Refazendo O Passado. escrita por GRT, Juliana


Capítulo 8
Descoberta.


Notas iniciais do capítulo

Como prometido o segundo cap de hoje!



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*Lumus*

Remo estava deitado em sua cama, fazia uma semana que a lua cheia havia passado e ele não sentia o cansaço habitual talvez fosse por que estava mais preocupado com outra coisa, ele tinha acordado cedo de mais e decidiu esperar o horário do café chegar para levantar-se e acordar os amigos, pensando nos fatos que haviam acontecido desde o inicio do ano letivo. Há dois meses atrás, dia primeiro de setembro, ele nem imaginava o que aquele ano reservava primeiro: misteriosamente quatro alunos viajaram no tempo e caíram aqui em 1978, depois Lílian para de falar com Snape de vez, nem bom dia nem boa tarde para então começar uma amizade com Tiago, Pedro andava cada vez mais sumido estava sempre na cozinha, comendo. Sirius decidiu, há duas semanas atrás, que queria alguma coisa, de novo, com Maria.

Os fatos mais recentes, porém, resumiam-se em que Lílian finalmente perdoou Tiago por, como ela mesma insistia em dizer, ser um idiota, burro e ingênuo por ter acreditado em Yang o que, obviamente, era mentira, já que todos sabiam que ela se remoia de ciúmes por dentro, esse fato, porém, ninguém se atrevia a contar-lhe. Aconteceu que certo dia, duas semanas depois de terem brigado, Lily tropeçou nos pés do maroto de óculos e por pouco não caiu, já que Tiago segurou-a bem a tempo e pediu desculpas, Lílian que não era burra nem nada entendeu imediatamente que aquele pedido de desculpas não era por ela quase ter caído e sim por ele ser um “idiota, burro e ingênuo” a menina, então, respondeu-lhe: “Contanto que isso não se repita, está desculpado, Tiago.”.

Mas é obvio que não era isso que estava atormentando a cabeça de Remo o motivo, de ele ter perdido o sono, eram os quatro estranhos viajantes. Apesar de serem de outra época não era bem isso que o atormentara, o que o deixara sem sono, era o modo como agiam entre eles e também com os outros, parecia-lhe que sempre, que falavam sobre sua vida, omitiam parte da história. Eles agiam de modo diferente um dos outros, mas sempre levavam Remo a acreditar que escondiam algo. Harry certa vez dissera-lhe que não tinha pais e como se tivesse arrependido de ter-lhe dito isso começou a contar que eles, infelizmente morreram num acidente de carro e por isso ele tinha aquela cicatriz, mas ele falou tudo tão rápido que Remo só entendeu coisas como “Acidente... Carro... Cicatriz...” E algumas outras palavras alheias e sem sentido para logo depois sair pelo retrato da mulher gorda e evitar ao máximo conversar com Remo. Hermione, porém respondia a todas as suas perguntas e, ele tinha certeza, se disse para a menina contar toda sua história de trás para frente ela o faria, como se tivesse decorado. Gina era evasiva e sempre, sempre, respondia suas perguntas com mais perguntas e ele acabava se embaralhando e respondendo, fora que ela e Harry andavam muito juntos, o que não ajudava nem um pouco já que ele tentava evita-lo. Rony era o mais atrapalhado de todos e sempre deixava alguma coisa escapar contribuindo ainda mais para “investigação” de Remo.

De todos os amigos Remo, é claro, era o único que havia percebido o quão estranho o grupo de viajantes era. Ele sempre, junto a Lily, sempre fora o mais observador a garota, porém parecia ter construído uma amizade tão forte com os viajantes que nem ao menos ousava desconfiar de qualquer um deles. Remo sempre fora assim, cauteloso, temeroso, sempre com pé atrás demorava a confiar em alguém ele achava que ser um lobisomem o influenciara a isso como se fosse instinto ele sempre procurava proteger a ele e a sua matilha que, nesse caso, eram seus amigos, não que ele achasse que os novos “amigos” oferecessem algum perigo, pelo contrário, mesmo que seu instinto dissesse que não tinha alguma coisa neles que ele não sabia como fazia confiar...

Mesmo assim Lupin ainda estava com o pé atrás principalmente com Harry, aquele garoto, como ele conseguia ser tão parecido com Pontas? E aqueles olhos, alguma coisa dizia a Remo que ele conhecia aqueles olhos só não conseguia lembrar-se da onde. Fora os outros indícios que levavam Remo a uma só alternativa, mas ele, mesmo não intencionalmente, não conseguia acreditar, não podia imaginar Tiago, maroto, alegre e, às vezes, meio infantil como... Ah, para ele já chegava ia esclarecer aquela história e ia esclarecer hoje.

*****

As aulas daquele dia passaram arrastando-se e cada vez que Remo pensava que, muito provavelmente, mais tarde teria uma conversa séria com o outro Potter ficava mais nervoso, por mais que quisesse esclarecer essa história, não gostava nem um pouco de botar os outros contra a parede. Jantou, anormalmente, quieto não que ficasse falando e brincando o tempo inteiro como seus amigos, Tiago e Sirius, mas geralmente sendo “um bom maroto”, como diria Almofadinhas, ele participava de algumas brincadeiras e piadas, nada que atraísse olhares curiosos para si. Remo nessa noite decidiu ficar em silêncio pensando no que exatamente falaria para Harry. Falaria, ele, com todos juntos? Ou só com Harry? Chegaria e diria o que?

E com esses mesmos pensamentos terminou o jantar e, mesmo sem perceber, caminhou junto aos amigos até um sofá e algumas poltronas no salão comunal, mas antes que ele e Harry sentassem-se uma idéia perpassou sua mente e ele disse:

- Ahn... Harry eu vi que você é bom em DCAT, será que você poderia... Ah me ajudar? – Remo odiava mentir e não sabia o fazer por isso enrolou-se todo. Deu uma rápida olhada ao redor para verificar se alguém havia percebido, mas o fato de Lupin não saber mentir passou despercebido já que todos acharam que ele estava com vergonha de pedir ajuda.

- Ah... Claro. – Harry demorou um pouco para responder, vendo como a vida lhe pregava peças agora ele, Harry Potter, ajudaria uma pessoa na matéria da qual ele lecionaria no futuro e lhe daria aulas, e lá estava com seu futuro professor pedindo a ajuda em coisas que mais tarde iria ensiná-lo... Aquele pensamento era realmente muito confuso, talvez, nem Mione conseguiria explica-lo.

Remo e Harry foram para um canto mais afastado e sentaram-se em uma mesa. Harry percebeu que Remo não fora buscar seu material só o encarava nos olhos, intrigado.

- Você não vai buscar a mochila? – Perguntou Harry quebrando o contato visual.

- Não.

- Então como posso te ensinar algo?

- Não quero que você me explique nada.

- Por que Diabo me chamou até aqui se não quer que eu lhe explique nada?

- Só quero que me diga a verdade.

- Q-quê?...Do... q-que vo-você esta falando não estou entendendo...? – Perguntou Harry nunca vira Remo Lupin tão sério em sua vida.

- Quero que responda as minhas perguntas com sinceridade.

- Talvez algumas eu não possa...

- Você veio do futuro, não veio?

- Por que quer saber? – Perguntou o moreno de volta, havia ouvido algumas conversas de Remo e Gina.

- Não me faça de bobo. Veio ou não?

- Você não ouviu Dumbledore dizer que não era pra ficar falando disso? – Perguntou evasivo e irritado “poxa por que ele tem que ficar perguntando isso.” Pensava Harry desesperado. – Eu vou embora daqui. – Completou levantando.

- Não vai, não. – Cortou-o Remo segurando seu pulso e fazendo-o sentar novamente.

- Por que eu devia lhe contar alguma coisa? – Pediu Harry sentado novamente.

- Não quero que me conte nada, pelo menos por enquanto, só quero que me confirme.

- Então ‘ta, me de um bom motivo para eu confirmar qualquer idéia sua?

- Por que se eu contar às idéias que passam pela minha cabeça nesse exato momento para, qualquer um dos, meus amigos eles irão ficar desconfiados. – Harry sabia que era verdade os marotos eram muito ligados e se Remo dissesse qualquer coisa, até mesmo que ele era um comensal da morte, eles prestariam atenção ao menor movimento de Harry. – Se você não me disser a verdade eu juro que conto. E eu saberei se for mentira.

Harry ficou, por um momento sem ação, surpreso demais para falar qualquer coisa depois de um momento ele suspirou e disse.

- O.K. Mas você terá que prometer que não contará nada a ninguém... E outra coisa eu só responderei perguntas diretas, ou seja, só responderei “sim” ou “não”.

- Eu prometo não contar... Se você me disser tudo o que eu quero saber.

- Certo, comece. – Disse Harry ainda a contragosto, mas no fundo estava feliz por finalmente poder falar daquilo com alguém que não fosse Rony, Hermione e Gina.

- Você, e os outros, vieram do futuro. Não vieram?

- Sim.

- Você é filho do Pontas? – Remo foi direto, afinal essa era uma das perguntas mais importantes em sua “lista” e, sinceramente, não estava com nenhum pouco de paciência para ser calmo.

Harry assustou-se com a pergunta, achava que não estava tão na cara, afinal, mais ninguém tinha percebido. Sorriu internamente, no fim seu futuro professor continuava o mesmo, observador, sempre sabendo das coisas só havia uma diferença: nesse tempo Remo Lupin ainda se dava o direito de ser um Maroto. Então Harry, mesmo sabendo que aquilo seria errado afinal havia prometido a Dumbledore, resolveu ser honesto e dizer a verdade. Remo tinha prometido não contar, Para não desistir Harry disse rápido:

- Sim. – E então, para sua surpresa total, Remo sorriu finalmente havia confirmado suas idéias murmurou um “eu sabia!” e fitou Harry atentamente antes de dizer.

- Agora só nos resta saber quem será a sua mãe, hein?

- Bom, sinto muitíssimo, mas isso não é uma pergunta direta, portanto não poderei responder. – Respondeu Harry sarcástico.

- E nem precisa, já que você é a cara do Tia... Do seu pai. – Sorriu maroto vendo Harry fazer uma careta “vai, que alguém escuta”, pensava, mas no fundo achou engraçado nem no passado ele fugia da frase “você é a cara do seu pai...” Só estava faltando uma parte dela “... Só tem os olhos da sua mãe”, mas está veio logo em seguida só que um pouco modificada. – Só que os olhos do Pontas não são verde-esmeralda, não que eu fique reparando, mas um olho assim é facilmente identificado e eu que já vi esses olhos em algum lugar, e se eu já via eu devo conhecer a... Futura Sra. Potter, mas a pergunta é: De onde? – Lupin olhou descontraído para o lado, mais precisamente onde os amigos riam de alguma coisa, Lílian sentindo ser observada olhou para trás e viu Lupin, acenou sorrindo. Remo viu Lily virar-se E fitou a ruiva, acenando, mas não deu atenção a isso estava olhando nos olhos dela, verdes, incrivelmente, verdes iguais ao do... Harry.

- Lily!? – Perguntou, ainda olhando a garota, a incredulidade estampada em seu rosto, virou-se rapidamente para Harry. – Você... Lílian... Tiago... Você não está dizendo que... Lily!?

Harry, apesar de ter sido descoberto, deu um pequeno sorriso, era engraçado ver Remo tão assustado e incrédulo afinal mesmo sendo amigos de Tiago ainda era O Potter e Lílian ainda era A Evans e Potter e Evans não se misturavam dessa forma era como água e vinho. Harry afirmou positivamente com a cabeça. Remo suspirou pesadamente pensando “O.K. isso é definitivamente demais, mas... Agora que já sei metade da história eu quero saber o resto”. Passou-se um tempo enquanto Remo pensava deu um pequeno sorriso e pensou como Lílian havia mudado com relação a Tiago e percebeu que a garota já começava a gostar do moreno Tiago Potter, enfim, tinha conseguido conquistar sua ruivinha. Remo pigarreou e disse:

- Mas, afinal por que vocês, os viajantes, não falam nem olham direito para Pedro? – Harry fechou a cara.

 Harry olhou profundamente para Remo enquanto seus olhos assumiam uma textura extremamente sombria e triste, pensou e acabou respondendo com a voz fria:

- Como já disse, antes, essa não é uma pergunta direta, portanto não respondo. E se eu respondesse acabaria contando coisas sobre a minha história que você realmente não gostaria de saber, acredite em mim. – Harry levantou-se, mas antes de virar-se de costas Lupin exigiu:

- Pois, agora eu quero saber a sua história.

- Se, não? – Perguntou Harry com desdenho.

- Se não eu conto pros meus amigos tudo o que você me contou. – Ele disse sorrindo maroto.

- Achei que você cumprisse com a sua palavra, Lupin. – Harry achava, agora, que estava enganado quanto a sua antiga opinião sobre Lupin, ele não havia mudado um pouco havia mudado completamente.

- E, eu cumpro, porém eu prometi não contar... Se você contasse tudo o que eu queria saber. – As, antigas, palavras de Remo pareceram ecoar na cabeça de Harry “Eu prometo não contar... Se você me disser tudo o que eu quero saber.” Harry não acreditou que ele tivesse planejado tudo, e não acreditou ainda mais em si mesmo por ter caído.

- Eu não acredito nisso. – Remo alargou o sorriso. – Hum... Certo esteja aqui no salão comunal as 00h00min. – E depois de pensar um pouco concluiu. – Traga o mapa e a capa também.

*****

Às 00h00min Remo descia as escadas do dormitório carregando o mapa do maroto e a capa da invisibilidade de Tiago que ele havia pegado “emprestado” do mesmo, percebera que Harry não estava mais na cama, quando saiu. Finalmente terminou de descer as escadas do dormitório masculino e, para sua surpresa, encontrou lá embaixo, não só Harry, como Rony, Gina e Hermione. Ficou olhando os quatro pararem de falar, assim que ele chegou, Rony olhou para ele e disse, sorrindo:

- Então, você descobriu, é? – Lupin abriu a boca para responder, que sim, mas foi impedida por Hermione que recriminou Rony:

- E você ainda sorri né, Rony? Será que não vê que isso é perigoso? Sabia que muita coisa pode acontecer? Professor Dumbledore disse que ninguém poderia saber do futuro. E se ele contar a algu...

- Eu não vou contar nada a ninguém, O.K.? – Remo a interrompeu. – E que mal tem se alguém souber. Afinal de contas o que vocês vieram fazer aqui, digo, no passado?

- Você trouxe o que eu pedi? – Harry recebe um aceno afirmativo, com a cabeça, de Remo. – Certo então, como somos muitos e a capa não vai cobrir todos nós.

- Mas onde nós...

-Será que daria certo se eu tentasse expandi-la? – Perguntou Harry sem dar atenção a, quase, pergunta de Remo.

- Talvez. – Respondeu Hermione com um ar pensativo.

- Remo, você poderia nos emprestar a capa de Tiago? – Perguntou Gina.

- Ah... Sim, mas se algo acontecer com ela, ele me mata.

Gina pegou a capa e deslizou-a para as mãos de Harry que a pegou, habilidoso, apontou a varinha para a mesma e, ainda com certa duvida, murmurou:

- Engorgio! – Foi instantâneo, no mesmo momento, a capa da invisibilidade dobrou de tamanho fazendo o garoto sorrir e dizer, - ótimo agora vamos. – Ele virou-se em direção ao retrato da mulher gorda.

- Onde. Nós. Vamos? – Perguntou Remo de modo pausado e irritado, estava cansado de eles falarem como se ele não estivesse ali.

- Para a sala precisa. Imagino que você, como o maroto Remo Lupin, a conheça. – Harry sorriu sabia que Remo não tinha a mais remota idéia do que era sala precisa, só podia ser essa a razão de ela não se encontrar no mapa. – Bom, vamos?

Eles andaram até o sétimo andar. No caminho, por sorte, só tiveram que usar a capa uma única vez, quando um monitor da sonserina passou no mesmo corredor que eles. Ao chegarem ao sétimo andar Harry passou três vezes em frente à parede, até que uma porta de marfim surgiu ali que ele abriu. A sala havia se transformado numa sala ampla e confortável, lembrava a eles o salão comunal da grifinória, que tinha sempre um ar pitoresco e reconfortante, todos se sentaram e ficaram em silêncio por um tempo até que Remo não aguentou aquilo e disse:

- Hum. – Fez uma pausa -, se você quiser, pode começar.

- Você tem certeza que quer mesmo saber? Eu já disse que você não vai gostar, coisas ruins aconteceram no futuro, coisas muito, muito, ruins.

- Quero, tenho certeza de que eu quero, e quero saber de tudo nos mínimos detalhes. – Respondeu decidido.

Harry pensou por onde começar se direto, para a parte de “meus pais morreram tive uma vida difícil e perigosa até que recebi a missão de vir para o passado para salvar o mundo de Voldemort, fim.” Ou “quando eu era um bebê uma profecia foi feita...” Por alguma razão a primeira alternativa parecia bem mais fácil e menos dolorosa, mas ele queria detalhes, não queria?

-Certo. Vocês me ajudam se eu precisar? – Perguntou aos amigos, eles assentiram. – Então vamos começar. - Deu um longo suspiro, e Remo percebeu que o que viria a seguir seria muito difícil de ser dito.-Logo depois que vocês terminaram Hogwarts, eu imagino que um ano depois, meus pais Tiago e Lílian, como você mesmo descobriu. – Remo deu um pequeno sorriso. – Bem, eles se casaram Sirius foi o padrinho do casamento, um ano depois eu nasci Sirius foi meu padrinho também, mas então uma profecia foi feita a qual, falava sobre um bebê e Voldemort e, naquela época, dois bebês se encaixavam nos “pré-requisitos” esses bebês eram, eu, como você já devia ter imaginado, e um outro bebê chamado Neville Longbottom. – Lupin abriu a boca para questionar, mas Harry foi mais rápido. – E antes que você pergunte, sim, ele é filho de Alice e Frank, pois bem a “moral” dessa profecia era que: um não podia viver enquanto o outro sobreviver, ou seja, um dos bebês teria que matar Voldemort ou ele o mataria. Então o querido lord. - Harry falou esta frase com um sacarmos muito triste. - escolheu, por algum motivo a mim, sem alternativa meus pais se esconderam em Godric’s Hollow Alice e Frank foram pegos logo depois e foram torturados, por meio da maldição cruciatus, até ficarem loucos – Remo fez uma cara de pavor e medo, piscou os olhos rapidamente como se não acreditasse como a vida era injusta com as pessoas. “Isso é por que ele ainda não viu o que virá a seguir”, pensavam todos os outros. - Mas voltando ao assunto principal, meus pais fizeram o feitiço fidelius eles quiseram botar Sirius como fiel, mas ele não quis disse que era muito obvio e que deveriam por Pedro...

- E por que, não eu?

- Porque não você? Pelo simples fato de que você, quando se formou, saiu para viajar e estudar DCAT e, como todos sabiam que tinham um espião entre eles, à pessoa mais provável era você, não que eles não confiassem mais em você, mas e se você tivesse sendo controlado por Voldemort, eles não poderiam arriscar. Enfim botaram Pedro como fiel do segredo, mas Pedro, o maldito Pedro, era o traidor, era um maldito comensal da morte e ele entregou meus pais... À ele... à Voldemort...- Nesta parte Harry já podia se ver bem triste e com um grande ressentimento, Mione vendo isso iria pegar sua mão, mas percebeu que Gina já havia feito.

- Você só pode estar brincando. – Disse Remo dando uma pequena risada nervosa e forçada. – Pedro não faria isso, Pedro é... Pedro, o Rabicho, o maroto...

- Isso, isso mesmo. Continue pensando assim para você ver o que acontece. – E para a surpresa total dos presentes quem disse isso foi Gina. – Parece que a máscara dele está funcionando bem, não parece? – A garota parecia, nitidamente, irritada.

E antes que Remo, ou qualquer outro, pudessem dizer alguma coisa Harry continuou:

- Bem de qualquer jeito, na noite de trinta e um de outubro Lord Voldemort foi atrás dos meus pais. Estávamos em Godric’s Hollow, eu tinha apenas um ano, - enquanto Harry contava a história ele tinha uma voz triste e fria, mas não chorou nem nada, estava completamente composto por fora por dentro, porém remoia-se por dentro, se alguém o visse falando disso assim, normal. Diriam que ele era frio e não tinha coração, mas ninguém sabia como ele realmente se sentia, sentia um vazio dentro do peito tão grande que era impossível descrever em palavras. Hermione sempre se emocionava ouvindo esta parte da historia, mas dessa vez não chorou, mas segurou a mão de Rony tão forte, que este até se assustou. – Quando ele chegou meu pai, mandou minha mãe subir comigo para o andar de cima, minha mãe subiu e começou a botar coisas em frente à porta do meu quarto conosco lá dentro, numa tentativa vã de nos proteger, Lá em baixo Voldemort... Bem, lá em baixo... – Remo olhava para Harry nervoso, lá no fundo ele sabia o que estava por vir. – Lá em baixo Voldemort matou Tiago Potter. – Remo e Harry fecharam os olhos, Remo por não acreditar, mesmo que alguma coisa estivesse dizendo a ele que era verdade e Harry pelo simples fato de ter certeza de que essa era a mais pura verdade. – Depois ele subiu e, não seriam uma porta e alguns objetos que iriam detê-lo, ele explodiu a porta, muito provavelmente com um bonbarda máxima, ele não queria matar minha mãe. Ele queria só a mim, ele disse para ela sair da frente do berço, onde eu me encontrava, mas ela não saiu continuou ali, implorando para que ele matasse a ela e não a mim, mas ele queria a mim, não é mesmo? Ele pediu para ela sair mais uma vez e ela, minha mãe, não saiu fazendo com que ele a... Matasse também...

- É MENTIRA. – Gritou Remo desesperado. – É TUDO MENTIRA. Eles não podem... Não podem... Terem... Terem... NÃO PODEM. – Então depois de um tempo ele exclamou – Ahá! Entendi. – Remo levantou e começou a andar e olhar para os lados dizendo e rindo. – Vocês já podem sair, marotos, eu cai na brincadeira de vocês, vocês já podem sair. – Ele olhou para os outros novamente e disse quase desesperado. – Onde eles estão?

- Eles não estão aqui, Remo, porque não é brincadeira. – Respondeu Hermione pacientemente enquanto Harry dizia para si mesmo “bem que eu queria que fosse apenas mais uma brincadeira marota.” – É verdade.

Silêncio.

- V-ver-da-de? – Gaguejou Remo, depois de um tempo, os olhos enchendo-se de lágrimas.

- Eh... Verdade. – Respondeu Harry decidido sem um resquício de tristeza na voz, mesmo que tivesse desesperado para sair dali e nunca, nunca, mais tocar nesse assunto.

-E VOCÊ AINDA DIZ ISSO ASSIM! – Remo gritou com Harry, queria xingar, bater, matar alguém só para extravasar a raiva de ter perdido dois dos seus melhores amigos. – COMO SE NÃO FOSSE NADA, APOSTO COMO NEM SE IMPORT...

- OLHA O JEITO COMO FALA COMIGO. – Harry também se levantou e agora apontava o dedo indicador em riste para Remo e continuou gritando. - VOCÊ NÃO SABE O QUE ESTA FALANDO, LUPIN, NÃO SABE COMO É VIVER SEM OS PAIS, NÃO SABE COMO É ENFRENTAR OS PERIGOS SEM A FORÇA DELES, NÃO SABE COMO É CONHECER O MUNDO BRUXO SEM A COMPAINHA DELES. VOCÊ. NÃO. SABE... E OUTRA COISA, EU DISSE QUE VOCÊ NÃO IA GOSTAR DE SABER, VOCÊ VEIO ATÉ AQUI PORQUE QUIS VIR. Agora, – disse acalmando-se. – Se você quer saber o resto da história você vai sentar e ouvir, antes que eu me canse de você e esse seu medo da verdade e vá embora.

Depois de um tempo em silêncio Harry sentou-se novamente, Gina apertou sua mão novamente, mas mais forte fazendo o garoto relaxar um pouco, Remo olhou por um tempo e disse, antes de sentar:

- Desculpe, é que eu fiquei meio desesperado e só queria por a “culpa” em alguém. Por favor, continue.

Harry bufou, indignado, mas continuou.

- Sem interrupções dessa vez, O.K.?

- O.K.

- Mas quando Lord Voldemort tentou matar-me o feitiço ricocheteou e virou-se contra ele, mas mesmo assim ele não morreu, ele virou simplesmente alguma coisa menos sólida do que um fantasma ele acabou ficando com uma semi-vida. O porquê disso? – Continuou quando viu Remo abrir a boca para perguntar. – A história vai esclarecer. Em todo caso, algumas coisas aconteceram e no final Sirius foi preso, por que foi acusado de ser um comensal da morte, de ter entrego Lílian e Tiago Potter a Voldemort e ainda de ter matado Pedro Petigrew e ter explodido uma rua...

- Isso é mentira, não é mesmo? – Perguntou Remo temeroso, não queria “perder” outro amigo, no caso Sirius é claro por que Pedro, Remo descobriu, não era o tipo que podia ser chamado de: amigo. Mas ele logo completou. – Oh, foi mal por ter interrompido, não foi minha intenção. Mas é mentira né?

- Em partes, é mentira sim, quero dizer, ele foi sim preso por ter feito essas coisas, mas ele não tinha feito nada disso. Mas isso vai se desenrolando com a história toda. De qualquer jeito meus pais morreram, meu padrinho foi preso em Azckaban e eu acabei indo morar com meus tios trouxas, terríveis para falar bem a verdade...

- Terríveis? Só terríveis? Eles são nojentos... – Começou Gina e os amigos logo a seguiram.

- Chatos...

- Grossos...

- Egoístas...

- Vaidosos...

- E muito mais, mas numa conclusão eles são os tipos perfeito de um Malfoy só que com muito menos dinheiro. – Disse Rony.

- Só tem uma diferença. – Disse Harry. – Os Malfoy’s odeiam trouxas e os Dursley odeiam bruxos e qualquer coisa relacionada a eles. De qualquer forma o jeito como fui tratado não vem ao caso agora...

- Mas você foi bem tratado, não foi?

- Bem tratado? Se aquilo é ser bem tratado eu queria ver se ele fosse maltratado ele era tratado pior que...

- Isso não vem ao caso Gina.

- Mas, é claro que vem, se seus pais ficam sabendo disso...

- Mas eles não vão ficar sabendo por que você jurou não contar, não é mesmo? – Perguntou Harry a Lupin retoricamente. – Agora será que eu posso contar sem ser interrompido? – Perguntou secamente.

- Á vontade, Harry. – Respondeu Gina inocentemente dando um pequeno sorriso, também inocente, fazendo o moreno ficar olhando, abobalhado, um bom tempo para ela, mas depois se deu conta que havia outros na sala e que tinha uma história para contar.

- Eu fui criado pelos meus tios sem saber que era um bruxo, mas, felizmente quando fiz onze anos, depois de muito “trabalho” a carta de Hogwarts finalmente chegou ás minhas mãos e eu descobri que era bruxo, se eu falar tudo detalhadamente vai demorar muito tempo, por isso vamos direto aos acontecimentos mais excitantes dos anos. Primeiro ano: eu enfrentei Voldemort pela primeira vez, pelo menos uma parte dele já que ele tinha meio que possuído meu professor de DCAT daquele ano, eu digo primeira vez, pois era a primeira vez que eu estava consciente dos meus atos, mas bem em todo caso eu, Rony e Hermione, juntos, conseguimos impedir que Voldemort conseguisse chegar até a pedra filosofal e foi só isso o primeiro ano, eu acho. Bem, segundo ano: Eu fiz coisas bem “perigosas” no segundo ano, pra falar a verdade eu descobri ser ofidioglota, - o queixo de Remo caiu, mas Harry não deu atenção. – Lutei contra um basilisco e destruí o diário e a lembrança de Tom Riddle que é, por sua vez, Voldemort. – Harry teve o cuidado de não mencionar nada sobre Gina, pois sabia que a garota ainda sofria por causa daquilo. Quando ele falou diário sentiu sua mão tremer imagina se falasse o resto, e logo que isso aconteceu passou o braço por seu ombro. – Terceiro ano: Ah, nesse ano Sirius fugiu de Azckaban, depois de doze anos, o que foi ótimo e eu ganhei o melhor professor de DCAT que Hogwarts já teve, não é querer puxar-o-saco, mas é verdade e adivinha quem é ele, quem é ele? Ninguém mais ninguém menos que... Remo Lupin – Harry, e os outros, riram da cara que o próprio fez.

- E-eu?

- E você conhece outro Remo Lupin? – Perguntou, novamente, retórico. – Bem, você foi meu professor me ensinou várias coisas, entre elas a fazer o feitiço do patrono e...

- Eu ensinei você a fazer aquilo? Uau!

- Pois é, ensinou. É que no meu terceiro ano, como o Sirius havia fugido, tinha muitos guardas de Azckaban, dementadores, rondando o castelo e eles me atingiam muito mais do que aos outros por isso você me ensinou, naquele ano a verdade foi esclarecida nós descobrimos que Sirius era inocente, mas Pedro, que não tinha morrido, e sim se transformado em um rato e virou Perebas o rato de estimação de Rony, de qualquer forma Perebas/Rabicho/Pedro fugiu e não conseguimos inocentar Sirius fazendo com que ele virasse um foragido.- Remo riu e Hermione perguntou:

- O que foi?

- É que Sirius acharia muito “maneiro” virar um foragido e o ego explodiria se soubesse que conseguiu fugir de Azckaban.

- Será que ele não mede as consequencias para ter fugido ele precisaria ter sido preso, sempre soube que ele era meio irresponsável, mas não pensei que fosse tanto.

- É Sirius tem essa mania. Ver apenas o lado bom, ou legal por mais que seja errado, das coisas.

Os outros, menos Hermione, riram.

- Vamos lá. Quarto ano: Neste ano, mesmo contra a minha vontade entrei, no Torneio Tribruxo, nele eu enfrentei um dragão, criaturas marinhas, um labirinto e enfrentei Voldemort, novamente, mas dessa vez foi realmente ele, por que, com a ajuda de Pedro, no meu quarto ano Lord Voldemort retornou. – Harry não quis mencionar Cedrico ainda sentia-se culpado pela morte do rapaz. – Quinto ano... Ahn... No quinto ano eu... E bem... – Harry não sabia o que dizer, não gostara nem um pouco do seu quinto ano, na verdade ele julgava ser o pior de toda sua vida, foi quando ele perdeu uma das pessoas mais especiais para ele e não gostava de tocar neste assunto, neste momento ele iria tirar seu braço de cima de Gina, mas esta o segurou e começou.

- No quinto ano Harry descobriu sobre a profecia... –tentando ajudar, pois sabia que ele não conseguiria continuar.

- É mesmo, e também montou a AD, Armada de Dumbledore, para lutarmos contra Voldemort e seus comensais. – Hermione ajudou também.

Rony não sabia o que dizer, não tinha mais nada, de real importância a não ser a morte de Sirius e ele não queria ser a pessoa que “levantou” esse assunto, por isso ficou em silêncio. Remo olhou estranhamente para os viajantes e perguntou:

- Por que essa não parece ser toda a verdade? – Os outros não responderam só o olharam com, Remo percebeu com um aperto, medo. – Ora, vamos gente. Que medo todo é esse? Depois das coisas que eu ouvi hoje acho que aprendi a não ter medo da verdade, acho que hoje nada mais me abala.

- Sirius morreu. – Disse Harry de chofre, ele estava com a cabeça baixa e começou a socar, com força, uma almofada que aparecera no sofá.

- Como? – Remo perguntou atordoado achava, realmente, que não havia ouvido direito.

- Sirius morreu. – Harry disse com os dentes cerrados e levantou a cabeça para encarar Remo firmemente e por um instante Remo arrependeu-se de dizer que nada mais o abalava. A sala então caiu num silencioso tom triste. Até que Remo tomou coragem e, fazendo de tudo para esquecer a última revelação, perguntou:

- E depois disso tudo?

- Depois descobrimos sobre as Horcruex, que são objetos onde bruxos das trevas guardam pedaços da alma, descobrimos também que Voldemort fez sete Horcruex e por isso ele não morreu quando tentou me matar. Mas como no nosso tempo Voldemort Já dominou quase tudo seria praticamente impossível e bem o diretor Dumbledore me deu a chance de salvar meus pais meu padrinho e de quebra o mundo bruxo.

- Mas e seu sexto ano?

- Esse foi meu sexto ano.

- Mas você estuda no sétimo!

- Ah, isso. É que Dumbledore achou melhor eu ficar no sétimo para me aproximar de vocês. – Riu Harry e depois continuou, - Gina, está no quinto!

- Sério?

- Aham. Você achou que eu era o que? Irmã gêmea do Rony.

- Verdade, né? Nunca tinha parado para pensar nisso. – Todos na sala riram, descontraindo o clima. Conversaram mais um pouco até Hermione cortar o “barato” de todos e manda-los dormir por que amanhã era Terça-feira e tinham aulas.

- Só um minuto. – Pediu Remo antes de virar-se para Harry e perguntar, - Qual seu nome?

- Harry Potter. – Respondeu o outro confuso.

- Não, não o seu nome completo, ou você não tem nome do meio.

- Ah, Harry Tiago Potter.

- Então ele conseguiu. – Disse Remo enquanto ria.

- Quem conseguiu o que?

- Tiago. Conseguiu por seu nome no filho dele. – Dessa vez todos riram.

*****

No outro dia Remo sorriu para os viajantes ao vê-los no salão comunal, mas logo todos desceram e eles não tiveram tempo de conversar. Encaminharam-se ao salão principal, mas foram barrados por uma multidão perto da porta, Lily adiantou-se para ver do que se tratava os outros a seguiram, mas como ninguém deixava-os passar Lílian teve que apelar:

- Com licença, monitora-chefe passando, licença, licença. – Os alunos foram saindo dando espaço para a garota e os amigos depois de lerem o aviso todos sorriam animados e Lily disse, - primeiro final de semana em Hogsmead dia seis de novembro, já não era sem tempo.

Sorriram por um momento até ouvirem Tiago respirar profundamente, todos o olharam o garoto, por sua vez, virou-se para Lílian e disse:

- Sabe... Hum Lily... Eu estive pensando se, agora que somos amigos, você gostaria de ir comigoahogsmeadnessesabado? Gostaria?

- Como, Tiago?

- Pelo amor de Merlin, estou me enrolando para falar com uma garota. Lily você gostaria de ir comigo a Hogsmead nesse sábado? Como amigo, é claro. - A garota o olhou por um momento, os amigos a olhavam, ansiosos ela pareceu ponderar enquanto uma vozinha na sua cabeça dizia “Vamos, anda logo, aceita de uma vez”.

- Seria uma honra acompanha-lo, Tiago. – Aceitou sorrindo. O moreno pareceu atordoado por um, pequeno, instante, mas logo que se recuperou e com o maior sorriso de todos, convidou:

- Vamos tomar café então? – Quando estavam se virando para as portas do salão ouviram a voz de Sirius as suas costas.

- Espera. – todos viraram para ele que estava de olhos fechados parecendo fazer estrema concentração. – Estou gravando esse momento na memória: O dia em que Lílian Evans, finalmente, aceitou sair com Tiago Potter. – Todos riram menos é claro Lílian e Tiago.

Quando adentraram o salão um garoto negro alto de vestes da Corvinal os barrou e dirigiu-se a Gina, que parecia ter-lhe reconhecido.

- Olá, a todos. – Disse sem tirar os olhos da ruiva e então disse a ela, - Oi Gina, tudo bem?- E sem esperar a resposta continuou. – Você vai a Hogsmead, não é?- e de novo sem esperar a resposta, como estivesse nervoso, falou – Claro que vai, todos vão... Bom Você quer ir comigo?

- Ah... Sim, claro. – A menina o olhou um pouco confusa, pois ele falou tudo muito rápido.

- Ah que bom...- ele respondeu sorrindo para todos mas seu sorriso diminuiu encontrando olhar de Harry.- Até mais e... Nos vemos na aula de transfiguração.

- Aquele não era o Quim, Gina?- Perguntou Harry com uma cara de poucos amigos.

- Sim.

-O Quim, Gina? Você vai com ele? Como eu... Você vai olhar para ele agora? Heim?- Ele falou muito brabo.

- Vocês já o conheciam?- Perguntou Lílian achando estranho Harry falar daquele jeito.

- Não, não o conhecíamos. Ele só esta falando de como...iria vê-lo nas aulas com a corvinal.- Respondeu Hermione, já bastava Remo ter descoberto seus segredos. E com um olhar com quem diz depois conversamos para Gina e Harry. E puxando-os para o salão, acompanhados pelo os outros.

Continuaram andando sentaram-se e Sirius virou-se para Maria e abriu a boca para falar algo a garota vendo isso virou-se para Rony e perguntou:

- Hey, Rony, já que nenhum de nós dois tem um par poderíamos ir, juntos, a Hogsmead, não acha?

- É sim... Poderíamos sim. – Respondeu com o rosto da cor dos próprios cabelos.  Sirius a olhou, incrédulo e depois seu olhar pousou em Hermione que estava a sua frente e observava a cena com uma expressão raivosa.

- Mione? – Chamou Black. – Eu, você, Hogsmead, o que acha?

- Claro Sirius.

- Mas, o que é isso eu é que não vou ficar sozinho, segurando vela. – Disse Harry. – E já que eu não vou com quem eu queria vou ter que arrumar alguém. – Ele olhou para o relógio do salão e completou tristemente. – Mas isso vai ter que ficar pra depois por que agora temos aula.

Todos terminaram o café, o mais rápido possível, e se encaminharam para mais um, torturante, dia de aula.

*Nox*


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Notas finais do capítulo

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