Distance escrita por London 1D


Capítulo 62
Meu Carro


Notas iniciais do capítulo

Hiiiii, me superei hoje, cedo pra caramba não? kkkk' então é que todas as sextas-feiras eu fico sozinha no trabalho e escrevi o cap inteirinho hoje. Gente vcs lembram da votação pra nova fanfic e tal? enfim, quem ganhou foi como menino foi o Liam, agora preciso da ajuda de vocês mais uma vez, provavelmente todas as meninas entrarão, mas eu escolhi alguns que eu gostei e preciso saber o nome da principal: os nomes são: Brenda, Julia e Victoria, então votem por reviw, msg privada, tumblr (http://dreamsofmichele.tumblr.com/) ou twitter @Michelee_Duarte



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POV Mi

“Agora estamos sozinhos em Londres. Vai continuar fugindo?”

Ok. Agora eu estava sem Harry,sem proteção com algum maluco ou maluca  cuidando minha vida, já posso morrer? Entrei no carro li inúmeras vezes o bilhete, o problema é que era impresso, ou seja, nunca vou conseguir decifrar quem é pela caligrafia. Dei a partida no carro e analisei todos os carros que estavam por perto. Sai cuidadosamente, prestando muita atenção. Liguei o radio para me distrair, mas quando se esta com medo tudo parece oferecer perigo, por sorte cheguei intacta a Galeria, estacionei o carro e quase sai correndo, mas simplesmente respirei fundo sai do carro e andei cautelosamente até minha sala.

Bia já estava na portaria. Suzi em sua sala.

- Bom dia Bia.

- Bom Dia Mi.

- Bia, eu não aceito nada que não tenha remetente, tudo bem querida? – eu não seria loca de receber mais alguma coisa dessa pessoa escrota.

- tudo bem Mi.

- Obrigada Bia. Qualquer coisa só me chamar.

Passei pela sala de Suzi cumprimentá-la e fui para minha sala. As palavras do bilhete simplesmente estavam fixas em minha mente, e ficavam me atormentando. Eu precisava do apoio que me conhecesse realmente, que soubesse quando eu estava com medo: Harry devia estar descansando pela longa viagem, Isa e Jaque estavam na aula, e bem, Bia e Suzi não me conheciam por completo, ainda. Peguei o telefone e o primeiro telefone que me veio à cabeça foi o meu antigo telefone, ou seja, Brasil. Eu sei que seria cedo demais no Brasil, mas eu precisava ouvir minha mãe.

- alo – a voz firme de meu pai, de meu protetor não estava tão grossa quanto as que ele me xingava ou até mesmo a normal dele, obviamente ele estava dormindo.

- pai. – meus olhos já marejados implorando por cuidado, carinho ou apenas um abraço deles.

- Mi, meu anjo, como você ta, aconteceu alguma coisa? – as lagrimas já cortavam meu rosto mas não contaria sobre essas coisas, era bem capaz de me mandarem voltar, o que eu não faria por nada nesse mundo.

- oi pai, não aconteceu nada não, eu sei que é bem cedo ai, mas eu tava com saudades. Eu to bem e vocês? – ta, eu não tava tão bem assim, eu tava quase sozinha, com um ou uma maníaco (a) no meu pé, mas tudo bem.

- eu não to muito bem, tua mãe ta me batendo, ela quer falar com você. – meu pai, dramático como sempre, sorri fraco ouvindo e lembrando suas manhas.

- deixa eu falar com ela.

- só um pou... MICHELE, O QUE ACONTECEU VOCÊ NUNCA LIGA, O QUE FIZERAM PRA VOCÊ? É POR QUE O HARRY TA LONGE...- meu pai ia continuar sua fala mas minha mãe não deixou, eu tentava interrompe-la mas ela falava sem parar. – AI VOCÊ LEMBRA DE NÓS NÃO É.

- MÃE! MÃE PARA DE FALAR. – finalmente ela parou de falar e começou a rir.

- Desculpa Mi, mas e ai, o que aconteceu?

- oi mãe, não aconteceu nada, eu estou bem, eu não ligo porque a ligação é uma fortuna sabia?! O Harry já chegou em Los Angeles  e sim eu estou com saudades dele, mas também liguei pra saber de vocês e porque estou com saudades. Teve alguma pergunta que eu não respondi?

- acho que não. – ela disse rindo, era impressionante como minha mãe parecia uma menina, mesmo com seus 43 anos, não que eu esteja chamando-a de velha, mas ela era como uma menina de 20 e poucos anos. – e o trabalho?

- está ótimo, alias estou no escritório, agora que sou sócia de Beth posso tudo aqui. – disse ironizando. – estou criando uma coleção, e a vista é incrível, vou tirar umas fotos do escritório e te mando mais tarde ok.

- tudo bem, eu espero.

- eu queria que vocês estivessem aqui! – controlei a voz de choro e as lagrimas também.

- eu também queria estar com você meu BB.

- mãe, eu tenho que desligar, como eu disse a ligação não é tão barata eu tenho que trabalhar. Amo vocês, venham logo me ver.

- assim que conseguirmos nós vamos. Mas meu anjo... você não vem final de ano?

- eu vou passar com os meninos mãe, eles estarão em Orlando, e já combinamos que iremos pra lá, todas as cinco, vamos passar na Disney. Mas assim que eu conseguir eu vou, tudo bem?!

- uhum, nos te amamos, seu pai esta mandando beijos. Se cuida minha pequena. Te amo.

- também amo vocês. – e assim a ligação acabou. Sempre falávamos em como a vida muda quando se tem um namorado, ela sempre me incomodava, “quando você tiver namorado, as festas aqui em casa você nunca vai estar, vai sempre estar com a família dele”. Eu sou filha única, mimada não só pelos meus pais, mas sim pela família toda.

Peguei meu bloco de desenhos e comecei desenhar as roupas imaginando toda minha família, e bem, surgiram inúmeras idéias e os desenhos estavam ficando realmente bons. Tirei um tempinho pra comer alguma coisa, estava com fome não tinha comido nada pela manhã e meu Niall interior suplicava por algo, peguei um café na cozinha e um pedaço de bolo, e fui para minha sala, tirei as fotos e passei-as para o e-mail de minha mãe. Antes mesmo de voltar ao trabalho ela me respondeu.

“Ual, é a coisa mais linda que eu já vi. Parabéns minha menina, tomara que tudo de certo em sua vida ai, pelo jeito Londres era tudo o que você imaginava, mostrei as fotos para todos da empresa e ficaram com a boca aberta, rsrs. Estou orgulhosa de você.”

Rapidamente respondi-a:

“espere para ver pessoalmente, é ainda mais incrível. Te Amo”

Levei as coisas até a cozinha, conversei um pouco com Bia e depois fui para a sala de Suzi, ela também já tinha alguns desenhos prontos, e incrivelmente lindos, eram simples, suas características eram extremamente britânicas.

Depois de tirarmos algumas duvidas voltei para minha sala. O tempo passou rapidamente. Meio dia fui buscar Jaque e Isa em seus colégios, como uma ótima amiga. Contei-as sobre o novo bilhete e até elas ficaram assustadas, pelo menos todo o medo havia passado, ouvir meus pais e espairecer a cabeça fez um bem danado.

Fixemos o almoço como sempre, com musica e feito loucas, depois de arrumarmos tudo levei Jaque para a faculdade, e comentamos que ela precisava de um carro, afinal, ela não estava me pagando para isso, claro que tudo na brincadeira, ela nunca pediu para que eu a buscasse, mas a faculdade era longe demais.

Fui para a loja entreguei alguns dos desenhos para as costureiras e fiz mais alguns. Sai da loja as cinco horas meu carro estava com um risco enorme, e ninguém tinha visto nada, ao lado dele um estilete usado para riscá-lo não tinha nenhuma duvida de quem fez isso era a infeliz ou o infeliz pessoas que estava cuidando da minha vida.


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