar e coloquei a mão no pescoço dele procurando pulso. Sua pele clara era extremamente fria mais ele estava normal, como se só tivesse desmaiado.

-USUIII – gritei e alguns segundos depois ele estava ao meu lado olhando o garoto

-Sim?

-Leve ele pro meu quarto – apontei pro garoto

Algumas horas depois...

-Unn – resmungou o garoto sonolento – Onde estou?

-No meu quarto – respondi sorrindo – Está melhor?

-Sim – falou se sentando na cama – Obrigada, mais, quem é você?

-Misaki Blackblood, Grã-duquesa de Cherryblast – falei sentando ao lado dele – E você?-N-não me lembro. Só lembro-me de uma voz me chamando de Cheshire – falou meio sem graça

-Tudo bem. Por que estava naquele caixão?

-Como eu disse não me lembro de nada

-Hum. Você pode ficar aqui até se lembrar se quiser – falei acariciando as orelhas de gato dele (N/a: Viva as gatolomaníacas ou seja lá qual a palavra -.-‘)

-Nyah~ - acidentalmente ele soltou um miado, ri

-Usui, chame o povo. Temos um novo morador por aqui – falei pra ele que parecia com um pouco de ciúme

-ELE É TÃO KAWAI COM CIÚME – pensei/gritei em pensamento

Cheshire: http://4.bp.blogspot.com/-tqsr4krkr5Q/TXPJBFEWuOI/AAAAAAAAAyU/e7mbJBKwGoM/s1600/cheshire.jpg

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